domingo, 19 de agosto de 2012

POESIA MATUTA

O HUMOR DE MANÉ BERADEIRO

O PAI NOSSO DE DONA COSMA

Dona Cosma foi uma senhora que viveu na cidade de Campo Grande/RN, nos idos de 1888. Muito católica fazia suas orações diárias, porém,muito distraída, com os seus afazeres domésticos e com os serviçais. Segundo Câmara Cascudo, Dona Cosma rezava  "O PAI NOSSO" desta maneira:
-PAI NOSSO QUE ESTAIS... Fenelom? Fecha a boca, negro!
-NOS CÉUS. SANTIFICADO SEJA... Te aquieta, moleca!
-O TEU NOME. VENHA À NÓS O VOSSO REINO ...Bote a língua prá dentro Bastião!
-SEJA FEITA A VOSSA ...Que balançado é esse, Catarina?
-VONTADE....Vicente? Você fechou o chiqueiro?
-ASSIM NA TERRA...Vá arrotar na cozinha, nega!
-COMO NO CÉU...Fechou bem fechado Vicente?:
-O PÃO NOSSO...Parece que a cabra está solta!
-DE CADA DIA...Severino tire as mãos dos pés!
-NOS DAI HOJE ...Deixe de abrimento de boca, Zefa!
-PERDOAI AS NOSSAS DÍVIDAS...Severino, acabe com essa coceira!
-ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS...Inácio? Bote esse gato prá fora!
-OS NOSSOS DEVEDORES ...Não disse que a cabra tá solta!
-NÃO NOS DEIXEI CAIR...Bote o gato logo, está surdo!
-EM TENTAÇÃO...Zeferina? O lugar de dormir é na rede!
-MAS LIVRAI-NOS, SENHOR... Pare com esse roncado, Jeremias!
-DO MAL...Solte os pés, negro sujo!
-AMÉM...Vocês não deixam a gente rezar direito!

Fonte: Religião do Povo, Câmara Cascudo, página 106, 1974. Imprensa Universitária-PB.

UM OLHAR SOBRE A INVEJA


Cada um de nós já nasce trazendo em sua essência dons, capacidades e talentos “únicos”, porque a vida é sábia e na concepção de suas criaturas jamais repete figuras.

As pessoas mais determinadas, logo cedo descobrem os potenciais que precisam desenvolver no decorrer de sua existência, para chegar à realização e, assim, por direito, manifestar a sua nata e intransferível c
ompetência.

Mas, existe um tipo de pessoa que ainda não reconhece em si esses tesouros íntimos e desperdiça os seus dias tentando ser uma cópia daquilo que admira, nos outros, sem perceber que a estrela da sorte só brilha através daqueles que agem com originalidade, e que o carisma dos criadores estará sempre acima dos copiadores, como um farol de luz ofuscando a visão de seus imitadores.

Com o passar do tempo, a pessoa que anula os seus próprios potenciais para seguir na cola dos outros, torna-se abatida, frustrada e amarga. Ao se deparar com alguém que conseguiu desabrochar o melhor de seus talentos, em vez de se espelhar no exemplo como modelo e inspiração, acaba é despertando a inveja.

E, então, colocando o seu poder contra o próprio progresso, ela perde a sua força espiritual e não consegue avançar na vida, porque age guiada por um sentimento de inferioridade, dando-se por vencida diante dos obstáculos - que precisa ultrapassar para chegar à concretização de seus sonhos.

A pessoa invejosa é mente indisciplinada que, facilmente desiste de tudo que começa, porque às poucas decisões que toma geralmente são ações impulsivas, que, geram apenas arrependimento. Ela é tão cabeça dura que, mesmo atraindo só resultados destrutivos para a sua própria vida, não analisa as conseqüências de seus atos anteriores, que terminaram em pesadelos, e repete os mesmos erros - que, novamente lhe causarão terríveis dores de cotovelo.

A pessoa invejosa vive de aparências e gasta até o que não têm para manter um padrão de vida acima de suas condições, buscando impressionar os outros com a imagem de pessoa bem-sucedida, mas, acaba pagando um preço muito alto por isso, tendo noites mal-dormidas e sendo torturada pela sombra de suas dívidas.

Ela não olha a vida com otimismo e nem reconhece as oportunidades que lhe são apresentadas como possibilidades de transformação e, geralmente, está atuando em uma área que detesta, ocupando um cargo que não lhe dá satisfação – e com raiva daqueles que exercem a mesma função com alegria e diversão.

Muitas dessas mentes insatisfeitas até já ultrapassaram as barreiras da vida difícil que tiveram na infância, mas, internamente, ainda continuam como crianças pobres estagnadas emocionalmente na imaturidade de seu triste passado e, brigando com outros desafortunados por velhos brinquedos quebrados.

Diante de toda a situação, talvez, você, após tantos chutes da vida, já conseguiu vencer os monstros secretos de sua personalidade e hoje, é uma pessoa bem resolvida, determinada e com ricos potenciais em ação.

Para finalizar, afaste a maldita inveja de sua vida. Evite comentar sobre as suas metas e realizações, achando que todos ao seu redor torcem pelo seu sucesso, porque, muitas vezes, o inimigo convive intimamente com a gente, sendo até mesmo alguém de nossa própria família - ou da relação social cotidiana.

E quem sente inveja não demonstra a sua contrariedade, porque a pessoa invejosa é dissimulada e não mede esforços para atrapalhar os planos dos outros. Portanto, se você é alguém do Bem e deseja manter-se equilibrado, mesmo tendo que conviver com uma pessoa que joga a favor do time errado, procure permanecer dentro de uma conduta correta, para que o barco de sua vida não perca o leme... porque, quem não deve, não teme.

Evaldo Ribeiro

Natal. Praia do Meio e Dos Artistas, ontem


RISO GRANDE DO NORTE

DAVID CUNHA - O ESPANTA
Uma trajetória marcada por muito sucesso


‘‘Espanta’’ foi o codinome que o humorista David Cunha Alves pediu a Deus para fazer sucesso. O nome artístico, fora de qualquer convencionalismo, funcionou como um imã ou mecanismo de marketing que elevou seu talento para o Brasil. É notório o celeiro de humoristas produzidos no Nordeste. Mas em Natal os nomes que conseguem  sucesso são  poucos. E David Cunha foi o maior deles. Morreu como o maior humorista do Rio Grande do Norte.

BOM HUMOR NAS TERRAS DE POTI

Apesar de tímida, cena humorística no Rio Grande do Norte 
tem conquistado espaços, público e adeptos por esse Brasil afora

Por
Sérgio Vilar

O porquê de o Ceará exportar tantos humoristas permanece um mistério tão insondável quanto a vida em Plutão. No Rio Grande do Norte, a cadeia produtiva do humor tem crescido em ritmo lento. Está muito aquém dos vizinhos mais engraçados. Ainda são poucas as oportunidades por aqui. Menos ainda os humoristas qualificados para abraçar os espaços cedidos nos poucos bares abertos ao gênero. É um cenário ainda amador, mas o melhor e mais promissor, na visão dos principais humoristas da cidade.

