domingo, 26 de agosto de 2018


Lá do Assú. Assentamento de praça de Gonçalo Wanderley Lins.

Você, Pedro
Comentários

Carlos Alexandre Da Fonseca Lima Filho de quem , Professor ?
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João Felipe da Trindade João de Sousa Pimentel. Em alguns registros, tem um como mesmo nome que era casado com Josefa Lins de Mendonça, ou de Mendonça Lins.
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João Felipe da Trindade Veja dois filhos de João de Sousa Pimentel: Em 9 de abril de 1823, na Fazenda Estreito, se receberam por esposos Gertrudes Lins Pimentel, 22 anos, filha legítima de João de Sousa Pimentel e Josefa Mendonça Lins, e Domingos Varela Barca, 20 anos, filholegítimo do capitão Manoel Varela Barca e de Francisca Ferreira Souto, falecida, sendo presentes por testemunhas João Maurício Pimentel e Francisco Varela Barca, sendo os nubentes brancos, e dispensados do parentesco em que se achavam, não constando o grau.
Em 23 de fevereiro de 1830, no Sítio do Estreito, se receberam por esposos, depois de dispensados do impedimento com que estavam ligados, Manoel Varela Barca Junior, de 22 anos, filho do capitão Manoel Varela Barca e de Francisca Ferreira Souto, falecida, e Inácia Teodósia de Mendonça, de 22 anos, filha de João de Sousa Pimentel e de Josefa Lins Mendonça, sendo testemunhas o capitão Manoel Varela Barca e João Maurício Pimentel, casados. Brancos.

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

O PÃO
Roberto Lima
Tenho o pão nas minhas mãos,
O pão que é a pomba da paz nas mãos do povo
E voa longe das mãos dos que sabem
Que estão famintos deste mesmo pão.
Tenho, nas mãos da minha alma, o pão da poesia:
É a música que Ilumina os meus ouvidos,
Enche de paz o meu espírito
E faz florescer a canção do novo dia.
Mas as pessoas, distraídos em falar de pessoas,
Não podem ouvir a canção do tempo e da luz.
E não sabem nunca que, desse mesmo pão, sentem fome,
O pão que é música aos ouvidos do espírito
E faz florescer a canção da vida...
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quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Jean Lopes com fotos à venda


O premiado fotógrafo Jean Lopes está colocando à venda uma super seleção de fotos do seu acervo de anos de trabalho. Fotógrafo há 25 anos e vencedor de mais de sessenta prêmios no Brasil e no exterior, incluindo o Prêmio Petrobras de Jornalismo e o POY Latam -Pictures of the Year Latim America, Jean está criando grupos - no modelo de consórcio – para os interessados em ter um dos seus grandes clicks na parede de casa.

A proposta com a temática “Reivente sua parede com Jean Lopes”, contempla uma foto impressa no padrão fine art – a mesma exigida atualmente por colecionadores e museus de todo o mundo devido a durabilidade e fidelidade – com moldura. O primeiro grupo tem apenas 10 vagas. Desta forma, é importante destacar que é melhor garantir logo a sua vaga, pois elas podem acabar rapidamente.

Jean destaca que a proposta busca atender uma demanda de colecionadores particulares, decoradores, arquitetos e amantes da arte por imagens dos temas e riquezas naturais da região.

Otimista com o projeto, Jean buscou o modelo de consórcio pela facilidade de acesso. O primeiro grupo além da facilidade de pagar em 10 parcelas mensais, vai contar ainda com um preço promocional.

Para adesão ou saber mais, basta entrar em contato pelo 84 99999-8964.

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AD Comunicação Integrada (84) 99919 4360
Diretor Alderi Dantas - Jornalista



quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Lula lidera corrida presidencial com 39% das intenções de voto, diz Datafolha

