terça-feira, 30 de novembro de 2010

POESIA

TALVES

Por Socorro Guilherme, poetisa açuense

Talves eu não tenha a sabedoria de uma coruja,
ou os olhos de uma águia para ver de muito longe.
Talves eu não tenha o canto lindo de um sabiá.
Talvés eu não tenha a leveza do bater de asas de um beija-flor...
mas consigo plantar flores para que eles venham até elas.
Talves eu não tenha a doçura do mel que as abelhas produzem...
mas posso ter a delicadeza de tratar bem as pessoas mesmo nas horas dificies.
Talves eu não consiga levantar as asas e seguir sem você em frente em longos vôos.
Talves eu não consiga ser como o pardal que se ele for aprisionado em uma gaiola ele morre...
mas posso tentar ser justa e digna para me manter sempre livre.
Talves por não ter sabedoria de corija, ou olhos de águia,
é que minhas asas as vezes ficam feridas e sangram...
mas mesmo assim, graças a natureza que é bela e sabia, eu e você conseguimos nos recuperar.


(Do Blog de Juscelino França)

Postado por Fernando Caldas

Nenhum comentário:

Postar um comentário

  UMA VEZ Por Virgínia Victorino (1898/ 1967) Ama-se uma vez só. Mais de um amor de nada serve e nada o justifica. Um só amor absolve, santi...