quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
Deputado George Soares é diplomado pelo TRE
Na tarde desta quinta-feira (15), o deputado estadual George Soares (PR) foi diplomado pelo presidente do TRE-RN, desembargador Virgílio Fernandes de Macedo Junior, na sede do órgão. George não participou da diplomação geral de todos os candidatos eleitos do TRE, realizada no Centro de Convenções no dia 18 de dezembro, em virtude do falecimento do seu avô, o ex-deputado Edgard Montenegro. Também tomou posse na ocasião, o deputado Agnelo Alves.
Em seu breve discurso já diplomado, o deputado George Soares agradeceu a Deus e dedicou aquele momento ao povo do RN que lhe deu mais de 38 mil votos e em especial a sua cidade Assú onde obteve mais de 15 mil votos. Dedicou de forma especial o diploma ao avô, Edgard Montenegro, que tanto o incentivou a seguir a carreira pública e serviu de modelo, devido a sua conduta exemplar como político no RN.
http://www.robsonpiresxerife.com/
“Vitória de Francisco José representa a vontade de mudança”, disse Robinson
A Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) tem um novo presidente: o prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior do Partido Social Democrático (PSD). A eleição ocorreu nesta quinta-feira (15) em Natal. O presidente do PSD estadual e governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria parabenizou o prefeito pela vitória na eleição da Femurn. “A vitória de Francisco José na Femurn representa a vontade de mudança que a população e os prefeitos querem para o Rio Grande do Norte. Vamos trabalhar de mãos dadas para melhorar o desenvolvimento econômico e social dos municípios”, destaca.
Francisco José é prefeito de Mossoró e já ocupou a presidência da Federação das Câmaras Municipais do Rio Grande do Norte (Fecam) e também se destacou como presidente da Câmara Municipal de Mossoró. Além de Francisco José, mais cinco prefeitos do PSD tem representação na Femurn: o prefeito de São Paulo do Potengi, José Leonardo, Naldinho; o prefeito Maurício Menezes de Poço Branco; o prefeito de Ielmo Marinho, Bruno Patriota; o prefeito de Montanhas, Algacir Januário e Josinaldo Marcos, Naldinho de Tibau.
Fonte: http://www.robsonpiresxerife.com/
RESULTADO DO ENEM: POTIGUARES ESTÃO ENTRE OS MELHORES
Eligézia Justina, filha de professora da rede pública,
comemora com colegas de classe e professores pontuação máxima na redação
Curiosa e “viciada” em saber sempre
mais. É desta forma que se mostra a estudante Eligézia Justina de
Almeida Castro. Aos 18 anos, a aluna do Colégio Nossa Senhora dos
Prazeres, em Goianinha, é uma dos 250 candidatos que atingiram a nota
máxima na redação do Exame Nacional do Ensino Médio – dos 6.193.565 que
realizaram as provas em todo o país. Além dela, outros dois estudantes
do Rio Grande do Norte, da rede privada de ensino em Natal, alcançaram
também os 1.000 pontos na redação.
Filha única de professora da rede
pública e moradora de Canguaretama, cidade distante 70 quilômetros de
Natal, ela conta que sempre se espelhou na mãe que “estimulava e se
sacrificava para dar a melhor educação” e desde pequena gostava de
“brincar” de aprender. Além da jornada na escola, boa parte do tempo
livre é dedicado a livros e cadernos.
“Eu sempre tive uma sede inesgotável de
saber mais. Já cheguei a fazer terapia para saber organizar melhor o
meu tempo, porque eu só queria estudar. Mas não sou Nerd ou outro rótulo
pesado do tipo, sou somente esforçada”, se define com um riso humilde.
O histórico escolar é testemunha. Desde o
ensino infantil está entre os primeiros da sala. No 1º ano do ensino
médio, quando “estreou” o teste do Enem, conseguiu a nota mais alta
entre os alunos de todo o ensino médio do Colégio em que estuda. Em
2013, fez 700 na redação. “Mas não esperava a nota máxima agora”,
revela.
O desejo de entrar para uma Universidade
Pública sempre esteve entre os sonhos dela, mas nunca tão próximo como
agora. Resta decidir o curso a seguir. Com a pontuação na redação e
média geral de 682,25, a opção para Psicologia disputa a preferência com
o curso de Nutrição.
O novo sistema de seleção adotado para
acesso às Universidades brasileiras, o Sisu, permite a escolha de cursos
e instituições a partir da nota obtida no Enem. Certo mesmo está a
escolha pela UFRN. Diferente de outros estudantes do interior que buscam
estudar em Natal ou outros estados, Eligézia diz não ter vontade de
mudar o endereço. “Não tive vontade de fazer o ensino médio fora, também
não quero uma faculdade longe. Podemos fazer algo bem feito onde
estamos”, afirma.
Sobre “Publicidade Infantil”, tema da
redação do Enem 2014, ela conta que o assunto chegou a ser tratado em
sala de aula, mas de forma mais fragmentada, e por estar no cotidiano,
além de jornais, televisão e revistas não sentiu dificuldade. E
sentencia: mais importante que conhecer o tema, é ter o domínio da
estrutura de redação.“Saber como se faz uma redação, estruturalmente
falando, faz com que qualquer tema seja melhor apresentado e aumenta a
capacidade de argumentação”, analisa.
Para o exame, além de aulas de segunda a
sábado na escola da cidade vizinha a que mora, pelo menos quatro horas
diárias eram dedicadas a revisão e novas leituras. Muitos assuntos eram
vistos antes mesmo de ser abordados em sala de aula. “Essa antecipação
acho que me ajuda a assimilar melhor”, disse.
Com nota 1.000, Ana Luíza volta a concorrer em 2015
Estudantes que se inscrevem para o Exame
Nacional do Ensino Médio (Enem) sem estar cursando o último ano do
Ensino Médio esperam adquirir experiência, mas o “teste” pode trazer
boas surpresas. Como a estudante Ana Luiza Pinto, que cursa o 2º ano do
ensino médio no CEI, da Romualdo Galvão, que também atingiu a nota 1.000
na redação deste ano do Enem.