Durante a Bienal do Livro do Ceará, em 2008, a reportagem perguntou ao mestre do humor, Chico Anysio, qual seria o motivo de tanto humorista no Ceará. Ele respondeu: "O Ceará tem muitos problemas. Não existe bons humoristas suecos, holandeses, suiços. Nenhum humorista conserta nada, mas denuncia tudo". O repórter insistiu e questionou a falta de humoristas em outros estados nordestinos sofridos: "Natal não tem as caatingas, o sertão duro que o Ceará tem. É com certeza o Estado mais sofrido do Brasil".


Humorista  Mafaldo Pinto

 FESTIVAL DE HUMOR POTIGUAR

Fato é que o Rio Grande do Norte, Piauí, Ceará ou qualquer estado nordestino sofre com a seca e pobreza. Na visão do humorista potiguar Mafaldo Pinto, para a cena do humor natalense se igualar à de Fortaleza é preciso iniciativa. "Temos muita gente. Mas falta segurança à maioria porque também falta coragem para montar um show completo e se apresentar, dar a cara a bofete nos bares, teatros. Banquei minha primeira apresentação.

Mafaldo é hoje um dos humoristas mais prestigiados do Estado. Fará em outubro o 1º Festival de Humor Potiguar SolRiso, no TAM. Inscrições aos humoristas amadores ou profissionais já estão abertas (8824-7208 ou 9902-1804). "Já sei de antemão que pouca gente vai se inscrever. E mesmo sendo apenas seis os selecionados para se apresentarem, se não houver qualidade, reduzo o número", disse o humorista, que fará parte da banca julgadora com mais dois integrantes.

A intenção do Festival é descobrir, dar oportunidade e valorizar os humoristas potiguares. Muitos vendem CDs repletos de piadas gravadas nos bares da Zona Sul. Abordam clientes, contam piadas e tentam comercializar o produto. "Esse Festival servirá para o público ver quem tem segurança em cima do palco. Uma coisa é contar piada em bar. Outra é se manter dez, vinte minutos no palco. O público paga e é exigente. Ninguém ri forçado. E poucos humoristas seguram a onda quando o público não ri".

  Humorista Gibran Torres adota a linha da imitação

O IMITADOR DE NATAL

O radialista e jornalista de formação Gibran Torres adota a linha da imitação. Começou a carreira em 2006 no grupo Humor Bagaço, junto com Mafaldo, François Carízio, Flavio Café, Junior Cloner e Tázio Nery. Desses, apenas Mafaldo, ele e François continuaram. Participou esse ano do concurso "Os maiores imitadores do Brasil", no programa de Ana Hickman, na Record. Das cinco etapas, ficou na segunda. Segundo Mafaldo, Gibran é um talento que ainda precisa montar um show completo e se apresentar.

É o que ele está fazendo. "Tenho me apresentado pouco em bares porque estou montando meu show agendado para novembro, no Teatro de Cultura Popular". O pouco tempo é porque Gibran leva o humor como hobby. São poucos os que vivem apenas da profissão de humorista. Em Natal, entre os humoristas mais experientes se destacam além, de Mafaldo e Gibran, os cearenses radicados em Natal Butuca e Bisteca, Karlberg, Geraldo Maia, e Seu Dedé, o mais antigo e talvez o único a se alimentar apenas do humor.

 João Ricardo e seu personagem: Seu Dedé

DUAS DÉCADAS DE PROFISSÃO

O personagem Seu Dedé talvez seja hoje o mais conhecido dos natalenses. É também o ganha-pão de João Ricardo Costa da Silva, 41, o mais antigo humorista em atividade. João começou na época de Davi Cunha, o Espanta. É dos poucos no Estado que vivem só da profissão. Foi o primeiro a sugerir e participar de um projeto de humor em Natal: a Quinta do Humor, na antiga Pizzaria Orla Grill, na Praia do Meio. Hoje é um dos humoristas do principal espaço de humor da cidade: o restaurante e pizzaria Páprika, em Ponta Negra.

João lembra que há 20 anos a situação era bem pior. Pouca gente acreditava no produto Humor para atrair clientes. "Hoje qualquer programa de TV tem um quadro de humor. E os comerciantes sabem que essa realidade deu certo em Fortaleza e pode ser uma boa sacada também pra cá". Mas infelizmente, as tentativas têm dado erradas. Afora o Páprika, que mantém convênio com hotéis e sempre lota as quartas-feiras do humor, outros bares desistem mesmo quando atraem um público razoável.

"Participei do projeto noBar Original (na Prudente de Morais). Mas o dono achou que precisava lotar sempre e desistiu. Em Parnamirim, o bar Cai Pedaço também abriu espaço, mas também não seguraram. E tem sido assim". Mas Seu Dedé também atende convite de empresas. É de onde retém a maior parte do orçamento para alimentar a prole de seis filhos. "O pessoal pergunta se eu não tinha TV em casa. Claro que tenho, mas o intervalo do programa dura uns três minutos, né?", brinca.
  
 Raimundo, o criador do Cafuçú, é defensor ferrenho da cultura nordestina 

CORONÉ CAFUÇÚ

O Nordeste se destaca por um tipo de humor peculiar à região, ligado à poesia popular, ao cordel, ao repente e cantorias; à cultura sertaneja. O nome mais expressivo é o paraibano Jessier Quirino. Nairon Barreto, o Zé Lezin, também é encarna a figura do matuto. No Rio Grande do Norte, o assuense Paulo Varela também apresenta versos metrificados. Mas é em Currais Novos de onde se conhece a autoridade no assunto. "Ótoridade" de patente militar e tudo: o Coroné Cafuçu.

Paletó, óculos escuro tomando metade do rosto, chapéu, barba pintada e calça vermelha (ele diz que a cor vermelha só serve para vestir mulher e doido). É a indumentária do "coroné" Raimundo Ferreira Campos. Se tem patente verídica, é a de sertanejo criado na roça com uma enxada na mão e uma ideia na cabeça: ser poeta. E da poesia matuta reconhecida entre músicos renomados como Joca Costa e o maestro Bembem, Raimundo incutiu o humor repleto de causos de um sertão que lhe é conhecido e vivido.

"O humor é o que carrega meu trabalho. É o que vende mais. Quando abro a boca e recito meus versos, quem tá perto se bola de rir. E sem dizer palavrão ou frase de duplo sentido, porque é uma ferramenta perigosa: pode onstranger a família que vai lhe assistir". Raimundo se acha humorista por vocação porque o sertanejo tem no humor o seu alimento. "Três coisas salvam o sertanejo e o mantém vivo: cuzcuz, rapadura e humor. É o alimento que lhe tira o sofrimento diário; as vitaminas do Sertão".

Raimundo toca no improviso um programa de Rádio de grande audiência em Currais Novos. O personagem Coroné Cafuçu ele leva aos interiores e capitais nordestinas, junto com o último CD Humor, Forró e Poesia. Essa semana se apresentou em Cajazeiras, na Paraiba, e nos municípios Riacho da Cruz e Luís Gomes, terra onde nasceu. "Às vezes penso que o Coroné sou eu mesmo. Sou um sertanejo natural, matuto, e por isso, humorista nato, de carne e alma".

