sexta-feira, 15 de abril de 2011

VALEU!

Ipanguaçu do bem agradece a Wilson Raimundo de Melo pelos textos enviados a esse Blog.
Veja os textos na íntegra:

Ipanguaçu HOJE tem em que se orgulhar!!!

"...Ipanguaçu que desfralda no tronco velho dos Caldas..."

Esse comentário se fazia o poeta Renato Caldas. Levando o nome de Ipanguaçu às suas grandes origens. Elevando o poder de suas famílias, culturas, histórias de homens e mulheres que por essa terra fez e faz o continuar de seu fatos.

É relevante hoje, contarmos no poder público um filho de nossa terra. Nossas raízes tendo o poder de construir, moldar, fazendo do seu pedaço de chão o que eu, somados a outros sonhava em pôr em prática.

Aquele que espelha cada cidadão, os que apoiaram ou não a sua candidatura, mas se faz das diferenças o DIFERENCIAL de outros que por aqui passaram. Hoje se pode gritar em voz alta dizendo sou filho desta amada terra e conheço e reconheço cada canto daqui deste chão e procurarei sempre fazer o melhor.

Acreditamos que seu intuito maior é de erguer pilares antigos -(Hospital e MATERNIDADE Marola Caldas) -, e outros valores que para muitos ficaram no esquecimento.

Hoje, vejo o teatro de Ipanguaçu, abrindo as portas e breve abrirá as cortinas para grandes encenações, mostrando que TODOS nós temos vez e voz. Representamos muito bem, isso eu posso afirmar.

Lembro-me de nossas apresentações de teatro muitas vezes sem espaço, sem incentivo, sem motivação..., mas o que nunca faltou foi a boa vontade e a disciplina. Confesso que por muitas vezes igualamos a muitos teatros que por ai é atuante.

É preciso apoiar a todos na busca de formar grupos de teatros, por que só assim se faz homens de conceito, com idéia firme e que fica distante da alienação do mal.
Os incentivos ao Social é INDISCUTIVEL.

A marginalização está chegando às cidades pequenas também numa velocidade muito grande. Os jovens têm que ter uma ocupação, eles têm que ficar distante da ociosidade. No espaço do teatro pode-se englobar aulas de dança, violão, canto...e outros, e não vamos esquecer de ajudar futebol mirim.

Temos que formar cidadãos do bem, para que esse torrão de terra e esse espaço "PREFEITURA" seja sempre ocupado por NÓS - filho desta TERRA - Ilha Grande - Ipanguaçu-.

Só assim o orgulho será sempre triunfado por Todos.
Wilson Raimundo de Melo
Postado por IPANGUAÇU DO BEM

[Do Blog de Juscelino França]

quinta-feira, 14 de abril de 2011

TRABALHO DE *DIDIO

*Didio é artista plástico potiguar de Açu que vem com o seu trabalho enriquecer as artes plásticas do Rio Grande do Norte.

14 de abril de 1974, Sábado de Aleluia


 "Eu nunca esqueci daquela enchente de 74"

Uma das maiores enchentes no Vale do Assú, passamos mais de 30 dias fora da nossa casa, na época ainda não tinha barragem e a estrada era de piçarra, a enchente foi tão violenta que torou a estrada em 4 lugares do Baldum a Ipanguaçu, muitos se abrigaram na ACAUÂ outros no antigo Batalhão em frente ao posto Nossa Senhora dos Impossíveis, outras famílias foram para o JK em Assú. Nós ficamos na 24 de junho em Assú na casa de minha tia. Eu tinha 15 anos e lembro que nessa enchente morreu o saudoso Jamen, hoje fazem exatamente 37 anos de uma Das maiores enchentes no Vale do Assú. Será que você ainda lembra?
(Do Blog do Juscelino França)

Carnaubais uma cidade que respira cultura



Orgulho, ufanismo, prazer, satisfação, adjetivam o sentimento atávico dos filhos Carnaubaenses ao verem o cotidiano peculiar da nossa gente, respirando cultura como ponto forte e marcante do nosso caracteristico perfil, composto de homens e mulheres inteligentes, participando dos grandes desafios.
Somos na verdade um povo criativo, usufruimos sem sensacionalismo o brilhante papel de praticar atividades que bem nos represente, exibindo com simplicidade a potencialidade talentosa dos demais conterrâneos.
 A administração Luizinho Cavalcante, tem procurado ser o elo incentivador do permanente desabrochar da arte em toda sua dimensão, dando apoio logistico e participando dos eventos, cumprindo institucionalmente seu dever, obrigação natural de exercicio eletivo, pleno de cidadania, oferecendo aos seus municipes a oportunidade de vivenciar  democraticamente, uma trajetória de vida com aspirações de progresso e desenvolvimento social.
A cultura, a arte, o saber, tem sido o campo fértil de produções, diversificando modalidades do setor esportivo, no cinema, teatro, úsica, dando apoio literário etc  e tal,  criando alternativas de lazer, descontração, divertimento, com apresentação de danças folclóricas e outras manifestações populares de cunho coletivo.
A prática destas atividades tem colocado nosso municipio em posição de destaque, pra isso, a administração "Fazendo O Futuro", tem se empenhado ao máximo pra conresponder as espectativas culturais do nosso povo, mantendo uma boa equipe de colaboradores, responsáveis pela pujante elaboração dos projetos e programas. 

Escrito por Aluízio Lacerda (Blog de Aluíziolacerda).

Pequenas coisas De:


Por Clênio Lins Caldas

Nada é bastante para quem considera pouco o que é suficiente.
Uma pérola começa a ser produzida com um diminuto grão de areia inserido na concha da ostra. Uma grande caminhada principia com um simples passo avante. Uma carreira de sucesso pode se iniciar com um modesto cargo na empresa. E por aí vai.
Lamentavelmente ainda há muitos que desejam começar a sua vida de êxitos construindo “telhados” e não fundamentos, alicerces. Não irão longe.
A característica dos humildes e simples é justamente o inverso do que tenta realizar os soberbos e pretensiosos.
O artigo anexo traduz o que desejamos passar para sua meditação neste final de semana. Experimentar as recomendações ali inerentes certamente provocará sensações de alegria e contentamento em seu íntimo. Pode não lhe proporcionar retumbantes vitórias, mas, por certo lhe trará agradáveis sentimentos que inundarão oi seu interior. E correrá o “risco” de “contaminar” quem estiver à sua volta...
Como de hábito, sugerimos que recorra a Deus para que Ele administre os seus sentimentos, suas atitudes, seu agir e verá que a tarefa se tornará mais amena. Lembre-se que o Senhor Jesus mostrou-se humilde e simples de coração e deseja que Seu exemplo seja seguido para que venha a obter resultados altamente positivos em seu viver diário.
Que o seu final de semana seja de tranquilidade, relaxamento e descanso junto com os seus familiares.
O abraço deste amigo de hoje e de sempre
Clênio


"Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus" (Mateus 18:4).

Pequenas gotas de água, poucos grãos de areia, fazem o oceano poderoso e a terra aprazível. Pequenas ações de generosidade, pequenas palavras de amor, fazem nosso mundo agradável e perfeito como o Céu." (Julia Carney)
Nós costumamos nos preocupar em alcançar grandes coisas. Muito dinheiro, muita fama, muitos aplausos, muito reconhecimento e assim por diante. Parece que a vitória só virá através de coisas grandiosas. Mas, da mesma forma que podemos cair ao tropeçar em uma pequena pedra, também podemos alcançar grandes conquistas através de pequeníssimas coisas.
Há muitos provérbios populares que traduzem essa verdade: "Devagar se vai ao longe", "De grão em grão a galinha enche o papo", "Os menores frascos trazem os melhores perfumes", etc. A Palavra de Deus nos ensina que maior é aquele que se faz pequeno; que será exaltado aquele que se humilha; que muito mais honra tem aquele que serve.
Buscamos realizar grandes sonhos imaginando que são eles que nos trarão a felicidade. E por que não começar a buscá-la com um pequeno gesto de amor? Por que não começar com uma palavra de estímulo para uma pessoa que já fez várias tentativas em busca de uma realização sem qualquer sucesso? Por que não começar com uma atitude de carinho para alguém que só experimentou frustrações em sua vida?
Prefiro ter pouco dinheiro, com a bênção de Deus, a uma grande fortuna, adquirida com desonestidade. Prefiro ter uma pequena casa, repleta de paz e harmonia a uma grande mansão, cheia de ódio e desavenças.
Eu prefiro ser um "pequeno" homem com Deus a ser um "grande" homem sem Deus.

