quinta-feira, 31 de outubro de 2013

RUAS DO ASSU

ALDEMAR DE SÁ LEITÃO

Rua Aldemar de Sá Leitão está localizada no Bairro São João, última rua da divisa com o Bairro Vertentes na cidade do Assu. A Rua tem posição Norte / Sul. Ao Norte se limita com a Rua Luiz Correia de Sá Leitão, ao Sul com a Rua Tavares Júnior (em frente ao antigo Projeto Sertanejo). As artérias paralelas são: a Oeste Rua Professor Hélio e Leste Rua João Batista de Oliveira. 

Por muitos anos foi conhecida como “Rua de Dasdores Flor”. No passado era uma via muito problemática, de muitos buracos e lamaçal. Este problema foi abolido com a pavimentada a paralelepípedo na gestão do então prefeito Ronaldo da Fonseca Soares. 

Quem foi o patrono ALDEMAR DE SÁ LEITÃO? No dia 21 de outubro, nascia em Assu, ALDEMAR DE SÁ LEITÃO, filho de Joaquim de Sá Leitão e Maria Caldas de Sã Leitão.
  Viveu seus primeiros anos no aconchego de um modesto lar, agraciado pela natureza com o sopro da brisa das manhãs de inverno, quando o verde das carnaubeiras se confundia com o verde da esperança de um menino. Não lhe faltavam sorrisos nos lábios, carinho da família e brilho em seus olhos. Corria despreocupadamente, atrás da bola de meia, apanhava do chão carnaubinhas maduras para saborear, após o banho gostoso, na lagoinha, onde banhava seus sonhos: outras vezes, no córrego que passava pelo carnaubal, formando a paisagem de sua infância.
  Logo cedo, tornou-se estudioso do Esperanto passando a manifestar suas tendências para a comunicação.
  A profissão de Telegrafista que abraçara, sinalizava um luminoso caminho de Comunicador. Trabalhou como Telegrafista dos Correios e Telégrafos em várias cidades: Recife, Natal, Mossoró, Macau, Ceará-Mirim, Santana do Matos e Assu.
  Vislumbrando o progresso de sua cidade, corajosamente desenvolveu o mais arrojado empreendimento da época – a criação do serviço de alto-falante Divulgadora Assuense, fruto de sua ousadia e persistência, que contou com a colaboração de vários filhos da terra. Sua visão aberta para o mundo lhe dirigia os sentidos: promovia programas infantis, Hora da Saudade, Mensagens musicais, Leitura de Crônicas, “sketches”, teatro, página social, além de um renovado repertório musical que agradava a todos. Havia o momento informativo do que se passava na cidade, no país, no exterior.
  Na data de 26 de setembro de 1945, o jornal “A Voz de Londres”, nº 390, Boletim para o Brasil que fazia retransmissões diárias para o Brasil, através da estação Nacional, faz referência à Voz da Divulgadora Assuense, Estado do Rio grande do Norte, entrando então esse documento para a história de um comunicador assuense.
  Junto com outros assuenses, criou o Grêmio Literário Coronel Sã Leitão, cujo nome foi reconhecida homenagem à memória de seu pai, também amante do teatro. Participou Aldemar de Sá Leitão de várias pelas teatrais.
  O radialista, jornalista, foi presidente da Associação Recreativa e Cultural de Assú – ARCA, promovendo encontros sócio-culturais à família assuense.
  Como autodidata, aprofundou-se no estudo dos fenômenos da parapsicologia, notadamente a hipnose, ampliando tais conhecimentos através da leitura, da experiência e também do apoio de seu estimado sobrinho Padre Alfredo Simonetti. Costumou, ainda, aplicar o fruto de seus estudos, em favor da comunidade, levando a quem o procurava a ajuda, o apoio, à luz de seus conhecimentos. Isto o fazia feliz e vitorioso, poder sempre ajudar alguém.
  Casado com Ninita de Sã Leitão. São seus filhos: Aldenita, Janet, Isis, Sônia e Marcus Antônio. Ainda em Natal, onde morava como jornalista, trabalhou no Jornal do Comércio. Era membro da Associação Norte-rio-grandense de Imprensa – ANI.  
  Em Recife, a 02 de março de 1968, faleceu Aldemar, na Rádio Jornal do Comércio, espaço de comunicação.
  Ecoa, em meio ao farfalhar das carnaubeiras, em Assu, a voz vibrante de um homem simples que amou sua terra, sua gente – um comunicador a serviço do bem.
Fonte: Parte deste texto foi extraído de uma crônica de sua filha Aldenita de Sá Leitão em 21 de outubro de 2007- centenário do nascimento de Aldemar de Sá Leitão.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

