quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

PAGAR O BANCO

Absalão era uma das figuras espirituosas de pendências, importante cidade do Vale do Assu. Essa estória não é para denegrir a sua memória, nem a de seus familiares e amigos, absolutamente. Tem apenas o sentido humorístico. Naquela terra pendencense (ele, Absalão, não dava valor a dinheiro e, o que era seu erqa também do povo, um mão aberta) Absalão foi prefeito, salvo engano, nos idos de sessenta ou começo de setenta. Boêmio, mulherengo, amigo leal, cheguei a conhecê-lo nas suas idas ao Assu para jogar cartas (baralho) com Walter de SáLeitão, entre outros amigos. Pois bem, Absalão certa vez fizera um empréstimo agrícola no Banco do Brasil, agência de Assu e, esperando perdão do governo federal como sempre existia naquelas épocas de seca braba ou mesmo de enchentes provocadas pelo rio Piranhas/Assu que corta também aquele município, deixou atrasar aquela operação bancária. Chico Queiroz pessoa muito conhecida na região fora seu avalista e, certa vez recebeu uma cobrança do próprio gerente, para seu constrangimento. Procurou logo Absalão para resolver o problema, dizendo assim ao enconcrá-lo: "Compadre Absalão o empréstimo que você fez no Banco do Brasil e que eu sou o avalista tá vencido, rapaz! Estive lá no banco e o gerente me cobrou". Absalão não perdeu a esportiva: "Compadre Chico você é muito irresponsável. Vá pagar o banco, rapaz!"
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Que eu seja eternamente eterno louco e nunca deixe de sonhar na vida. (João Lins Caldas, pensador potiguar).