...fonte...
Sérgio Vilar
www.diariodenatal.com.br


...crédito fotografia Mafaldo Pinto...
Ana Silva

sábado, 18 de agosto de 2012

A educação, nos primórdios da existência humana, restringia-se a transmissão de informações e prática culturais a partir da convivência. Neste sentido, a educação ocorria dentro da família e as crianças aprendiam imitando os mais velhos. Ao longo da história da humanidade a educação passou a se tornar uma questão comunitária até se tornar um assunto de Estado.
Nos últimos trezentos anos o Estado passou a controlar cada vez mais a educação. Esse domínio atinge questões de metodologia, organização escolar, currículo, arquitetura (ambiente escolar), além de controles de frequência e vigilância dos lares.
Uma educação libertária está para além da defesa de uma prática metodológica que trabalhe a autonomia e liberdade da crianças. É, na verdade, um não controle da educação por parte de um dirigismo centralizado, como o do Estado.
http://www2.pliber.org.br/

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Missa de 7º dia da jovem Dandara Fonseca acontece hoje

A família da jovem Dandara Fonseca, que morreu tragicamente em um acidente na BR 304 no último dia 11 em Assú, convida a todos para participarem da Missa de 7º dia de seu falecimento.
Em Assu, a missa acontece nesta sexta, dia 17, às 17:hs na Matriz de São João Batista.
Na cidade de Mossoró, a missa será celebrada hoje as 17:hs na Igreja São Paulo no bairro Nova Betânia.
Por mais esse ato de fé cristã, a família Samucka e Neidinha (pais) e Ana Cecilia e Thamara (irmãs) antecipam seus agradecimentos, o carinho e o conforto recebidos.

Fonte: VT

Veleiro "Cisne Branco" no porto de Natal


Navio-Veleiro “Cisne Branco” atracará no porto de Natal nesta quinta-feira e será aberto à visitação pública.
 
O Navio-Veleiro “Cisne Branco” atracará no Porto de Natal na próxima quinta-feira (16), às 10h, e estará aberto à visitação pública até dia 20 de agosto, nos horários entre 14h e 18h. A entrada é gratuita. A sua missão é representar o Brasil em eventos náuticos nacionais e internacionais, divulgar a mentalidade marítima na sociedade civil e preservar as tradições navais.
 
O “Cisne Branco” é um veleiro de grande porte, construído em Amsterdã, Holanda, pelo Estaleiro Damen. Teve sua quilha batida em 9 de novembro de 1998, tendo sido lançado ao mar e batizado em 4 de agosto de 1999, entregue à Marinha do Brasil em 4 de fevereiro de 2.000 e incorporado à Armada em 9 de março do mesmo ano.
 
Realizou sua viagem inaugural, na travessia comemorativa dos “500 anos de Descobrimento do Brasil”, cruzando o Atlântico da mesma forma que o fez Pedro Álvares Cabral, no ano de 1.500. O projeto do “Cisne Branco” inspira-se nos desenhos dos últimos “Clippers” construídos no final do século XIX.
A construção do navio ocorreu em tempo recorde – um ano e três meses – e teve, como principal propósito, permitir ao Brasil participar com um navio de propulsão à vela da histórica travessia comemorativa dos 500 anos do seu descobrimento.

Características do navio

Tripulação: 60 militares
Comprimento Total: 76,0 m / 249 pés
Boca (largura): 10,5 m / 34,5 pés
Calado: 4,8 m / 15,7 pés
Altura do Mastro Grande: 46,4 m / 152,2 pés
Deslocamento: 1.038 ton
Armação: Galera
Área Vélica (máxima): 2.195 m2
Velas redondas: 15
Velas latinas: 10
Velas auxiliares: 6
Vela de mau tempo: 1
Velocidade máxima à vela: 17,5 nós (32 km/h)
Propulsão Auxiliar: 1 Motor Diesel 1001 hp
Velocidade máxima a motor: 11 nós (20 km/h)
 
CLEBER RIBEIRO DA SILVA
Capitão-de-Fragata (T)
Assessor de Imprensa do Comando do 3º Distrito Nava

Fonte: Natal em foto, por Canindé Soares

REVISTA FORMAS ARQUITETURA POTIGUAR

 

Acesse o link da Revita Formas e confira o espetáculo que está a Edição 140. Voce vai gostar. Confira!!!


quinta-feira, 16 de agosto de 2012

“Os sonhos são lucidez. As tempestades são alusivas à longevidade, o fogo da fogueira da ave fênix sinaliza vida. E eu vou querer a plenitude das horas duras e suaves e aprender sempre com as pequenas coisas.

O tempo? É paisagem da janela de minha alma. A vida... É força, teimosia e bênção!
O amor? Eu amo!”

Graça Campos, 16/04/2012
CAMPOS, Graça. De Primavera em Primavera

TEMPESTADES


Descansar, repousar, quando lá fora uma tempestade assola o abrigo não são muitos que a enfrentam com serenidade. É necessário grande dose de coragem, de firmeza e de certeza de que tudo está sob controle. Como reparamos na ilustração anexa.

Podemos tirar muitas preciosas lições da história que enviamos nesta semana (Tempestades) para nossa vida. Em todos os setores de nosso dia a dia, seja em família, na profissão, no relacionamento com amigos, em nossa vida íntima, sempre haverá ocasiões que nos desafiam e que se nos deixarmos levar pelo medo, pela insegurança e pela ausência de firmeza, certamente os resultados não serão positivos.

Estamos nós tranquilos e convictos que se vier a borrasca, a turbulência, elas não nos afetarão? Como está nossa vida em família? Qual a nossa situação na vida profissional? E os amigos, parentes, colegas, têm algo de positivo a dizer sobre nós? Nosso íntimo repousa tranquilo sem que nada nos perturbe? E quanto a Deus? Ele nos aprova, tem prazer em estar ao nosso lado, sabe que O buscamos quando Dele necessitamos e se apressa a nos socorrer? Que nota daríamos a nós mesmos nesse quesito?

Nas horas de lazer, de entretenimento, de distração, que passamos em nosso lar e com aquelas pessoas que nos são tão caras e queridas, vislumbramos excelentes oportunidades para que exercitemos essas virtudes e qualidades acima apontadas. Faça dessas ocasiões o seu desafio e se esforce para ser aprovado. Caso encontre dificuldades recorra a Deus, na pessoa do Senhor Jesus Cristo e com segurança uma feliz ajuda fará com que caminhe para o êxito esperado.

Clênio Lins Caldas

Paisagem de Natal

terça-feira, 14 de agosto de 2012

CONVITE MISSA ANTONIO TERCEIRO FELIPE DE MEDEIROS

Clique na imagem.

Revisão dos auxílios pode aumentar a aposentadoria

O segurado que recebeu um auxílio-doença entre 1999 e 2007 e voltou a contribuir para o INSS antes de se aposentar pode ter um aumento em seu benefício com a revisão dos auxílios, que começa a ser paga em 2013.
Esses segurados não têm mais direito a atrasados, que são as diferenças que o INSS deixou de pagar, mas poderão conseguir um reajuste no benefício atual.
Quem ainda não se aposentou, mas recebeu um auxílio com erro, também pode pedir para o INSS corrigir as contribuições para aumentar a média salarial que será usada no cálculo de sua aposentadoria.
A correção é vantajosa para quem ficou um longo período recebendo auxílio-doença e teve um período de contribuições pelo salário mínimo (hoje, R$ 622), seguido por outros sobre o teto, que hoje é de R$ 3.916,20.

