segunda-feira, 2 de novembro de 2009

RICARDO CHAVES LANÇOU NOVO DVD


O cantor baiano Ricardo Chaves lançou no último dia 29, no Natal Shopping, o DVD intitulado "Um Estado de Espírito". O referenciado DVD é uma homenagem ao Carnatal, evento que segundo aquele artífice da canção popular brasileira (que pucha o bloco "O Bicho") é a sua festa preferida para se apresentar. Na fotografia, Ricardo Chaves autografando o DVD para a estudante, sua fã Mariana Caldas, filha do organizador deste blog.

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domingo, 1 de novembro de 2009


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CEARÁ MIRIM


Fotografia do Blog de Jadson Queirós.

Ceará Mirim verdejante,
Disse alguém: maré montante
Dos verdes canaviais,
Sinto daquela cidade
Uma amargosa saudade,
Que até é doce demais.

Renato Caldas

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sábado, 31 de outubro de 2009

ATA DO MONUMENTO CRISTO REDENTOR

A uma hora da manhã do dia primeiro de janeiro de mil e novecentos e hum, anno do nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo e treze da república, no antigo "alto do Império", reunindo grande número de povo de todas as classes, entre o qual sobresahiam duas alas de excellentíssimas senhoras, para assistir ao acto da inauguração do monumento commemorativo erigido por uma distincta pleiade de assuenses, em homenagem à Jesus Christo Redentor, no fim do século que se utima e no princípio do que vae começar, e sendo acclamado Presidente o Reverendíssimo Vigário da freguesia, ilustre Conego Estevam José Dantas, este chamou para servir de secretário dos respectivos trabalhos o cidadão Afonso Soares de Macedo. Constituído assim a mesa, o aludido Presidente declarou achar-se aberta a sessão, depois do que discorreu lucida e satisfatoriamente sobre os fins da presente reunião, enaltecendo os sentimentos religiosos do povo assuense, que acabava provar seu sincero apoio às públicas e fervorosas demonstrações de reconhecimento e de amor filial, de gratidão e respeito, em homenagem ao Chefe invisível da nossa regeneração - Jesus Christo, - feitas em todo o orbe catholico; e terminou por acrescentar que a comissão encarregada da erecção do Monumento, que se acaba de inaugurar, pelo pouco tempo de que dispoes para empregar os meios necessários, aguardava-se com a pretenção de, em oportuna secução da imagem de Christo Redenptor, afim de ser collocada no alto do mesmo monumento para maior realce do seu objetivo; manifestando que, para realização da referida ideia, elle mesmo prestaria a sua mais franca e sincera adesão, o seu mais vivo interesse.
Foi unanimamente aplaudido em sua allocução do hymno nacional. Tomou, em seguida, a palavra o orador official, representado na pessoa do digno Juiz de Direito da Comarca, Doutor Luiz de Oliveira, que proferiu um agradável discurso, no qual teve de levantar merecidos elogios aos factores e realizadores da grandiosa idea, Enéas Caldas, João de Macedo e Palmério Filho, que, a custa de penosos sacrifícios, conseguiram que fosse legado à posteridade um testemunho solene dos sentimentos religiosos e do genio progressista dos assuenses. Fallou mais sobre o desenvolvimento patente de diversos ramos de progressos no decurso de século dezenove, fazendo, por último, apresentação do ancião de nome Felipe Barbosa da Fonseca, que tendo visto o raiar do século que findou, ainda esperto e no goso de todas as suas faculdades, achava-se entre nós presenciando também o surgir do que vai começar, pelo que a commissão, acima alludida lembrara-se de, em nome do ancião, offerecer o presente Monumento ao religioso e patriotico povo assuense. As suas últimas palavras, seguiram-se os applausos do auditório. Foi neste interim distribuida à mesa o hebdomadário "A Semana" que se publica nesta cidade, sob o hábil e criteriosa redacção do nosso sympathico conterrâneo Palmério Filho. Pelo cidadão Antonio Soares de Macedo foram calorosamente erguidos diversos vivas, nos quases o auditorio com enthusiasmo o acompanhou. Ocuparam ainda a tribuna o ilustre cidadão Doutor Angelo Caetano de Souza Cousseiro, que, em breves mas significativa phrases, satisfez os assistentes sobre o assunto em questão, e os moços Américo de Macedo, Palmerio Filho, Abdon Soares de Macedo, João Gomes de Amorim,  e Affonso Soares de Macedo, servindo de secretario, a presente acta, que fica pelo Presidente, por mim e por diversos assistente assignada.

