terça-feira, 13 de janeiro de 2015

MERCADO PÚBLICO DO ASSU

Por volta da primeira metade do século XIX a comunidade assuense já demonstrava sinais de prosperidade econômica, baseada na produção agrícola de subsistência, criação de animais e pesca, fatores que atraiam a comercialização de outros produtos. Diante desta necessidade, a população passou a se reunir, aos sábados, ao lado da Matriz, para comercializar os produtos básicos para o sustento familiar. No entanto, a cidade carecia de uma organização comercial para acomodar comerciantes e clientes.
A construção do 1º Mercado Público foi autorizada pela Lei nº 560, de 16 de dezembro de 1864. Como o poder público não dispunha de recursos para tal, a autorização ficou apenas na idéia e na vontade da realização de um sonho da população. Foi quando o Dr. Luis Carlos Lins Wanderley, no ano de 1876, depois de um ano de serviços, concluiu a construção do 1º Mercado Público do Assu, às suas custas, com cláusula de usufruto por vinte anos. (Silveira, 1995; 67/77)
Esse mercado foi reconstruído pelo então prefeito Manoel Pessoa Montenegro e inaugurado no dia 19 de abril de 1943. Por essa razão, após a morte do aludido prefeito o mercado passou a ser denominado de 'Mercado Público Municipal Prefeito Manoel Pessoa Montenegro'. 
Diversas outras benfeitorias se sucederam. A ultima grande restauração e reforma ocorreu pela Prefeitura Municipal do Assu, com recursos próprios, durante a administração do prefeito Ronaldo da Fonseca Soares e foi entregue a população no dia 05 de maio de 2007.
A ampla reforma contou com investimentos da Prefeitura na ordem de R$. 450 mil. Teve toda estrutura física elétrica e hidráulica recuperada, construção de 70 boxes para comercialização de frios, restaurantes, troca do piso (externo e interno), recuperação da fachada, nova iluminação, além da instalação de banheiros adaptados para portadores de necessidades especiais e câmara frigorífica, melhorando significativamente a qualidade de vida dos comerciantes e o atendimento à população.
Portanto, como o leitor pode ver, o primeiro mercado do Assu (que é exatamente onde existe o atual, cuja edificação passou por diversas reformas e ampliações) não foi construído pelo poder público e sim por um cidadão que queria ver o Assu prosperar. Ato difícil nos dias atuais.
Fonte: Assu - Dos Janduís ao Sesquicentenário - Ivan Pinheiro.

AABB de Assu: do luxo ao lixo

A Associação Atlética Branco do Brasil (AABB) já foi um dos pontos de diversão mais glamorosos de Assu. Nas suas dependências ocorreu seguramente os mais memoráveis e grandiosos bailes e festas da sociedade assuense.

Além do salão de festas, o local oferecia uma majestosa área de lazer com piscina e uma quadra que foi durante muito tempo a principal praça esportiva da cidade.

Fechada, sem diretoria, sem funcionários e sem nenhum uso na atualidade, a AABB de Assu vive em verdadeiro abandono o que está contribuindo dia a dia para que sua estrutura física fique cada vez mais deteriorada.

Em 2012, numa reunião ocorrida no dia 21 de novembro na Câmara Municipal do Assu a superintendência do Banco do Brasil no Rio Grande do Norte chegou a garantir que a Federação Nacional das AABB (FENABB) prometia recuperar a AABB/Assu no decorrer do ano de 2013. Já em 2014, uma reunião entre os funcionários da agência do Banco do Brasil/Assu voltou a discutir a restauração do local, no entanto, nada ocorreu a partir dessas iniciativas para a recuperação da referida estrutura neste tempo.
Clique na foto para ampliar






















Por Alderi Dantas, 13/01/2015 às 00:32 -  Fotos: Alderi Dantas 

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Versos para Mossoró e Tibau

Chumbo Pinheiro -Pesquisador
Especial para o Expressão

Um dos maiores legados da história da humanidade deixou-nos Homero, o poeta grego. Com suas Ilíadas e Odisseia, através da poesia, revela-se o pensamento de uma época, registram-se os fatos, descreve-se a geografia física e humana de uma cidade, de um povo; o imaginário e mitológico que constituem a cultura de um lugar ao longo do tempo; permanências, tradições, diferenças e mudanças que marcam indelevelmente a memória dos homens e mulheres.

Aprendemos com as lições do passado e ainda que guardemos nossas singularidades culturais, nossas maneiras de pensar, criar, agir, expressar, diferenciarmo-nos uns dos outros e olhamos o mundo do nosso próprio jeito, trazemos em cada um de nós a mesma essência humana e o desejo de revelar tal Homero a nossa saga, a nossa história, heróis, batalhas e os momentos mais difíceis, bem como, as nossas vitórias, o cotidiano, suas belezas e agruras.