PSC Nacional

Anote na agenda! Depois do programa, queremos saber sua opinião 

REVISTA O BONECO

O Assuense Wagner de Oliveira lançou no sábado dia 26 de outubro, nas dependências do Cine Teatro Dr. Pedro Amorim, a Revista em quadrinhos O BONECO. A revista contou com o apoio da Livraria Câmara Cascudo, Fundação José Augusto e Gráfica Manimbu. 

Adquiri a Revista O Boneco. Li e me impressionei com a criatividade e a qualidade dos desenhos. Wagner realmente é um desenhista de primeira grandeza. Na arte de desenhar é eclético - não fica preso a um estilo. Recomendo adquirir O Boneco. Parabéns e muito sucesso.

Wagner de Oliveira nasceu em Assu no dia 09 de maio de 1976, filho do pintor e desenhista Walderson Inácio de Oliveira - popular Barrinha e Raimunda Oliveira (in-memorian). Wagner é desenhista desde os 6 anos de idade, cresceu lendo os mestres Mozart Couto, Eugênio Colonesse, Flávio Colin, Emir Ribeiro e outros. Seu sonho sempre foi trabalhar com quadrinhos. Sob convite de Luiz Elson, fez seu primeiro trabalho em quadrinhos, que na verdade, servirá como storyboard, de um roteiro desenvolvido por ele, de um filme homônimo que está sendo desenvolvido pela equipe de cinema de Assu, na qual faz parte. 

Wagner de Oliveira é artista plástico, desenhista, poeta, escultor, chargista e escreve nas horas vagas. Trabalha à 8 anos como oficineiro (instrutor) com crianças e adolescentes na sua cidade natal.     
Páginas 24/25 da O Boneco
Uma criança pronta para nascer perguntou a Deus:

Dizem-me que estarei sendo enviado à Terra amanhã...
Como eu vou viver lá, sendo assim pequeno e indefeso ?

E Deus disse:

Entre muitos anjos, eu escolhi um especial para você.
Estará lhe esperando e tomará conta de você.

Mas diga-me Senhor:
Aqui no Céu eu não faço nada a não ser cantar e sorrir,
o que é suficiente para que eu seja feliz ?
Serei feliz lá embaixo ?

Seu anjo cantará e sorrirá para você... A cada dia, a cada instante,
você sentirá o amor do seu anjo e será feliz.

Como poderei entender quando falarem comigo,
se eu não conheço a língua que as pessoas falam ?

Com muita paciência e carinho,
seu anjo lhe ensinará a falar.

E o que farei quando eu quiser Te falar ?

Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a rezar.

Eu ouvi dizer, que na Terra há homens maus.
Quem me protegerá deles ?

Seu anjo lhe defenderá
mesmo que signifique arriscar a própria vida.

Mas eu serei sempre triste
porque eu não Te verei mais... Seu anjo sempre lhe falará sobre Mim,
lhe ensinará a maneira de vir a Mim,
e Eu estarei sempre dentro de você.

Nesse momento havia muita paz no Céu,
mas as vozes da Terra já podiam ser ouvidas.

A criança, apressada, pediu suavemente:

Oh Deus, se eu estiver a ponto de ir agora,
diga-me por favor, o nome do meu anjo ?

E Deus respondeu:
Você chamará seu anjo de ... MÃE!

(Da linha do tempo/facebook de  SS)

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Energia eólica: Jornalista resgata ineditismo do ex-deputado no Estado

 
 
"Manuca"
De acordo com o jornalista natalense Roberto Guedes, coube ao ex-deputado e empresário Manoel Montenegro Neto, “Manuca”, o pioneirismo de ter sido responsável por despertar, junto ao segmento empresarial europeu, o potencial de geração de energia eólica existente no Estado do RN.
A afirmação do jornalista se deu durante uma reportagem especial veiculada pela TV Assembleia, da Assembleia Legislativa do RN, sobre o município de Caiçara do Rio dos Ventos.
Ainda na década de 90, “Manuca” foi protagonista da primeira experiência inovadora de geração de energia elétrica com o aproveitamento da força dos ventos, a partir de um projeto-piloto por ele implantado na antiga Adega da Ponte, entre Assú e Ipanguaçu. 
Atualmente, inúmeros empreendimentos de energia eólica se distribuem por diversos pontos do Estado.


segunda-feira, 28 de outubro de 2013

No teu corpo é que eu me encontro.
Depois do amor o descanso
e essa paz infinita.
No teu corpo minhas mãos deslizam 
e se firmam numa curva mais bonita.