Fonte: Bol

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Morremos a cada instante
sem perceber.
Somos impotentes
diante do tempo
mas detemos a condição incontestável
de exercer a vida.
O tempo urge
e ele está decidido em prova-lo
a cada movimento perpétuo seu
cada segundo que passa
não voltará nunca mais.
Morremos a qualquer momento
a toda a hora
em qualquer lugar.
Morremos a cada instante
em que deixamos o silêncio
encher as taças que vazámos
na voracidade do que sentimos.
Morremos vezes sem conta
para depois renascer
e imergir numa nova etapa
num novo ciclo.
E a cada ciclo que se fecha
abre-se uma nova porta
e uma nova história começa.
Morrerei quantas vezes forem preciso
para renascer
cada vez mais forte.

Cristina Costa
  .

HELIOMAR ALVES - VEREADOR DE ASSU


SANTINHO VEREADOR DELZI CAVALCANTE - NATAL

 
Delzi é assuense, candidato a vereador de Natal.

domingo, 12 de agosto de 2012

MEU PAI...MEU HERÓI!


A figura paterna é muito importante e forte para o filho. Muitas vezes o pai torna-se o grande herói e exemplo para seu filho, por isso é fundamental o relacionamento saudável e a imagem presente desse pai, que é um espelho para seus filhos. Bom dia e feliz dia dos pais É PRA VOCÊ MEU HERÓI A GRANDE HOMENAGEM DESTE DIA... figura que vai ser sempre lembrada e pra quem tiro meu chapéu!
 
Juscelino França, blogueiro assuense 

sábado, 11 de agosto de 2012

SEMINÁRIO DE TEORIA DA LITERATURA - ASSU

Celebração em memória da esperança

A passagem dos 91 anos do nascimento de Aluízio Alves é comemorada, hoje, com a tradicional missa em ação de graças na Igreja de Nossa Senhora da Esperança. A celebração, em memória ao líder da Esperança,  que ocorrerá a partir das 19 horas, é realizada desde a inauguração, nos anos 60, daquele que é considerado o primeiro conjunto residencial da América Latina, fundado por Aluízio Alves, em sua gestão como governador do Estado (1961/1966).
DivulgaçãoMemorial tem fotografias históricas no acervo com 5 mil peças 
Memorial tem fotografias históricas no acervo com 5 mil peças

Familiares e amigos do ex-ministro e ex-governador Aluízio Alves (1921-2006) estarão reunidos  na missa que será celebrada pelo padre Agustín Calatayud Salon. A ocasião, disse a coordenadora do Memorial Aluízio Alves, Rosemary Lins Barreto, será marcada por recordações, emoções e amizade. 

Diariamente, conta Rose Barreto, o povo continua a homenageá-lo, seja encaminhando peças para o acervo do Memorial, seja em homenagens póstumas, como a que faz anualmente o potiguar Nicodemos Alves de Almeida, que hoje reside no Mato Grosso do Sul. "O amor, a satisfação em falar dele e contar histórias que foram vividas e que ultrapassam o tempo", disse Rose Barreto, "é o alimento da querida gentinha". Desde 2006, quando foi inaugurado, o Memorial, segundo ela, tem ajudado a tornar viva a memória do líder da Esperança. "Até hoje, Aluízio está sempre no coração de cada um, porque os momentos foram todos de esperança, fé e confiança no amanhã". Aluízio Alves transformou, nos anos 60, não apenas a estrutura administrativa do Estado, mas as condições de vida do povo, à época, precárias.

O projeto "Aliança para o Progresso" está retratado em um mapa iluminado, mostrando os avanços nas áreas de eletrificação, saúde, telecomunicações e estradas. Não é a toa, segundo Nicodemos Almeida, que acompanhou a carreira de Aluízio, a frase histórica dita pelo político potiguar: "Vim para vencer, vim para lutar, vim para ficar".  "Se os políticos de hoje fizerem um pouco do que fez, se seguissem seu exemplo, sua dedicação, fariam muito pelo nosso povo". Um detalhe que ela destaca é que, mesmo ao assumir o poder no Estado, Aluízio continuou o mesmo ritmo de comunicação com o povo, como se ainda estivesse em campanha.

"Ele mantinha constante contato com a massa, aproveitando qualquer ato público para realizar comícios e passeatas e isso cativava o povo", acrescentou Rose Barreto. A mão fechada com o polegar em riste foi seu símbolo, mas as palavras de esperança, aponta Rose Barreto, foram seu maior legado.

No governo, Aluízio Alves modernizou a administração e a infra-estrutura do Estado, ao criar novas entidades e empresas, como a Companhia de Serviços Elétricos do RN (Cosern), a Companhia Telefônica do RN (Telern) e Serviço Cooperativo de Educação (Secern). Na área empresarial, fundou o grupo Cabugi de Comunicação, tendo criado a TRIBUNA DO NORTE em 1950, e em seguida, comprou o controle acionário da atual Rádio Globo Natal. Ainda enveredou pela iniciativa privada, fundando editoras e instalando o grupo têxtil Sperb em São Gonçalo, nos anos 70 e no fim dos anos 80, fundou a emissora de televisão que hoje é a InterTV-Cabugi.

Testemunho de grandiosas realizações

Nicodemos Alves de Almeida, 72 anos, é um sertanejo. Nascido no município de Antônio Martins (RN), sempre foi admirador do ex-ministro e ex-governador, Aluízio Alves. "O Rio Grande do Norte é o que é graças a ele. Está melhor porque ele passou por aqui", afirma, com convicção e emoção. Nicodemos morou 12 anos em Natal. Hoje, vive em Dourados (MS), mas não esquece o amigo, falecido em 2006.

"Aquela criança, que hoje está lá no céu", afirma Nicodemos, "era dez. Na campanha de 60, eu estava saindo do quartel e, vendo aquela euforia toda, me apaixonei, no bom sentido. Era e ainda sou fanático por ele". Ao final das campanhas da qual Aluízio participava, Nicodemos fazia questão de  enviar telegramas. "O meu", recordou, "era sempre o primeiro que ele recebia".

O hábito de homenagear o amigo, não cessou.  Anualmente, Nicodemos encaminha ao Memorial Aluízio Alves uma placa comemorativa que, este ano, tem o título "Em memória à paixão política potiguar". "Aluízio era um operário, que trabalhava para melhorar a vida do povo", observa Nicodemos, que se declara integrante da "gentinha', como eram conhecidos os que acompanhavam Aluízio.

Trajetória de iniciativas memoráveis

O jornalista e ex-ministro Aluízio Alves era o quinto filho do casal Manoel Alves Filho (1894-1986) e a dona-de-casa Maria Fernandes Alves (1891-1975). Ele nasceu em Angicos no dia 11 de agosto de 1921. Aluízio Alves conquistou o primeiro mandato nas eleições de 1945, quando foi eleito para a Assembleia Nacional Constituinte, como o mais jovem deputado, então com 24 anos.

Após a promulgação da Constituição de 1946, o então deputado federal Aluízio Alves foi designado para ser o relator de 86 projetos que modificavam o sistema da Previdência Social. Diante da tarefa, ele decidiu elaborar uma lei orgânica que pretendia corrigir os erros identificados e aproveitar o que havia de melhor sobre o assunto no mundo. Em outubro de 1950 Aluízio Alves reelegeu-se deputado federal, sempre na legenda da UDN.