Em uma antologia poética organizada por David de Medeiros Leite e José Edilson A. G. Segundo notamos o cuidado com o qual eles apresentam Mossoró e Tibau, cidades do coração de muitos potiguares e não potiguares. Mistérios do povo cantados por muitos poetas, como Homero, o potiguar, Homero Homem em: “Conversa de cangaceiros a cavalo no dia em atacaram Mossoró” dedicado aos defensores da terra na palavra e na luta como aparece no verso: “Chouto: Arriba de barbicacho/O Sol tiniu de raios/De escamas e piau/E de malacacheta/A luz do meu chapéu/De couro de vaqueiro”

A Antologia revela também um pouco da história da literatura ao trazer em suas páginas “Mossoró livre” poema de autoria de Tobias Monteiro, publicado em 30/09/1883, no Jornal Correio de Natal em homenagem a Abolição dos escravos.

São várias as vozes e os estilos que reunidos anunciam, cantam e denunciam os bens e os males que transpassam a cidade de Mossoró e a praia de Tibau e sua gente, seu passado e seu presente. Versos como os de Gilbamar de Oliveira Barros na poesia “Areias coloridas de Tibau”, nas quais se inspirou para através de um olhar ecológico cantar a beleza natural que se tornou símbolo da terra e que o uso indiscriminado está levando a extinção:

“… parecem desfalecer/Estão desnudos, tiraram-lhes as vestimentas,/Tentam apagar de vez as nuances de seus tons/Rasgam seus ventres para levar suas entranhas/Multicoloridas para o útero das garrafas sem vida.”
A voz da poesia contemporânea ecoa forte nos versos de Florina da Escóssia, destaque da orelha escrita por um dos mais importantes poetas da atualidade do nosso Estado, Paulo de Tarso Correia de Melo e de Ângela Pereira Gurgel que revela o crescimento da cidade e a desigualdade social tão marcante, que poetas comprometidos e sonhadores teimam em cantar na esperança de um dia algo mudar, um dia onde o sol brilhe com a mesma intensidade para todos e retire das trevas da falta de saúde, educação, saneamento e das ruas, irmãos brasileiros que vivem a margem nas calçadas e favelas.

Enfim, nomes que orgulham a nossa origem e a produção literária potiguar, poetas consagrados e outros que se revelam foram reunidos, seus cânticos e louvores à saga de Mossoró e a beleza de Tibau em uma antologia que nos aproxima emocionalmente do oeste do Rio Grande do Norte e alimenta o desejo de conhecer os lugares históricos e banharmo-nos nas águas tibauenses.

Fonte: http://gazetadooeste.com.br

RIO PIANCÓ-PIRANHAS-AÇU PRESENTE PASSADO E FUTURO

Por Eugênio Fonseca Pimentel, geólogo

Sobre o rio Açu, Marcgrav, famoso naturalista e astrônomo alemão, que veio ao Brasil em 1638 em missão científica a convite do conde holandês Mauricio de Nassau, com a colaboração de Guilherme Piso produziram a importante obra Historia Natural do Brasil, Amsterdã 1648, na qual teceu considerações importantes sobre os costumes e habitat dos Janduís. Confeccionou o mais antigo desenho da nossa carnaubeira, palmeira nativa, genuinamente brasileira e abundante nos municípios do Vale do Açu. Neste importante documento histórico e geográfico Marcgrave escreveu este aspecto curioso e interessante a respeito desta importante e histórica região do Brasil:
        
Este rio também chamado de Otshunogh, penetra, no continente, em direção ao Austro numa distância de mais de 100 milhas. A uma distancia de mais de vinte e cinco milhas do litoral, acha-se o grande lago Bajatagh, com grande quantidade de peixes. À esquerda deste, em direção ao nascente, acha-se outro chamado de Igtug, pelos indígenas, mas ninguém penetra nele, por causa dos peixes que mordem e são muito inimigos dos homens. A este fica adjacente ao vale Kuniangeya, tendo comprimento de 20 milhas e a largura de duas. Atravessa-o rio Otshunogh, abundante de peixes: aí se encontra grande abundancia de animais silvestre.

Correlacionando com a geografia da região podemos concluir que o vale Kuniangeya mencionada pelo cronista flamengo era rico em biodiversidade naquela época. Este vale corresponde ao atual Vale do Açu. O rio Otshunogh é o rio Açu ou Piancó/Piranhas-Açu. O grande lago Bajatagh é a lagoa do Piató no município do Assu. O outro lago Igtu é a Lagoa Ponta Grande no município de Ipanguaçu no Rio Grande do Norte. Os peixes que mordem e são inimigos do homem é a espécie Piranha que com certeza influenciou na denominação do grande rio Piranhas ou Açu.

