segunda-feira, 25 de julho de 2011













FLOR ALADA


A lua irrompe a convite da noite
Resta ainda uma rosa acordada
O vento sopra e a estremece inteira
Transfigurando-a em uma flor alada

Ao som de sussurros bailam ao luar
Não há testemunhas, dorme o jardim
Aurora anuncia a necessária despedida
Beijam-se no fim ao som de um bandolim

O sol inflige o podar das asas
A flor silente respira o ar da solidão
Na lembrança o aroma da cumplicidade
Nenhuma dança de amor é em vão...

Luciana Dimarzio







Nenhum comentário:

Postar um comentário

  UMA VEZ Por Virgínia Victorino (1898/ 1967) Ama-se uma vez só. Mais de um amor de nada serve e nada o justifica. Um só amor absolve, santi...