Aos 17 anos, Ana Luiza disse que sempre
se dedicou às aulas de redação, mas não é uma leitora habitual. “Eu
procuro sempre acompanhar as aulas e tenho me preparado bem, mas não
tenho muito o hábito de ler. Vejo mais o que meus pais leem, acompanho
noticiário quando posso. Eu pratico muito a redação na escola”, disse.
Apesar da nota máxima na redação, a
estudante não vai buscar meios para ingressar em uma universidade este
ano. Ana Luiza decidiu dedicar mais um ano para estar preparada para o
Enem 2015, quando pretende concorrer a uma vaga no curso de Medicina.
Mesmo com a dedicação nos estudos, o
resultado surpreendeu. “Todo mundo ficou muito feliz, até porque ninguém
esperava, né? O pessoal da escola já me ligou também para parabenizar.
Estou muito feliz”, disse Ana Luiza. A estudante irá intensificar os
estudos com um curso isolado de Matemática para obter melhores
resultados na área que reconhece menor domínio.
André Diniz tem boa nota geral e busca vaga em Elétrica
O natalense André Diniz, de 17 anos,
estudante do Colégio Marista de Natal, também está entre os 250
candidatos que tirou nota máxima na redação do Enem. Sempre entre os
primeiros alunos da sala, André conseguiu nota geral de 801 no Exame
2014. Apesar de ser uma nota considerada alta, ele disse que nunca teve
vontade de ingressar nos cursos mais ‘badalados’, como Direito e
Medicina. O estudante, que pretende cursar Engenharia Elétrica na UFRN,
admite: “nunca tive o costume de escrever”.
O tema da publicidade infantil, que foi
muito criticado por alguns dos candidatos que fizeram o Enem, agradou o
aluno. “De fato, ocorreram muitos eventos como eventos relacionados à
democracia, Copa do Mundo, ditadura… Esse tema (publicidade infantil)
pode ter sido surpreendente, mas a meu ver não era um assunto tão
difícil”, avaliou.
A preparação contou ainda com um curso
isolado de Redação no pré-vestibular devido à importância que a nota tem
no Enem. “Eu sempre li muito, mas nem gostava tanto de escrever, nunca
tive costume de escrever”, disse. A preferência em leitura por artigos
de opinião, notícias e, de vez em quando, poesias ajudou na construção
do poder de argumentação.
Para ele, a formação do estudante e
ensino de conteúdo nas escolas é importante, mas a formação humana é
algo que faz a diferença e deve ser levado em consideração. “O curso
isolado ajudou bastante, é claro. Mas como passei minha vida inteira
dentro do Marista, eu fui construído como pessoa lá e devo muito à minha
escola pelo que sou hoje”, disse.
Fonte: Tribuna do Norte/Sara Vasconcelos e Júlio Pinheiro/
Postado por Registrando.
Que vergonha!!!!
HÁ
ONZE ANOS, no dia 15 de janeiro de 2004, o “Jornal do Brasil” publicava
matéria de página inteira, assinada por mim, sobre o abandono do Museu
Casa Café Filho, em Natal (RN). Depois
de ONZE ANOS, quatro governadores, sabe-se lá quantos presidentes da
Fundação José Augusto, diretores do Centro de Documentação Cultural,
coordenadores do Setor de Museus ou quaisquer outros extensos nomes de
cargos ocupados por gente que nunca faz nada – uma tradição da Fundação
José Augusto – chegamos à matéria de Yuno Silva
publicada hoje (14/01/2015) na “Tribuna do Norte” sobre a invasão ao
“museu”, aquele sobradinho “fechado para reformas” há seis anos (pelo
tempo, imagino que estejam construindo algo como o Museu do Ipiranga no
lugar!). Não é SÓ descaso, safadeza e incompetência. É um problema de
CULTURA. Cultura no sentido de VALORES E COSTUMES. Cultura esta que não
existe em Natal, principalmente por parte do poder público, que não faz
nada além de se engalanar com cargos, salários e prestígio entre seus
iguais e entre gente boba que ainda se impressiona com isso. Em Natal,
"patrimônio tombado" significa patrimônio levado ao chão. É nisso que os
gestores (bah!) parecem acreditar e continuar executando de forma
competente. O pepino agora está nas mãos de Rodrigo Bico,
um cara respeitado pela classe artística e a quem desejo sinceramente
que não tenha o nome adicionado à lista dos fazedores-de-nada da
Fundação José Augusto. Daqui a outros dez ou onze anos, perguntem-me
como anda o Museu Casa Café Filho ou se ainda lembram que um dia ele
existiu. Trata-se da memória do único potiguar que foi presidente da
República. Imagine o respeito e o valor que dispensam aos outros.
■ "Café com traças", Jornal do Brasil, 15.01.2004 ► http://migre.me/o7wa1
■ "Um museu quase depenado", Tribuna do Norte, 14.01.2015 ► http://migre.me/o7wb0
■ "Café com traças", Jornal do Brasil, 15.01.2004 ► http://migre.me/o7wa1
■ "Um museu quase depenado", Tribuna do Norte, 14.01.2015 ► http://migre.me/o7wb0
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
Diário Oficial confirma nomeação de ex-secretária municipal do Assú
A edição desta
quarta-feira (14) do Diário Oficial do Estado trouxe o ato que formaliza
a nomeação da ex-secretária de Desenvolvimento Social e Habitação, da
prefeitura municipal do Assú, Maira Leiliane Oliveira Almeida (foto),
num posto de segundo escalão da gestão Robinson Faria (PSD).
Assinado pelo
governador e pela esposa deste, a secretária estadual do Trabalho,
Habitação e Assistência Social (SETHAS), Julianne Dantas Bezerra de
Faria, o ato oficializa a nomeação de Maira Leiliane no posto de
secretária adjunta da referida pasta.
Transcrito do Pauta Aberta.
