sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

CARNAVAL: UMA FESTA PARA OS SEM ESPERANÇA



No final desta semana e durante o início da próxima, nosso país mergulha em um período denominado por Carnaval, de longa tradição em nosso solo. Propaga-se um ambiente de alegria, descontração, divertimento, entretenimento e semelhantes.
Muito embora esteja estampado na fisionomia de tantas pessoas uma expressão de felicidade, sabemos que no íntimo de muitos trata-se de uma sensação passageira (para tudo se acabar na quarta-feira...). Não é um contentamento que permanece, muito pelo contrário, fenece em poucas horas. E as consequências não tardam a surgir, levando sequelas, muitas delas para o resto da existência de muitos. E não nos referimos aos desastres nas estradas. Reportamo-nos às feridas que deixarão suas marcas na vida de pessoas, por atos cometidos em nome de uma alegria que não tardará a se apagar. Hospitais, pronto-socorros, lares, famílias, haverá muitos que lamentarão aqueles momentos de prazer pelo qual passaram e, por certo, no íntimo se arrependerão.
Como está de fato a sua alegria? Qual o nível de sua esperança? Em quem realmente você deposita confiança integral?
A alegria verdadeira e genuína não é aquela que vem “de fora”, mas, a que brota “de dentro” de nosso ser, que nos envolve de satisfação, de entusiasmo, que nos acalma e aquieta.
Essa alegria somente Deus pode colocar em nosso íntimo, por meio da presença constante do Senhor Jesus Cristo e Suas maravilhosas dádivas a quem Lho procurar. É a alegria perene que permanece mesmo em meio a tormentas, oferecendo conforto, consolo e amparo.
Para os dias que se aproximam desejamos que usufrua de tranquilidade e paz avaliando as opções de alegria e escolhendo aquela que lhe trará felicidade e sereno estado de espírito ao lado de seus queridos da família e dos amigos que lhe cercam,
O abraço deste amigo de hoje e de sempre
Clênio

CARNAVAL: UMA FESTA PARA OS SEM ESPERANÇA

Uma antiga propaganda televisiva chamava a atenção para a forma como muitos agem diante do desespero causado pela consciência da brevidade da vida.
Ela apresentava um rapaz levando um copo de suco de laranja a um “coronel”. Recebeu a ordem da entrega e, debaixo de um sol escaldante, sob forte tentação de saciar a própria sede com aquela bebida aparentemente geladinha, foi cumpri-la.
Chegando ao destino, ao receber a saudação do “coronel” que, por rara cortesia ou pura formalidade, lhe disse: “Senta aí, filho, descanse e tome alguma coisa”, passou a tomar o suco de laranja que havia levado. Um dos capangas do “coronel”, num instante, já encostava sua arma engatilhada na cabeça do moço que, com cara de desespero, bebia ainda mais rápido, como se dissesse: “já que vou morrer mesmo, quero aproveitar ao máximo a bebida”...
A propaganda até era engraçada, não se pode negar, mas mostrava o desespero dos que não aguardam nada da eternidade e pensam em aproveitar tudo ao máximo porque estão prestes a morrer!
Percebemos que o carnaval é semelhante a isto. É uma verdadeira festa de desesperados, um grito de socorro. Pessoas fazem de tudo em se importar com nada, por pensarem que a vida é muito breve. Por esta festa o povo continua dizendo: “Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos!”. E isto até de forma lógica, pois se percebem que o tempo é curto e se não esperam nada para depois da morte, nada mais lhes resta do que “aproveitar” o pouco que possuem, como o apóstolo Paulo destacou no texto abaixo.
Assim, festas dos desesperados, como o carnaval, continuarão a existir enquanto seus adeptos não encontrarem a solução para a aparente brevidade da vida. Solução que está na fé em Jesus.
Portanto, aproveite este carnaval e responda aos apelos dos desesperados que estão próximos a você, apresentando-lhes Jesus, a esperança da vida eterna.

“Se os mortos não ressuscitam, comamos e bebamos porque amanhã morreremos” – I Coríntios 15:32b)






ASSU ANTIGO

Praça do Rosário e, ao lado, o Instituto Padre Ibiapina. A fotografia deve ser data do início da década de setenta.