A propósito é interessante esclarecer que geograficamente o rio Açu com seus 443,75 quilômetros de extensão, segundo recente confirmação da ANA. Nasce na encosta ocidental do Planalto da Borborema, mas precisamente nas cabeceiras do rio Santa Inês afluente do rio Piancó na Paraíba, na divisa de Pernambuco com a Paraíba, onde desce rasgando o sertão daquele estado e entra no Rio Grande do Norte com o nome de Piranhas, indo desaguar no Atlântico Norte em foz do tipo delta, agora com o nome de Açu, entre as atuais cidades de Porto do Mangue e Macau. Os riachos que constitui as chamadas cabeceiras do rio Piancó-Piranhas-Açu, porção mais ocidental daquela região fica relativamente próximo a região do Cariri Velho, extremo de três estados nordestinos, Pernambuco, Paraíba e Ceará.. 

Com a chegada dos colonizadores europeus na terra potiguar e os conflitos decorrentes pela posse de terra, os nativos Tapuias Janduís, depois de impressionante resistência foram praticamente dizimados na Guerra dos Bárbaros, Ocorrendo então que os poucos que restaram foram tangidos para o interior, onde se embrenharam sertões adentro indo se estabelecer até mesmo no longínquo interior do estado do Ceará e Piauí.


(sem título)

não sou quem pensas,
nem quem tu vês quando me olhas.
desnuda-me na pureza das águas
libertadas pela tormenta
e talvez, quando a luz regressar,
vislumbres as palavras que me constroem
e os silêncios que me definem.

João Carlos Esteves (a publicar)
2014/12/13
(Imagem retirada da página "ART Magazine")
 
Da linha do tempo/face de CC
Robinson deixa de usar a foto oficial de governador

Em seu instagram, o governador Robinson Faria fez um post destacando que deixa de usar a foto oficial do governador. Em seu gabinete, trocou a foto oficial por um quadro que ganhou de um artista potiguar.

http://www.robsonpiresxerife.com/

Cavalgada e almoço de Irmã Lindalva marcam o dia de domingo em Assú


Aconteceu neste último domingo, 11, no município do Assú, a XI Cavalgada de Irmã Lindalva. O evento contou com uma grande participação de populares e fiéis, além da presença do prefeito Ivan Júnior e do deputado estadual George Soares. O ponto de partida foi dado na Paróquia de Irmã Lindalva, no bairro da Cohab, indo até o sítio Malhada da Areia, no Piató, onde a Beata nasceu.

A Cavalgada faz parte da Festa de Irmã Lindalva, que teve início na última quarta-feira, dia 7 e transcorrerá até o próximo sábado 17 de janeiro.


No Local, onde será construído um santuário, o padre Francisco Belarmino e o padre Netinho celebraram uma missa e descerraram a placa comemorativa em homenagem aos cavaleiros que realizaram a primeira cavalgada, em 2006.  Em seguida, os cavaleiros retornaram à cidade para participar do 6º Almoço de Irmã Lindalva, realizado na Praça Jota Keully, com animação de Dodora Cardoso.

*Fotos: SEACOM/PMA
 http://www.cameradovale.com.br/

Hospital Regional de Assú é vistoriado por comitiva do Governo

robinsonhospitalassu
Um dos principais hospitais regionais do Rio Grande do Norte, o Nelson Inácio dos Santos, foi vistoriado pelo governador Robinson Faria e pelo secretário estadual de Saúde, Ricardo Lagreca, durante agenda de trabalho realizada na manhã e tarde do último sábado (10), em Assú. A unidade cobre cerca de 200 mil habitantes de 13 municípios do estado. O prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior, acompanhou a visita, ao lado de demais gestores públicos de cidades do vale e vereadores.
A unidade tem 56 leitos entre UTI, obstétrico, urgência e emergência, mas, segundo o titular da Saúde, o hospital passa por vários problemas. “O hospital tem hoje uma condição muito séria. Vimos mais cedo que existem servidores motivados, mas a estrutura física está deteriorada, há problemas na escala, equipamentos quebrados e em falta. Ou seja, fazer uma reforma nesse momento não resolve um outro problema maior. Com base no que vimos hoje, vamos traçar o que será feito aqui”, declarou Ricardo Lagreca, lembrando que o hospital de Assú é o segundo visitado em apenas duas semanas de trabalho. No dia 6 de janeiro, o Hospital Regional Tarcício Maia, em Mossoró, havia sido vistoriado pelo chefe do Executivo Estadual e auxiliares.
O Governador Robinson Faria fiscalizou o centro obstétrico, leitos de urgência, conversou com servidores e pacientes, e adiantou: “Apenas em Assú, o Hospital Nelson Inácio tem perfil para atender 50 mil pessoas, mas não tem condições. Por isso, já conversamos com o secretário, vamos fazer o redimensionamento para saber a real capacidade de atendimento. Viemos aqui para ter uma dimensão do problema e, partir do diagnóstico in loco, termos o planejamento para que a unidade volte a atender como prometemos”.
Postado por RP

domingo, 11 de janeiro de 2015

VALE DO AÇU: UMA REGIÃO ESTRATÉGICA PARA A ECONOMIA POTIGUAR

Joacir Rufino de Aquino & Raimundo Inácio da Silva Filho

(Economistas e professores da UERN)