Postado por Ivan Pinheiro Bezerra
'Leitura foi diferencial', diz potiguar que tirou 1.000 na redação do Enem
André Diniz, de 17 anos, foi um dos 250 candidatos a receber nota máxima.
Tema deste ano foi publicidade infantil. Notas saíram nesta terça-feira (13).
Do G1 RN
Média das cinco provas de André Diniz deu 801 (Foto: Arquivo pessoal/André Diniz)
"Acredito que a leitura foi o diferencial. Eu costumava ler desde pequeno e o desenvolvimento na escrita foi natural. Argumentei com sociologia e música. Não demorei no texto, mas o resultado foi muito bom", explica o estudante.
Estudante do Colégio Marista de Natal, André chegou a fazer o Enem anteriormente para conhecer a prova. "Tentei me acostumar com o ambiente e a atmosfera para não ter um impacto tão grande. Só foi rever os conteúdos. Me preparei como todo mundo", afirma André, que tirou 801 na média das cinco provas do Enem.
De olho no mercado de energias renováveis, o candidato tentará uma vaga no curso de Engenharia Elétrica na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). "Está crescendo muito no Rio Grande do Norte", avalia.
Outro diferencial citado por André é a experiência com a monitoria em Matemática e Física. "Aprendi muito, tanto na questão do conteúdo, quanto na retórica", conta.
Governo vai cumprir 'responsabilidade' com reforma política, diz ministro
Tânia Monteiro e Rafael Moraes Moura - O Estado de S. Paulo
Segundo Miguel Rossetto, debate será retomado porque mudanças são uma agenda 'definitiva para a sociedade brasileira'
O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, afirmou hoje em conversas com jornalistas que o governo vai dar sequência a seu projeto de incentivar o debate de reforma política no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.Questionado sobre a formatação da reforma política, se seria via plebiscito - como já foi defendido por Dilma -, referendo ou projeto de lei de iniciativa popular, o ministro disse que "nenhuma das ideias está descartada", apesar de ressaltar a preferência por um plebiscito.
LAGOA DO PIATÓ!
banhada pelo Rio Açu de um vento frio à me aquecer.
O canto dos passarinhos eu ouvi, era lindo o sabiá,
como podes tu lagoa, na secura te afogar?
toda é a nossa culpa queira nós crime pagar.
Ao sujar te poluímos, sem medida e cumprimento
e da chuva privação esse é o merecimento.
Do verde e de ramados, carnaubais te assinalava.
Tu que alimentastes tantos quantos pescadores.
E hoje deixa a mendigar a quem padecem em suas dores.
Ver a dor deste teu povo, que não tem água e nem pão,
Pois o que era o seu sustento se tornou foi um tormento,
Só brasa, poeira e carvão.
Tállison F. da Silva
http://talfilomusipoesia.blogspot.com.br/
LIVRO MARCA A TRAJETÓRIA DE VIDA DE PE. CAMPOS NOS SEUS 40 ANOS DE SACERDÓCIO
LANÇAMENTO DE LIVRO MARCA A TRAJETÓRIA
DE PE. CAMPOS NOS SEUS 40 ANOS DE MINISTÉRIO SACERDOTAL.
Padre
Campos, como é mais conhecido por todos, compõe o clero da Arquidiocese de
Natal/RN, permanecendo a frente da Paróquia de São Sebastião, no Bairro do Alecrim,
há mais de 20 anos. O livro-biografia-homenagem tem como autor, Tállison
Ferreira da Silva e traz como titulo:
PADRE JOSÉ FREITAS
CAMPOS:
DAS MÃOS DE OURO À
UMA VOZ QUE ENCANTA
Este é o titulo atribuído a quem, ao
longo de sua vida, já semeou na vinha do Senhor. Mais que um homem, um PADRE!
Um ser sensível a sua realidade. Por isso é capaz de compor e de cantar a vida
do povo e da comunidade em versos. Ademais, é um professor comprometido com o permanente
processo de catequese dos cristãos, leigos engajados, filhos e filhas de Deus. Assim
sendo, são Quarenta Anos de Sacerdócio; de
vida entregue e doada à serviço do povo de Deus. É festa e alegria; emoção e
muita oração em ação de graças. Portanto, termos a vida deste grande homem em
registro é uma grande dádiva de Deus e bendita inspiração do Espírito Santo
para com aquele que o idealizou: Tállison Ferreira da Silva. Um jovem simples,
inteligente e ousado que tem sua origem no Vale do Açu. E, para honrar a terra
de onde veio, é também, compositor e poeta.
Tállison é um amante e estudioso da
Filosofia (Faculdade Dom Heitor Sales). Possui formação em Pastoral Catequética
pela Escola de Pastoral Catequética,
ESPAC – pela Faculdade Católica de Fortaleza/CE. Ele dedica o seu tempo à
pesquisa e a leitura assídua, a prova disso é que no ano de 2011 lançou seu
primeiro livro, O Catequista Globalizado
do Século XXI (mil exemplares) e em 2014 publicou a biografia de Padre Francisco Canindé dos Santos: Pastor
Incansável do Vale do Assu. Tal livro foi lançado pela Coleção Metamorfose
do Grupo de Estudos da Complexidade – GRECOM da UFRN – e teve todos os seus
exemplares vendidos em menos de um mês.
Em
meados de 2014 iniciou a pesquisa sobre a história de vida do Padre Campos. Tallison, com o seu jeito simples,
consegue capturar o incapturável e transformar em traços preciosos a história
de vida de alguém tão querido e especial para todos nós nordestinos,
brasileiros ou estrangeiros: Nesta, o reverendíssimo Pe. Campos.