Durante essa nova legislatura, destacou-se pelo estudo que realizou sobre o mais grave problema a atingir o Nordeste. Em janeiro de 1958, tornou-se vice-líder da UDN e da minoria na Câmara dos Deputados. Candidato a mais uma reeleição, Aluízio Alves obteve a maior votação do Estado no pleito de outubro de 1958, conseguindo mais de 23 mil votos. Em 3 de outubro de 1960,  Aluízio Alves elegeu-se governador do Rio Grande do Norte, com apoio da coligação  PSD-PTB, derrotando o advogado Djalma Marinho.

Em janeiro de 1961, renunciou ao mandato de deputado, tomando posse como governador no dia 31 do mesmo mês. A campanha de 1960 foi memorável. Nela, Aluízio Alves iria imprimir um estilo que o acompanharia pela vida afora. Nos grandes comícios, destacavam-se os lenços verdes, os galhos de árvores e a voz rouca do chamado líder da Esperança. Empreendeu uma peregrinação pelo interior do Estado que ficou conhecida como a "Cruzada da Esperança". Nessa época, em que mal se ouvia falar em marketing político, Aluízio Alves já trabalhava nessa perspectiva, massificando a legenda Cigano Feiticeiro.

Em 1966, elegeu-se de novo deputado federal, tendo o mandato cassado e suspenso seus direitos políticos por dez anos pela ditadura militar. Já em 1982, quando voltou-se a ter eleição direta para os governos estaduais, o ex-governador e ex-ministro, voltar a se candidatar ao governo, depois de 16 anos, perdendo o pleito devido à vinculação do voto. Na época, o eleitor só podia votar nos candidatos de um mesmo partido, de deputado estadual a governador.
Fonte: Tribuna do Norte

sexta-feira, 10 de agosto de 2012


 Foto: NATAL À NOITE TB É LINDA!!!

Natal, 'Noiva do Sol',
cheia de charme. Beleza
da natureza.
Emoldurada pelo rio,
lagoas e mar.

Tem ar puro pra respirar,
gente boa, bonita,
dunas pra passear.
Natal é poesia, balada,
noite agitada.
Lugar bom pra se morar.

Fernando Caldas




Bom dia!!

Se não nascermos de novo, se não tornarmos a olhar a vida com a inocência e o entusiasmo da infância, viver não terá mais sentido.

Paulo Coelho

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

SANTINHO - VEREADOR ARNÓBIO - ASSU

 
Arnóbio 15.222
 NOTA

Sou daqueles da boa convivência, não misturo política com amizade, respeitando aqueles que tomam posições radicais (faz parte da política). Portanto, seja qual for o candidat, independente de partido, pode enviar seu santiho, além da sua proposta, que o editor deste blog postará com imenso prazer, Pois gosto de participar e colaborar com o processo democrático. Eis o meu endereço eletrônico: fernando.calaldas@bol.com.br

Fernando Fanfa Caldas

Morre Ademir Ribeiro, o radialista que marcou época nas rádios de Natal

Morreu ontem, às 20h40 no Hospital da Unimed, em Natal, o radialista Ademir Ribeiro.
Radialista que marcou época, nos tempos áureos da rádio AM, nas rádios Poti e Cabugi.
O corpo de Ademir está sendo velado numa capela do Morada da Paz da rua São José, em Lagoa Seca, e será sepultado às 16 horas, no cemitério de Emaús.
*
Em julho do ano passado, quando Ademir Ribeiro já estava internado, o Blog reproduziu uma entrevista feita pelo jornal Zona Sul.
Entrevista que republico abaixo:


Conhecido como “a voz de ouro do rádio”, o radialista Ademir Ribeiro, que marcou época nas rádios Poti e Cabugi com o programa “Show da Manhã”, está internado há um mês no Hospital da Unimed, em Natal.
O estado é grave e ele já se submeteu, inclusive, a uma traqueostomia.
E o Blog reproduz entrevista concedida por Ademir em 2004, ao jornalista Roberto Homem de Siqueira e seu pai, Nelson Siqueira, e publicada no http://zonasulnatal.blogspot.com
Entrevista, segundo o entrevistador, feita no Bar do Lourival, na avenida Deodoro, e”regada a cachaça, whisky, cerveja e queijo de coalho, servidos por Nicodemos, o secretário Nicó”.
Eis a entrevista:

ZONA SUL – Como começou sua carreira no rádio? Você teve outras profissões ou experiências antes?
ADEMIR
 – Eu participei de um teste para locução, no começo dos anos 60, na Rádio Poti, disputando com outros 20 candidatos. Alguns deles até já atuavam em outras emissoras. Tinha gente da Rádio Rural e também da Cabugi. Ao final das provas, só passou um. Quem? Ademir Ribeiro! Eu nunca tinha visto um microfone à minha frente, antes daquele dia. Eu tremia, o papel tremia nas minhas mãos, mas a voz manteve-se sempre segura, sempre firme. Dei um show. O teste era diferente dos de hoje. Interpretamos crônica, nota de falecimento, lemos nomes de autoridades estrangeiras… Aprovado, queriam que eu fizesse rádio-teatro. Eu disse que não, que gostaria de ser locutor. Este foi meu primeiro emprego. Papai segurou minha barra até os 20 anos, sem que eu precisasse trabalhar pra ninguém. Nunca fui outra coisa na vida a não ser profissional do rádio. Trabalhei até 1988 no mesmo prefixo, na mesma emissora, a Rádio Poti.

ZONA SUL – E depois da Rádio Poti?
ADEMIR – Fui para a Rádio Cabugi. José Wilde (hoje chefe de gabinete do senador Garibaldi Alves Filho, em Brasília) era o diretor artístico da emissora. Sabendo que eu tinha saído da Poti, ele telefonou dizendo que me queria na Cabugi. Pedi 30 dias para pensar, alegando que não seria fácil, para mim, trabalhar em uma rádio de políticos. No 29º dia, meus irmãos me pressionaram: “Ademir, você só quer viver bebendo, não quer trabalhar…”. Eu disse que não queria mesmo não. Mas eles insistiram e acabei concordando. Liguei para Zé Wilde, para dar minha resposta. Ele falou que já estava quase mantendo contato com Milton Duarte, para ocupar a vaga. Fui. Ricardo Alves, filho de José Gobat, acertou um negócio comigo. “Vou lhe pagar 12 horas-extras sem você cumpri-las, apenas para complementar o seu salário”. Mas aí veio o Plano Collor e Ricardo, alegando que a rádio estava em uma situação difícil, cortou minhas horas-extras.

ZONA SUL – No início da carreira você se impôs um desafio: vencer na vida atuando apenas como radialista, já que essa atividade era considerada mais hobby do que profissão. Você acha que conseguiu?
ADEMIR 
– O desafio foi lançado por um diretor da Rádio Poti chamado Rui Ricardo. Ele disse: “Ademir isso aqui jamais será uma profissão, não passará de um bico”. Ele me aconselhou a terminar os estudos. Eu já tinha terminado o científico, mas não quis fazer faculdade. Respondi que provaria que aquele emprego como locutor não seria para mim apenas um bico, mas uma profissão. Disse também que tudo o que eu conquistasse seria a partir da minha voz. Provei que não era um hobby, mas uma profissão. Acho que, à época, fui o maior salário do Norte-Nordeste do Brasil. Estou falando em salário como locutor, dentro do estúdio, entre quatro paredes, sem fazer política, sem fazer gravações fora, sem nada.

