sexta-feira, 15 de dezembro de 2017



Segredo

selado, guardado, colado
na carne
a mente
a cara
quem sabe de mim?
quem dirá a cura?
o caminho
a cara lavada
suave, o peito aberto
a liberdade de ser
mulher
segredo
sem marcas, sina, força
a descoberta do frágil
sem traumas, só.
Amélia Freire

Nenhum comentário:

Postar um comentário

  UMA VEZ Por Virgínia Victorino (1898/ 1967) Ama-se uma vez só. Mais de um amor de nada serve e nada o justifica. Um só amor absolve, santi...