JÁ É CARNAVAL

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012


Folia de véspera

Publicação: 16 de Fevereiro de 2012 às 00:00


Yuno Silva - repórter

Mesmo de forma acanhada, Natal já respira Carnaval e a programação de Momo pipoca por todos os cantos da cidade. A folia só começa mesmo no Sábado de Zé Pereira, mas a partir de hoje a contagem regressiva entra em sintonia com o tradicional Baile de Máscaras da Confeitaria Atheneu, em Petrópolis, a partir das 19h. Considerado a abertura oficial da festa na capital potiguar, o Baile completa 17 anos ao som de orquestras de Frevo, mais performance de Camila Masiso, Rodolfo Amaral, Orquestra de Frevo e grupo Folia de Rua - o evento tem acesso gratuito.
Adriano AbreuCantora Khrystal abre a folia na Praça das Mães
Cantora Khrystal abre a folia na Praça das Mães

Antes, porém, às 17h no Palácio Felipe Camarão, Cidade Alta, o prefeito em exercício, vereador Edivan Martins. entrega as chaves da cidade ao Rei Momo e a Rainha do Carnaval. Na ocasião, frevo e blocos animam a solenidade, e arrastam o público até o largo do Atheneu. "O formato foi alterado para a programação do Baile de Máscaras não sofrer interrupções", justificou a produtora Cristina Medeiros, da Funcarte, uma das responsáveis pela promoção do evento.

Mas há opção para quem preferir ficar pelo centro: a Ordem dos Advogados do Brasil - RN realiza prévia carnavalesca gratuita na Praça das Mães (av. Câmara Cascudo), a partir das 19h30 com shows da cantora Khrystal e a Banda Ribeira de Pau e Corda. Às margens do Rio Potengi, no Paço da Pátria (rua da Misericórdia), também pelas bandas do centro, entra em cena a prévia Carnaval da Cultura Inclusiva a partir das 17h. O evento é uma promoção da Associação Cultural e Ecológica das Comunidades Tradicionais e a programação inclui shows de Carlos Zens, Lucinha Madana Mohana com a Gira dos Santos e o Grupo de Capoeira HêHê Angola e Regional de Igapó.  A entrada é franca.

Para os mais intimistas que não dispensam uma folia, o palco do Jobim Gastronomia & Música, na Praça das Flores em Petrópolis, também promove prévia com apresentação voz, violão e percussão de Ângelo Angolano e Carlos Castim a partir das 21h.

BAILE DE MÁSCARAS

Criado em 1995 por frequentadores da Confeitaria Atheneu, entre eles Odemam Júnior, Augusto Leal, Ronald Gurgel, Elio Newson e Airton Bulhões, o Baile de Máscaras começou como um bloco de mascarados que saia pela ruas de Petrópolis escoltados por orquestras de frevo. A iniciativa prosperou e o movimento que começou como brincadeira passou a ser visto, há nove anos, como abertura oficial do Carnaval natalense.

PREFEITURA DIVULGA RESULTADO DO EDITAL DE CARNAVAL

No intuito de conferir maior transparência e oferecer oportunidades mais democráticas para todas as iniciativas que buscam, anualmente, apoio financeiro para a organização de bailes, prévias, festas e blocos, a Prefeitura de Natal resolveu abrir edital público este ano para selecionar os projetos que receberão ajuda de custo.

O resultado do edital foi divulgado ontem à tarde, na sede da Fundação Capitania das Artes, e os inscritos concorriam em cinco categorias: Blocos nível A, B e C, que receberão respectivamente R$ 4 mil, R$ 2 mil e R$ 800 como apoio; Bailes de Carnaval, com prêmio de R$ mil cada; e Prévia Carnavalesca no valor de R$ 2 mil.

