sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

É nas palavras caladas
que te digo o quanto me fazes falta.
E calando minha solidão
grito toda a saudade de ti.
É no silêncio que me deixas
que te beijo suavemente.
Procurei-te na presença
das estrelas ocultas.
E perdi-te na indiferença
de uma lua vazia.
É na solidão do dia
que caminha lentamente
por entres as horas de silêncio
que procuro no tempo que passa
a resposta para a ausência.
Visto-me do silencio
que a alma calou.
Desisto desse amor
que um dia nasceu.
Não é de ti que me afasto
nem do tempo que passou
é deste sentir que em ti, não viveu.
Deste-me asas
nos sonhos inventados.
De emoções e carinhos
tantas vezes sonhados.
Destes-me asas
feitas de sentimentos.
Guarda de novo
as asas da minha emoção
num especial cantinho do teu coração.
Fizeste-me voar
por caminhos desconhecidos.
E a vida transformou-se em sentidos.
Prendi-te para sempre
neste abraço feito de penas
na certeza de querer amar-te apenas.
Envolvi-te no calor do meu bem-querer
abri meu coração
para nunca mais te perder.
E visto a alma de tua ausência
para nunca mais estar só
e grito o teu nome
na voz silenciosa da noite.
Já não vives em mim
sinto falta das emoções que me deste
ou que eu inventei.
A noite volta a ser oca de sonhos.
Já não vives em mim
e sinto tua falta!!
Cristina Costa


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