ZONA SUL – Por que você não costumava aceitar que sua voz fosse usada também em campanhas políticas?
ADEMIR 
– Eu sempre detestei política. Mas, recentemente recebi uma oferta razoável, em termos financeiros, para trabalhar uma vez por semana, durante dois meses, nessa campanha política. O candidato, que é do interior, me pediu para não dizer o seu nome, e não direi. Vou lá só gravar textos já escritos pela equipe dele. Virá me buscar e me deixar aqui no meu escritório, o Bar de Lourival. Vou só usar a minha voz, a maior ferramenta que Deus me deu. Já fiz trabalhos para Iberê Ferreira de Sousa, para Garibaldi Alves Filho, mas só a voz dentro do estúdio, gravada. Jamais aceitei subir em palanque. Nunca trabalhei ligado a um político para ganhar dinheiro. Hoje a maioria ganha dinheiro de político. Eu nunca trabalhei.

ZONA SUL – O programa Show da Manhã foi sua marca registrada. Fale sobre ele. Quanto tempo durou? Como surgiu?
ADEMIR 
– Surgiu de uma idéia que César Rizzo, então diretor da Rádio Poti, trouxe do Rio de Janeiro. César era narrador de futebol, mas Luís Maria Alves, então diretor dos Diários Associados em Natal, mandou chamá-lo para o cargo. Eu topei apresentar o programa, mas disse que não faria igual ao modelo do Rio. Propus, e aceitaram, um quadro para eu ler poemas meus e de outros autores. Também abri espaço para uma crônica chamada O nome do dia e sugeri ainda tocar músicas do passado. Assim eu fiz. Foi um sucesso absoluto em Natal. Fiz outros programas, entre eles o Peça Bis pelo Telefone e Geléia Geral. Mas o Show da Manhã foi o que marcou minha vida.

ZONA SUL – Além de programas de entretenimento, você apresentou jornais na Rádio Poti e atuou em rádio-novela. Como foram essas experiências? 
ADEMIR – Um dos noticiários que apresentei foi O Galo Informa, com notícias do Brasil e do mundo, fornecidas pela United Press Internacional (UPI) e pela Agência Meridional. Naquela época, Genar Wanderley era doido para que eu fizesse rádio-teatro. E eu queria ser somente locutor. Um dia, quando estava no ar a novela Amargo Silêncio, de Janete Clair, o galã, que era Nilson Freire, adoeceu e Genar pediu para eu substituí-lo. A princípio eu recusei, mas terminei aceitando e dei um verdadeiro show. Depois da exibição daquele capítulo, o telefone não parou de tocar. Dezenas de pessoas queriam saber quem era o novo galã da novela Amargo Silêncio. Fui endeusado pelo povo. Depois dessa experiência, passei a atuar em novela, além de continuar como locutor e redator. Também trabalhei na Televisão Universitária, a TVU, quando ela estava engatinhando. Eu e Liênio Trigueiro apresentávamos um noticiário. Ele ia de bermudas porque a câmera só filmava do peito pra cima. Nem sei se a TVU ainda tem em arquivo alguns destes programas.

ZONA SUL – Com esse vozeirão todo você também canta?
ADEMIR
 – Vou contar uma história bem interessante. Nélson Gonçalves chegou na Rádio Poti para ser entrevistado no meu programa. Depois de alguns instantes conversando, ele comentou: “Ademir, nunca ouvi um grave tão parecido com o meu como esse que você tem… Cante aí um pouquinho”. Aí eu cantei: “Boemia, aqui me tens de regresso…”. Imediatamente, com aquele jeito dele, gaguejando, ele interrompeu: “Ca-cale a boca, Ademir, não can-cante mais não. Você nasceu só pra falar. Nã-não serve pra cantar nada, é desentoado e desafinado”. Eu ri imediatamente, do jeito que estou rindo aqui, agora.

ZONA SUL – Durante a carreira você tomou algum cuidado com a voz? Você mesmo assume que costumava tomar suas cervejas durante as apresentações dos seus programas…
ADEMIR
 – Meu cuidado com a voz sempre foi cerveja, rum, whisky e cigarro. Comecei a fumar com 11 anos de idade, nunca tomei cuidado com a voz. Quando eu vejo Carlos Nascimento, Cid Moreira e William Bonner dizendo “eu não bebo, eu não fumo, faço gargarejo todos os dias…”, eu os considero uns imbecis. Todo dia, embaixo lá do meu birôzinho, eu botava as cervejas que tinha comprado no bar de seu João Furtado, próximo à rádio. Era bebendo e trabalhando. Depois dos 15 anos, nunca parei de beber. Estou com 65, já faz 50 que bebo. Tomei cerveja durante 30 anos, vivia doente, tomei dois anos de whisky, vivia doente também. Um dia cismei e pedi para o garçom me mostrar uma cachaça. Cheirei a Pitu e não gostei. Pensei logo: “essa aqui dá cirrose”. Pedi uma dose de Caranguejo. Passei a beber essa marca. Dois anos depois voltei à médica que me acompanha. Contei pra ela que fazia algum tempo que tinha passado a tomar aguardente. Ela ficou preocupada, achou que eu estivesse com cirrose. Passou uma série de exames. Todos deram resultado normal. Mandou fazer uma ultra-sonografia. A responsável pelo exame comentou comigo, após ver o resultado: “Seu Ademir, o senhor nunca bebeu, não é?”. Eu confessei a quantidade de anos que eu já bebia. Ela disse que não acreditava. Repetiu a ultra-sonografia. O resultado foi igual ao de uma pessoa que nunca bebeu.

ZONA SUL – Você ainda mantém a religiosidade e a paixão pelo América – duas das características que tinha naquele tempo?
ADEMIR 
– Sim. Religiosamente, todas as manhãs, faço cinco orações. Principalmente aquela que eu digo, logo que vou para o sanitário: “obrigado, Senhor, por mais um dia. Que esse dia de hoje seja bem melhor que o de ontem, em todos os sentidos, sob todos os aspectos e em qualquer circunstância”. Essa é a abertura que faço matinalmente. Ainda continuo crendo muito. Tenho aqui a medalha de Nossa Senhora de Fátima, minha Protetora, e a Cruz de Cristo Jesus, meu Pai Celestial. Mas se me perguntar se vou à Missa, responderei que ia quando era menino. Hoje assisto à Santa Missa pela televisão, todos os domingos. Mas não vou à Igreja. A paixão pelo América também é do mesmo jeito. Lembro uma ocasião, o América tinha vencido o ABC, eu fui para a rádio fantasiado como jogador do América: bermuda branca, camisa vermelha, número 9 às costas, que era o usado por Pancinha, o meu ídolo à época. Aí César Rizzo disse: “chefe, vá para casa descansar três dias…”. Eu perguntei se ele estava me suspendendo ou dando uma licença. Ele respondeu que era suspensão. Eu disse: “César, você, por favor vá a ***”. Ele emendou: “você está demitido”. “Me dê essa porcaria para eu assinar”, pedi. Assinei. Na chefia de pessoal, Luis Sena perguntou o que tinha acontecido. Eu expliquei que estava assinando a minha demissão. César Rizzo foi falar com Luís Maria Alves. Chegou lá e contou que estava com uma demissão para seu Luís assinar. Luís Maria Alves perguntou de quem era a demissão. Quando César disse que era a minha, imediatamente ouviu de Luís Maria Alves: “Ademir Ribeiro? Você é quem está demitido. Peça suas contas, vá embora e volte para o Rio de Janeiro!”.