EDITAL

Selecionados para o Carnaval da Prefeitura:

 Prévias (R$ 2 mil)

. Folia dos Sonhos
. Carnaval Outros Sons (Cidade Alta)
. Carnaval pela Cultura Inclusiva (Paço da Pátria)

 Baile (R$ 4 mil)

. Chamada Carnavalesca do Rock (Ribeira)

 Blocos A (R$ 4 mil)

Alecrim: Psyu

Cidade Alta: As Kengas

Ponta Negra:
. Poetas, Carecas, Bruxas e Lobisomens

Redinha:
. Banda do Siri
. Os Cão
. As Raparigas
. Baiacu na Vara
. Cobra Coral

Ribeira :   Banda da Ribeira

Rocas
. Banda do Carcará
. As Guerreiras

Quintas:  Quintas Folia

Blocos B (R$ 2 mil)

. Bloco da Graxa
. Boca Louka
. Farol Folia

Cidade Alta
. Manicacas do Frevo
. Carnaval Junto e Misturado
. Shopping Cidade Alta

Rocas:
. Troça do PV
. Tô Dentro
. Os Linguarudos
. Pinto Pelado

Redinha:
. Redinha dos Meus Amores
. Gami
. Bloco do Papangu
. Ressaka
. Os Bem Amados
. Pinto de Fora
. Troça do Zé Prikito

Ponta Negra:  Carnavila

Alecrim:
. B10
. Cheiro do Alecrim

 Blocos C (R$ 800)

. Carnaval do Marly Sarney
. Arrastão do Matuto
. Bloco As Piriguetes
. Os Pinto Duro
. Bloco Só Nós

Alecrim:
. Caixa Dágua

Cidade Alta:
. Bloco abre-folia.
. Big Rider.

Cidade da Esperança:
. Bloco Esperança Kids

Ponta Negra:
. Bloco Fiquei Porque Quis

Redinha:
. Tampa de Furico
. Caranguejo no Coco
. Unidos da Ponte

Zona Norte:
. As Raparigas do Gramoré

Rocas:
. Cão de Raça
. Bloco Caia na Gandaia
. Os Grávidos
. Bloco Pileque Legal
. Bloco Q Fuxico na Folia

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

SOBRE JEOVÁ LIBERATO


Título do blog.

O Jornal de Fato, em sua revista DOMINGO publicou ontem uma interessante reportagem intitulada “Meu amor de carnaval” na qual conta historias de casais que se conheceram em festas de carnaval. A matéria registra, entre outras historias, a historia de meus pais que, em 2013 farão 50 anos de casados. O texto foi escrito pelo competente jornalista Jota Paiva.

De: Lucinda Liberato Guedes
 

UM CARNAVAL DE 50 ANOS
 

Jeová Liberato da Silva e Francinete Jácome eram da mesma cidade, mas não se conheciam, embora na Campo Grande (antiga Augusto Severo) da década de 1963, todo mundo tivesse um pouco de parentesco. Ela tinha 19 anos, estava noiva de um marinheiro e estudava em Natal. Ele, com 16, havia abandonado os estudos e comprado um caminhão para trabalhar viajando país a fora. Não era noivo oficializado, mas tinha um "namoro velho" que deveria pender para esse rumo, se não fosse o carnaval.
Em fevereiro de 1963, deixa que Jeová resolve ir a festa carnavalesca do clube do colégio e lá encontra Francinete. Não deu outra. Inventaram uma dança que durou a noite inteira. De manhã, mais do que namorados, Jeová e Francinete tinham assumido o que se chamava, na época, de "contrato de risco". Tinham ficado noivos.
Ela já tinha voltado para morar na casa dos pais e ele decidido abandonar a antiga namorada. Resultado: casaram-se em 15 dias. Desde então, os dois viveram uma grande odisséia: depois de casados vieram morar em Mossoró. Daqui, se mudaram para Natal e de lá foram para o Rio de Janeiro onde ele conseguiu um emprego na Linotipo do Brasil, empresa de concepção gráfica. Ganhou um curso técnico na área e acabou sendo chamado para trabalhar no jornal O Globo, onde ficou por 13 anos chegando a ser chefe de reportagem por dois meses.
Durante esse tempo em que ficaram viajando, tiveram seis filhos. Em 1988, decidiram voltar para o Nordeste e fixaram residência no município de Assú, onde, desde então, mantêm um jornal. Neste ano, dependendo da disposição do casal, ele com 71 anos e ela com 74, Jeová e Francinete vão comemorar 49 anos juntos desde o primeiro carnaval.

Da solidão por Redação Tribuna do Norte  3 de abril de 2024     Vicente Serejo serejo@terra.com.br O ser humano, desde a caverna, tem medo d...