Pr. Paulo Roberto Barbosa

Postado po Fernando Caldas



AÇU, AÇÚ, ASSU OU ASSÚ?

(Título do blog).

Esta página é parte do site GIRAFAMANIA

"Querem os gramáticos que se use assú com palavras paroxítonas (pyndobussú, ocaussú) e guassú com palavras oxítonas (Paraguassú, toroguassú). Acham ainda os tupinólogos que a grafia açú deve ser corrigida para assú e guaçú para guassú...
Entretanto, toda palavra derivada do tupi-guarani grafa-se sempre com “ç”, como: Turiaçu, Pirajuçara, Embu-Guaçu, Paraguaçu etc. Como informa o livro: “COM TODAS AS LETRAS”, O português simplificado, de Eduardo Martins... Editora Moderna...
Eu, como os tupinólogos, prefiro a grafia com “ss”...
Outra informação relevante é sobre a expressão generalizada que nós utilizamos com frequência: “tupi-guarani”.
Tupi-Guarani é uma família de línguas; por exemplo: eu posso falar tupi porque é uma língua, eu posso falar guarani porque também é uma língua, mas não posso falar tupi-guarani, pois essa palavra composta é na verdade uma generalização, refere-se a uma família de línguas e não é uma língua falada. Para melhor compreensão: o português, por exemplo, é da família românica; eu posso falar português, mas não posso falar românico."

Nota bo blog: Depõe Câmara Cascudo que "açu é o mesmo que guaçu". Sou mais Açu!

Fernando Caldas


 

É tempo de calor intenso
Calor que desesperta os sentidos
E desejos incontidos

Não me detenho em preconceitos
E deixo voar meus devaneios
No aconchego do seu leito

E no embalo de meus sonhos
Transporto-me à beira mar
Meu calor confunde-se com a estação
Calor, delírio, desejos, paixão.

 

Cristina Costa, Portimão, Portugal

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.

Drummond de Andrade

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Rosalba e Ricardo Mota em Recife

Política da boa convivência entre os poderes.
A Governadora Rosalba Ciarlini convidou  o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ricardo Motta, para acompanhá-la a  Recife nesta quinta-feira.
Na agenda, almoço oferecido pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos e assistir a encenação da Paixão de Cristo em Nova Jerusalém. 

Postado por 13-04-2011. (Do saite Diginet).  

HOJE É O DIA DO BEIJO


O beijo nos dá vitórias
Maiores que a vida inteira...
- Arrasta todas memórias
O lema desta bandeira...

João Lins Caldas

terça-feira, 12 de abril de 2011

PRAIA DE AREIA PRETA ANTIGA - NATAL

Antiga fotografia da Praia de Areia Preta, Natal-RN

Por *Renato Caldas

Na Areia Preta,
Quando a gente se agazaia,
Pelas peneiras das páia,
Vê-se a lua passiá.
N'arma da gente, a sódade
Se arvoróça,
Debaixo dessa paióça,
Nossa dô, pôe-se a chorá.

Na Areia Preta,
Quando a noite, a lua é cheia,
No lençó branco da areia,
Ela vai se agazaiá...
E no rochêdo,
Onde a onda se debruça,
Parece que o má soluça
Com ciúme do luá.

Essa tormenta,
Omenta minha tristeza
Contemprando a Fortaleza,
Chóro em vão a minha dô.
Enquanto a lua,
Se penéra pelas páia,
Daquela casa de práia
Onde móra meu amô.

*Renato Caldas (1902-1991) era poeta potiguar do Açu, um dos responsáveis [junto com Catulo da Paixão Cearense, autor da famosa canção Luar do Sertão] pela introdução da poesia matuta na Literatura Popular Brasileira.

Postado por Fernando Caldas

INFORMAÇÕES DO AÇUDE DE PATAXÓ

http://mw2.google.com/mw-panoramio/photos/small/23336713.jpg
O Açude público de Pataxó já começou a sangrar por volta de 10 horas da manhã de hoje. E ainda não temos informações da cota.

Com infomações Radio Princesa do Vale 

Fonte: Blog do Juscelino França, às 14h16

Postado por Fernando Caldas

Flores tropicais na páscoa; Para ir além do chocolate



As flores tropicais têm como principal característica sua beleza e durabilidade. Muitas espécies não são nativas do Brasil, mas nossa condição climática contribuiu para o desenvolvimento de novas espécies e produção em larga escala de flores de excelente qualidade. A diversidade de formas, cores e a durabilidade que elas apresentam são características importantes para a arte floral, o que tem proporcionado um significativo aumento no consumo destas espécies no Brasil e fora dele.
A região Nordeste do Brasil é a maior produtora de flores tropicais do país, sendo que no Rio Grande do Norte são encontrados importantes produtores de flores tropicais, que se destacam pela variedade e abundância de produção. Tanto, que sentiram a necessidade de se reorganizar no sistema de cooperativismo e criaram a Potyflores (Cooperativa dos produtores de plantas e flores tropicais do Rio Grande do Norte) que funciona na Ceasa de Natal. Ao todo, somando todos os proprietários, são de 15 hectares de plantações, que geram mais de 100 empregos diretos nos 13 municípios em que a cooperativa atua.
Estas plantas são muito apreciadas em arranjos florais e nos jardins devido à rusticidade e ao valor ornamental que apresentam. Além disso, têm a vantagem de serem mais duradouras do que as flores mais tradicionais. “Ao contrário das temperadas, que duram de cinco a sete dias, as flores tropicais podem durar até 20 dias”, informou João Maria Medeiros, produtor e um dos diretores da Potyflores.
Páscoa
Com a aproximação da páscoa a cooperativa oferece ótimas propostas de presentes, para ir além do chocolate. “Estamos oferecendo arranjos em vários tamanhos, buquês, cestas com arranjos e flores e folhagens tropicais em hastes. Os arranjos poderão ser confeccionados na hora com a adequação que o cliente desejar” explica Adriana Duarte, gerente da loja. O pagamento, por ocasião da páscoa, pode ser feito com cartões Visa ou Master dividindo em até três vezes. À vista, há um desconto de até 5% para compras acima de R$ 100,00.
Com reportagem de Larissa Moura
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Leonardo Sodré João Maria Medeiros
Editor Geral Diretor de Redação
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Postado por Fernando Caldas

segunda-feira, 11 de abril de 2011

PRA RECORDAR - VELHOS CARNAVAIS DO AÇU-RN

Foto de Jaci Dantas. Da direita: Carminha Magalhães, Fátima Dantas, Ana Maria Caldas, Rita Lacerda, Lúcia Dantas, Mayre, Ana Lúcia galizza e Angela Santos. (Começo da década de setenta). 

DO FUNDO DO BAÚ - ANTIGOS FUNCIONÁRIOS DO BB DE AÇU-RN


Foto de Jaci Dantas

OBOTEQUEIRO

Após uma breve parada, o jornal Obotequeiro volta às ruas com uma edição em homenagem ao roqueiro Reinaldo Azevedo. O lançamento será feito neste sábado (16) a partir das 16h na AABB. Este será o sexto número do jornal, que tem por finalidade resgatar figuras importantes da boemia natalense e fortalecer a cultura de boteco no nosso Estado.