ZONA SUL – Como está a vida de aposentado? Sente saudades dos tempos da ativa?
ADEMIR 
– A vida de aposentado está ótima. Tomo minha Caranguejo todos os dias, fumo minhas quatro carteiras de cigarro… Apesar disso, tenho a voz ainda do mesmo jeito, com 65 anos de idade. Acho a coisa mais maravilhosa do mundo. Hoje vez por outra sou chamado para alguma coisa. Mas como aposentado, acho que se eu voltar a trabalhar estarei tomando o lugar de alguém que precisa mais do que eu. Por isso só aceito uma ou outra oferta. Já tenho o meu. É pouco, mas o suficiente para viver. Fui a maior indenização do Rio Grande do Norte, quando saí da Rádio Poti. Recebi 1,260 bilhão de cruzeiros. Eu compraria o edifício Wimbledon todinho se quisesse, na rua Seridó. Mas botei o dinheiro na poupança. Com os sucessivos planos econômicos, caiu um zero aqui, outro acolá e o montante ficou bem pequenininho. Não sinto saudades do tempo em que trabalhava. Na hora em que deixo um emprego, não chego mais nem perto.

ZONA SUL – Como está seu coração? Está amando?
ADEMIR 
– Não amo mais ninguém. Amei quatro mulheres. Uma, inclusive, casada. Passou 12 anos comigo, sem o marido saber. Mas quando minha mulher, Teresa, morreu, descobri que foi a única a quem realmente amei. Me arrepio todo. Numa sexta-feira, em março, no Carnaval do ano 2000, fui em sua casa. Ela vivia dizendo que estava com medo que eu morresse sozinho na minha casa do Cidade Satélite. Propôs que eu fosse morar com ela e nosso filho, Maxwell, o mais velho. Eles estavam preocupados. Eu respondi que não dava certo, já tinha me acostumado a morar sozinho. Então Teresa pediu que eu levasse um lençol velho, para a sua cachorrinha dormir. Prometi ir domingo, ou segunda-feira. Fui na segunda. Bati na porta, nada. Fui embora. Voltei para o bar, continuei bebendo. Depois fui para minha casa, no Satélite. Peguei uma garrafa, continuei bebendo. Tive um estalo. Meu filho Maxwell tinha ido para a Paraíba com a mulher dele. Minha filha, Irina, para Barra de Cunhaú, com o marido. Iriana, a outra filha, estava em Natal. Liguei para ela e perguntei se Teresa tinha viajado. Ela respondeu que não. Mandei ela ir até a casa da mãe, com seu marido, que é advogado. “Pegue seu marido e vá lá, que sua mãe está morta”. Ela pediu que eu não repetisse aquilo. Fiquei em casa aguardando. Ela morreu sozinha, do jeito que não queria que eu morresse. Fico todo arrepiado… Morreu com o nebulizador ao lado. Ela sofria falta de ar. A partir daí, descobri que Teresa foi a mulher a quem realmente amei, apesar de estarmos separados há tantos anos, quando ela morreu.

ZONA SUL – Qual o segundo melhor locutor que trabalhou em Natal? E o terceiro? Sei que você vai dizer que foi o melhor. E eu não vou discordar… E no Brasil?
ADEMIR 
– O segundo foi Liênio Trigueiro e o terceiro, Nilson Freire, apesar de Nilson ser mais antigo do que eu e Liênio. Os dois tinham muito a ver com a minha voz. O primeiro sempre foi Ademir Ribeiro e não tem para onde correr. E eu não sou modesto não, porque quem é modesto é covarde. Eu não gostava de Cid Moreira, mas gosto de William Bonner, muito bom locutor e apresentador. Cid, que todo mundo endeusa demais, deixou de existir a partir do momento em que passou a ganhar dinheiro vendendo a imagem de Cristo, a Bíblia. Devia dar de graça. E não ganhar dinheiro às custas de Jesus Cristo.

ZONA SUL – Você nunca pensou em prosseguir sua carreira em outro estado?
ADEMIR 
– Fui convidado pela Rádio Globo, do Rio de Janeiro, pela Rádio O Povo, do Ceará. O diretor da O Povo veio aqui e me convidou, não para ser locutor, mas para dirigir a rádio. Eu respondi que amo a minha cidade e que não sairia de jeito nenhum. E também que amava o prefixo onde estava trabalhando, a Rádio Poti, que era a dona do mundo naquela época, em termos de rádio.

ZONA SUL – Como você gostaria de ser lembrado?
ADEMIR
 – Eu? Nem sei… Podia ser Ademir Ribeiro, a voz de ouro do rádio. Porque esta voz eu não ganhei de graça. Foi Deus quem me deu. Pode botar lá no meu túmulo. “Ademir Ribeiro – A voz de ouro do rádio”. Só isso.

Fonte: Blog Thaisa Galvão

Nota do blog:  Conheci Ademir Ribeiro, no ínicío da década de setenta. Ouvi muitas vezes, através da rádio Poti de Natal, as belas crônicas de sua autoria e de outros autores que ele interpretava com aquele seu vozeirão. Salvo engano, Ademiu era natural de Ipanguaçu (conhecida família Ribeiro daquela terra ipanguaçuense). RN.

Fernando Caldas

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Núbia Lafayete, a garota assuense de Carnaubais

 
NúbIa Lafayete ladeada pelo casal Edna e Osman Alves. Núbia era chamada artisticamente pelos apresentadores de emissoras de rádio e televisão, como "a garota asuense". Para o editor deste blog satisfazer o amigo e colega de blog Aluízio Lacerda, eu chamaria a cantora Núbia de "a garota assuense de  Carnaubais". É que Carnaubias fora Distrito de Assu.

Nome de registro de Núbia Lafayete: Idenilde Araújo Alves da Costa. Nasceu no dia 21 de janeiro de 1937, no distrito denominado Saco, porém há informações que teria nascido no Chambá. Faleceu em Niterói, no dia 18 de junho de 2007. Em Assu Núbia viveu apenas trés anos, regressando então ao Rio de Janeiro, acompanhando sua família. Na capital carioca, logo cedo, aos 8 anos de idade, começou a se apresentar em programas de calouros do Rio. Iniciando sua carreira artística no início da década de sessenta. Quando jovem trabalhando como comerciária em loja de tecidos, surgiu no programa de Calouros "A Voz de Ouro", da então TV Tupi, daquela terra então capital federal.

