terça-feira, 7 de outubro de 2014

Tudo começou no Jardim de Infância… e o MDB cabia dentro de um fusca!

  Por Aluisio França

 

TUDO COMEÇOU NO JARDIM DA INFÂNCIA
Nos anos 1970, Henrique Alves integrou o ‘Jardim de Infância’ do MDB-  

O Rio Grande do Norte chega ao topo da política nacional com a eleição do 
deputado federal Henrique Eduardo Alves, 64, para a presidência da Câmara 
dos Deputados, um dos cargos mais importantes e influentes do Congresso 
Nacional. Uma história que começou em 1970 com sua primeira eleição para 
deputado federal pelo MDB.
A presidência da Câmara, disse Henrique Alves, é um reflexo de seus 42 anos na 
política e 11 mandatos como deputado federal. Ao NOVO JORNAL, ele lembrou 
que no início, o pai, Aluízio Alves (1921-2006) era um líder, uma expressão do 
Nordeste e do RN no cenário político. “Minha obsessão era lutar pelo retorno 
de meu pai”, comentou. Naquela época, 1969, Aluízio tinha sido cassado pelo 
regime militar.


Henrique Alves morava no Rio de Janeiro com seu pai, que havia sido 
cassado. Segundo ele, as lideranças potiguares do MDB foram ao Rio de 
Janeiro convocá-lo para continuar no Rio Grande do Norte o trabalho de 
Aluízio Alves como liderança. “Os amigos foram ao Rio pedir para que 
eu me candidatasse”, rememorou.
Henrique lembrou que os jovens dividiam as tarefas de levar o MDB por regiões no Estado para divulgar o partido. Iberê Ferreira ficou com o Seridó e Trairi, Magnus Kelly com Natal e municípios vizinhos, Antônio Câmara na região do Mato Grande. “Eu fui para 
o Oeste por ser a região mais distante”, reporta o deputado.

O risco iminente de represálias da ditadura não tirava o foco do Jardim de Infância. “A gente sabia que mais cedo ou mais tarde, viria a democracia”, enfatiza Henrique que recordou de figuras nacionais do partido como Ulisses Guimarães que costumavam vir ao RN para traçar as estratégias de interiorização do MDB.

Política de sangue novo

O ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho, disse que o Jardim de Infância do MDB foi um momento de resistência à ditadura militar e ponto de partida para a redemocratização do País.

Desde 1970 quando disputaram pela primeira vez um cargo eletivo, até hoje, estão juntos. Mesmo que os dois, dependendo da conveniência política, apoiem candidatos diferentes. Em 2010, por exemplo, o senador Garibaldi apoiou Rosalba Ciarlini (DEM) e Henrique, Iberê Ferreira de Souza (PSB) para o governo do Estado.

Garibaldi não imaginava que Henrique chegaria ao posto que vai ocupar a partir de hoje. “Naquele tempo era difícil pensar que novos integrantes do MDB pudessem chegar onde se chegou hoje”, afirmou o ministro. E lembrou que houve grandes embates na Assembleia Legislativa porque o governador do Estado, Cortez Pereira, era da Arena, partido do governo da ditadura e a bancada do Jardim de Infância era oposição (MDB).

O Jardim de Infância não era somente conhecido assim pela idade de seus integrantes. Era também por causa do sangue novo na política, apesar de Antônio Câmara já ser deputado estadual, mas era jovem também. O deputado Asclepíades Fernandes, mais velho, tinha um espírito de jovem, resumiu Garibaldi.

Aquele partido de bancada pequena, que tinha poucos prefeitos e cabia em Fusca, cresceu, comentou o ministro. Em 1966 tinha apenas 3 deputados e em 1970 foram eleitos seis. Garibaldi discordou da pecha de fisiologismo do PMDB hoje. “Essa acusação não cabe para o Estado (RN), é de nível nacional”, rebateu.

Com a cassação de Aluízio Alves chegou-se a pensar que o “aluizismo” estava extinto. Mas, com a entrada de Henrique no MDB a coisa mudou. “Henrique sempre foi o herdeiro legítimo disso por ser o filho de Aluízio. Eu também. Faço questão de dizer que sou (um dos herdeiros)”, reportou.

Na época da ditadura, lembrou Garibaldi Filho, o PMDB era chamado de partido “consentido” para compor o quadro partidário em uma época dominada pelo autoritarismo. O partido se dividiu entre autênticos e moderados. A marca de fisiologismo endereçada ao PMDB partiu de dentro dos peemedebistas autênticos diante da abertura dos moderados do partido. “Isso tomou uma grande dimensão nacional. Era o nascimento do fogo amigo”, brincou o ministro.
No início do MDB e PMDB, o comando da legenda era de Roberto Furtado e Odilon Ribeiro Coutinho, principalmente, pontuou Garibaldi. A cassação do líder, ao invés de enfraquecer o “aluizismo” teve um efeito contrário.
Garibaldi lembrou que Henrique foi a grande surpresa das eleições de 1970 e na chegada à Câmara com apenas 21 anos. “Ele quase foi barrado na entrada da Câmara porque era muito jovem”, relembrou. A segurança não sabia que aquele rapaz era um dos deputados que iriam tomar posse no Congresso Nacional em 1971.

A chance de Henrique ser eleito presidente da Câmara, detalhou o ministro, não surpreende quem olhar para trás, ver sua trajetória. “Não me surpreende que ele chegue à presidência da Câmara. Quarenta e dois anos depois que foi eleito ele está lá. O rapaz que quase foi barrado vai entrar pelo tapete verde sem temer os porteiros”, previu.
Você lembra?

Adeno- Esta é um pouco da história de Henrique que com dignidade, respeito e competência segurou a bandeira verde da esperança de seu pai, desde o MDB registindo a terrível ditadura, Sem  Ódio e Sem Medo, e hoje está preparado para governar o Rio G. do Norte. 

Vamos todos juntos em nome da mudança e da esperança votar HENRIQUE 15 Governador.


Eu estava neste dia no palácio dos esporte, convenção de Aluízio para governador 82. AO LADO DE MEU PAI, MINHA MÃE E MINHA FAMÍLIA, VIVI E, ACOMPANHEI E CONHEÇO TODOS OS MOMENTOS DA HISTÓRIA POLITICA DOS ALVES EM IPANGUAÇU E NO RN. Aluiízio Alves foi o maior polìtico e o melhor governador da história polìtica do nosso estado,e  seu filho vai ser um grande governador. quem viver verá.
O sonho de Aluízio Alves: Henrique governador.

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