Em entrevista o autor responde a
três perguntas primordiais:
(Tállison F. da Silva)
Por
que homenagear o Padre Campos? O nosso querido Pe. Campos merece nossa
sincera homenagem, por dois motivos: Em primeiro lugar, ele é um ministro
ordenado que, neste ano de 2015, completa 40 anos de sacerdócio; em segundo
lugar, ele é um compositor. No primeiro, ele representa Cristo que veio para
servir, curar, salvar e libertar. No segundo, ele tem um dom que não é comum a
todas as pessoas: O de fazer música. É a fé e a música que se entrelaçam. Assim sendo, através da música ele consegue cantar
a fé e a vida do povo sofrido que quer ter direito a pão, terra e água, três
elementos que resumem a trajetória de vida do povo de Deus ao longo da história.
Portanto, o livro é uma homenagem escrita que perdurará por séculos e séculos.
Ademais, 40 anos de sacerdócio não se faz todo dia. Por esta razão, pensei o
livro na tentativa de registrar a vida daquele que tem história para ser
contada e compartilhada.
O
porquê da escolha do titulo ser este: Das mãos de ouro à uma voz que encanta? Pensei em unir o útil ao agradável. Em um
primeiro momento está o nome do homenageado seguido por mais algumas palavras
chaves: Das mãos de ouro à uma voz que
encanta. Decodificando: Das mãos de ouro significa o diferencial daquele
que é sacerdote. Ele teve as mãos ungidas e “consagradas que, salva e perdoa”, como reza a canção. Ainda neste
contexto, Das mãos de ouro significa, também, o dom que Pe. Campos tem enquanto
escritor, bem como, o dom para compor hinos tão cheios de conteúdos teológicos.
A composição de uma canção brota da mente, parte para o coração e desemboca nas
mãos que a traduzem. Em seguida, completando o sentido da frase, encontramos: À
uma voz que encanta. Esta parte faz menção ao timbre de voz que o Pe. Campos
tem. Por isso, contagia a todos os que o escutam. É o mesmo que dizer: Para uma
voz que encanta que cativa, que arrebata, ou seja, uma voz que atrai por ser
firme; forte.
Quais
são as expectativas para o lançamento do livro? A minha maior expectativa é
que seja uma noite de festa, encontro e alegria. Uma noite diferente das
outras. Uma noite de grande emoção, de sinceras homenagens e sem tanto
formalismo! Uma noite que seja inteiramente dedicada ao nosso querido poeta,
cantor, compositor, escritor, professor e sacerdote Padre Campos!
ENDEREÇO
O EVENTO: Ocorrerá em data de 02 de fevereiro de 2015
às 19h
LOCAL: Salão Paroquial da Paróquia de São Sebastião
TÁLLISON FMP
(www.talfilomusipoesia.blogspot.com.br)
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
MERCADO PÚBLICO DO ASSU
Por volta da primeira metade do século XIX a comunidade assuense já
demonstrava sinais de prosperidade econômica, baseada na produção
agrícola de subsistência, criação de animais e pesca, fatores que
atraiam a comercialização de outros produtos. Diante desta necessidade, a
população passou a se reunir, aos sábados, ao lado da Matriz, para
comercializar os produtos básicos para o sustento familiar. No entanto, a
cidade carecia de uma organização comercial para acomodar comerciantes e
clientes.
A construção do 1º Mercado Público foi autorizada pela Lei nº 560, de 16
de dezembro de 1864. Como o poder público não dispunha de recursos para
tal, a autorização ficou apenas na idéia e na vontade da realização de
um sonho da população. Foi quando o Dr. Luis Carlos Lins Wanderley, no
ano de 1876, depois de um ano de serviços, concluiu a construção do 1º
Mercado Público do Assu, às suas custas, com cláusula de usufruto por
vinte anos. (Silveira, 1995; 67/77)
Esse mercado foi reconstruído pelo então prefeito Manoel Pessoa
Montenegro e inaugurado no dia 19 de abril de 1943. Por essa razão, após
a morte do aludido prefeito o mercado passou a ser denominado de 'Mercado Público Municipal Prefeito Manoel Pessoa Montenegro'.
Diversas outras benfeitorias se sucederam. A ultima grande restauração e
reforma ocorreu pela Prefeitura Municipal do Assu, com recursos
próprios, durante a administração do prefeito Ronaldo da Fonseca Soares e
foi entregue a população no dia 05 de maio de 2007.
A ampla reforma contou com investimentos da Prefeitura na ordem de R$.
450 mil. Teve toda estrutura física elétrica e hidráulica recuperada,
construção de 70 boxes para comercialização de frios, restaurantes,
troca do piso (externo e interno), recuperação da fachada, nova
iluminação, além da instalação de banheiros adaptados para portadores de
necessidades especiais e câmara frigorífica, melhorando
significativamente a qualidade de vida dos comerciantes e o atendimento à
população.
Portanto, como o leitor pode ver, o primeiro mercado do Assu (que é
exatamente onde existe o atual, cuja edificação passou por diversas
reformas e ampliações) não foi construído pelo poder público e sim por
um cidadão que queria ver o Assu prosperar. Ato difícil nos dias atuais.
Fonte: Assu - Dos Janduís ao Sesquicentenário - Ivan Pinheiro.
AABB de Assu: do luxo ao lixo
A Associação Atlética Branco do Brasil (AABB) já foi um dos pontos de
diversão mais glamorosos de Assu. Nas suas dependências ocorreu
seguramente os mais memoráveis e grandiosos bailes e festas da sociedade
assuense.
Além do salão de festas, o local oferecia uma majestosa área de lazer com piscina e uma quadra que foi durante muito tempo a principal praça esportiva da cidade.
Fechada, sem diretoria, sem funcionários e sem nenhum uso na atualidade, a AABB de Assu vive em verdadeiro abandono o que está contribuindo dia a dia para que sua estrutura física fique cada vez mais deteriorada.
Em 2012, numa reunião ocorrida no dia 21 de novembro na Câmara Municipal do Assu a superintendência do Banco do Brasil no Rio Grande do Norte chegou a garantir que a Federação Nacional das AABB (FENABB) prometia recuperar a AABB/Assu no decorrer do ano de 2013. Já em 2014, uma reunião entre os funcionários da agência do Banco do Brasil/Assu voltou a discutir a restauração do local, no entanto, nada ocorreu a partir dessas iniciativas para a recuperação da referida estrutura neste tempo.
