sexta-feira, 30 de novembro de 2012


Pérola

A Alane Brito.


Onde está a minha menina?
Onde está meu coração?
Por que ele não responde
a voz dessa canção?
Eu espero que logo seja respondente
a carícia mais oniparente que ela é.
Esta filha querida é minha consolação
que produz o efeito e a magia acesa
de uma constelação
que nunca se extinguirá.
Mas onde está a pérola ou a mais linda jóia?
Será que ela contém
a simpatia contemplante de alguém especial
para me fazer contente?
Eu aprecio o seu jeito inteligente
de saber e viver
o amor resplandescente que eu te dou.
És, menina, a esperança,
a leve pluma
que surge da espuma
de onde emana o teu hálito perfumado.
Eu quero notar,
amar,
mostrar nessa cidade
a minha capacidade
de amar-te cada vez mais.
E os meus olhos seriam marcas molhadas
de tua paz imensa.
Vou buscar alguma emoção; porém,
onde está esta flor
que acaricia o beija-flor?
Assim, eu ouso em cantar
e me obrigam a calar.
Mas tu insistes em agüentar
os outros que te querem mandar
compreendes aos teus devedores,
por ti eu sou feliz.
Onde estás, minha menina?
Onde estás, minha amiga?
Onde estás, imperatriz?
Vem, que eu serei teu aprendiz.
Onde estás, princesa?
Onde está a tua pureza?
Me dize, onde estás?
Onde estás?

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