Conego Estevam José Dantas
Affonso Soares de Macedo


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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

REUNIÕES SOCIAIS EM ASSU


Mesmo com os constantes assaltos que vem ocorrendo na cidade de Assu, as reuniões sociais nas calçadas daquela cidade do interior potiguar, ainda é praticado por muitas pessoas como, por exemplo, na casa da senhora Anita Caldas (membro da tradicional família Caldas e Soares Filgueira) que fica na praça Getúlio Vargas. A escritora imortal da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras Maria Eugênia Montenegro era uma das assíduas frequentadoras daquela residência para uma boa prosa, onde se conversa de tudo, principalmente da vida política e social da cidade.

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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

SHAOLIN EM ASSU


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PAPANGU


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POESIA


Rio piranhas/Assu-Rn.

O Rio

Um rio sonha, vive, ama,
tem seu nascimento e morte
de rio
e é consciente disso.
O homem não sabe isso.
Um rio canta por entre pedras,
o homem chora por entre flores
A diferença é grande
O Homem é que não sabe saber
essa diferença.
Quem já viu um rio
fútil, hipócrita, venal,
tomado de respeitos humanos,
acomodado em seu leito de lama?
É fácil também saber-se
quando um rio ama
e é amado.
Basta ver-se
como as flores se debruçam
sobre as suas margens,
esteja cristalino
o rio,
ou humanamente
sombrio.
Por que não falamos, também,
sobre os peixes,
diletos filhos dos rios?
Eles sabem, mas do que nós
o que seja um rio.
Sabem, por exemplo,
que um rio
não explora outro rio.
O rio é simples como um rio.
O homem é que é complicado
como um homem.
Chega a pensar-se que o homem
jamais poderá ser
afluente do rio.
O rio canta por entre pedras,
o homem chora por entre flores
Um rio é sábio sem segredos
para os náufragos.
Os náufragos conhecem
O segredo dos rios.
Só os náufragos conhecem
O silencioso e antigo segredo
dos rios...

Luiz Rabelo

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Do blog NataldeOntem

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POESIA MATUTA

CUNVERSA FIADA

Meu patrão, essa é a verdade:
O véio num tem vontade...
Nem faz tudo quanto qué!
Os fio é quem manda nele.
Inté nas coisa que é dele,
Quem manda mais é a muié.

- Quando aperta a cruviana
E o frio véio se dana,
A muié toma o lençó;
Adespois, só de marvada
num dá nem uma beirada...
E o véio, qui druma só.

O véio fica gemendo,
grunindo, se mardizendo
Sem uma garra de lençó.
Com uma dô nas canela!
Grunindo qui nem cadela,
Inté o saí do Só.

Se tem baile, o véio vai.
Tem qui i - pruque é pai
E tem qui se apresentá.
Chega lá, fica assentado...
É o papé mais safado
Qui o home pode chegá.

Cada fia, um namorado
Num nogento xixinado!
A dança? Num é dança não.
É aquela esfregadeira,
Num se dança uma rancheira,
Uma varsa, um xóte ou baião.

Num se vê um engravatado.
É um bando de Pé rapado
Qui só sabe arrufiá.
A burundanga é tão feia!
Nem o salão tem candeia
Pru forró alumiá.

- Orilo Danta é quem diz:
"Ah! tempo véio feliz
Dos namorados no bêco...
Aproveitando a rebarba...
E os véio, sujando a barba
Cum a goma do dôce sêco."