Além da nova edição o jornal inaugura o Obotequeiro Clube, que será um bar sazonal que rec...eberá uma vez por mês os leitores, colaboradores e parceiros do nosso periódico. O boteco abrirá suas portas nesse sábado (16) e terá como atrações o rock'roll do For Sale e da Banda dos Anos 60 e o som do Dj Berto.

O evento terá 200 LITROS DE CHOPP FREE. Degustação de Jagermaister, Mexicana Ice, Syn Lemon Ice e energético BadBoy.

Ingressos promocionais até o dia 15/04 – R$ 15,00 para mulheres; R$ 20,00 para homens.

Vendas:

Gringos Bar – Av. Praia de Ponta Negra, 9012 loja 2 - Ponta Negra
88236289

Emy Som – Av. Princesa Isabel com a Rua General Osório – Centro
3211.2419

Hiper Banca – Av. Nascimento de Castro com a Av. Jaguarari – Lagoa Nova
3213.1697

Fonte: Obotequeiro



Imagem do Facebook de uma amiga

JORGE FERNANDES, UM DOS PIONEIROS DA POESIA MODERNA NO BRASIL

O poeta natalense Jorge Fernandes [1887-1953] é considerado um dos precursores da poesia moderna brasileira. O seu livro de estréia intitulado Livro de Poemas fora editado em 1927, constituido de quarenta poemas [versos  brancos, emancipados de métricas]. Do referenciado livro, vamos encontrar o poema sob o título Manhença, que diz assim para o nosso deleite:

O dia nasce grunindo pelos bicos
Dos urumarais...
Dos azulões... da asa branca...
Mama o leite quente que chia nas cuias espumando...
Os chocalhos repicam na alegria do chouto das vacas...
As janels das serras estão todas enfeitadas
De cipó florado...
E o coên! coên! do dia novo —
Vai subindo nas asas peneirantes dos caracarás...
Correndo os campos no mugido do gado...
No — mên — fanhoso dos bezerros...
Nas carreiras da cutias... no zunzum de asas dos besouros,
das abelhas... nos pinotes dos cabritos...
Nos trotes fortes e luzidos dos poltros...
E todo ensangüentado do vermelhão das barras
Leva o primeiro banho nos açudes
E é embrulhado na toalha quente do sol
E vai mudando a primeira passada pelos
Campos todo forrado de capim panasco..

Postado por Fernando Caldas





CELESTE (a uma criança)


Por Auta de Souza, poeta sonetista potiguar de Macaíba

Eu fiz do Céu azul minha esperança
E dos astros dourados meu tesouro...
Imagina por que, doce criança,
Nas noites de luar meus sonhos douro!

Adivinha, se podes, quanto é mansa
A luz que bóia sob um cílio de ouro.
E como é lindo um laço azul na trança
Embalsamada de um cabelo louro!

Imagina por que peço, na morte,
— Um esquife todo azul que me transporte,
Longe da terra, longe dos escolhos...

Imagina por que... mas, lírio santo!
Não digas a ninguém que eu amo tanto
A cor de teu cabelo e dos teus olhos!

Postado por Fernando Caldas



Omissão não é crime, é pecado

O ser humano como semelhança divina não é exemplo, deve servir de modelo, algo que possamos nos espelhar, copiar virtudes, imitar bondades sem omitir defeitos, fazer isso não é crime algum, preservar erros, repeti-los será um grande pecado.

Com este perfil me sinto um ser capaz de agir sem medo de errar, busco nas minhas atitudes o acerto que desejo praticar, sou as vezes extremamente excessivo, principalmente nos fatos da verdade e da razão, gosto de escrever o que penso, publiicar o que vejo, sem que isso venha me dar lucros ou prejuizos. Sou um amante da sinceridade, do respeito mútuo, da gratidão, do reconhecimento solidário, sem troca de benesses, tudo por um gesto afetivo de honestidade, valor intrínseco do meu habitual comportamento doméstico, nascido na convivência familiar, legado que se traduz em orgulho e que será sempre por mim cultuado.

Sou um ser áspero quando o momento exige, dócil quando preciso, valente e mofino em ocasiões, sem usar o perverso e a abominável praticidade da covardia.

Quem me conhece, sabe dos meus valores, nem por isso, quero dizer a ninguém que sou superior, mais forte ou mais decente, sou simples, amigo, fraterno, sem que abusem da minha tolerância.

A nossa vida é movida por inquietudes, indignação, repúdio, revoltas e insatisfações que devcemos associar aos nossos sonhos, a nossa forma de ver as coisas, de escrever e dá transparência aos fatos que devemos priorizar.

Portanto, vamos juntos escrever, propor, argumentar e sonhar!

Escrito por aluiziolacerda

domingo, 10 de abril de 2011


Esta noite
senti o mar incendiar-se
nas tuas mãos

Esta noite no teu peito
...inventei estrelas
que não conhecia...

Cristina Costa
(Portimão, Portugal)
VOCÊ AINDA SABE CHORAR?

Públio José – jornalista
(publiojose@gmail.com)

Quase diariamente eu vejo pessoas chorarem. Manifestando, através das lágrimas, os sentimentos dilacerados que carregam dentro de si. Na maioria das vezes são pessoas hipersensíveis, de um lastro de princípios extremamente rigoroso, convictas de suas posições e detentoras de muitos sonhos. Também são cheias de boa vontade, de um desejo imenso de contribuir, de influenciar, de fazer parte do dia a dia dos outros, do próximo, de sua cidade, de sua região, de seu país. Destas, muitas têm os nervos sempre à flor da pele, a sensibilidade exacerbada, o ponto de equilíbrio normalmente estourado, semelhante a um correntista de banco que tem feito, de forma exagerada, o uso do cheque especial. Estão sempre no vermelho, expostas demais às intempéries da vida, às agressões naturais que grassam do meio ambiente social. E choram, e sentem – e declaram sua dor abertamente através das lágrimas.

Outras não sabem chorar. Estão esterilizadas por dentro, trancadas em si. De uma forma ou de outra, foram induzidas a não se manifestar nunca, a não declarar, diante dos outros, o que se passa em seu íntimo. A vida atual, pela sua extrema competitividade, tem muito a ver com essa postura. Para essas pessoas o chorar é uma demonstração de fraqueza, de vacilo, de pequenez de atitudes diante do enorme desafio que a vida requer de todos nós. Chorar, então, passa a ser um gesto menor, de gente desqualificada, despreparada para os embates do cada vez mais exigente mundo globalizado de hoje. Indiferentes ao que se passa à sua volta, essas pessoas seguem em frente, muitas vezes sem levar em conta o rastro de dor que estão deixando atrás de si. Não sabem chorar. E isso lhes acarreta uma postura de vida carregada de insensibilidade, dureza de coração e a relativização de conceitos e valores.

Para que chorar, imaginam, se o choro nada resolve? Na sua insensibilidade não vislumbram que, junto com o choro – ou na ausência dele – desabrocha todo um estilo de vida, um direcionamento em relação ao meio em que vivem, à sociedade como um todo, e ao próximo em particular. E que, ao vir, o choro traz em sua manifestação uma tomada de consciência, um “cair em si” que muitas vezes altera radicalmente o curso de uma vida. Um terrorista, por exemplo, não sabe chorar. Um corrupto que rouba o leite de crianças, o remédio dos idosos, que desvia recursos públicos para seus projetos pessoais e que, com isso, alastra dentro de si, mais ainda, o fogo da insensibilidade, uma pessoa assim, com certeza, não sabe chorar. E, com seu “modus operandi” agride, maltrata, adultera, fere – e muitas vezes, por conseqüência, mata. Insensível, egoísta, árido, seco – sem nem sentir.