Além do salão de festas, o local oferecia uma majestosa área de lazer com piscina e uma quadra que foi durante muito tempo a principal praça esportiva da cidade.
Fechada, sem diretoria, sem funcionários e sem nenhum uso na atualidade, a AABB de Assu vive em verdadeiro abandono o que está contribuindo dia a dia para que sua estrutura física fique cada vez mais deteriorada.
Em 2012, numa reunião ocorrida no dia 21 de novembro na Câmara Municipal do Assu a superintendência do Banco do Brasil no Rio Grande do Norte chegou a garantir que a Federação Nacional das AABB (FENABB) prometia recuperar a AABB/Assu no decorrer do ano de 2013. Já em 2014, uma reunião entre os funcionários da agência do Banco do Brasil/Assu voltou a discutir a restauração do local, no entanto, nada ocorreu a partir dessas iniciativas para a recuperação da referida estrutura neste tempo.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
Versos para Mossoró e Tibau
Chumbo Pinheiro -Pesquisador
Especial para o Expressão
Um dos maiores legados da história da humanidade deixou-nos Homero, o poeta grego. Com suas Ilíadas e Odisseia, através da poesia, revela-se o pensamento de uma época, registram-se os fatos, descreve-se a geografia física e humana de uma cidade, de um povo; o imaginário e mitológico que constituem a cultura de um lugar ao longo do tempo; permanências, tradições, diferenças e mudanças que marcam indelevelmente a memória dos homens e mulheres.
Aprendemos com as lições do passado e ainda que guardemos nossas singularidades culturais, nossas maneiras de pensar, criar, agir, expressar, diferenciarmo-nos uns dos outros e olhamos o mundo do nosso próprio jeito, trazemos em cada um de nós a mesma essência humana e o desejo de revelar tal Homero a nossa saga, a nossa história, heróis, batalhas e os momentos mais difíceis, bem como, as nossas vitórias, o cotidiano, suas belezas e agruras.
Em uma antologia poética organizada por David de Medeiros Leite e José Edilson A. G. Segundo notamos o cuidado com o qual eles apresentam Mossoró e Tibau, cidades do coração de muitos potiguares e não potiguares. Mistérios do povo cantados por muitos poetas, como Homero, o potiguar, Homero Homem em: “Conversa de cangaceiros a cavalo no dia em atacaram Mossoró” dedicado aos defensores da terra na palavra e na luta como aparece no verso: “Chouto: Arriba de barbicacho/O Sol tiniu de raios/De escamas e piau/E de malacacheta/A luz do meu chapéu/De couro de vaqueiro”
A Antologia revela também um pouco da história da literatura ao trazer em suas páginas “Mossoró livre” poema de autoria de Tobias Monteiro, publicado em 30/09/1883, no Jornal Correio de Natal em homenagem a Abolição dos escravos.
São várias as vozes e os estilos que reunidos anunciam, cantam e denunciam os bens e os males que transpassam a cidade de Mossoró e a praia de Tibau e sua gente, seu passado e seu presente. Versos como os de Gilbamar de Oliveira Barros na poesia “Areias coloridas de Tibau”, nas quais se inspirou para através de um olhar ecológico cantar a beleza natural que se tornou símbolo da terra e que o uso indiscriminado está levando a extinção:
“… parecem desfalecer/Estão desnudos, tiraram-lhes as vestimentas,/Tentam apagar de vez as nuances de seus tons/Rasgam seus ventres para levar suas entranhas/Multicoloridas para o útero das garrafas sem vida.”
A voz da poesia contemporânea ecoa forte nos versos de Florina da Escóssia, destaque da orelha escrita por um dos mais importantes poetas da atualidade do nosso Estado, Paulo de Tarso Correia de Melo e de Ângela Pereira Gurgel que revela o crescimento da cidade e a desigualdade social tão marcante, que poetas comprometidos e sonhadores teimam em cantar na esperança de um dia algo mudar, um dia onde o sol brilhe com a mesma intensidade para todos e retire das trevas da falta de saúde, educação, saneamento e das ruas, irmãos brasileiros que vivem a margem nas calçadas e favelas.
Enfim, nomes que orgulham a nossa origem e a produção literária potiguar, poetas consagrados e outros que se revelam foram reunidos, seus cânticos e louvores à saga de Mossoró e a beleza de Tibau em uma antologia que nos aproxima emocionalmente do oeste do Rio Grande do Norte e alimenta o desejo de conhecer os lugares históricos e banharmo-nos nas águas tibauenses.
Fonte: http://gazetadooeste.com.br
Especial para o Expressão
Um dos maiores legados da história da humanidade deixou-nos Homero, o poeta grego. Com suas Ilíadas e Odisseia, através da poesia, revela-se o pensamento de uma época, registram-se os fatos, descreve-se a geografia física e humana de uma cidade, de um povo; o imaginário e mitológico que constituem a cultura de um lugar ao longo do tempo; permanências, tradições, diferenças e mudanças que marcam indelevelmente a memória dos homens e mulheres.
Aprendemos com as lições do passado e ainda que guardemos nossas singularidades culturais, nossas maneiras de pensar, criar, agir, expressar, diferenciarmo-nos uns dos outros e olhamos o mundo do nosso próprio jeito, trazemos em cada um de nós a mesma essência humana e o desejo de revelar tal Homero a nossa saga, a nossa história, heróis, batalhas e os momentos mais difíceis, bem como, as nossas vitórias, o cotidiano, suas belezas e agruras.