Jornal do Brasil

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a corrida presidencial com 39% das intenções de voto, segundo pesquisa Datafolha divulgada na madrugada desta quarta-feira, 22. O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) tem 19%, a ex-ministra Marina Silva (Rede), 8%, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), 6%, e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), 5%. Alvaro Dias (Podemos) aparece com 3%, João Amoêdo (Novo) soma 2% e Henrique Meirelles (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), Cabo Daciolo (Patriota) e Vera (PSTU) têm 1% cada.
Ex-presidente Lula lidera a corrida presidencial
No cenário sem a apresentação do nome de Lula, que está em preso em Curitiba desde 7 de abril, Bolsonaro lidera com 22% e Marina tem 16%. Na sequência aparecem Ciro, com 10%, e Alckmin, com 9%. Dias e o provável substituto de Lula na disputa, Fernando Haddad (PT), têm 4% cada. Amoêdo e Meirelles têm 2%, enquanto Vera, Daciolo, Boulos e João Goulart Filho (PPL) têm 1%. Eymael (DC) não pontuou nos dois cenários.
Questionados se o apoio de Lula os levaria a apoiar algum candidato, 48% responderam que não, 31% disseram que o fariam com certeza e 18% afirmaram que talvez. O apoio do presidente Michel Temer faria 87% das pessoas não votar no candidato.
Os candidatos mais rejeitados pelos eleitores são Bolsonaro (39%), Lula (34%), Alckmin (26%), Marina (25%) e Ciro (23%). Haddad soma 21% nesse quesito.
Nas simulações de segundo turno, Lula venceria Alckmin (53% a 29%), Marina (51% a 29%) e Bolsonaro (52% a 32%). Haddad seria derrotado por Alckmin (43% a 20%) e Bolsonaro (38% a 29%). Alckmin venceria Bolsonaro (38% a 33%) e Ciro (37% a 31%), mas perderia para Marina (41% a 33%).
O Datafolha ouviu 8.433 pessoas em 313 municípios, de 20 a 21 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o protocolo BR 04023/2018.


Tags: candidatos, eleições, lula, pesquisa, presidência

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terça-feira, 21 de agosto de 2018

Paulo Wanderley de Sá Leitão, ou Paulo Leitão como é habitualmente chamado pelos seus familiares e amigos, é uma figura de boa cepa do Assu poético e inteligente. De família tradicional, Paulo tem a capacidade de distrair, divertir, é sempre bem humorado e tem a resposta espirituosa na ponta da língua pra qualquer ocasião. Pois bem. Certa vez, Paulo fora surpreendido por um amigo e conterrâneo chamado Antonio Peres, querendo saber a sua idade. "Oitenta e seis, amigo. Mas vou viver cento e dez anos!" Respondeu Paulo. Peres não se deu por calado. "Mas como é que o senhor tem essa certeza?" Paulo respondeu: "Amigo. Falei com Jesus Cristo." Peres fez nova indagação: "E Jesus o que foi que lhe disse?" Paulo saiu com esse repente: "Ficou Calado. Quem cala consente" E Paulo já vai passando dos seus bons 92 anos de idade, gozando de boa saúde.

Fernando Caldas

crime deveria perder o direito à menoridade´

21/08/2018

Por: Redação do PN 

No programa Jornal Potiguar Notícias, transmitido pela página Potiguar Notícias no Facebook, pela PNTV e pela 105,9 FM, o jornalista José Pinto Júnior entrevistou o candidato ao senado Geraldo Melo (PSDB), que já foi governador do Estado e senador e que falou sobre propostas e política.
Indagado sobre qual seriam suas bandeiras, caso eleito, Geraldo se deteve no tema Segurança Pública. "Tenho ideias radicais, inclusive, como a que o menor que comete um crime deveria perder o direito à menoridade, afinal, a partir do crime ele abdicou dessa condição e será tratado como um criminoso".
O candidato também defender maior atenção com os policiais, "que são pagos para eventualmente morrer pela gente, se preciso".
Geraldo fez humor com as críticas que recebe por tentar candidatura com a idade que tem - 83 anos - atualmente: "Sou candidato a senador, não à atleta", afirmou, registrando que "com o Brasil do jeito que está é necessário sairmos da cadeira e partir para a ação"

Todo jardim começa com um sonho de amor.
Antes que qualquer árvore seja plantada
ou qualquer lago seja construído,
é preciso que as árvores e os lagos
tenham nascido dentro da alma.
Quem não tem jardins por dentro,
não planta jardins por fora
e nem passeia por eles...
Rubem Alves