Grandes personagens da história choraram. Fraqueza ou demonstração de grandeza? Pedro negou Jesus. Depois chorou – amargamente. E o choro reacendeu nele “a palavra que o Mestre lhe ensinara”. A partir daí nunca mais foi o mesmo. Jesus também chorou em inúmeras ocasiões, principalmente por sentir, momentos antes da sua prisão, a que ponto chega a avareza de homens voltados tão somente para seus próprios interesses. Mas, para os que não choram, ou desaprenderam a chorar, há sempre a oportunidade do reaprendizado. Acompanhado sempre, lamentavelmente, de um grande sofrimento, de uma grande dor. É o preço, por exemplo, que corruptos arrependidos têm que pagar para se reencontrar com o lado benéfico do choro. Limpando-se por dentro e redescobrindo a prática do sentimento de respeito para com os outros. Alegre-se se você ainda sabe chorar. Por sinal, você ainda sabe?










RECORDANDO - VEREADOR DE NATAL

Fanfa é meu apelido desde menino. É como eu sou chamado e mais conhecido pelos meus conterrâneos do Açu, importante município da terra potiguar. Pois bem, nas eleições de 2008 fui candidato a vereador de Natal. Antes, porém, teria sido candidato a vereador por aquela importante capital nas eleições de 1991 pelo velho PDS - Partido Democrático Social, cuja agremiassão partidária me elegi vereador na memorável eleições de 1982 por um mandato de seis anos, chegando a presidir com muita honra, aquela casa legislativa açuense. Pois bem, os poetas populares, principalmente os do Açu não perdem as oportunidades para fazer um versinho elogiando ou satirizando alguns candidatos. Nas eleições de 2008 o poeta açuense radicado em Natal chamado Canindé, escreveu a seguinte décima que muito me agrada:

Fanfa é um bom candidato
Ele é honesto e pacato
Não tem nada de ladrão
Dos outros é diferente
Quando pode ajuda a gente
Não deixa ninguém na mão
Ele só tem um defeito
É ser feio daquele jeito
Mas só vive de bom humor
Muita fé nele eu boto
Se depender do meu voto
Vai ser nosso vereador.

Fernando Caldas










Pero Mendes de Gouveia não é um nome tão conhecido entre os natalenses. Mas o bravo lutador que resistiu à invasão holandesa no Rio Grande do Norte no século XVII foi homenageado em três ruas de intenso fluxo da capital potiguar, que têm o nome de Capitão-mor Gouveia. A mais conhecida está localizada entre a comunidade do Km 6, na Zona Oeste, e o bairro Lagoa Nova, na Zona Sul. As outras duas ficam na Praia do Meio, Zona Leste, e no conjunto Potilândia (via de acesso para a Universidade Federal do RN), na Zona Sul.



Assim como o capitão-mor citado nos livros de história do RN, outros personagens importantes dão nome a ruas tradicionais e movimentadas da capital potiguar. Bernardo Vieira de Melo, João Medeiros Filho, Prudente de Morais e Deodoro da Fonseca são outros exemplos de gente importante que é citada a cada minuto no cotidiano da cidade, mas ainda pouco conhecida quando a pergunta é "quem foi?".

A reportagem do Diário de Natal percorreu algumas dessas vias e abordou natalenses que costumam passar por elas. De 10 pessoas abordadas, apenas uma soube responder a quem o nome da rua fazia alusão: o analista de credenciamento Raphael Cortez, 27 anos, que, na Campos Sales (bairro Tirol, Zona Leste), disse à equipe que tratava-se de um ex-presidente brasileiro - o paulista foi o quarto a ocupar a cadeira, entre os anos de 1898 e 1902.

Na Avenida Bernardo Vieira, nas imediações das Quintas (Zona Oeste), a reportagem encontrou um grupo de três aposentados que moram em uma rua transversal à principal, mas costumam sentar à sombra feita por uma passarela quase todas as tardes. Nenhum deles soube dizer quem era o homem que recebera a homenagem. "Tenho curiosidade em conhecer a história, mas não sei de quem se trata", disse Francisco do Nascimento, 65 anos.

Maria de Lourdes Clementino, 68 anos, acredita que a maioria das pessoas desconhece a origem dos nomes das vias, mesmo a lei ou decreto sendo antigos. "Moro numa rua chamada Gentil Ferreira e confesso que também nãosei quem é", afirmou, rindo. Na João Medeiros Filho, Zona Norte, a reportagem abordou o auxiliar de serviços gerais Roberto dos Santos, 39 anos, que esperava a condução para ir ao trabalho. "Não sei quem foi ele".

Questionado se recordava de outros nomes de personagens históricos importantes em ruas da cidade, ele citou as avenidas Prudente de Morais e Bernardo Vieira, mas admitiu só saber dos nomes. "Sei que marcaram o país, mas não sei dizer exatamente quem foram". Roberto passou a saber que João Medeiros Filho foi um importante advogado, que, embora paraibano, chegou a ser Chefe de Polícia do RN e participou também da Intentona Comunista, movimento realizado nos anos 30.

Quem foram eles

Deodoro da Fonseca (acima)

Manuel Deodoro da Fonseca nasceu em Alagoas, em 5 de agosto de 1827, e morreu no Rio de Janeiro, em 23 de agosto de 1892. Foi um militar e político brasileiro, proclamador da República e primeiro presidente do Brasil. Sua gestão foi marcada pelo esforço da implantação de um regime republicano e por grande instabilidade política e econômica, que acabou fechando o Congresso Nacional e levando à sua renúncia.

Hermes da Fonseca

Sobrinho do marechal Deodoro da Fonseca, Hermes Rodrigues da Fonseca também ocupou o cargo de presidente do Brasil, entre 1910 e 1914. Nasceu no Rio Grande do Sul em 12 de maio de 1855 e morreu em 9 de setembro de 1923. À frente do país, enfrentou a Revolta da Chibata, e, durante seu governo, foi editado um decreto instituindo o uso da faixa presidencial, sendo ele mesmo o primeiro a usá-la e passá-la a seu sucessor.

Prudente de Morais

Prudente José de Morais e Barros nasceu em 4 de outubro de 1841 em São Paulo e morreu em 13 de dezembro de 1902. Foi advogado,primeiro governador do estado onde nasceu, senador, presidente da Assembleia Nacional Constituinte de 1891 e terceiro presidente do Brasil, tendo sido o primeiro político civil a assumir este cargo e o primeiro a fazê-lo por força de eleição direta.

Bernardo Vieira

Bernardo Vieira de Melo, nascido em Pernambuco, em 1658, foi um sertanista brasileiro. Foi militar desde 1675 e recebeu patente de capitão-mor de Iguaçu em 17 de novembro de 1691. Participou da guerra do Quilombo dos Palmares e foi nomeado capitão-mor do Rio Grande do Norte, em 25 de setembro de 1709. Foi morto na cadeia, em 1718.

Campos Sales

Paulista nascido em Campinas em 1844, Campos Sales era bacharel em direito pela Faculdade de Direito de São Paulo e ingressou, logo após se formar, no Partido Liberal. A seguir, participou da criação do Partido Republicano Paulista (PRP), em 1873. Em 1º de março de 1898, foi eleito Presidente da República. Campos Sales sucedeu, em 15 de novembro de 1898, o presidente Prudente de Morais, em uma época quea economia brasileira, baseada na exportação de café e borracha, não ia bem.

Fonte: Wikipédia

quinta-feira, 7 de abril de 2011

POESIA

E essa carta esperada
que dizia somente,
simplesmente:
- "Consola-te. Afinal não há mais nada"
- Não há mais nada? E o coração da gente?

João Lins Caldas, poeta do Açu-RN

POESIA

Minha !!!!

Eu vi tua boca provocando a libido- quis beijar, eu quis você!

