domingo, 8 de novembro de 2015

Por Cristina Costa

O infinito não tem janelas nem porta.
Seguro por um fio invisível o tempo,
que pára na ponta dos meus dedos.
Inalo o amor que a vida me oferece
no vento que me afaga o corpo.
O tempo parou, à minha volta.
A vida suspendeu-se, no silêncio contido
nas letras que escrevo, luz e saudade,
esperança e eternidade.
Quero um tempo só meu,que seja infinito.
Escuto a voz do vento,
que chega como canto suave
duma outra dimensão, como canção ritmada,
rima incandescente de amor,
saudade de um tempo por inventar.
O céu escurece, preenche-se de estrelas,
e do nada me faço gente, corpo presente.
É no silêncio da noite, à luz da Lua,
que transformo meus sonhos em realidade.

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