domingo, 24 de julho de 2016

Cinco curiosidades sobre Machado de Assis

     
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O autor de Dom Casmurro nascia há 177 anos
Poucos autores foram tão importantes para a literatura brasileira quanto Machado de Assis. Um dos maiores difusores do realismo brasileiro, suas obras eram marcadas por um pessimismo niilista e mordaz que nos deu personagens ambíguos e apaixonantes como Capitu e Bentinho. No dia do aniversário deste grande autor, confira cinco curiosidades sobre sua vida e obra. E, claro, algumas sugestões de livros!

Amor
 

Carolina Machado, esposa do escritor, era quatro anos mais velha que ele e extremamente culta. Foi ela quem apresentou a Machado os grandes clássicos portugueses e diversos autores da língua inglesa. Alguns pesquisadores afirmam que era ela quem revisava os textos do escritor. “Machadinho”, como o autor assinava as mensagens de amor para a noiva, entusiasmava a esposa com cartas que previam o destino dos casal: “…depois, querida, ganharemos o mundo, porque só é verdadeiramente senhor do mundo quem está acima das suas glórias fofas e das suas ambições estéreis.”

Xadrez
 

Este era o jogo predileto do autor. Ele, inclusive, chegou a participar do primeiro campeonato disputado no Brasil. As peças usadas pelo escritor estão até hoje em exposição na Academia Brasileira de Letras.

ABL
 

Machado de Assis foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Modesto, ocupou a cadeira número 23. Como patrono da cadeira número 1, a Academia escolheu José de Alencar.

Morte
Com a morte da esposa, Machado entrou em profunda depressão. Numa carta ao amigo Joaquim Nabuco, ele lamenta: “foi-se a melhor parte da minha vida, e aqui estou só no mundo”. Segundo alguns biógrafos, as últimas palavras de Machado de Assis antes de morrer foram: “A vida é boa”. O discurso em seu funeral foi feito por Rui Barbosa. Machado foi sepultado no cemitério São João Batista em 1908, mas seus restos mortais foram transferidos para a sede da Academia Brasileira de Letras em 1999.

Dinheiro
 

Numa época em que a moeda nacional se desvalorizava com muita velocidade, a imagem do autor ilustrou uma cédula. A imagem de Machado de Assis foi estampada na cédula de mil cruzados, que circulou entre 1987 e 1990.

Algumas das importantes obras do “Bruxo do Cosme Velho”.

Memórias póstumas de Brás Cubas

Narrado em primeira pessoa, seu autor é Brás Cubas, um “defunto-autor”, isto é, um homem que já morreu e que deseja escrever a sua autobiografia.

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