Querer em doses exageradas de desejo.
...O meu querer escorre- corre e lava quando atendido.

A minha vontade é a tua- você é minha estrada de espinhos e flores.
Eu te amo sem razão nem lei.

Não vamos esquecer esse momento que voa- um efémero instante.

Que seja tu- a minha vida!
Minha migalha de amor- de prazer.

Gosto quando me adivinhas- quando aos poucos vasculhas os meus cantos.
Gosto quando te reencontro- depois de um aceno da alma.

Quanto devaneio- delírios, e muito mais eu quero!

Eu quero descrever a felicidade- acordar os sentidos.
Eu quero me entender com a tua boca- com teu corpo, e que a mente não complique.

Ofereço o tempo para gastar na sua frente, é tudo o que tenho, dentro do que é seu.

Eu- sou teu!

.Vinicius.C

(Poema para Jaqueline.P.B)

Petrópolis- 05/04/2011

quarta-feira, 6 de abril de 2011

CHICO TRAIRA, POETA POPULAR

"Chico Traira" era poeta popular, cordelista, repentista, cantador de viola dos melhores do Nordeste. Eu tive o prazer de ter convivido com ele na cidade de Açu-RN, na década de oitenta. Pois bem, certa vez, viajando na carroceria de um caminhão com destino a cidade de Macau, interior potiguar, em companhia do seu colega "Patativa", escutou aquele amigo reclamar da viagem em razão da trepidante estrada esburacada, dizer a frase adiante: "Chico: eu acho que a nossa viagem não está muito sublime!" Traira pegou na deixa, dizendo no melhor de sua criatividade poética:

Se o amigo não está
Achando a viagem boa
Você é pássaro, eu sou peixe
Eu mergulho e você voa
Você volta para o ninho
E eu volto à minha lagoa.

[Traira: Peixe de água doce muito comum nos rios, açudes e lagoas do Nordeste]
[Patativa: Pássaro de canto melódico e suave]

De outra feita, na cidade de Areia Branca (RN) cantando com outro afamado poeta violeiro chamado Manoel Calixto, cantoria realizada na casa de um amigo, Traira fora desafiado por Calixto com a seguinte estrofe:

Aviso ao dono da casa
Que não vá fazer asneira
Tenha cuidado em Traira
Que ele tem uma coceira
Se não quiser que ela pegue
De manhã queime a cadeira.

Chico retrucou:

Você é que tem coceira
Dessas que rebenta a calça
Está tomando por dia
Dezoito banhos de salsa
Quando a coceia se dana
Num dia acaba uma calça.

Certa vez, Câmara Cascudo recebendo homenagens na UFRN, Chico Traira, "o mestre do repente e da viola" presente, homenageou aquela figura [que se tornou por merecimento, o escritor potiguar mais conhecido no mundo] com os versos seguintes:

Eis o doutor Cascudinho.
Que valoroso tesouro!
Lá no sertão também tem,
Cascudo, aranha e besouro.
Os de lá não valem nada.
Mas este aqui vale ouro.

Fernando Caldas

Cicatriz - Mariano Tavares


" No Cordel "

Foi nesse fio encantado
o começo desse amor
Era um poema cantado
...só na voz do cantador
Nos cordões pendurados
balançados pelo vento
Ficavam ali desassuntados
à espera do momento
Que botão desabrochado
pudesse virar em flor
E que fossem recontados
por outras vozes...
do amor!!!Ver mais


(Reinalto Correia)
Imagem do Facebook de um amigo.

POEMA

Na boca de uma mãe anda uma prece
Que as horas da noite andam murmurando...
- Meu filho, ninguém te esquece...
Esquece, mãe, também se vai cantando.


...Mas para salvar teu coração criança,
Teu doce coração de ingenuidade...
Mãe, que saudade!...


Acalenta e vai dizendo essa esperança.


[Fca no mundo ainda maudade
Para matar essa esperança}.


Mas, é verda, isso tudo é verdade


(João Lins Caldas, poeta potiguar de Açu)
random image

Um crime contra a natureza

O vale do Açu, já foi detentor da maior área de carnaubeira nativa do mundo, atualmente por ação irresponsável do homem, priorizando a ganância e o irrequecimento, vem paulatinamente devastando a planta que é considerada a árvore da vida, da carnaúba tudo é aproveitavel, tem serventia na choupana do pobre e no sobrado do rico, sua matéria prima utilizado na indústria de transformação, acelera o desenvolvimento, o progresso industrial das grandes potências do mercado consumidor.

As nossas áreas devastadas, vem causando um tremendo impacto ambiental, provocando grandes erosões e diminuido o teor de oxigênio tão saudável a vida humana.

O vale tem hoje apenas 30% da sua área de carnaubeira viva, fixada ao solo, resistindo a fúria criminosa da ação do homem, tentando substituir do ecossistema natural a sua presença para produzir outras culturas comerciais em seu lugar...

Basta de agessão a natureza, arrancar uma carnaúba do solo, será igualmente atacar uma vida indefesa... Vamos preservar nossas reservas, antes que seja tarde demais!

Postado por AluízioLacerda



CHARGE DO DIA



Carnaubais vista com outra dimensão

A administração Fazendo o Futuro, liderada por Luizinho Cavalcante, enseja aos seus municipes uma ampla imagem do municipio, inserida nas páginas de uma revista editada, mostrando todas as metas e objetivos da administração atual no exercicio dos dois últimos anos (2.009/2.010).

Uma solenidade de apresentação e distribuição gratuita do material editado, será efetivado hoje no plenário da Câmara Municipal, a partir das 19.30 horas... Compareça, participe e receba seu exemplar.

Postado por AluízioLacerda







segunda-feira, 4 de abril de 2011

Poeta Plínio Sanderson baleado durante assalto


Plínio Sanderson retratato numa caricatura de Túlio Rato

O escritor, poeta, artista plástico e produtor cultural Plínio Sanderson foi baleado às 10h30 de hoje na praia de Santa Rita. Ele estava acompanhado da namorada e foi atingido depois de pedir aos assaltantes que não levassem o seu notebook.

Atingido no tórax ele foi cirurgiado na Unidade de Pronto Atendimento do bairro de Pajussara, na Zona Norte de Natal e segundo informações dos médicos, não corre risco de morte.

Os bandidos foram presos numa casa próxima a dele, em Santa Rita.

Muito conhecido em Natal, Plínio Sanderson é mais uma vítima da insegurança do nosso estado, que não consegue manter em paz a população, assustada com muitos assaltos e muita violência.

A terra que pretende ser uma das sedes da Copa do Mundo de 2014 não consegue ter uma polícia eficiente, presente e que use da inteligência para manter nas grades os nas covas esses bandidos que zombam dela e andam armados até os dentes, enquanto para o cidadão comum ter um arco e flecha é crime.

O resultado desse descaso histórico é esse: um poeta calado numa cama de UTI. E os bandidos... Ah! Os bandidos! Hospedes até daqui a pouco de um sistema carcerário frágil que os alimenta.

C’es la vie?

Não! Algo precisa ser feito. E já! (LS).

Leonardo Sodré
random image

domingo, 3 de abril de 2011

EM QUEM FOI MESMO QUE EU VOTEI?