Em uma antologia poética organizada por David de Medeiros Leite e José Edilson A. G. Segundo notamos o cuidado com o qual eles apresentam Mossoró e Tibau, cidades do coração de muitos potiguares e não potiguares. Mistérios do povo cantados por muitos poetas, como Homero, o potiguar, Homero Homem em: “Conversa de cangaceiros a cavalo no dia em atacaram Mossoró” dedicado aos defensores da terra na palavra e na luta como aparece no verso: “Chouto: Arriba de barbicacho/O Sol tiniu de raios/De escamas e piau/E de malacacheta/A luz do meu chapéu/De couro de vaqueiro”
A Antologia revela também um pouco da história da literatura ao trazer em suas páginas “Mossoró livre” poema de autoria de Tobias Monteiro, publicado em 30/09/1883, no Jornal Correio de Natal em homenagem a Abolição dos escravos.
São várias as vozes e os estilos que reunidos anunciam, cantam e denunciam os bens e os males que transpassam a cidade de Mossoró e a praia de Tibau e sua gente, seu passado e seu presente. Versos como os de Gilbamar de Oliveira Barros na poesia “Areias coloridas de Tibau”, nas quais se inspirou para através de um olhar ecológico cantar a beleza natural que se tornou símbolo da terra e que o uso indiscriminado está levando a extinção:
“… parecem desfalecer/Estão desnudos, tiraram-lhes as vestimentas,/Tentam apagar de vez as nuances de seus tons/Rasgam seus ventres para levar suas entranhas/Multicoloridas para o útero das garrafas sem vida.”
A voz da poesia contemporânea ecoa forte nos versos de Florina da Escóssia, destaque da orelha escrita por um dos mais importantes poetas da atualidade do nosso Estado, Paulo de Tarso Correia de Melo e de Ângela Pereira Gurgel que revela o crescimento da cidade e a desigualdade social tão marcante, que poetas comprometidos e sonhadores teimam em cantar na esperança de um dia algo mudar, um dia onde o sol brilhe com a mesma intensidade para todos e retire das trevas da falta de saúde, educação, saneamento e das ruas, irmãos brasileiros que vivem a margem nas calçadas e favelas.
Enfim, nomes que orgulham a nossa origem e a produção literária potiguar, poetas consagrados e outros que se revelam foram reunidos, seus cânticos e louvores à saga de Mossoró e a beleza de Tibau em uma antologia que nos aproxima emocionalmente do oeste do Rio Grande do Norte e alimenta o desejo de conhecer os lugares históricos e banharmo-nos nas águas tibauenses.
Fonte: http://gazetadooeste.com.br
RIO PIANCÓ-PIRANHAS-AÇU PRESENTE PASSADO E FUTURO
Por Eugênio Fonseca Pimentel, geólogo
Sobre o rio Açu, Marcgrav, famoso naturalista e astrônomo alemão, que veio ao Brasil em 1638 em
missão científica a convite do conde holandês Mauricio de Nassau, com a
colaboração de Guilherme Piso produziram a importante obra Historia
Natural do Brasil, Amsterdã 1648, na qual teceu considerações
importantes sobre os costumes e habitat dos Janduís. Confeccionou o mais
antigo desenho da nossa carnaubeira, palmeira nativa, genuinamente
brasileira e abundante nos municípios do Vale do Açu. Neste importante
documento histórico e geográfico Marcgrave escreveu este aspecto curioso
e interessante a respeito desta importante e histórica região do
Brasil:
“Este rio também chamado de Otshunogh, penetra, no continente, em direção ao Austro numa distância de mais de 100 milhas.
A uma distancia de mais de vinte e cinco milhas do litoral, acha-se o
grande lago Bajatagh, com grande quantidade de peixes. À esquerda deste,
em direção ao nascente, acha-se outro chamado de Igtug, pelos
indígenas, mas ninguém penetra nele, por causa dos peixes que mordem e
são muito inimigos dos homens. A este fica adjacente ao vale Kuniangeya,
tendo comprimento de 20 milhas e a largura de duas. Atravessa-o rio Otshunogh, abundante de peixes: aí se encontra grande abundancia de animais silvestre.
Correlacionando
com a geografia da região podemos concluir que o vale Kuniangeya
mencionada pelo cronista flamengo era rico em biodiversidade naquela
época. Este vale corresponde ao atual Vale do Açu. O rio Otshunogh é o
rio Açu ou Piancó/Piranhas-Açu. O grande lago Bajatagh é a lagoa do
Piató no município do Assu. O outro lago Igtu é a Lagoa Ponta Grande no
município de Ipanguaçu no Rio Grande do Norte. Os peixes que mordem e
são inimigos do homem é a espécie Piranha que com certeza influenciou na
denominação do grande rio Piranhas ou Açu.
A propósito é interessante esclarecer que geograficamente o rio Açu com seus 443,75 quilômetros de extensão, segundo recente confirmação da ANA. Nasce na
encosta ocidental do Planalto da Borborema, mas precisamente nas
cabeceiras do rio Santa Inês afluente do rio Piancó na Paraíba, na
divisa de Pernambuco com a Paraíba, onde desce rasgando o sertão daquele
estado e entra no Rio Grande do Norte com o nome de Piranhas, indo
desaguar no Atlântico Norte em foz do tipo delta, agora com o nome de
Açu, entre as atuais cidades de Porto do Mangue e Macau. Os riachos que
constitui as chamadas cabeceiras do rio Piancó-Piranhas-Açu, porção mais
ocidental daquela região fica relativamente próximo a região do Cariri
Velho, extremo de três estados nordestinos, Pernambuco, Paraíba e
Ceará..
Com a chegada dos
colonizadores europeus na terra potiguar e os conflitos decorrentes pela
posse de terra, os nativos Tapuias Janduís, depois de impressionante
resistência foram praticamente dizimados na Guerra dos Bárbaros,
Ocorrendo então que os poucos que restaram foram tangidos para o
interior, onde se embrenharam sertões adentro indo se estabelecer até
mesmo no longínquo interior do estado do Ceará e Piauí.
(sem título)
não sou quem pensas,
nem quem tu vês quando me olhas.
desnuda-me na pureza das águas
libertadas pela tormenta
e talvez, quando a luz regressar,
vislumbres as palavras que me constroem
e os silêncios que me definem.
