sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

SECA

Se o sudeste reclama da estiagem
Que diria o meu pobre sertanejo
Que do fogo do sol sente o bafejo
Mas não perde sua fé e a coragem.
Olha a mata sem vida e sem roupagem
Contemplando a vil desolação
Sem conforto, sem roupa e sem feijão
Que ao seu filho lhes possa oferecer
Se não sabe o que é seca, venha ver
Cinco anos sem chuva no sertão
 
 Autor: Hélio Crisanto
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

  UMA VEZ Por Virgínia Victorino (1898/ 1967) Ama-se uma vez só. Mais de um amor de nada serve e nada o justifica. Um só amor absolve, santi...