"O cidadão tem o direito de escolher, para a formação dos quadros estatais, candidatos de vida pregressa retilínea". Palavras atribuídas ao Ministro Ayres de Britto, do Supremo Tribunal Federal, ao votar na questão da aplicação retroativa da chamada Lei da Ficha Limpa. Por essa razão, apoia a aplicação retroativa da Lei.
Confesso que não entendi, porque não sei o que é que hoje impede o cidadão de exercer esse seu direito de escolher e votar em candidatos de vida retilínea. Ou será que precisamos de uma lei para nos proibir de votar nos corruptos? nos assassinos? nos estelionatários?
Isso é mesmo que dizer: "proibam a candidatura dos bandidos senão eu voto em um deles">
Ora, o fato de não haver uma lei proibindo patifes e salafrários de serem candidatos NÃO OBRIGA ninguém a votar neles. Basta escolher entre os candidatos aqueles que tenham vida pregressa retilínea. E votar nestes.
Mas também uma coisa é certa: o fato de que um candidato não tenha sido condenado pela Justiça também NÃO GARANTE que ele ou ela tenha uma vida pura como a de um santo, ou uma santa. Pode ser um bandidão que soube fazer as malandragens e conseguiu não ser pilhado.
Portanto, não é uma lei que impede o cidadão de votar em um corrupto. E não é a ausência da Lei que obriga ninguém a votar em um traquinas.
Seria muito interessante descobrir -- diante de tantas pessoas exaltadas querendo a aplicação da lei até em eleições que já passaram -- em quem foi que essas pessoas votaram no último pleito.
Ajudaria muito ao país se cada um levasse as mãos à cabeça e perguntasse a si próprio: "Em quem foi mesmo que EU VOTEI na eleição passada?"
 
Fonte: Catavento, artigo de Geraldo Melo

Um Navarro lembrado, outro esquecido

Yuno Silva - repórter

Incompreendido ou avançado demais para sua época, Newton Navarro continua vagando pela desmemoriada Natal na forma de painéis e poemas. Considerado o “poeta da cidade”, alcunha pela qual ficou conhecido entre os intelectuais que circularam pela capital potiguar nos idos dos anos 1950 e 60, o artista plástico, poeta e escritor será lembrado no evento “Navarro na Veia”, promovido pelo Departamento de Letras da UFRN nesta quinta-feira, às 9h, no Auditório B do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes – CCHLA.

yuno silvaMural de Newton Navarro escondido numa eletrônica na Ribeira, onde no passado funcionou a confeitaria Nova Delícia. O dono da loja, José Moreira, sabe da importância da pintura e tenta preservá-laMural de Newton Navarro escondido numa eletrônica na Ribeira, onde no passado funcionou a confeitaria Nova Delícia. O dono da loja, José Moreira, sabe da importância da pintura e tenta preservá-la
Na ocasião, haverá mesa redonda com presenças do artista plástico Dorian Gray Caldas, contemporâneo de Navarro (1928-1991), do editor e sebista Abimael Silva, e do professor do Departamento de Artes da UFRN Vicente Vitoriano, que publicou tese de doutorado sobre o homenageado; mais lançamento de três títulos reeditados pela Sebo Vermelho Edições – “Beira-Rio” (1970), “Do outro lado do rio, entre os morros” (1974) e “ABC do cantador Clarimundo”. A programação também inclui recital de fragmentos poéticos de Navarro interpretados pelo professor e ator Val Dias, a presentação musical com Carlos Bem, que canta Natal em seu recente disco “Anjo do Sol”.

Falecido há exatos vinte anos, precisamente no dia 18 de março de 1991, Navarro deixou um legado artístico pouco conhecido pelos natalenses: “As pessoas conhecem a ponte Newton Navarro, a galeria de arte (na Funcarte), mas não o artista. Há um certo descaso das instituições com nossa memória”, disse a professora Cellina Rodrigues Muniz, do Departamento de Letras da UFRN, que coordena o evento “Navarro na Veia”. “É impossível prever os desdobramentos a partir desse evento (‘Navarro na Veia’), mas esperamos que, a partir do relançamentos de seus livros, ele possa ser mais lido”, disse Muniz.

Casado com a professora de artes Salésia Navarro, também falecida, Newton deixou um único herdeiro, Edson Moura, sobrinho do casal que está viajando, segundo informou o editor Abimael Silva: “Edson me autorizou a reeditar os livros, que estavam todos esgotados. Ninguém contou a cidade como Navarro, e era um sonho antigo meu relançar estes livros”, disse Abimael – cada título ganhou apenas 200 exemplares.

Artista cosmopolita e boêmio, Newton Navarro ainda pode surpreender incautos que desconhecem o valor de sua obra, e seus traços inigualáveis podem ser encontrados onde menos se espera. Na face mais esquecida da cidade, a TRIBUNA DO NORTE encontrou um desses tesouros: por trás do Museu de Cultura Popular Djalma Maranhão, na Ribeira, na antiga confeitaria Nova Delícia, onde hoje funciona a Eletrônica Nacional, em meio a uma pilha de televisores quebrados, mais um painel com o traço inconfundível do artista. “Sei da importância desse trabalho, já pintei toda a loja mas deixei o painel intacto”, disse José Moreira, 59 anos, proprietário da eletrônica. “Veja só que bonito: bacalhau, vinho do porto, o violeiro... estou querendo cortar estas estantes para mostrar melhor a pintura”, disse Moreira, espécie de guardião da obra. Ele alugou o prédio há cerca de sete anos, e contou que Navarro tomou muitos porres quando a confeitaria funcionava no local, há mais de 20 anos. Na parede em frente, outro tesouro: um painel em baixo relevo do artista Jordão, contemporâneo de Navarro e autor do painel que enfeita a fachada do Centro de Convenções. A confeitaria pertencia ao português Olívio Domingues, fechada após seu falecimento.

Dorian Gray, o amigo e o restaurador

“Fui companheiro de Newton Navarro nos anos 1950, realizamos, junto com Ivon Rodrigues, a primeira exposição modernista de Natal em uma galeria que funcionava na sede da Cruz Vermelha no Grande Ponto”, lembra o artista plástico Dorian Gray Caldas, 81. “Vinha de uma escola clássica, influenciado pelo meu tio Moura Rabelo, mas já começava a fazer experiências deformando a realidade. Foi o início do flerte com o modernismo. Não queria ficar só nisso, então comecei a investir no abstracionismo. Levei para a exposição quadros com paisagens lunares e Navarro obras impressionistas”, lembra.

Segundo Dorian , esse foi o primeiro salão de arte moderna de Natal. Mas ele e Navarro repetiram a dose em 1952, quando realizaram a exposição “Divina Providência”, também no Grande Ponto: “A partir desta exposição, que gerou grande repercussão na época, as pessoas começaram a prestar atenção na arte moderna produzida na capital potiguar”, contou. Caldas ainda lembrou da presença marcante dos cartunistas Erasmo Xavier e Adriel Lopes, dois nomes que alavancaram o modernismo em Natal. Dorian Gray comemora a recente recuperação de quatro painéis instalados no Campus Central do IFRN: “A restauração foi feita em cerca de 80 metros quadrados de painel. Navarro foi o artista mais penalizado daquela época, pois boa parte de seus trabalhos eram feitos sobre papel (material considerado frágil, perto das telas própria de pintura) e painéis em paredes, então muita coisa se perdeu”, lamenta. Dorian Gray tem vasto acervo de Navarro, entre fotografias, aquarelas, desenhos e bico de pena.

Em 1994 foi realizada a mais significativa exposição sobre o artista, a mostra Navarro Navarrear, na Funcarte. No ano passado, o Sesc promoveu uma exposição com telas e gravuras do pintor.

Fonte: Caderno Viver - Tribuna do Norte

A FORÇA DA POESIA FESCENINA



Existe uma literatura que não pode aparecer em lugares que exijam certa contenção ou recato, pois o comportamento e a etiqueta de algumas pessoas não aceitam conhecê-la, fazer sua leitura e muito menos ouvi-la. Decerto por isso, o norte-rio-grandense Oswaldo Lamartine de Faria, quando da primeira edição de Uns Fesceninos (Rio de Janeiro, Artenova, 1970), na coleção “Erotika lexicon”, avisava que seu livro era “publicado especialmente para bibliófilos e colecionadores em edição fora de mercado”. As manifestações dessa literatura tanto se veiculam em poesia quanto em prosa, sabendo-se embora que a poesia fescenina tem maior ocorrência do que a segunda, porque a rima é de mais fácil memorização e divulgação.