 
O novo governador do Rio Grande do Norte (RN), Robinson Faria (PSD), assumiu seu posto com muitos obstáculos pela frente. Praticamente tudo no RN é prioridade: saúde, educação, segurança, entre outras demandas da vida social. No entanto, é na área econômica que se encontram os maiores desafios. O nosso estado vem enfrentando dificuldades em vários segmentos produtivos e é preciso gerar empregos, ampliar as exportações e melhorar a arrecadação de impostos visando garantir o funcionamento adequado da máquina pública. Nessa perspectiva, cada uma das 19 microrregiões que formam o espaço estadual tem um papel particular a desempenhar, mas, entre elas, sem dúvida, é a microrregião do Vale do Açu àquela que pode contribuir mais rapidamente para o crescimento da economia potiguar.



A microrregião do Vale do Açu ocupa uma área de 4.756,1 km2, o que corresponde a 9,06% do espaço geográfico norte-rio-grandense. Em termos políticos-administrativos, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ela se divide entre nove municípios: Alto do Rodrigues, Assú, Carnaubais, Ipanguaçu, Itajá, Jucurutu, Pendências, Porto do Mangue e São Rafael. Neles, segundo o último Censo Demográfico, realizado em 2010, residiam 140.534 pessoas (4,4% da população estadual).



É consenso no meio acadêmico e governamental que o Vale do Açu se apresenta como uma das localidades do RN com maior potencial para atividades produtivas ligadas ao agronegócio, tanto patronal, quanto familiar. Detentora da maior oferta de recursos hídricos do estado, com especial destaque para a Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, e de solos de alta fertilidade, a região agrega todas as condições naturais necessárias à realização de projetos na área da fruticultura irrigada e demais setores da indústria extrativa e de transformação.



Grosso modo, do ponto de vista geoeconômico, o território açuense se destaca por ser uma das áreas do semiárido nordestino mais bem provida de recursos naturais. É rico em água doce, solos de ótima qualidade, petróleo, gás natural, minerais, ventos (recentemente explorados pela indústria energética) e outros elementos da biodiversidade. Ademais, situa-se próximo dos principais centros consumidores do RN e dos estados vizinhos, o que lhe garante vantagens competitivas capazes de atrair investidores e pessoas de várias partes do Brasil e do mundo.



Apesar do seu grande potencial e do sucesso isolado de alguns empreendimentos, a participação dos municípios do vale açuense na economia potiguar ainda é relativamente baixa. De acordo com o levantamento recente do IBGE, entre 2002 e 2012, a riqueza produzida na região tem oscilado em torno de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual. E o que é mais preocupante: a sua participação neste indicador macroeconômico vem declinando ao longo do tempo em relação às demais microrregiões potiguares. Enquanto em 2002 os nove municípios do Vale ocupavam conjuntamente o 4º lugar no PIB norte-riograndense, em 2012, eles caíram para a 5ª posição, sendo superados pelas microrregiões de Natal, Mossoró, Macaíba e Macau.



Mas por que uma unidade geográfica que concentra tantas vantagens naturais e locacionais apresenta um desempenho econômico tão modesto e tem perdido importância relativa no PIB potiguar? Uma parte da explicação para essa pergunta está associada à desestruturação das atividades produtivas locais causada pelas enchentes de 2008/2009 e pela grande seca que atingiu todo o semiárido nos últimos três anos. Todavia, há muitas evidências de que o desempenho econômico açuense tem sido emperrado principalmente pela carência de investimentos públicos e privados capazes de potencializar suas energias produtivas em escala ampliada.



De fato, basta dizer que parcela significativa do peixe consumido diariamente por nossa população é proveniente do estado do Ceará porque até agora não foram instalados nenhum dos 10.000 tanques-rede possíveis de serem implantados na barragem Armando Ribeiro. Na área de fruticultura, o Distrito Irrigado Baixo Açu enfrenta dificuldades estruturais e metade da sua área de 6.000 hectares ainda não foi ocupada desde a criação do projeto no início da década de 1990. Ademais, as frutas da região continuam sendo vendidas a atravessadores sem qualquer beneficiamento, pois faltam, por exemplo, fábricas de doce e suco para agregar valor à produção. A maioria dos agricultores familiares da região também não conta com assistência técnica regular ou sistemas de irrigação e os produtores de manga apresentam dificuldade em exportar a produção e gerar divisas para o erário público por falta de um Packing House (galpão padronizado de processamento e embalamento pós-colheita) para adequar as frutas às exigências do mercado internacional.



Na esfera industrial, a história se repete. Faz tempo que os ceramistas locais tentam viabilizar a instalação do gás natural para melhorar a competividade de suas fábricas e não conseguem obter êxito em seu pleito. A mineração em Jucurutu e em outras áreas, foi inviabilizada por problemas de logística e o projeto do terminal graneleiro em Porto do Mangue caminha a passos lentos sem previsão de implantação. Já a Zona de Processamento de Exportação (ZPE do Sertão), projeto promissor que representaria um grande impulso para agregar valor aos produtos exportados pela economia do RN, praticamente não saiu do papel e corre o sério risco de ser completamente extinta por falta de apoio governamental.



