sexta-feira, 29 de novembro de 2013

ASSÚ

Por Edivan Bezerra

Qual teu canto és harmoniosa.
Entre sonhos e tabas a mais vistosa
Teus filhos garridos são teus ideais
Teus grãos de areia me lembram um terço
Ao juntá-los, um a um, construí meu berço,
Onde adormeço coberto por teus carnaubais.

Este teu sol quente, este teu ar silvestre,
Tua fala, vinda do quintal campestre,
Prende aquele que sobre te pisar
E como uma máquina, ao seguir seu trilho,
Amo-te terra, como uma mãe ama a um filho,
Sem querer nunca te deixar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

  UMA VEZ Por Virgínia Victorino (1898/ 1967) Ama-se uma vez só. Mais de um amor de nada serve e nada o justifica. Um só amor absolve, santi...