Um mote bem-sucedido que leva a determinada estrofe fica martelando na cabeça de espectadores ouvintes e poetas que apreciam as diferentes modalidades da poesia popular, estando a poesia fescenina aí incluída. Para que alguém verseje sobre atos cotidianos que desafiem o pudor, que desvelem o escondido da genitália e que exponham situações do ridículo humano, basta que esteja em ambientes coletivos principalmente, na rua ou no bar, na cidade ou no mato, onde quer que ocorram flagrantes que desenredem o novelo popularmente satírico e criativo dessa poesia.

A segunda edição de Uns Fesceninos saiu em 2008 no Recife, pela Bagaço, organizada pelo poeta e professor pernambucano Carlos Newton Júnior. Reproduzida em fac-símile diretamente da primeira, a partir de um exemplar que continha anotações feitas minuciosamente à mão por Oswaldo Lamartine. Envolvendo parte da produção norte-rio-grandense do gênero, deste livro participam 17 poetas com breves contribuições, pequenos poemas quase todos acompanhados de um relato em forma de causo, para ilustrar o acontecimento que deu origem aos versos. O tom é invariavelmente jocoso, gozador, sem papas na língua ou sem peias no lápis de quem os criou.

Os poetas que praticam a poesia fescenina glosam sobre situações as mais inusitadas. Há o caso de um delegado que queria empastelar um jornal interiorano, quando alguém da redação escreveu circunstancialmente num papel qualquer em forma de paródia “Liberdade! Liberdade!/ Onde estás, fela da puta?” O autor do desabafo foi preso pelo delegado da cidade, um sujeito que atendia por Aguiar, e logo após o poeta Damasceno Bezerra cometeu estes versos em cima daquele mote: “Não sei, ao certo, a verdade,/ Do fato como se deu./ Sei que Mesquita escreveu:/ Liberdade! Liberdade!/ E, por infelicidade,/ Um guarda-civil recruta/ Vai entrando, à força bruta,/ Sem nada o interceptar,/ Chamando por Aguiar:/ Onde estás, fela da puta?” A encomenda de um bodegueiro para conter e prevenir os seus devedores resultou na quadrinha de Jayme Wanderley: “Para não haver transtorno/ Aqui neste barracão,/ Só vendo fiado a corno,/ Filho da puta e ladrão.” Os versos anônimos de um ex-detento permitem que ele se vingue impiedosamente do juiz que um dia o condenou. A autoridade funcionava como barbeiro nas horas vagas, mas um barbeiro especial: “Eu afirmo e dou-lhe fé/ com toda convicção:/ Já tem outra profissão/ o juiz de São José./ Tosou Maria José,/ raspou-lhe as beiras da greta,/ por causa dessa faceta,/ é que todo mundo diz,/ que ele, além de juiz,/ é barbeiro de boceta.”

A morte não é levada a sério por alguns poetas. No cotidiano, de resto, pode-se comumente observar pessoas rindo em velórios, bebendo cachaça, fumando e arriscando um namoro. O poeta José Areias, numa roda de cachaça, ouviu de um dos boêmios presentes uma quadra de outro poeta, Américo Falcão: “Não há tristeza no mundo,/ Que se compare à tristeza/ Dos olhos de um moribundo,/ Fitando uma vela acesa”. Areias arrematou com esta quadrinha infame: “Não há tristeza no mundo,/ Que se compare à tristeza/ Do sujeito olhar um fundo,/ Sem ficar de vela acesa”. A última estrofe do soneto “Enterro do pecado”, de Abner de Brito, sugere um rito profano ao comparar o corpo da mulher a um cemitério no qual, numa metafórica sexualizada, será enterrado o pecado: “Abre os teus braços, mata-me desperto,/ Se tens no corpo um cemitério aberto,/ Vamos fazer o enterro do pecado…”.

A condição do pobre, jamais esquecida em poesia, inspirou os versos de Renato Caldas a partir do mote Se merda fosse dinheiro/ Pobre nascia sem cu!: “Talvez não tivesse cheiro,/ Servia de brilhantina./ Ninguém cagava em latrina/ Se merda fosse dinheiro./ Todo mundo era banqueiro!/ Sanitário - era baú,/ Porém aqui no Assu,/ A terra do interesse,/ Se tal coisa acontecesse/ Pobre nascia sem cu…”. O mesmo Renato Caldas, desejando publicar um livro, soube da presença do jornalista Carlos Lacerda em visita ao Rio Grande do Norte, no início da década de 1950. Lacerda estava a promover a campanha contra a seca nordestina “Ajuda teu irmão”, e o poeta aproveitou para sapecar a estrofe: “Seu doutor Carlos Lacerda/ Já que inventou essa merda/ De Ajuda a teu irmão,/ Publique Fulô do Mato,/ Ajude ao velho Renato,/ Poeta lá do sertão…”.

Ainda que seja feita de palavrões, irreverência, sátira e ataque ao duvidoso bom gosto pequeno-burguês, essa poesia continua a transitar de boca em boca, atravessando gerações, cidades e países. Seria difícil alguém imaginar que, por trás da seriedade de um Manuel Bandeira ou de um Carlos Drummond de Andrade, havia os cultores de versos altamente eróticos, sem excluir cargas do obsceno e do pornográfico. Mais recentemente, na obra de um Glauco Mattoso, encontra-se toda uma literatura vinculada ao calão fescenino. Mesmo os que hipocritamente se voltam contra e olham de viés construções desbocadas e chulas, motes lascivos e às vezes impróprios, se tiverem oportunidade, certamente vão conferir e se deleitar sozinhos com o proibido estampado em versos que a musa popular facilitou e ditou aos seus poetas.

Fonte: Jornal da Besta Fubana

sábado, 2 de abril de 2011

Assembléia

As Assembléias Legislativas do Brasil foram criadas em 1834, por força do Ato Adicional à Constituição do Império. Nessa época, o País vivia sua primeira experiência federativa, em função do caráter descentralizador que marcou a fase inicial das Regências.

Com o advento da República, as Assembléias Legislativas das Províncias foram rebatizadas com o nome de Assembléias Legislativas Estaduais.

A Assembléia Legislativa representa as aspirações, as necessidades e a vontade da sociedade. Conhecida como a casa do povo, a Assembléia Legislativa é o Poder responsável pela elaboração das Leis Estaduais, competindo-lhe fiscalizar os atos do Poder Executivo e zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes.

A Assembléia da Província do Rio Grande do Norte foi instalada a 02 de fevereiro de 1835, e sua sede teve vários nomes:

• Em 1835 – Assembléia Legislativa Provincial
• Em 1891 – O Poder Legislativo
• Em 1892 – Congresso Legislativo
• Em 1898 – Manteve-se Congresso Legislativo Estadual ou Congresso Estadual
• Em 1948 - Palácio Amaro Cavalcanti
• Em 1971 – Palácio José Augusto


Passos da Assembléia Legislativa
• Em 02/02/1835 – Instalou-se na Câmara Municipal
• Em 18/09/1947 – Avenida Getúlio Vargas
• Em 15/08/1963 – Mudou-se provisoriamente para um prédio situado à praça André de Albuquerque, propriedade do Sindicato dos Contabilistas. • Em 28/03/1967 – Transferiu-se para a rua Jundiaí, ocupando amplo e moderno edifício do Instituto de Previdência do Estado (IPE).