Plano de saúde não pode reajustar mensalidade para usuária que completou 60 anos

A 8ª câmara Cível do TJ/PR determinou que um plano de saúde se abstenha de realizar reajuste relativo à mudança de faixa etária para usuária que completou 60 anos durante a vigência do contrato. O colegiado também limitou os reajustes anuais pelo menor dos índices entre a variação da sinistralidade ou daqueles fixados pela ANS.
Na ação contra o plano, a autora defendeu a ilegalidade do reajuste do plano de saúde com base na sinistralidade e na mudança da faixa etária. O juízo de 1º grau declarou a abusividade do reajuste por sinistralidade e entendeu que deve ser aplicado os índices aprovados pela ANS para planos individuais e familiares para o mesmo período. No entanto, nada dispôs sobre o reajuste em virtude da mudança da faixa etária.
Diante da decisão, tanto o plano de saúde quanto a usuária recorreram. Ao analisar o recurso, o desembargador Luis Sérgio Swiech, relator, deu razão em parte aos pedidos da autora e não atendeu aos pedidos do plano.
Com relação ao pedido referente à faixa etária, o relator aplicou o CDC, o Estatuto do Idoso e a lei dos planos de saúde, a qual veda a variação da mensalidade em função da idade, para os consumidores com mais de 60 anos, que tiverem mais de 10 anos de relação contratual, previsão aplicável ao caso.
"Destaco, ainda, o julgamento do Recurso Especial Repetitivo nº 1.568.244/RJ, no qual o colendo Superior Tribunal de Justiça reafirmou essa posição, ao entender pela validade da cláusula contratual que estipula o reajuste a idosos, desde que não tenham contratos há mais de dez (10) anos."
Já com relação ao reajuste por sinistralidade, o relator concluiu que as cláusulas do contrato entre as partes não são claras, não trazem os índices a serem aplicados e tampouco os custos dos serviços e assistência médica. Assim, decidiu limitar os reajustes anuais pelo menor dos índices entre a variação da sinistralidade ou daqueles fixados pela ANS.
Ao prover em parte o recurso da autora, a 8ª câmara negou o pedido da restituição em dobro dos valores cobrados e determinou a restituição simples.
Do Migalhas

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AÇU POR JOÃO CELSO NETO

AÇU POR JOÃO CELSO NETO

Perpétua de Babal (ou seria Babau, com u, que se escrevia o apelido de Aderbal seu pai?) trouxe suas memórias da terra natal. Outros também o fizeram como outros que ali moraram ou a adotaram para sempre.

De mim, Açu (assim consta de meu registro civil) esteve presente em esparsos poemas, um dos quais um soneto falando do “cadavérico caminho do cemitério de minha terra” onde, aos 18 anos, imaginei que para lá iriam me levar quando um dia enfim eu morresse (“Versos Íntimos”, 1966, p. 22).

Ainda naquelas incultas produções falei (p. 7) que queria gritar que ela era “- em todo o Universo – a terra do verso, da glosa, da quadra, soneto e poema, do vate maturo que ama e venera“.

Açu é para mim, sobretudo, o resultado das lembranças indeléveis dos meus primeiros 4 anos de vida, enquanto morava lá, e das férias que raramente deixaram de ser ali gozadas até quase 15 anos. Aos 4 e meio (junho de 1949), mudamos-nos para Natal e aos 15 (1960) para o Rio de Janeiro. Depois desta mudança para tão longe, passei duas férias em 1963, as de verão até depois do carnaval de 1964.

A cidade foi ainda ponto de passagem a que eu me obrigava de 1970 a 1971, tempo em que, morando em Recife, participei da implantação e aceitação do sistema de micro-ondas da Embratel (fabricante: GTE) entre Recife e Fortaleza. Havia uma estação repetidora logo depois da saída do Açu em direção a Mossoró, no Sítio Palheiros, bem à beira da estrada.

E voltei de passagem, voltando de Fortaleza por terra com a família. Além dessa  oportunidade, passei uma semana lá em 1986, para as comemorações dos cem anos do nascimento de meu avô, e em 1999, para receber uma comenda que ressaltava minha atividade de Engenheiro Eletricista (na verdade, eu me formara em Eletrônica) quando eu já deixara a Engenharia e me tornara Advogado, seguindo a tradição da família.