Em relação ao setor de comércio e serviços, por sua vez, o Vale do Açu padece com um limitado padrão educacional e com a falta de qualificação técnica. Os índices de desempenho dos estudantes nos exames nacionais de avaliação ainda estão bem abaixo do recomendado. No Ensino Superior, instituições públicas importantes como a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) apresentam problemas de infraestrutura e faz tempo que não consegue ampliar a oferta de novos cursos para ajudar na melhoria do capital humano e na oferta de serviços de qualidade para a população em geral. O rico patrimônio históricocultural e ambiental da localidade, que poderia ser explorado para impulsionar as atividades ligadas ao turismo, tem sido dilapidado ano a ano, por falta de regulação, proteção e investimentos.



Esses e outros problemas atuam, assim, como fatores bloqueadores das potencialidades da microrregião em tela. Registre-se que a maioria dos gargalos mencionados já foi identificada em debates calorosos em diferentes fóruns e comissões nos últimos 15 anos. O que falta é, então, vontade política e investimentos público/privados capazes de remover os fatores que entravam o avanço regional. Isso porque o Vale do Açu é uma região estratégica para o futuro da economia do RN no curto, médio e longo prazo. A questão é

apenas criar os incentivos necessários para recolocar a locomotiva nos trilhos. Para tanto, será preciso planejamento estratégico, eficiência na aplicação dos recursos escassos e o estabelecimento de um pacto entre o governo estadual, os prefeitos e os empreendedores privados. É desse pacto pelo desenvolvimento que depende a expansão da economia açuense, e, por tabela, da combalida economia norte-rio-grandense.


Artigo publicado no jornal O Mossoroense, Mossoró/RN, 10 de janeiro de 2015. p. 5.
(Do blog Assu na ponta da língua, de Ivan Pinheiro

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Como eliminar os cupins naturalmente



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http://lar-natural.com.br

Quem tem madeira em casa e do nada começa a perceber montinhos de “pó” nos rodapés, logo abaixo de algum móvel ou mesmo no piso, deve ficar alerta: isto pode ser sinal da presença do temido cupim!
Combater cupins pode ser mais trabalhoso do que você imagina, sendo às vezes inevitável recorrer a empresas especializadas em exterminar esse tipo de praga.
Mas antes de ligar para uma dessas empresas, tente uma receita caseira e natural. Veja aqui como eliminar os cupins naturalmente.

Os cupins podem trazer prejuízos imensos

Há casos de infestação de cupim que comprometem até a estrutura de uma edificação! Por isto o melhor é prevenir: na hora de escolher a madeira que será usada na sua casa, tanto na mobília, como no telhado, piso e forro, consulte profissionais especializados que possam indicar os tipos que não são “do interesse” desses bichinhos desagradáveis! Veja como combater os cupins naturalmente.

Como eliminar os cupins com borato de sódio

Quando os cupins ingerem o borato de sódio perdem a capacidade de digerir os alimentos e acabam morrendo. O borato de sódio pode ser comprado em farmácias em sachês com o produto em pó.

Como fazer

Em um recipiente com tampa, o qual você possa deixar bem fechado, coloque 4 litros de água e 450 g de borato de sódio. Borrife esta mistura na área afetada.
Tenha cuidado para que os animais de estimação não lambam o produto, portanto mantenha-os afastados durante o período de uso desta mistura! Deve ser conservado fora do alcance das crianças e animais de estimação!
Use luvas e óculos de proteção para manipular o produto.

Como eliminar os cupins com óleos essenciais

Os óleos essenciais de lavanda e vetiver podem ser usados para prevenir o surgimento dos cupins, basta misturar algumas gotinhas na água ou em um óleo vegetal como o de coco e aplicar na madeira. Caso seja o piso, coloque algumas gotas em um balde com água e passe um pano umedecido nesta mistura para finalizar a limpeza da casa, o perfume da lavanda ainda será um bônus!
Já o óleo essencial de cravo consegue ser eficaz para combater os casos iniciais de cupim. Basta borrifar este óleo misturado em uma base vegetal (óleo de coco, azeite de oliva, etc.) ou água na área afetada. Para cada 100 ml de água ou base vegetal, coloque 10 gotas de óleo essencial de cravo.

Não sabia o teu nome, nem quem tu eras... E ainda hoje não sei, - Mas para quê saber isso?, se sei,

- O que me és.

__ Luís Santos __

Imagem: © Lita Pratikto


Marta critica Dilma, ataca colegas e afirma: 'Ou o PT muda ou acaba'

Estadão

©
 
Felipe Rau/Estadão
 
Para a senadora Marta Suplicy (SP), que foi deputada, prefeita e duas vezes ministra pelo PT, o partido chegou a uma encruzilhada: “Ou o PT muda, ou acaba”. Em entrevista ao Estado, Marta não assumiu explicitamente, mas deixou evidente que está a um passo de sair do PT: “Cada vez que abro um jornal, mais fico estarrecida com os desmandos. É esse o partido que ajudei a criar?”.
 