No dia 31 de Janeiro de 1983, o Deputado Carlos Augusto Rosado, Presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte, com os demais deputados da 9ª Legislatura, inauguraram as instalações da nova sede do Palácio José Augusto. Governava o Estado nesse período, o Sr. Lavoisier Maia Sobrinho.
O Poder Legislativo Estadual era composto pelos seguintes Senhores Deputados:

• Alcimar Torquato de Almeida
• Antônio Severiano da Câmara
• Antônio Willy Vale Saldanha
• Carlos Augusto de Souza Rosado
• Dary de Assis Dantas
• Eustáquio José de Lucena
• Garibaldi Alves Filho
• Gilberto de Barros Lins
• Jeová Carneiro Alves
• José Dantas Cortez
• José Marcílio de Medeiros Furtado
• José Patrício de Figueiredo Junior
• Luiz Antônio Vidal
• Manoel Montenegro Neto
• Marcio Djalma Cavalcanti Marinho
• Nelson Queiroz dos Santos
• Onésimo Fernandes Maia
• Otávio Osvaldo Garcia
• Paulo Gonçalves de Medeiros
• Paulo de Tarso Pereira Fernandes
• Roberto Brandão Furtado
• Ruy Pereira Júnior
• Theodorico Bezerra
• Vivaldo Silvino da Costa

Após vinte anos de uso, inaugurou-se a ampliação da sede do Poder Legislativo no dia 11 de Dezembro de 2002, na 57ª Legislatura o Deputado Álvaro Dias – Presidente da Assembléia. Ampliou as antigas instalações de 2.800 para 9.600 metros quadrados de área construída.

Atualmente o novo prédio conta com gabinetes Parlamentares, gabinetes para a Presidência, 1ª Secretaria e 1ª Vice-Presidência, instalações para as Comissões Permanentes, Procuradoria Geral, Secretarias Administrativa e Legislativa, Biblioteca, Auditório, Espaço Cultural, Salão Nobre, Salão de Eventos, sala de Multiuso, Bancos, Restaurante, Lanchonete, rampa de acesso para portadores de deficiência física, dois elevadores, e estacionamento privativo.
A mesa Diretora era composta pelos seguintes Deputados:

Presidente Álvaro Dias
1º Vice-Presidente Ricardo Motta
2º Vice-Presidente Tarcísio Ribeiro
1º Secretário Robinson Faria
2º Secretário Marciano Júnio
3º Secretário Wober Júnior
4º Secretário AlixandreCavalcanti

Em homenagem a Deputada Maria do Céu Fernandes foi criado um Espaço cultural com o seu nome.
Em 03 de outubro de 1989, foi promulgada a Constituição Estadual trabalho realizado pela Assembléia Estadual Constituinte, cuja Mesa tinha os seguintes integrantes:

Presidente – Dep. Arnóbio Abreu
Vice-Presidente – Dep. Carlos Augusto
1º Secretário – Dep. Robinson Faria
2º Secretário – Dep. Rui Barbosa
Relator Geral
Dep. Nelson Queiroz
Deputados Constituintes
Dep. Amaro Marinho
Dep. Ana Maria
Dep. Arnóbio Abreu
Dep. Carlos Augusto
Dep. Carlos Eduardo
Dep. Cipriano Correia
Dep. Gastão Mariz
Dep. Getúlio Rego
Dep. Irami Araújo
Dep. José Adécio
Dep. José Dias
Dep. Laíre Rosado
Dep. Leônidas Ferreira
Dep. Kleber Bezerra
Dep. Manoel do Carmo
Dep. Nelson Freire
Dep. Nelson Queiroz
Dep. Patrício Júnior
Dep. Paulo de Tarso
Dep. Paulo Montenegro
Dep. Raimundo Fernandes
Dep. Ricardo Motta
Dep. Robinson Faria
Dep. Rui Barbosa

Fonte: Assembléia Legislativa do RN

SOBRE JOSÉ GONÇALVES DE MEDEIROS

José Gonçalves de Medeiros era potiguar de Acari. Poeta, seminarista, advogado, orador, ensaísta, intelectual. Deu a sua colaboração literária na imprensa de Natal, João Pessoa e Recife, estudou no velho Atheneu, de Natal, e na velha Facudade de Direito do Recife. Político, deputado estadual constituinte [eleito em 1947] junto com Pedro Amorim, Abelardo Calafange, Mário Negócio, Moacir Duarte, Dix-Zuit Rosado, Aristofanes Fernandes, Ezequiel Fonseca Filho, Djalma Marinho, Silvio Pedrosa. No governo de Dix-Sept Rosado exerceu o cargo de Diretor da Imprensa Oficial do Estado. Nasceu em 1919 e morreu no desastre aviatório do rio do Sal, nas proximidades de Aracaju (SE) numa manhã de 12 de julho de 1951 (poucos meses antes teria sofrido um acidente automobilístico que vitimou o mossoroense Mário Negócio, numa viagem com destino a capital pernambucana, nas proximidades de Tacima, na Paraíba) que vitimou também o governador Dix-Sept Rosado, entre outros auxiliares e amigos daquele governante, como Fernando Tavares (Vem-Vem) e Maria Celeste Tavares (meus avós materno), da cidade de Açu. O poeta Gonçalves em 1945 teria produzido o premonitório poema sob o título "Despedida do Pássaro Morto", pois quis o destino pelo qual era perseguido, que ele morresse voando numa aeronave. Sobre ele, o jornalista Ticiano Duarte conta um episódio "espantoso e esquesito" no seu próprio dizer, que certo dia, poucos meses da morte dele, Zé Gonçalves, teria sido convidado por ele para entrar numa certa igreja do Centro do Recife ao que Gonçalves teria lhe mostrado uma inscrição tumular da seguinte forma: "José Gonçalves de Medeiros, 1908. Saudades dos seus familiares".  

Vamos conferir o referenciado poema adiante transcrito:

O vôo também é sensualidade
Estremeço e vibração de pássaro
Que possui e penetra o
espaço.
E era como se possuísse
e penetrasse a alma
do tempo.
Se eu morrer como
um pássaro
Deixo aos que me amaram, aos que
me quiseram e me
gostaram, como eu
era, o meu sempre
displicente adeus.
Estou compreendendo
que se morrer num vôo
antes de tocar a terra
do mundo, serei como
a pena do pássaro
ferido de morte.
Serei um pássaro de
fogo que vem do
céu para repousar
no seu ninho de areia.
Chorem, bebam, dancem,
riam, passeiem, pela
alma do amigo que
não foi pássaro mas
morreu como eles.


Fernando Caldas

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Natal terá apenas quatro partidas

De acordo com matéria do jornal Folha de São Paulo, as cidades de Natal, Cuiabá e Manaus receberam apenas quatro jogos da Copa do Mundo de 2014. As cidades com maior número de partidas são Rio de Janeiro e São Paulo, que deverão sediar sete jogos da competição. A capital paulista foi confirmada, apesar de ainda não ter iniciado a contrução do seu estádio (Itaquerão) como sede da abertura do Mundial. O Rio de Janeiro ficará com a responsabilidade de organizar a grande final. Enquanto isso, as cidades nordestinas que pediram apoio do BNDES, através de empréstimos, não conseguiram a liberação dos recursos. Os estádios da Fonte Nova e Castelão ainda não foram contemplados com os recursos.

Caderno Esporte - TN
NÃO É MENTIRA NÃO!



 
Nesta sexta-feira (1º de abril) a equipe de produção e jornalismo da Inter TV Cabugi desembarca em Carnaubais para filmagem do programa Minha Cidade.
Um vasto roteiro foi agendado pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo pra fazer parte das filmagens do Projeto Monha Cidade executado pela afiliada da Globo.
 Conforme  repasse ao blog pelo jornalista Carlos da Inter TV Cabugí, a equipe estará em nossa cidade nas primeiras horas desta manhã.

Escrito por aluiziolacerda

  Capitão Manoel Varella Barca, lá de de Assú (III) João Felipe da Trindade ( jfhipotenusa@gmail.com ) Professor da UFRN, membro do IHGRN e ...