O avô de quem herdei o nome foi um dos mais renomados Advogados (provisionado) de lá, dando hoje o nome ao Fórum. Meu tio e padrinho Expedito foi Adjunto de Promotor, ele também um provisionado com Banca no sobrado de Sebastião Cabral, em cima da bodega de Chico Celestino (pai de Alberto e de uma bruxinha que me encantou em certo carnaval), quase vizinho à casa onde nasci (Praça Pedro Velho, 4) e tendo a casa de Renato Caldas entre uma e outro. Meu pai também se graduou em Direto, pela então Faculdade de Direito de Alagoas, em 1956. E outro tio meu, Emílio (irmão de mamãe, de Expedito e de Celso da Silveira), formou-se pela Faculdade Nacional de Direito - Rio de Janeiro – da mesma Universidade do Brasil onde concluí meu curso de Engenharia (faz alguns anos que o nome mudou para UFRJ). Minha filha caçula também tem inscrição na OAB.
Certamente, meu querido Açu mudou demais ao longo do tempo. Suas figuras populares na minha infância eram Manoel de Bobagem e Bonzinho, os craques do Centro Esportivo Açuense eram Edson de Assis, Zé Pretinho e Pirrão, além, lógico, dos poetas Renato e João Lins Caldas.

A rua mais badalada da cidade já era, com certeza, a Manoel Montenegro, onde ele próprio morava, acho que vizinho a Vemvem Tavares e pertinho do “Castelo” que fora de meu avô e onde, acredito, nasceram minha mãe e todos os meus tios. No outro quarteirão e do mesmo lado da calçada ficavam as casa de tio Lauro Leite, Eduardo Wanderley (avô de Perpétua) e, na esquina, a casa de Dr. Pedro Amorim. Também tio Zequinhas Pinheiro ali construiu sua casa, nos fundos do Banco do Brasil antes de ser transferido para a antiga casa de Manoel Soares, avô de meus primos Netinho, Frederico, Domicito, Lauritinha, Milton e Fátima. Deles, quantas recordações de nossa convivência no Camelo, a fazenda da família que foi desapropriada por conta do Açude Mendobim no final dos anos 60 (minha última ida foi em 1971, já então uma casa abandonada; ficamos hospedados na outra fazenda, o Limoeiro).
Claro que o que ficou mais marcado foi o pessoal da família: minha tia Maria Olímpia (irmã de papai) mais conhecida como Maroquinhas, suas tias Lília, Lindu, Nila, Elita e Idália, os tios maternos que já citei Expedito e Celso e aquele mundaréu de primos “legítimos” ou mais afastados, coisas de uma cidade pequena. Até os primos deles se tornavam íntimos, como os de Mara filhos de Clarice de Sá Leitão e dos filhos de tio Domício (irmão de Chico Soares) e daquelas tias paternas de meu pai Oswaldnho, Enóe e Nadja Amorim; Salete e Dedé Avelino; Socorro e Laurita Leite.

Ser do Açu era um fator que me aproximou pela vida a João Batista França, Conrado Tavares, Geovane Lopes, Ivanice Abreu e vários outros conterrâneos que só fui conhecer no Rio de Janeiro.
Sem falar nos filhos de tio Né Dantas (irmão de minha avó materna) que fui conhecendo (eram dezenas...) na fazenda (Chico e Procópio) ou fora de lá (Enedina, Maria Leocádia e Justina).
Açu, para mim, é bem mais que um retrato na parede

segunda-feira, 13 de agosto de 2018


Glosa de Renato Caldas. Do livro Pé de escada, de Renato Caldas e João Marcolino de Vasconcelos. Imagem de: Assu na ponta da língua, de Ivan Pinheiro.

LENDA QUE EU ESCREVI PARA MIM

Era uma vez, um príncipe encantado...
Morava em um palácio de marfim.
De pérolas e de pedras preciosas
era adorado,
o seu rico jardim!
As rosas todas, eram de cristal!
Existia no centro um colossal
chafariz.
todinho cravejado
de rubis.
O piso era de ouro!...
Enfim, esse palácio era um tesouro!
... Mas, como até
nos contos de Trancoso
não é
completo o gozo...
o príncipe não podia
ter, uma mulher em sua companhia.
Caso resolvesse, em um momento.,
perderia de vez o encantamento;
bastaria pensar, para perder
toda a sua riqueza.
- Cansado de viver
Sem um carinho sequer,
preferiu a pobreza
para ter,
em sua companhia, uma mulher,
Eu também penso assim.
Prefiro o teu amor, amor,
vivendo na pobreza,
de que todo esplendor,
toda Riqueza,
de um palácio de ouro e de marfim.