João Carlos Esteves (a publicar)
2014/12/13
(Imagem retirada da página "ART Magazine")
Da linha do tempo/face de CC
libertadas pela tormenta
e talvez, quando a luz regressar,
vislumbres as palavras que me constroem
e os silêncios que me definem.
João Carlos Esteves (a publicar)
2014/12/13
(Imagem retirada da página "ART Magazine")
Da linha do tempo/face de CC
Robinson deixa de usar a foto oficial de governador
Em seu instagram, o governador Robinson Faria fez um post destacando que deixa de usar a foto oficial do governador. Em seu gabinete, trocou a foto oficial por um quadro que ganhou de um artista potiguar.
http://www.robsonpiresxerife.com/
Em seu instagram, o governador Robinson Faria fez um post destacando que deixa de usar a foto oficial do governador. Em seu gabinete, trocou a foto oficial por um quadro que ganhou de um artista potiguar.
http://www.robsonpiresxerife.com/
Cavalgada e almoço de Irmã Lindalva marcam o dia de domingo em Assú
Aconteceu neste último domingo, 11, no município do Assú, a
XI Cavalgada de Irmã Lindalva. O evento contou com uma grande
participação de populares e fiéis, além da presença do prefeito Ivan
Júnior e do deputado estadual George Soares. O ponto de partida foi dado
na Paróquia de Irmã Lindalva, no bairro da Cohab, indo até o sítio
Malhada da Areia, no Piató, onde a Beata nasceu.
A Cavalgada
faz parte da Festa de Irmã Lindalva, que teve início na última
quarta-feira, dia 7 e transcorrerá até o próximo sábado 17 de janeiro.
No Local,
onde será construído um santuário, o padre Francisco Belarmino e o padre
Netinho celebraram uma missa e descerraram a placa comemorativa em
homenagem aos cavaleiros que realizaram a primeira cavalgada, em 2006.
Em seguida, os cavaleiros retornaram à cidade para participar do 6º
Almoço de Irmã Lindalva, realizado na Praça Jota Keully, com animação de
Dodora Cardoso.
*Fotos: SEACOM/PMA
http://www.cameradovale.com.br/
http://www.cameradovale.com.br/
Hospital Regional de Assú é vistoriado por comitiva do Governo
Um dos principais hospitais regionais do
Rio Grande do Norte, o Nelson Inácio dos Santos, foi vistoriado pelo
governador Robinson Faria e pelo secretário estadual de Saúde, Ricardo
Lagreca, durante agenda de trabalho realizada na manhã e tarde do último
sábado (10), em Assú. A unidade cobre cerca de 200 mil habitantes de 13
municípios do estado. O prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior,
acompanhou a visita, ao lado de demais gestores públicos de cidades do
vale e vereadores.
A unidade tem 56 leitos entre UTI,
obstétrico, urgência e emergência, mas, segundo o titular da Saúde, o
hospital passa por vários problemas. “O hospital tem hoje uma condição
muito séria. Vimos mais cedo que existem servidores motivados, mas a
estrutura física está deteriorada, há problemas na escala, equipamentos
quebrados e em falta. Ou seja, fazer uma reforma nesse momento não
resolve um outro problema maior. Com base no que vimos hoje, vamos
traçar o que será feito aqui”, declarou Ricardo Lagreca, lembrando que o
hospital de Assú é o segundo visitado em apenas duas semanas de
trabalho. No dia 6 de janeiro, o Hospital Regional Tarcício Maia, em
Mossoró, havia sido vistoriado pelo chefe do Executivo Estadual e
auxiliares.
O Governador Robinson Faria fiscalizou o
centro obstétrico, leitos de urgência, conversou com servidores e
pacientes, e adiantou: “Apenas em Assú, o Hospital Nelson Inácio tem
perfil para atender 50 mil pessoas, mas não tem condições. Por isso, já
conversamos com o secretário, vamos fazer o redimensionamento para saber
a real capacidade de atendimento. Viemos aqui para ter uma dimensão do
problema e, partir do diagnóstico in loco, termos o planejamento para
que a unidade volte a atender como prometemos”.
Postado por RP
domingo, 11 de janeiro de 2015
VALE DO AÇU: UMA REGIÃO ESTRATÉGICA PARA A ECONOMIA POTIGUAR
Joacir Rufino de Aquino & Raimundo Inácio da Silva Filho
(Economistas e professores da UERN)
O novo
governador do Rio Grande do Norte (RN), Robinson Faria (PSD), assumiu
seu posto com muitos obstáculos pela frente. Praticamente tudo no RN é
prioridade: saúde, educação, segurança, entre outras demandas da vida
social. No entanto, é na área econômica que se encontram os maiores
desafios. O nosso estado vem enfrentando dificuldades em vários
segmentos produtivos e é preciso gerar empregos, ampliar as exportações e
melhorar a arrecadação de impostos visando garantir o funcionamento
adequado da máquina pública. Nessa perspectiva, cada uma das 19
microrregiões que formam o espaço estadual tem um papel particular a
desempenhar, mas, entre elas, sem dúvida, é a microrregião do Vale do
Açu àquela que pode contribuir mais rapidamente para o crescimento da
economia potiguar.
A microrregião
do Vale do Açu ocupa uma área de 4.756,1 km2, o que corresponde a 9,06%
do espaço geográfico norte-rio-grandense. Em termos
políticos-administrativos, de acordo com o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), ela se divide entre nove municípios:
Alto do Rodrigues, Assú, Carnaubais, Ipanguaçu, Itajá, Jucurutu,
Pendências, Porto do Mangue e São Rafael. Neles, segundo o último Censo
Demográfico, realizado em 2010, residiam 140.534 pessoas (4,4% da
população estadual).
É consenso no
meio acadêmico e governamental que o Vale do Açu se apresenta como uma
das localidades do RN com maior potencial para atividades produtivas
ligadas ao agronegócio, tanto patronal, quanto familiar. Detentora da
maior oferta de recursos hídricos do estado, com especial destaque para a
Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, e de solos de alta
fertilidade, a região agrega todas as condições naturais necessárias à
realização de projetos na área da fruticultura irrigada e demais setores
da indústria extrativa e de transformação.
