quinta-feira, 18 de setembro de 2014

"Para meu coração basta teu peito
para a tua liberdade as minhas asas.
Da minha boca chegará até ao céu
o que dormia sobre a tua alma.
És em ti a ilusão de cada dia
Como o orvalho, tu chegas às corolas,
Minas o horizonte com a tua ausência
Eternamente fuga como a onda.
Eu disse que no vento ias cantando
como os pinheiros e como os mastros.
Como eles tu és alta e taciturna
E ficas logo triste, como uma viagem.
Acolhedora como um velho caminho
Povoam-te ecos e vozes nostálgicas
Eu acordei e às vezes emigram e fogem
pássaros que dormiam em tua alma."
________ Pablo Neruda

Ponte de Sonhos
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