Me lembro, eu era ainda menino, que assisti a sua primeira apresentação na cidade de Assu, em 1962 ou 63, fora no anfiteatro do Colégio Nossa Senhora das Vitórias (Colégio das Freiras), abrindo o seu show interpretando a canção intitulada Devolvi, de Adelino Moreira, que diz assim:

Devolvi o cordão e a medalha de ouro
E tudo, que ela me presenteou

Devolvi suas cartas amorosas
E as juras mentirosas
Com que ela me enganou

Devolvi a aliança e também seu retrato
Para não ver seu sorriso
No silêncio do meu quarto

Nada quis guardar, como lembrança
Pra não aumentar meu padecer
Devolvi tudo, só não pude devolver
A saudade cruciante
Que amargura o meu viver.

Fernando Caldas 


terça-feira, 7 de agosto de 2012

 Foto: Lutam melhor os que têm belos sonhos.
Sonha e serás livre de espírito.
Luta e serás livre na vida.

(Ernesto Che Guevara)
 
Lutam melhor os que têm belos sonhos.
Sonha e serás livre de espírito.
Luta e serás livre na vida.

(Ernesto Che Guevara)

sábado, 4 de agosto de 2012

Pesquisa mostra perfil dos turistas


Se for verdade que a população está descrente com a realização da Copa do Mundo de 2014 em Natal, os empresários potiguares têm motivos para investir. Isso porque, segundo números apresentados pelo Sebrae/RN, durante uma assembleia da Câmara dos Dirigentes Logistas, 19% dos turistas que vão à Copa do Mundo possuem uma renda familiar entre R$ 20 mil e R$ 50 mil. E 32% deles costumam gastar mais de R$ 10 mil durante a viagem.
Emanuel AmaralZeca Melo vê oportunidade para aumentar competitividadeZeca Melo vê oportunidade para aumentar competitividade

"Esses são números que justificam qualquer investimento no setor de comércio de Natal. O perfil dos turistas que virão a Natal é muito animador. Eles possuem um alto poder aquisitivo  com condições e disponibilidade para gastar", disse o superintendente do Sebrae/RN, Zeca Melo, homenageado ontem durante a assembleia que reuniu autoridades, empresários e dirigentes de vários segmentos do comércio.

De acordo com o mapeamento  para Natal, o setor da Comércio e Serviços é o que vai gerar mais oportunidades de negócios (81), seguido pelo Turismo (56 oportunidades), Construção Civil (49), Agronegócios (42), além de Têxtil e Confecções, e Tecnologia da informação ficam empatados (37).

O cenário apresentado para o Rio Grande do Norte, até o ano de 2014, é promissor. A expectativa é que  sejam gerados um total de 332 mil empregos permanentes (2009-2014). Nesse mesmo período, o  incremento no consumo é de R$ 5 milhões.

Até mesmo os brasileiros que preferem assistir aos jogos da Copa em casa, ou nos bares, vão gerar lucro aos empresários. Haverá incremento no consumo de bebidas, churrasco, copos e pratos descartáveis, adesivos, bandeirinhas, camisetas, canecas e tintas com as cores do Brasil.

Para se ter uma ideia, de acordo com os números de Sebrae/RN, 93% pretendem gastar com a Copa. A maioria da classe "A", 75%, vai assistir aos jogos da Copa em casa. O que vai gerar um bom incremento para os empresários que vendem eletro-eletrônico, já que 34% dos entrevistados pretendem comprar novos equipamentos.

"Não podemos deixar esse desencantamento com os atrasos nas obras da Copa atrapalhar o comércio. Essa é a oportunidade que teremos para aumentar a competitividade e promover o desenvolvimento empresarial das micro e pequenas empresas como um legado da Copa do Mundo 2014", disse Zeca Melo.

E é pensando em aproveitar todas as oportunidades que a Copa 2014 trará ao comércio que o Sebrae/RN lançou o "Varejo Forte". Um programa para empresas do comércio varejista, que buscam no aprimoramento o diferencial de mercado.

"O Varejo Forte visa fortalecer a competitividade do negócio, reposicionando-o no mercado e melhorando os resultados. Tem uma duração média de cinco meses e é composto por ações de capacitação e consultoria", explicou o superintendente do Sebrae/RN.

A previsão é que, no máximo, em 90 dias ele seja implantando. Serão cinco módulos de capacitação totalizando 56 horas e duas horas de consultoria por empresa, realizadas após cada módulo. Ao final haverá um seminário e premiação para as empresas que mais se destacarem.

CDL - Entre os assuntos que serão abordados no Varejo Forte estão: Matriz de competitividade (diagnóstico); Planejamento estratégico (capacitação e consultoria); Comunicação visual de loja (capacitação e consultoria); Finanças (capacitação e consultoria); Vendas com foco no cliente (capacitação e consultoria); Hospitalidade para o comércio (capacitação e consultoria); Cliente oculto (pesquisa)e Matriz de competitividade (diagnóstico).

"Temos que aproveitar o ambiente de oportunidades para a realização de negócios nas fases pré-evento e durante a realização da Copa. Essa é a hora", disse Zeca Melo.

Fonte: Tribuna do Norte

Livro de educadora potiguar concorre prêmio nacional



márlio forteTrabalho da professora Salizete Soares faz releitura do filme AvatarTrabalho da professora Salizete Soares faz releitura do filme Avatar
A professora Salizete Freire Soares concorre ao Prêmio Jabuti 2012, na categoria infantil, com o livro "Mundo pra que te quero". O Prêmio Jabuti está em sua 54ª edição e o mais importante do país.

O livro busca fazer uma releitura do filme campeão de bilheteria "Avatar". A proposta do livro é mostrar a relação do ser humano com o Meio Ambiente.

As ilustrações do livro ficam por conta do pernambucano André Neves, conhecido internacionalmente por seus desenhos. A apresentação é do escritor Bartolomeu Campos de Queirós, que já conquistou dois prêmios Jabutis.

A professora Salizete Freire acredita que sua obra tem chances de ser selecionada para a etapa de premiação do Jabuti que acontece em dezembro. "André Neves escolhe apenas dois livros por ano para ilustrar direto de onde mora que em Frankfurt. E ele quis desenhar "Mundo pra que te quero". Já a recomendação de um nome de peso como o de Bartolomeu Campos de Queirós confere a obra uma representação de porte para que venha a ser selecionada", disse Salizete.

Premiação

O Prêmio Jabuti oferecerá este ano a premiação de um troféu e quantiade R$3.500 por vencedor de cada categoria (29 ao todo). Já os vencedores de livros do ano, para ficção e não ficção, receberão R$35.000 cada.

A escolha dos vencedores será feita por um júri formado por profissionais do mercado editorial, que serão escolhidos pelo recém-criado Conselho Curador do Prêmio.

Salizete Freire Soares é formada em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e desde 1985 trabalha na rede pública de ensino. Atualmente é coordenadora do Programa do Livro Didático da Secretaria Estadual da Educação Cultura e Desporto (SEEC).

Fonte: Tribuna do Norte

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

TROVINHA


 Foto: Salve o sol e salve a lua!
A floresta, a terra, o mar
Meu coração está contente
Por aqui eu me encontrar...

"Salve o sol e salve a lua!
A floresta, a terra, o mar
Meu coração está contente
Por aqui eu me encontrar..."
Foto: Melodias até o infinito. Sonhos...

Da solidão por Redação Tribuna do Norte  3 de abril de 2024     Vicente Serejo serejo@terra.com.br O ser humano, desde a caverna, tem medo d...