Grosso modo, do
ponto de vista geoeconômico, o território açuense se destaca por ser
uma das áreas do semiárido nordestino mais bem provida de recursos
naturais. É rico em água doce, solos de ótima qualidade, petróleo, gás
natural, minerais, ventos (recentemente explorados pela indústria
energética) e outros elementos da biodiversidade. Ademais, situa-se
próximo dos principais centros consumidores do RN e dos estados
vizinhos, o que lhe garante vantagens competitivas capazes de atrair
investidores e pessoas de várias partes do Brasil e do mundo.
Apesar do seu
grande potencial e do sucesso isolado de alguns empreendimentos, a
participação dos municípios do vale açuense na economia potiguar ainda é
relativamente baixa. De acordo com o levantamento recente do IBGE,
entre 2002 e 2012, a riqueza produzida na região tem oscilado em torno
de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual. E o que é mais
preocupante: a sua participação neste indicador macroeconômico vem
declinando ao longo do tempo em relação às demais microrregiões
potiguares. Enquanto em 2002 os nove municípios do Vale ocupavam
conjuntamente o 4º lugar no PIB norte-riograndense, em 2012, eles caíram
para a 5ª posição, sendo superados pelas microrregiões de Natal,
Mossoró, Macaíba e Macau.
Mas por que uma
unidade geográfica que concentra tantas vantagens naturais e
locacionais apresenta um desempenho econômico tão modesto e tem perdido
importância relativa no PIB potiguar? Uma parte da explicação para essa
pergunta está associada à desestruturação das atividades produtivas
locais causada pelas enchentes de 2008/2009 e pela grande seca que
atingiu todo o semiárido nos últimos três anos. Todavia, há muitas
evidências de que o desempenho econômico açuense tem sido emperrado
principalmente pela carência de investimentos públicos e privados
capazes de potencializar suas energias produtivas em escala ampliada.
De fato, basta
dizer que parcela significativa do peixe consumido diariamente por nossa
população é proveniente do estado do Ceará porque até agora não foram
instalados nenhum dos 10.000 tanques-rede possíveis de serem implantados
na barragem Armando Ribeiro. Na área de fruticultura, o Distrito
Irrigado Baixo Açu enfrenta dificuldades estruturais e metade da sua
área de 6.000 hectares ainda não foi ocupada desde a criação do projeto
no início da década de 1990. Ademais, as frutas da região continuam
sendo vendidas a atravessadores sem qualquer beneficiamento, pois
faltam, por exemplo, fábricas de doce e suco para agregar valor à
produção. A maioria dos agricultores familiares da região também não
conta com assistência técnica regular ou sistemas de irrigação e os
produtores de manga apresentam dificuldade em exportar a produção e
gerar divisas para o erário público por falta de um Packing House
(galpão padronizado de processamento e embalamento pós-colheita) para
adequar as frutas às exigências do mercado internacional.
Na esfera
industrial, a história se repete. Faz tempo que os ceramistas locais
tentam viabilizar a instalação do gás natural para melhorar a
competividade de suas fábricas e não conseguem obter êxito em seu
pleito. A mineração em Jucurutu e em outras áreas, foi inviabilizada por
problemas de logística e o projeto do terminal graneleiro em Porto do
Mangue caminha a passos lentos sem previsão de implantação. Já a Zona de
Processamento de Exportação (ZPE do Sertão), projeto promissor que
representaria um grande impulso para agregar valor aos produtos
exportados pela economia do RN, praticamente não saiu do papel e corre o
sério risco de ser completamente extinta por falta de apoio
governamental.
Em relação ao
setor de comércio e serviços, por sua vez, o Vale do Açu padece com um
limitado padrão educacional e com a falta de qualificação técnica. Os
índices de desempenho dos estudantes nos exames nacionais de avaliação
ainda estão bem abaixo do recomendado. No Ensino Superior, instituições
públicas importantes como a Universidade do Estado do Rio Grande do
Norte (UERN) apresentam problemas de infraestrutura e faz tempo que não
consegue ampliar a oferta de novos cursos para ajudar na melhoria do
capital humano e na oferta de serviços de qualidade para a população em
geral. O rico patrimônio históricocultural e ambiental da localidade,
que poderia ser explorado para impulsionar as atividades ligadas ao
turismo, tem sido dilapidado ano a ano, por falta de regulação, proteção
e investimentos.
Esses e outros
problemas atuam, assim, como fatores bloqueadores das potencialidades da
microrregião em tela. Registre-se que a maioria dos gargalos
mencionados já foi identificada em debates calorosos em diferentes
fóruns e comissões nos últimos 15 anos. O que falta é, então, vontade
política e investimentos público/privados capazes de remover os fatores
que entravam o avanço regional. Isso porque o Vale do Açu é uma região
estratégica para o futuro da economia do RN no curto, médio e longo
prazo. A questão é
apenas criar os
incentivos necessários para recolocar a locomotiva nos trilhos. Para
tanto, será preciso planejamento estratégico, eficiência na aplicação
dos recursos escassos e o estabelecimento de um pacto entre o governo
estadual, os prefeitos e os empreendedores privados. É desse pacto pelo
desenvolvimento que depende a expansão da economia açuense, e, por
tabela, da combalida economia norte-rio-grandense.
Artigo publicado no jornal O Mossoroense, Mossoró/RN, 10 de janeiro de 2015. p. 5.
(Do blog Assu na ponta da língua, de Ivan Pinheiro
.
Assinar:
Postagens (Atom)
Da solidão por Redação Tribuna do Norte 3 de abril de 2024 Vicente Serejo serejo@terra.com.br O ser humano, desde a caverna, tem medo d...
-
Uma Casa de Mercado Mercado Público (à direita) - Provavelmente anos vinte (a Praça foi construída em 1932) Pesquisando os alfarrábios da...