No teu corpo o meu momento é mais perfeito
e eu sinto no teu peito o meu coração bater.
É no meio desse abraço
que eu me enlaço e que me entrego.

E continuo a viagem perdida nessa paisagem
onde tudo me fascina.
Deixo-me ser levada por um caminho encantado
que a natureza me ensina.

E embora eu conheça bem os teus caminhos
deixo-me envolver pelos teus carinhos.
E é ai que me encontro
quando me perco no teu corpo.

Roberto Carlos
Foto de CC

"Amor é cuidado. É suave. Sentido. É esperança que nos é dada. É ternura que inunda o nosso ser."

(Marcely Pieroni Gastaldi)

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"Amor é cuidado. É suave. Sentido. É esperança que nos é dada. É ternura que inunda o nosso ser." 
 
(Marcely Pieroni Gastaldi) 

CULTURA

POSSE DOS ASSUENSES IVAN PINHEIRO E GILVAN LOPES NO ICOP
O Cine Teatro Pedro Amorim foi, na noite de sábado 26, palco da sessão especial de recepção dos novos confrades do Instituto Cultural do Oeste Potiguar (ICOP),Ivan Pinheiro Bezerra e Gilvan Lopes.

O Presidente do ICOP Aécio Cândido presidiu a sessão. Fizeram parte da mesa, além dos empossados, o prefeito Ivan Júnior, diretora da DIRED Livanete Barreto, o pesquisador e o vice-presidente do ICOP Benedito Vasconcelos Mendes.

O pesquisador e sócio efetivo do ICOP Kidelmir Dantas apresentou os novos confrades que receberam broches do Instituto e assinaram o Livro de Sócios.

Na oportunidade foi lançada a 17ª Edição da revista OESTE com homenagens e reportagens especiais sobre o município com artigos dos professors Joací Rufino Raimundo Inácio, Mauricio Miranda e Cássia Matos da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), além de um ensaio fotográfico realizado por Getúlio Moura com ilustrações de Gilvan Lopes. Também foi lançada a Revista O Boneco do assuense Wagner Oliveira.

O Instituto Cultural do Oeste Potiguar foi fundado em 30 de março de 1957, por um grupo de intelectuais da cidade de Mossoró, entre eles João Batista Cascudo Rodrigues e Moacir Lucena.

O atual presidente do Instituto, Aécio Cândido, falou que a missão do ICOP é “difundir a cultura potiguar, sobretudo da região Oeste” e preservar a memória histórica, artística e cultural de personagens para as gerações futuras.
O confrade do ICOP Ivan Pinheiro Bezerra (foto) dedicou a posse à memória do poeta assuense Renato Caldas que naquela noite estava completando 22 anos de sua partida (26/10/1991) e a sua mãe Terezinha Roberta que estava presente à solenidade. O discurso de Ivan foi em versos. Vejamos:

POSSE ICOP

Hoje, no minguar dos raios do luar,
Cumprimento às doutas autoridades
Responsáveis pelo ato e formalidades
Do Instituto Cultural do Oeste Potiguar.
Meu regozijo é indescritível, singular,
Nunca imaginei que este beradeiro
Pudesse um dia subir num picadeiro
Para tomar assento em um Instituto
Regido por um consensual estatuto,
Austero, porém afável e hospedeiro.
  
O ICOP existe desde cinquenta e sete
Só o tempo já prova sua idoneidade,
Solidez, trabalho e responsabilidade,
Em prol da arte e da cultura do Oeste.
O Vale agora se integra e se reveste
Nas artes plásticas e na literatura
Para contribuir com desenvoltura
Com o sucesso desta instituição,
Que goza de prestígio e admiração
Na terra da abolição da escravatura.