Hoje é sujando a vergonha.
In vez de cana é maconha...
Home faz vez de muié!
Usa cabelo cumprido
E pu riba o atrevido
Inda confessa o qui é.

Deus é Pai, num é padrasto!
- Nem sempre a luz de um astro
Clareia a lama do chão...
Morrendo o respeito humano,
Nem mesmo por um engano
Se pode têr sarvação.

A cunversinha tá boa!
Porém, um vento de prôa
Pode nos atrapaiá.
Quem cunversa, muito erra
E a água que imbebe a terra
É a mesma qui vai pro Má.

Tudo quanto hoje recramo:
É fulô, é fruita é ramo!
Nasceu da mesma raiz.
Para falá a verdade:
São coisas da mocidade...
Tudo isso eu também fiz.


Renato Caldas

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sábado, 24 de outubro de 2009

BALÃO DE SÃO JOÃO


Igreja Matriz de São João Batista em noite de novena, de festa do seu padroeiro São João.

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PROPAGANDA ANTIGA



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POESIA FESCENINA


TUDO É MERDA

O mundo é simplesmente merda pura
E a própria vida é merda engarrafada;
Em tudo vive a merda derramada,
Quer seja misturada ou sem mistura.

É merda o mal e o bem merda em tintura,
A glória é merda apenas e mais nada.
A honra é merda e merda bem cagada;
É merda o amor, é merda a formosura.

É merda e merda rala a inteligência!
De merda viva é feita a consciência,
É merda o coração, merda o saber.

Feita de merda é toda a humanidade,
E tanta merda a pobre terra invade,
Que um soneto de merda eu quis fazer...

Damasceno Bezerra
(Poeta natalense).

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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

RELEMBRANDO ARNÓBIO ABREU


Anóbio Abreu era assuense de boa cepa. Foi deputado estadual e presidiu a Assembleía Estadual Constituinte do Rio Grande do Norte, de 1889. A ssembléia Legislativa  na sessão comemorativa pelos 20 anos da prumulgação daquela constituinte, o presidente daquela casa legislativa Robson Faria dedicou a memória de Arnóbio. Ele empresta o seu nome uma uma importante adutora construida no governo Garibaldo Alves, no Médio Oeste do Estado potiguar. O seu nome honra e dignifica o município do Assu. Arnóbio antes de ingressar na vida pública exerseu o cargo de diretor do Hospital Walfredo Gurgel no governo Geraldo Melo e fundou junto com demais colegas o hospital  ITORN (de ortopedia e traumatologia) na cidade do Natal. Muito se tem ainda a se comentar sobre a sua fantástica trajetória. Fica o Registro e a saudade

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RELEMBRANDO COSTA LEITÃO



Arcelino Costa Leitão discursando na sua casa quando candidato a prefeito do Assu em 1958. Na sua residência em cada eleição que ele disputava disputava colocava uma faixa com a seguinte inscrição: "Desta casa sairá o prefeito do Assu."

SOCIEDADE DOS POETAS VIVOS DO RIO GRANDE DO RN


LAGOA DO PIATÓ


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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

ASSU FESTEIRA, INCÍO DA DÉCADAD DE SESSENTA


Esquerda para direita: Maria Olímpia Neves de Oliveira (que foi prefeita do Assu), Douglas Leitão, Arcelino Costa Leitão e Francisco Amorim. Esses dois últimos também foram prefeitos da terra assuense. Daquelas figuras se encontra ainda viva e em plena lucidez, residindo em Brasília, capita federal, a minha querida conterrânea que engradece e diginifica o Assu, chamada Maria Olímpia a quem este blog presta mais uma homenagem a primeira mulher a se eleger pelo voto popular prefeita do Assu nas eleições de 1962, ganhando a eleição para Walter de Sá Leitão. Ela foi prefeita de 1963 a 1968. A fotografia acima fora tirada numa noite de festa no Clube Municipal de muitas histórias e estória da vida social daquela cidade dos verdes carnaubais.

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PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...