Articuladora assumida do “Volta, Lula” em 2014, ela também deixou suficientemente claro que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em alguns momentos, autorizou os movimentos nesse sentido. Quanto ao governo Dilma: “Os desafios são gigantescos. Se ela não respeitar a independência da equipe econômica, vai ser desastroso para o Brasil”.
 
A declaração mais irada foi contra o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que ela julga “inimigo do Lula” e “candidatíssimo” a presidente em 2018, mas “vai ter contra si a arrogância e o autoritarismo”. A seguir, os principais trechos da entrevista:
 
Por que a senhora articulou o movimento “Volta, Lula”?
 
Em meados de 2013, os desmandos aconteciam e a economia ia de mal a pior. Foi aí que disse ao Lula: ‘Presidente, está acontecendo uma coisa muito séria. O que o senhor acha que está acontecendo?’ Conversamos a primeira, a segunda, a terceira, a quarta vez... E ele dizia: ‘É verdade, estou conversando com ela, mas não adianta, ela não ouve’. A coisa foi piorando e, um dia, ele disse: ‘Os empresários estão se desgarrando...’. E perguntou se eu podia ajudar e organizei um jantar na minha casa, já no início de 2014, com os 30 PIBs paulistas. Foi do Lázaro Brandão a quem você quiser imaginar. Eles fizeram muitas críticas à política econômica e ao jeito da presidente. E ele não se fez de rogado, entrou nas críticas, disse que era isso mesmo. Naquele jeito do Lula, né? Quando o jantar acabou, todos estavam satisfeitíssimos com ele.
 
E falaram nele como candidato?
 
Ninguém falou claramente, mas todo mundo saiu dali com a convicção de que ele era, sim, o candidato.
 
Ele admitia que queria ser?
 
Nunca admitiu, mas decepava (sic) ela: ‘Não ouve, não adianta falar.’
 
Ele estava incomodado com Dilma?
 
Extremamente incomodado. E isso é que foi levando ele a achar que tinha de ser o candidato e fui percebendo que a ação dele foi mudando. A verdade é que ele nunca disse, mas sempre quis ser candidato e achou que ia ser.
 
Por isso a senhora trabalhou pela candidatura do Lula?
 
Sim, providenciando os encontros para ele poder se colocar. Foi quando convidei políticos, artistas para um grande encontro político. Convidei a Dilma, o Mercadante e todos os ministros de São Paulo, avisando que o Lula estaria presente. Todos confirmaram, mas, na véspera, todos cancelaram. E ela, Dilma, também não foi. Nessa época, ainda estava confuso quem seria o candidato. Tinha uma disputa. E, depois, quando ela virou candidatésima, ele não falava mais com ela.
 
O Lula deixava uma porta aberta?
 
Quando o Lula escolheu o Fernando Haddad para disputar a Prefeitura, eu avisei a ele que eu ia sair do ministério, porque discordava da política econômica, da condução do País, e ia voltar para o Senado. ‘E vou dizer que o candidato é o senhor. A única que tem coragem de dizer isso publicamente sou eu e vou dizer’. E ele: ‘Não vai, não, de jeito nenhum’. Eu: ‘Por quê?’ Ele: ‘Porque não é hora’. Veja bem, ele não negou, ele disse que não era hora.
 
Depois, como evoluiu?
 
Um dia, eu fui direta: ‘Lula, tem de ir pro pau, tem de ter clareza nisso’. E listei pessoas com quem poderia conversar para dizer que ele tinha interesse, que estava disposto. Aí ele disse que não, que não era para falar com ninguém. O que eu ia fazer? Concordei. Só que, quando eu já estava saindo, perto da porta, ele disse: ‘Pode falar com o Rui (Falcão, presidente do PT)’. Dois dias depois, sentei duas horas e meia com o Rui e disse a ele: ‘A situação está muito difícil eleitoralmente para o PT, mas muito difícil para o País. Porque vai ser muito difícil a Dilma conduzir o País de outro jeito, você já conhece o jeito dela’. Mas ele disse que íamos ganhar e que eu estava falando de coisas que eu não entendia.
 
Acredita que o Lula queria ser (candidato em 2014)?
 
Ele é um grande estadista, mas não quis enfrentar a Dilma. Pode ser da personalidade dele não ir para um enfrentamento direto, ou porque achou que geraria uma tal disputa que os dois iriam perder.
 
E quando o próprio Lula encerrou de vez o assunto?
 
Foi quando ele disse: ‘Marta, acabou. Vamos trabalhar para a Dilma e pronto. Você vai enfiar a camisa e trabalhar de novo’.
 
E a senhora, nunca pensou em ser candidata?
 
A quê?
 
A presidente...
 