Renato Caldas

________Em, Fulô do mato, segunda edição, 1953.


sábado, 11 de agosto de 2018

Sábado passado (4/8) fui a Câmara Municipal de Natal,prestigiar o primo Cláudio Gabriel que teve sua candidatura homologada naquele dia. Sou muito família, além de amigo. Cláudio Gabriel (está na fotografia a minha esquerda) é meu primo próximo pelo lado da família Lins Caldas que tem ramificações na terra potiguar, principalmente em Assu e Ipanguaçu, cidades coirmãs, dois importantes municípios do Rio Grande do Norte. Ele, Cláudio, é economista, advogado pela UFRN, servidor público federal do TRT, servindo na qualidade de mediador da Superintendência Regional do Trabalho. É natalense por escolha e outorga. No seu discurso na convenção do seu partido, senti que ele tem espírito publico e competência sobretudo, para representar o Rio Grande do Norte e servir ao Brasil! É candidato em potencial, com possibilidades de se eleger a câmara dos dos deputados. Vamos juntos.



sexta-feira, 10 de agosto de 2018

ESTER CALDAS, fotografia abaixo, minha parente, fora uma das primeiras mulheres a votar no Brasil, isso em 1923. Não sei ao certo, a sua naturalidade. Sei que morava em Maceió, Alagoas (terra dos Marechais: Deodoro, Floriano Peixoto e Hermes da Fonseca.Todos ex-presidentes do Brasil), A foto abaixo (cedida por Rosângela Cavalcante fez parte da exposição "Imagem da Mulher Brasileira", realizado em Brasilia/DF e Belo Horizonte/MG, em novembro de 1996. Faço esse registro com muito orgulho.

Fernando Caldas



A 'FÁBRICA' DE CARRINHOS E O ÔNIBUS DA MINHA INFÂNCIA

Quando criança, na antiga Rua Velha, Chiquinho de Maroca tinha uma 'fábrica' de carrinhos de madeira. Ele aproveitava tábuas e aspas dos medicamentos que vinham nas caixas de madeira para a farmácia de Zelito Calaça.
Francisco também aproveitava as latas vazias de óleo para confeccionar esse brinquedo tão popular entre os meninos da nossa época. O carrinho tinha portas, janelas, pneus de madeira cobertos com borracha, além de fecho de mola. Era um sucesso.
Com dez anos de idade, papai presenteou-me um ônibus de madeira e foi uma alegria imensa. Com o tempo, fiz um laço de amizade com esse transporte coletivo, como se fosse um ônibus de verdade.
Todas as tardes tinha que refazer a estrada para brincar até anoitecer, ao lado da minha casa, pois as pessoas passavam e apagavam a trilha feita no dia anterior.
É claro que existiam 'cidades' com estradas e ruas que brincávamos numa felicidade eterna.
Com minha pequena idade desfrutei a alegria de muitas viagens dirigindo os sonhos da imaginação numa infância feliz.
Marcos Calaça, cronista saudosista.

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Admiro gente rica... Rica de gentileza, de afeto, de sentimentos, de reciprocidade, de carinho, de determinação e humildade. Gosto de gente que sorri com os olhos, que abraça com as palavras e nos acolhe com os sentimentos. Gente rica de boas sementes se esbalda com os melhores frutos, tem sempre algo bom a ensinar e a aprender. Gente bonita de coração tem tanta beleza por dentro que chega a transbordar por fora e passa a ter luz própria. Gente rica de tudo isso vive bem, é feliz e trilha seu caminho com fé bonita.

(Yla Fernandes)

Do Facebook.

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QUEIJEIRA VALE DO AÇU




"Queijaria vale do Assu. Uma Org. Joao Gregório Junior e Fátima Gorete e Filhos".


Jean Lopes premiado no concurso fotográfico da Canon




O fotógrafo assuense Jean Lopes acaba de vencer o Concurso Olhares Inspiradores Canon. Promovido pela Canon do Brasil o concurso foi desenvolvido para inspirar na captura de uma história em uma imagem e premiar talentos brasileiros na fotografia.

