terça-feira, 23 de setembro de 2014

ANÚNCIO DE UM CAVALO PERDIDO EM ASSU NO ANO DE 1878




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Ninguém discute o quanto é ruim e complicado o roubo de algum bem, principalmente de algum veículo. Chegar em um estacionamento e não encontrar seu carro e sua moto é complicado, situação que a cada dia se torna mais comum.
No longínquo ano de 1878, quando veículos automotores ainda não circulavam no Rio Grande do Norte, era a perda, ou o roubo, de um cavalo, um burro ou de um jumento, que tirava o sono dos potiguares.
Na notícia que segue, com a indicação do jornal, vemos o desespero do Sr. Luís José Soares de Macêdo, de Assu, em busca do seu cavalo que tinha “de 4 para 5 eras”, ou seja seu animal tinha de 4 a 5 anos de vida. No anúncio, em destaque, aparece a marca ferrada do animal, a única forma de provar que o animal pertencia ao Sr. Luís Macêdo.
Não podemos que em 1878 ocorria uma das mais terríveis secas já presenciadas no nordeste brasileiro. Iniciada em 1877 e encerrada em 1879, esta seca desarranjou totalmente a economia das províncias nordestinas. Provavelmente o Sr. Luís Macêdo pode ter sido vítima de roubo.


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Que eu seja eternamente eterno louco e nunca deixe de sonhar na vida. (João Lins Caldas, pensador potiguar).