terça-feira, 5 de maio de 2015

A tua ausência invade a minha alma,
mergulho num tempo que é tempo de viver.
O silêncio que me cala a voz, 
enche o vazio com palavras esquecidas.
Junto os pedaços desta alma
que tanto lutou e invento-te a cada segundo,
em cada emoção, em cada desejo.
Traçando linhas imaginadas pelo teu corpo ausente,
escrevo rimas de loucuras no incêndio da pele.
Invento-te num sonho só meu e sem pudor,
desvendo-te os segredos que minha alma ainda encerra.
Tantas vezes, guiada pelas emoções,
escondida dos caminhos da vida,
perdi-me nas horas vazias.
Momentos sonhados ao ritmo de uma ilusão
que se repetiu vezes sem conta
nas horas vazias em que o coração batia acelerado,
e agora sei o teu nome é, Saudade!
Cristina Costa

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