Esta etapa do concurso ocorrida de 02 de julho a 01 de agosto, teve 3.800 fotos concorrendo no tema cotidiano e o fotógrafo Jean Lopes venceu com um trabalho fotográfico feito em 2006 na comunidade rural de Pataxó, município de Ipanguaçu (RN). Vencedor de várias premiações nacionais e internacionais, essa é a quarta vez que a foto "Pataxó" é premiada. Com esse mesmo trabalho, Jean já tinha vencido o Concurso Leica-Fotografe 2006 - na ocasião, o concurso fotográfico mais disputado da América Latina; o Concurso Fotográfico Cidade de Santa Maria/RS de 2008 e obtido uma terceira colocação no Prêmio João Primo de Fotografia em 2007.

Jean Lopes é fotografo há 25 anos e ao longo de sua carreira conquistou mais de sessenta prêmios no Brasil e no exterior, incluindo o Prêmio Petrobras de Jornalismo, o POY Latam -Pictures of the Year Latim America e o Latinoamericano de Fotografia Documental. Suas fotos já foram expostas em São Paulo, Rio de Janeiro, Argentina, Áustria, México, dentre outros. Já ministrou também oficinas de fotografia em Recife, Natal, Mossoró e Assu.

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quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Depois de mais de trinta anos o encontro com o conterrâneo e sanfoneiro Zé Rafael, np programa "O Nordeste, a sanfona e a viola' do radialista e produtor cultural Geomar Dantas.
Eu estive no forró
Na Parada Obrigatória,
Encontrei Zé Rafael
Na sanfona tem história,
É de Pedro Avelino
E de grande trajetória.
E viva Zé Rafael
Ele é do nosso torrão,
Antigo sanfoneiro
De São Pedro nosso chão,
Homem de grande valor
Gente simples, nosso irmão.
Marcos Calaça é poeta, cordelista e defensor da cultura.
A imagem pode conter: 2 pessoas, incluindo Marcos Calaça, pessoas tocando instrumentos musicais, sapatos e atividades ao ar livre

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Esta vida

Por Guilherme de Almeida

Um sábio me dizia: esta existência,
não vale a angústia de viver. A ciência,
se fôssemos eternos, num transporte
de desespero inventaria a morte.
Uma célula orgânica aparece
no infinito do tempo. E vibra e cresce
e se desdobra e estala num segundo.
Homem, eis o que somos neste mundo.

Assim falou-me o sábio e eu comecei a ver
dentro da própria morte, o encanto de morrer.

Um monge me dizia: ó mocidade,
és relâmpago ao pé da eternidade!
Pensa: o tempo anda sempre e não repousa; 
esta vida não vale grande coisa.
Uma mulher que chora, um berço a um canto;
o riso, às vezes, quase sempre, um pranto.
Depois o mundo, a luta que intimida,
quadro círios acesos : eis a vida

Isto me disse o monge e eu continuei a ver
dentro da própria morte, o encanto de morrer.

Um pobre me dizia: para o pobre
a vida, é o pão e o andrajo vil que o cobre.
Deus, eu não creio nesta fantasia.
Deus me deu fome e sede a cada dia
mas nunca me deu pão, nem me deu água.
Deu-me a vergonha, a infâmia, a mágoa
de andar de porta em porta, esfarrapado.
Deu-me esta vida: um pão envenenado.

Assim falou-me o pobre e eu continuei a ver,
dentro da própria morte, o encanto de morrer.

Uma mulher me disse: vem comigo!
Fecha os olhos e sonha, meu amigo.
Sonha um lar, uma doce companheira
que queiras muito e que também te queira.
No telhado, um penacho de fumaça.
Cortinas muito brancas na vidraça
Um canário que canta na gaiola.
Que linda a vida lá por dentro rola!

Pela primeira vez eu comecei a ver,
dentro da própria vida, o encanto de viver.


Guilherme de Almeida

                                          Do blog: https://carnaubaisparatodos.blogspot.com/
A vida cumpre os seus ciclos. Nenhuma dor é para sempre! Depois de cada inverno a primavera volta! 


Helena Tannure

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

"Já aconteceu alguma vez de você procurar um lápis e estar com ele na mão? Pois algo semelhante acontece com a felicidade."