Pensei sim. Quando era neófita, tinha clareza de que poderia ser presidente. Depois, isso caiu por terra, até que um dia o Lula, no avião dele, quando era presidente, me disse: ‘Minha sucessora vai ser uma mulher’. E pensei que ou seria eu, ou Marina (Silva) ou Dilma. Logo vi aquela história de ‘mãe do PAC’ e que era a Dilma. Pensei: ‘O que faço?’ Bom, ou ficava contra e não fazia coisa nenhuma, ou ajudava. Mais uma vez, decidi ajudar. Sempre achei que ia acabar ficando meio de fora das coisas, talvez pela origem, talvez por ser loura de olho azul, não sei.
 
Como vê o governo Dilma?
 
Os desafios agora são gigantescos, porque não se engendraram as ações necessárias quando se percebeu o fracasso da política econômica liderada por ela. Em 2013, esse fracasso era mais do que evidente. Era preciso mudar a equipe econômica e o rumo da economia, e sabe por que ela não mudou? Porque isso fortaleceria a candidatura do Lula, o ‘Volta, Lula’.
 
E a nova equipe econômica?
 
É experiente, qualificada. Vai depender de a Dilma respeitar a independência da equipe. Se não respeitar, vai ser desastroso. Agora, é preciso ter humildade e a forma de reconhecer os erros a esta altura é deixar a equipe trabalhar. Mas ela não reconheceu na campanha, não reconheceu no discurso de posse. Como que ela pode fazer agora?
 
Se Dilma não deixar a equipe econômica trabalhar, os ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento) podem correr para o Lula, pedindo apoio?
 
Você não está entendendo. O Lula está fora, está totalmente fora.
 
Tudo isso criou uma cisão indelével no PT, entre lulistas e dilmistas, como ficou claro na posse, quando o Lula foi frio com o Mercadante?
 
O Mercadante é inimigo, o Rui traiu o partido e o projeto do PT, e o partido se acovardou ao recusar um debate sobre quem era melhor para o País, mesmo sabendo as limitações da Dilma. Já no primeiro dia, vimos um ministério cujo critério foi a exclusão de todos que eram próximos do Lula. O Gilberto Carvalho é o mais óbvio.
 
Qual o efeito disso em 2018?
 
Mercadante mente quando diz que Lula será o candidato. Ele é candidatíssimo e está operando nessa direção desde a campanha, quando houve um complô dele com Rui e João Santana (marqueteiro de Dilma) para barrar Lula.
 
Quais as chances de vitória do PT com o Mercadante?
Ele vai ter contra si sua arrogância, seu autoritarismo, sua capacidade de promover trapalhadas. Mas ele já era o homem forte do governo. Logo, todas as trapalhadas que ocorreram antes ocorrem agora e ocorrerão depois terão a digital dele.
 
Afinal, quais são os desmandos da gestão do Juca Ferreira na Cultura?
Foi uma gestão muito ruim. Enviei para a CGU (Controladoria-Geral da União) tudo sobre desmandos e irregularidades da gestão dele.
 
O que aconteceu com a Petrobrás?
 
Para mim, todo o conselho e diretoria deveriam ter sido trocados. Respeito a Graça (Foster), até gosto dela. Não questiono sua seriedade e honradez. Mas, no momento, o mais importante é salvar a Petrobrás.
 
O PT foi criado com a aura de partido ético. Imaginava que pudesse chegar a esse ponto?
Cada vez que abro um jornal, fico mais estarrecida com os desmandos do que no dia anterior. É esse o partido que ajudei a criar e fundar? Hoje, é um partido que sinto que não tenho mais nada a ver com suas estruturas. É um partido cada vez mais isolado, que luta pela manutenção no poder. E, se for analisar friamente, é um partido no qual estou há muito tempo alijada e cerceada, impossibilitada de disputar e exercer cargos para os quais estou habilitada.
 
Então, a senhora vai sair do PT.
 
A decisão não está tomada ainda, mas passei um mês e meio, dois meses, chorando, com uma tristeza profunda, uma decepção enorme, me sentindo uma idiota. Não tomei a decisão nem de sair, nem para qual partido, mas tenho portas abertas e convites de praticamente todos, exceto do PSDB e do DEM.
 
Para concorrer à Prefeitura?
 
Não será uma decisão em função de uma possível disputa à Prefeitura, por isso é tão dura. É uma decisão duríssima de quem acreditou tanto, de quem engoliu tanto.
 
Tem uma gota d’água?
 
Não, mas na campanha da Dilma e do (Alexandre) Padilha em São Paulo, fui totalmente alijada. Quando Padilha me ligou pedindo para eu gravar, disse: ‘Ô Padilha, entenda. Eu não sou mais objeto utilitário, acabou essa minha função no PT’.
 
Por que Dilma e Padilha foram tão mal em São Paulo?
 
Não foi um voto pró-Aécio (Neves), foi um voto anti-PT, pelos desmandos que o PT tem perpetrado nesses anos todos.
 
