sábado, 6 de setembro de 2014


ASSU, SEMPRE BRILHANDO NAS LETRAS NACIONAIS

 
Dialogo com as horas
mórbidas, pouco redutíveis,
quando querem
convencer-me de sua
embriaguez,
quando querem impor limites,
quando querem marcar
territórios.

Ao longo do litígio, mostro-me
mais provocador;
incorporando ora Fausto, ora
Mefistófeles.
Estamos lúcidos, embora até
uma simples contestação
seja movida por normas,
desregramentos, falácias;

O tempo para a réplica corta o
fio de todas as solidões.
Alguém, muito longe, canta
uma canção perdida em
sussurros,
que o vento roubou sem
solicitar direitos autorais;

que a noite inventou de gravar
em estúdio de pouca acústica.
Somente meu corpo silencia
calúnias,
Somente o sonho recupera quem sou.

sussurros,
que o vento roubou sem
solicitar direitos autorais;

que a noite inventou de gravar
em estúdio de pouca acústica.
Somente meu corpo silencia
calúnias,
Somente o sonho recupera quem sou.

Foto: ASSU, SEMPRE BRILHANDO NAS LETRAS NACIONAIS

Assu, minha terra natal querida, interior potiguar, onde a poesia eterna, mora, é uma terra que sempre se destaca nas letras brasileiras. O jovem Paulo Caldas, de família assuense, carrega no sangue a veia poética dos Caldas, de seu pai e dos Soares de Macedo (dos Açores, Portugal) de sua mãe. Paulo é "doutorando de literatura comparada", poeta,  escritor, ganhou vários concursos literários, estreou nas letras com o livro  intitulado no Ventre do Mundo, publicou ainda o volume Do Picadeiro Ao Céu: O Risos no Teatro de Ariano Suassuna, e está colocado em várias antologias como O Panorama Literário Brasileiro, dentre outras. Agora, ele aparece na antologia poética sob o título Sarau - 2014 "Concurso  novos poetas. "De 3.076 inscritos de todo o país, 250 poetas foram selecionados, Nela." Naquela antologia está publicado os versos intitulado Entre a Vigília e o Sonho, que veremos abaixo para o nosso deleite:

Dialogo com as horas 
mórbidas, pouco redutíveis, 
quando querem 
convencer-me de sua 
embriaguez,
quando querem impor limites, 
quando querem marcar 
territórios. 

Ao longo do litígio, mostro-me 
mais provocador; 
incorporando ora Fausto, ora 
Mefistófeles. 
Estamos lúcidos, embora até 
uma simples contestação 
seja movida por normas, 
desregramentos, falácias; 

O tempo para a réplica corta o 
fio de todas as solidões. 
Alguém, muito longe, canta 
uma canção perdida em 
sussurros, 
que o vento roubou sem 
solicitar direitos autorais; 

que a noite inventou de gravar 
em estúdio de pouca acústica. 
Somente meu corpo silencia 
calúnias, 
Somente o sonho recupera quem sou.
Curtir

Nenhum comentário:

Postar um comentário

  UMA VEZ Por Virgínia Victorino (1898/ 1967) Ama-se uma vez só. Mais de um amor de nada serve e nada o justifica. Um só amor absolve, santi...