CALDAS
Hoje, 1/8, há exatamente 130 anos, nascia em Goianinha, região agreste ao sul do litoral do Rio Grande do Norte, o menino que veio a se chamar João Lins Caldas. Seu pai também chamado João Lins Caldas explorava a agricultura em terra goianense, bem como chegou a ser nomeado interinamente Promotor Público da Comarca daquele importante município, e sua mãe Josefa Leopoldina Lins Caldas natural de Goianinha era de tradicional família (Torres Galvão).
Caldas viveu o sudeste do Brasil (Rio de Janeiro e Bauru-SP) entre 1912-33, convivendo com grandes vultos das letras nacionais como, por exemplo, José Geraldo Vieira, considerado um dos precursores do romance moderno brasileiro.
Autor compulsivo, não conseguido publicar-se, retorna em 1933 a cidade de Assu/RN, terra dos seus ancestrais paternos, onde antes teria vivido parte da sua infância e começo da juventude, para viver parte da sua vida adulta e morar com sua mãe e depois sozinho até morrer numa manhã de 19 de maio de 1967.
Em 1936, já estando em terras assuenses, é surpreendido por José Geraldo que o colocou como personagem principal, na segunda fase do seu romance urbano intitulado Território Humano, encarnado no personagem '”Cássio Murtinho”.
Outro fato importante que engrandece a sua trajetória ocorreu, salvo engano, na década de quarenta, pois o célebre poema de sua autoria sob o titulo ‘Minha dor na grande guerra’, teria sido lido através da rádio britânica BBC, um feito que poucos poetas brasileiros conseguiam, para orgulho do poeta e a terra potiguar.
A propósito do referenciado poema, depõe o poeta norte-rio-grandense João Celso Neto conforme transcrito adiante:
“Sempre soube que um de seus poemas fora lido na BBC de Londres, “A minha dor nas dores da grande guerra”. É causa de admiração constatar que aquele poeta, nos rincões perdidos do Nordeste, demonstrava sua cultura, como dizer que maior que a dor pela segunda grande guerra era a que sentia pelo fim que levara Chénier, guilhotinado pelos que ajudara a fazer a Revolução Francesa.”
Por fim, transcrevo abaixo, para o nosso deleite, o citado poema de Caldas a quem o Brasil, como insinua Vicente Serejo, “deve um gesto merecido de consagração”.
A minha não é, na grande guerra, a dor de todo o sangue que foi derramado.
Nem a das casas desmoronadas,
Nem a dos barcos perdidos
Nem dos bois, os campos talados,
Nem a do trigo,
Nem a dos ferros em sacrifícios sacrificados,
Cruzes ao chão, os cemitérios estilhaçados.
Nada, não.
A minha dor nas dores da grande guerra, não é, verdadeiramente a dor de todo o sangue que foi derramado.
Nem a dos inocentes que foram trucidados,
Nem a das virgens que foram violadas,
Nem a dos velhos,
Nem a dos moços,
Nem a da fome pelos estômagos enfraquecidos e depauperados,
Nem a dos que afundados no mar,
Nem a dos que, estilhaçados, ainda para se espedaçarem na terra,
Nem a de todos os filhos,
Nem a de todas as mães,
Nem a de todas as noivas nos seus anseios e nas suas saudades,
Nem a da irmã para o irmão,
Nem a do amigo para o amigo,
Nada, não.
A minha dor nas dores da grande guerra, não é, verdadeiramente, a dor de todo o sangue que foi derramado.
Nem a da sede, nas ressequidas gargantas, cheias de febre,
Nem a do frio, sob as trincheiras, os homens para se verem tiritantes e desabrigados...
Nada, não.
Chénier decapitado pela maldade dos homens,
Pela inconsciência da maldade dos homens,
Pela inveja, no desvario todo de toda sua maldade,
E a ignorância de sua avareza,
E a sua pobreza toda de espiritualidade,
Nada em nada da menor grandeza;
A minha dor nas dores da grande guerra é a dor dos cérebros que foram trucidados,
Dos Chénier que nada deram e que tudo sentiram para dar,
Daqueles que sentiam o mar,
Daqueles que sentiam a terra,
E que sentiam o céu, o céu para todo deles se desdobrar,
O céu que era neles tudo de todas as estrelas
E que deles para se refletir como as estrelas se refletem para o mar.
Postado por Fernando Caldas

Da solidão por Redação Tribuna do Norte  3 de abril de 2024     Vicente Serejo serejo@terra.com.br O ser humano, desde a caverna, tem medo d...