O que vai ocorrer com o PT?
 
Ou o PT muda ou acaba.
 
(Eliane passa a escrever colunas (às quartas, sextas e domingos) e reportagens a partir deste domingo, 11. Estará na Rádio Estadão (FM92,9 - AM700) de segunda a sexta, às 9h40)

sábado, 10 de janeiro de 2015

RELEMBRANDO AS ELEIÇÕES PARA VEREADOR DE NATAL: Foi uma eleição que deixou muitas dúvidas. Com o rigor da Lei Eleitoral de hoje, com certeza teria sido anuladas.Naquelas eleições Concorri pela pelo PDS - Partido Democrático Social qie depois veio a ser PFL e atual Democratas, a uma cadeira na câmara municipal daquela capital norte-rio-grandense obtendo em razão do pleito com muitas suspeitas de fraude, 301 votos. Vejamos abaixo cópia de um livro editado pela Índice intitulado A Verdade das Urnas, que eu diria: A Inverdade das Urnas.

Fernando Caldas, editor deste blog







Natal de antigamente. Avenida Hermes da Fonseca, uma das mais importantes da cidade do Natal. Início dos anos setenta!
──────── ღ ೋ Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ ღ ೋ ────────
Há momentos da nossa vida em que necessitamos
nos retirar como as águias.
Renovar a face da alma, a alegria dos olhos.
E só então regressar,num voo de paz e esperança.
A águia é o único pássaro
que voa acima das tempestades.


Cristina Costa.
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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Tim Maia in Concert

Natal (RN) é destino premiado em Aspectos Sociais no turismo



by vivernatal

Ministério do Turismo seleciona e reconhece municípios com maior evolução no Índice de Competitividade do Turismo Nacional

Gustavo Henrique Braga

Natal (RN) foi premiada pelo Ministério do Turismo e o Sebrae, por registrar a maior evolução no quesito Aspectos Sociais do Índice de Competitividade do Turismo Nacional 2014, pesquisa do Ministério do Turismo em parceria com o Sebrae Nacional e a Fundação Getúlio Vargas. A série histórica do levantamento, que começou em 2008, avalia anualmente o nível de desenvolvimento de 65 destinos considerados indutores do turismo regional. A pesquisa mede avanços em 13 critérios relacionados à atividade turística.

A cidade registrou progresso de 12,8 pontos no indicador Aspectos Sociais, ao melhorar a nota de 43,4 para 56,6. Com isso, a capital potiguar é a 43ª colocada da lista neste quesito, cuja média nacional é de 59,7 pontos. A primeira colocada é Balneário Camboriú (SC), com 83,4 pontos. Dentro da dimensão Aspectos Sociais são avaliadas variáveis como acesso à educação, empregos gerados pelo turismo, política de enfrentamento e prevenção à exploração sexual infanto-juvenil, uso de atrativos e equipamentos turísticos pela população, cidadania, sensibilização e participação na atividade turística.

Na avaliação do secretário nacional de Políticas de Turismo do MTur, Vinicius Lummertz, um dos papéis do turismo como atividade econômica é "a criação de oportunidades e diminuição das desigualdades, meta que deve ser perseguida com dedicação pelos destinos, guardados os devidos desafios particulares de cada região".

Entre as ações que levaram a cidade a conquistar o prêmio, destaca-se o projeto Educar para o Turismo, criado para estimular o turismo pedagógico de estudantes da rede municipal por meio da visitação dos pontos turísticos da cidade acompanhados por guias especializados e professores. Também contribuiu para melhorar a pontuação de Natal a aplicação de programa específico de prevenção à exploração sexual de crianças e adolescentes no turismo, que conta com o apoio da iniciativa privada do terceiro setor e do poder público.

O ESTUDO - No índice geral de competitividade, Natal está posicionada em 25º lugar, com 65,1 pontos. As variáveis consideradas pela pesquisa são: Infraestrutura Geral, Acesso, Serviços e Equipamentos

Turísticos, Atrativos Turísticos, Economia Local, Capacidade Empresarial, Aspectos Ambientais, Marketing, Políticas Públicas, Cooperação Regional, Monitoramento, Aspectos Sociais e Aspectos Culturais. O primeiro relatório do Índice de Competitividade do Turismo Nacional foi apresentado em 2008 e a versão de 2014 é a sexta da série histórica.

Fonte: Ministério do Turismo

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

ASSU DOS ANOS 50

Em suas publicações o jornal ATUALIDADE, no ano de 1950, trouxe uma série de fotografias de prédios do Assu que orgulhavam a cidade, à época. Destes quatro imóveis conseguimos identificar apenas três deles: O grupo Escolar Tenente Coronel José Correia (recém construído), a agência dos Correios e Telégrafos (com mureta frontal) e a Praça Getúlio Vargas. Alguém poderia identificar essa casa do canto direito?
 

Que eu seja eternamente eterno louco e nunca deixe de sonhar na vida. (João Lins Caldas, pensador potiguar).