Sou apenas um assuense escondido
Represento hoje dezenas, centenas...
De “pires na mão”, caçando mecenas,
Sem apoio e de dinheiro desprovido.
Tu sabes Presidente, Aécio Cândido,
Na pendura tudo passa a ser sonhos
Deixando nossos artistas tristonhos.
A janela aberta nesta solenidade
Traz alento aos artífices da cidade
Uma nova luz alumia os medonhos.
  
Espera-se que o Assu representado
Neste Instituto de conceito e renome
Possa agora recobrar seu cognome
Pelos poetas de outrora exaltado.
Não podemos viver só de passado
Aquele torrão berço de intelectuais
Está muito distante dos dias atuais
Mas, longe de estarmos enterrados...
Assu tem milhares de abnegados
Com trabalhos belos, excepcionais.
  
Se fosse permitido fazer um arranjo,
Empossaria estas feras no Instituto
Como não posso, agradeço o tributo,
Ao nobre confrade Clauder Arcanjo.
Ele que foi meu protetor, meu anjo,
Indicando o meu nome como sócio,
Quero então lhe propor um negócio:
Para o ano se forem correspondidos
Vamos convocar outros escondidos
A abraçar este nosso sacerdócio?
  
Minha infância foi de brincadeira
Fui criado entre o córrego* e o Piató**
Escuvitiando, cheiroso tal um potó,
Ao pescoço a infalível baladeira...
Na hora da aula dava até caganeira.
A escola era o terror da criançada:
Palmatória, cascudo... Tabuada...
Nossa mãe, passamos esta fase!
Hoje, eu resumo tudo numa frase:
Escapei! E a vida é bela, moçada!
  
A juventude foi um rolo compressor
Trabalho, escola, trabalho, escola...
E a família sempre na minha cola:
- Estude, estude, para ser professor!
Se estudar mais poderá ser doutor,
Ou até, quem sabe, um engenheiro.
Só não pode ser vadio, cachaceiro...
E haja escola pública no trabalhador
Quando acordei era um historiador,
Um poeta, um escritor sem dinheiro.

Hoje, depois de livros publicados***
Permaneço liso, mas me conforta
Saber que estou batendo a porta
Na busca de melhores resultados.
Amadureci, hoje tenho 2 soldados
Que cobro o estudo no dia-a-dia
Aprendi que a vida é uma ventania:
Pode passar sem deixar rastros
Por isso precisamos ser astros,
Sem estrelismos... Com galhardia.
  
Deveras aquebrantado pelo tempo
Não ouço farfalhar carnaubeiras
Não vejo mais no rio ribanceiras
Nenhuma criança em passatempo.
Será que é só meu esse tormento?
Meu Assu esqueceu as tradições?
Estamos em era de divagações
Ou o povo é sábio e entendido
E como está um tanto desiludido
Aguarda a hora das retaliações?
  
Assu - Prometo, neste instante,
Mais vigor, mais garra e atenção
Para fazer desta nobre indicação
Um exemplo patriótico e pulsante.
Não sou, vocês sabem, um pedante
Mas digo sem precisar de arrodeio
Entro de cabeça neste tiroteio
De livros, letras, artes e ciências...
Conviver com tantas sapiências
É ganhar na vida um sorteio.
  
Buscarei representar nosso Vale
Regando afeto tal qual a um filho...
Como no inverno plantamos milho,
Na esperança de brotar bom caule.
Quero mesmo é que meu povo fale
Que tem dois assuenses metidos
No meio dos artistas destemidos
Que expulsaram à bala Lampião...
E foram eles que na escuridão
Gritaram: - Lascaram-se bandidos!
  
Assu/Mossoró terras de Santas****
Irmãs desde as suas criações
E hoje, selando estas adesões
Esta o mestre Kydelmir Dantas.
Nossas pelejas já foram tantas
Neste calor humano sem igual
E agora será na área cultural...
Tá’qui um soldado em guarda
Já estou vestido com a farda
Pode ditar as ordens, general!

Obrigado!

*. Rua Aureliano Lôpo e Praça Vereador Luiz Paulino Cabral (conhecidas como "Ruas do Córrego); **. Comunidade de Porto Piató; ***. Dez Contos & Cem Causos; Assu dos Janduís ao Sesquicentenário; Palavra É Arte (Coletânea). **** Padroeiras: Santa Luzia e Irmã Lindalva (assuense).
Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um 'eu te amo’ no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Flores também fazem parte de seu cardápio – mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade. Respeite a natureza. Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia. Não faça sombra sobre ela. Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda. Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo. É, meu amigo, se você acha que mulher é caro demais, vire gay. Só tem mulher quem pode!

Luiz Fernando Veríssimo
 
De: Permita-se

domingo, 27 de outubro de 2013

ASSU É REALIDADE

Na estrada ainda distante
Vejo o vale verdejante,
Vejo a torre da matriz,
Veja a indústria em atividade
Assu é realidade
E faz seu povo feliz.

Seus sobrados seculares
Que antigamente eram os lares
Dos nossos bons ancestrais,
Vêm mais perto a luz da lua,
Estão quase em toda rua,
São nossos cartões postais.

banhada pelo Piranhas
Que corre em suas entranhas
Com solene lentidão,
Se agasalhando em seu colo,
Fertilizando seu solo,
Irrigando coração.

Pra nós, Assu e a mais bela
Lá, o poeta se revela
Com os fluídos da poesia,
Nossas alegrias crescem,
Nossos olhos se umedecem
Com tanto encanto e magia.

Andère Abreu, poeta potiguar de Assu
 
Pecado”

As minhas mãos percorrem-te,
Afagam-te, acordam em ti
Todos os secretos desejos,
Que saboreio nessa boca
Quente que me ofereces,
Enquanto os teus seios
Se aninham no meu peito,
As tuas pernas envolvem
A minha cintura,
E os corpos se juntam,
Se abraçam, se aconchegam,
Se tornam apenas um,
Unidos, penetrando-se,
Sentindo-se
Na dança que os ventres
Entoam, ao ritmo alucinante
De um tango gritado
Por nós.

Nenhum deus,
Nenhum credo,
Se atreverá a dizer
Que é “Pecado”,
Mesmo que escrito esteja
No seu livro sagrado,
Porque é amor,
Apenas amor,
Toda esta sofreguidão.

In: "Eu não sou ninguém "
 


Micarla de Sousa

O que posso dizer depois de ler esta reportagem?? Obrigada!! Simplesmente, obrigada!! Há um ano não dou entrevista, não falo sobre passado, nem muito menos sobre dor. Estão guardados ainda em algum lugar, dentro de mim, mas não me impedem mais de respirar, de viver... Nesta matéria, é incrível a forma fidedigna, responsável e respeitosa como a história é narrada. @evertondantas , pode ter a certeza que esta "biografia não autorizada" sobre a minha vida, está agora autorizada. É real e você conseguiu, com sua sensibilidade e talento, fazer isso. Que Deus nos abençoe a todos e as nossas famílias para ressuscitarmos dia após dia. A cruz não é o fim. É apenas o começo!!!
http://www.novojornal.jor.br/_conteudo/2013/10/politica/23879-o-reves-da-borboleta.php

RELEMBRANDO COSTA LEITÃO


Arcelino Costa Leitão era natural de São Sebastião do Umbuzeiro, alto sertão da Paraíba. Ele chegou à cidade de Assu, nos anos trinta, procedente de Pernambuco, para gerenciar a Lojas Paulista, que depois passou a ser denominado de Casas Pernambucanas, do Grupo Ludgre. Anos depois, veio a ser gerente da firma algodoeira João Câmara & Irmãos, que antes era a SANBRA - Sociedade Algodoeira do Nordeste Brasileiro, então estabelecida onde hoje está assentado alguns prédios comerciais do pecuarista Sebastião Diógenes, da Avenida Senador João Câmara. Era um gigantesco empreendimento de beneficiamento de algodão.

Há informações que Seu Costa, teria morado em Fortaleza, chegando a ser presidente do Fortaleza Esporte Clube, importante time de futebol daquela capital cearense, cuja agremiação futebolística teria na década de cinquenta, jogado no Assu contra o Centro Sportivo Assuense, time de futebol que ele fundou e também presidiu. Aquela partida teria sido realizada no Estádio Senador João Câmara, que ele, Costa, construiu, onde hoje está assentado a CONAB e outras casas residências e comercias da cidade de Assu.

Seu Costa era poderoso, garboso, robusto, vozeirão, elitista, bom de copo. Fumava compulsivamente e esnobava pela cidade inteira dirigindo um Mercory (antigo veículo conversível fabricado pela Ford), invejando os rapazes do seu tempo, da Terra dos Verdes Carnaubais.

No Assu, Costa Leitão era admirado por todos. Ingressou na política a convite de Edgard Montenegro, para ser o seu companheiro de chapa (vice-prefeito), nas eleições de 1957, pela União Democrática Nacional – UDN, tendo sido vetado pelo ex-deputado Pedro Amorim (que ainda tinha influência nas decisões políticas do Assu), em solidariedade a um amigo que tinha perdido sua mulher que fugiu com ele, Costa, para viver um caso de amor. Costa teve de se aliar ao grupo político liderado pelo então deputado estadual Olavo Montenegro que lhe apoiou como candidato a prefeito. Foi uma campanha política que teve até a participação de Luiz Gonzaga, com quem ele tinha estreita amizade.

Costa já prefeito, criou-se o Clube Municipal (funcionava nos altos da prefeitura), logo após a sua posse, desalojando a ARCA - Associação Recreativa e Cultural do Assu, fundada pelos bancários do Banco do Brasil, em 18 de dezembro de 1953, que veio a funcionar temporariamente num antigo Sobrado da Praça Pedro Velho, esquina com a Rua São João, vizinho a casa do poeta Renato Caldas, que depois veio a ser instalada na sua sede própria, da Rua Bernardo Vieira.  

No Municipal, Costa organizou e realizou grandiosas festas e bailes elitizados para uma sociedade que se dividia em dois clubes sociais: PSD de Olavo e UDN de Edgard. E por aqueles clubes sociais se apresentaram diversas orquestras nacionais e internacionais como, por exemplo, Eder Mandarino, Marina Mexican, Alma Latina, Cassino de Sevilha, além de Violinos Italianos e Los Romanos el Caribe. Há informações que nos anos sessenta, Costa teria uma festa no Municipal com a presença das misses Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba e Pernambuco.

Nas eleições de 1962, Costa apoio sua mulher Maria Olímpia Neves de Oliveira (Maroquinha) como candidata a prefeita, que foi vitoriosa ao disputar a eleição com Walter de Sá Leitão (Golinha), obtendo 308 votos de maioria. Foi uma campanha das mais tensas e intensas da história política da terra assuense.

Tempos depois, Costa e Maroquinha romperam com Olavo e se aliaram a Edgard que teve de apoiá-lo como candidato a prefeito nas eleições de 1968, pelo partido da Aliança Renovadora Nacional (ARENA VERMELHA), contra João Batista Lacerda Montenegro (ARENA VERDE), como era denominado no Rio Grande do Norte o único partido existente no Brasil, perdendo para  Batista por apenas 26 votos de maioria, que  governou o Assu de 1969 a 1972, amargando uma intervenção durante três meses. Inocentado das acusações impostas pelos seus adversários, voltou ao puder para concluir o seu mandato. Foi nomeado interventor o Capitão Tavares da Policia Militar.

Durante a permanência de Costa na política local ficou apelidado pejorativamente de "Barrão", e seus admiradores lhe apelidaram carinhosamente de "Nêgo". E o Nêgo como cidadão comum e administrador público inovou, modernizou, coloriu as ruas, as avenidas e as praças. Afinal, ele revolucionou a Atenas Norte-Rio-Grandense e ficou na história daquele importante município como um dos seus melhores prefeitos.

Pena que ele veio a morrer no ostracismo imposto por uma sociedade que lhe jogava confete quando no auge do puder. Numa demonstração clara de que a história sempre se repete, só muda os personagens, mas o cenário é o mesmo.

Fernando Caldas

 

Crescimento de mamas preocupa


Como ainda há muita desinformação sobre o câncer de mama em homens, é preciso estar atento aos fatores de risco, evitando situações e comportamentos que possam levar ao problema. O crescimento das glândulas mamárias masculinas, denominado ginecomastia, pode levar à formação de tumores benignos e malignos. E isso pode ser evitado.
 Alex RégisO exame físico, a apalpação, é o método mais indicado para perceber qualquer alteração na mama. Já o tratamento para o câncer de mama masculino é igual ao femininoO exame físico, a apalpação, é o método mais indicado para perceber qualquer alteração na mama. Já o tratamento para o câncer de mama masculino é igual ao feminino

O que difere a glândula mamária feminina da masculina é que ela é involuída, atrofiada, neles. Mas existem algumas substâncias que podem estimulá-las a crescer novamente. E é preciso estar bastante alerta a possíveis consequências caso isso ocorra.

O mastologista Maciel Matias lembra que quando o menino está “virando homem” há uma fase de maturidade hormonal caracterizado por um discreto desenvolvimento das mamas, da mesma forma como os testículos ficam mais volumosos. Por volta dos 15/16 anos, a glândula involui e estaciona.

“Porém, existem algumas circunstâncias que ela continua crescendo. A grande maioria dela a gente chama idiopática; ou seja, não se descobre a causa naquele indivíduo — mas que tem, tem. O fato é que não se consegue descobrir”, comenta o mastologista.

A obesidade também pode gerar a ginecomastia, isso porque a gordura, e o colesterol nela presente, se transforma em substância de ação hormonal e passa a estimular as mamas novamente ao crescimento.“A ginecomastia pode ser adiposa, quando tem só gordura; pode ser glandular, quando é totalmente constituída de glândulas; e mista, que é o que ocorre na maioria das vezes”, completa Maciel Matias.

Culto ao corpo
Ironicamente, as academias, conhecidas como verdadeiros  supostos templos da beleza e da saúde, podem estar difundindo fatores de risco à ginecomastia entre os mais jovens. O problema não é a atividade física propriamente dita, mas a propagação do conceito de suplementação alimentar. Segundo o mastologista da Liga Norte-Riograndense Contra o Câncer, os tais suplementos usados para desenvolver a massa muscular, na maioria das vezes, contém muita proteína, aminoácidos e substâncias hormonais; o que mexe com todo o metabolismo e com a parte hormonal.

“Isso é um perigo porque desenvolve a massa muscular, mas acaba influindo no fígado e no rim. Além de fazer a ginecomastia. A indicação é suspender o uso de todas essas substâncias e se a glândula continuar presente, é tratamento cirúrgico. Não adianta usar medicamentos”, indica o médico da Liga.

Mama versus próstata

É costume dizer que o homem pouco se preocupa com sua saúde. Apalpar-se então em busca de possíveis nódulos é ainda mais difícil. Mas o autoexame poderia ajudar muito para um diagnóstico precoce. “Se ele não tem o hábito de tocar em seus peitos, bota alguém para pegar! Se você está palpando, examinando, tomando banho, se ensaboando, e sente alguma coisa endurecida ali, tem que chamar atenção, porque não é para existir”, adverte Maciel Matias.

Mas ele acredita ser a próstata a maior preocupação dos homens, tanto que estatisticamente os problemas nessa região masculina e nas mamas das mulheres se equivalem. No Rio Grande do Norte, a projeção é de 529 novos casos de câncer de mama nas mulheres em 2013 — o que representa de um a três casos masculinos. “Enquanto que no Brasil se espera 52 mil casos de câncer de mama; de próstata é 50 ou 51 mil novos casos. Os dados estatísticos são praticamente iguais”, avalia o mastologista.      
 
Tribuna do Norte
BILHETE

Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...

Mario Quintana
 

DEZ COISA QUE LEVEI ANOS PARA APRENDER

"Dez Coisas que Levei Anos Para Aprender:

1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom, não pode ser uma boa pessoa.
2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas.
3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance.
4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca.
5. Não confunda nunca sua carreira com sua vida.
6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite.
7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria “reuniões”.
8. Há uma linha muito tênue entre “hobby” e “doença mental”.
9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito.
10. Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.

Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão… que o AMOR existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim… e que valeu a pena!"

Luís Fernando Veríssimo
 
Dez Coisas que Levei Anos Para Aprender: 1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom, não pode ser uma boa pessoa. 2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas. 3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance. 4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca. 5. Não confunda nunca sua carreira com sua vida. 6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite. 7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria “reuniões”. 8. Há uma linha muito tênue entre “hobby” e “doença mental”. 9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito. 10. Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic. Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão… que o AMOR existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim… e que valeu a pena!
 
Luís Fernando Veríssimo

  Capitão Manoel Varella Barca, lá de de Assú (III) João Felipe da Trindade ( jfhipotenusa@gmail.com ) Professor da UFRN, membro do IHGRN e ...