sexta-feira, 26 de junho de 2015

UMA BOA NOTÍCIA PARA O RN – MUSEU LAURO DA ESCÓSSIA ABRIGARÁ COLEÇÃO MOSSOROENSE

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Uma das três salas do piso superior do Museu Municipal Jornalista Lauro da Escóssia será cedido pelo Município para abrigar todo o acervo da Fundação Vingt-um Rosado e a preservação da Coleção Mossoroense. O prédio foi sugerido por entidades representativas do comércio de Mossoró.
Na última quarta-feira, 24, representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas de Mossoró (CDL), da Associação Cultural e Indústrial de Mossoró (ACIM), e do Sindicato do Comércio Varejista (SINDIVAREJO) estiveram no local juntamente com o prefeito da cidade visitando o prédio onde funciona o museu.
De acordo com o acerto firmado com o município, a CDL, a Acim e o Sindivarejo se comprometeram a viabilizar a instalação da plataforma para garantir a acessibilidade ao andar superior, para que seja liberado para visitação do público.
A transferência de todo acervo, que abriga mais de 150 mil títulos que compõe toda a coletânea mantida pela Fundação Vingt-un Rosado, já poderá ter início na próxima terça-feira, 30. Com isso os responsáveis pela fundação começarão a catalogar todos os títulos, e fazer um levantamento de seus exemplares, para que parte seja doada para escolas municipais e instituições públicas.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

FESTEJOS JUNINOS DO ASSU

O calendário das festas católicas é marcado por diversas comemorações de dias de santos. Na tradição brasileira uma das mais festivas são as comemorações de São João. Esse ciclo passou a ser conhecido como Festas Juninas, englobando as reverências aos principais santos homenageados no mês de junho: dia 13 Santo Antonio, dia 24 São João e dia 29 São Pedro e São Paulo.

A origem destas festividades remonta um tempo muito antigo, anterior ao surgimento da era cristã e, portanto, do catolicismo.
De acordo com Sir James George Frazer, em seu livro O Ramo de Ouro, o mês de junho, tempo do solstício de verão na Europa, Oriente Médio e norte da África, ensejou inúmeras expressões rituais de invocação de fertilidade, para promover o crescimento da vegetação, fartura nas colheitas, trazer chuvas.

Quando os portugueses iniciaram o empreendimento colonial no Brasil, a partir de 1.500, as festas de São João eram o centro das comemorações de junho. Alguns cronistas contam que os jesuítas acendiam as fogueiras e tochas em junho, provocando grande atração sobre os indígenas.

Pode-se observar, portanto, que ocorreu certa coincidência entre os propósitos católicos de atrair os índios ao convívio missionário catequético e as práticas rituais indígenas, simbolizadas pelas fogueiras de São João.

Essa época coincide com a realização dos rituais mais importantes para os povos que aqui cultivam as colheitas e preparação dos novos plantios. Os roçados velhos, ainda estão em pleno vigor, repletos de mandioca, inhame, batata doce, abóboras, abacaxis; a colheita de milho e feijões ainda encontra-se em período de consumo.

Uma série ritual, no período, inclui um conjunto variado de festas que congregam as comunidades em danças, cantos, rezas e muita fartura de comida. Deve-se agradecer a abundância, reforçar os laços de parentesco, reverenciar as divindades aliadas e rezar forte para que os espíritos malignos não impeçam a fertilidade.
Nestas festas, até bem pouco tempo, antes da febre dos grandes grupos musicais, era comum a integração de grupos familiares. Essa confraternização familiar era alicerçada pela prática do compadrio, momento em que eram ampliados os laços entre vizinhos, patrões e empregados. Havia duas maneiras através das quais as pessoas adultas ou jovens tornavam-se compadres e comadres, padrinhos e madrinhas: uma era, e ainda é através do batismo; a outra, através da fogueira nas festas de São João. Até o século dezenove, até mesmo os escravos podiam ser apadrinhados pelos senhores de terra.

No nordeste brasileiro os festejos juninos ocorrem nas comunidades rurais, nas ruas, nos bairros, nas cidades, nas paróquias, transformando-se na festa mais importante do ano. Estas comemorações acabaram por atrair turistas prontos para participarem das efervescentes festas matutas.

Assu é a cidade do Nordeste pioneira do São João enquanto Padroeiro. Há 280 anos a Igreja realiza novenas e os paroquianos participam dos festejos sociais (cada época a seu modo) para comemorar o período junino.

Em 1720 com a chegada do Padre Manoel de Mesquita e Silva o Assu começou a realizar os primeiros trabalhos de evangelização, implantando o hábito religioso ligado à religião Católica Apostólica Romana. Os primeiros atos religiosos ocorreram sob as sombras de frondosas árvores.

Depois de seis anos foi criada uma Casa de Oração na Ribeira do Assu, tendo como Padroeiro São João Batista. A Freguesia foi a segunda da então Capitania do Rio Grande e a quinta do Brasil. O Precursor do Messias, João Batista, foi pela primeira vez no Brasil, escolhido oficialmente, como Padroeiro de uma comunidade.

No decorrer destes duzentos e oitenta e nove anos o povo assuense tem mantido esta tradição com muita religiosidade, cultuando neste período a fé, devoção e confraternização. O social acontece em reunião de vizinhos, amigos e familiares para agradecerem por mais um ano de graças e pedem proteção para o ano vindouro. A fogueira é o símbolo maior deste período, tendo sido sempre a maior simbologia destas manifestações. 

Por esta razão, por Assu não comemorar somente os Festejos Juninos (estilo único no mundo) e sim vivenciar a festa do seu padroeiro, ininterruptamente há quase três séculos, podemos dizer que o nosso São João, no sentido restrito das manifestações religiosas interligadas as sociais é o Mais Antigo São João do Mundo.
Fotos Ilustrativas: paginarsiteseblogs.blogspot.com

13 utensílios de antigamente que ainda podem ser encontrados no supermercado





1. Tampa plástica para refrigerante

2. Fusível de rolha (não é fuzil!)

3. Fusível de cartucho

4. Envelope Via Aérea

5. Escova de unha

6. Torneira para filtro

7. Courinho de torneira

8. Pente fino

9. Escova oval ou pata-pata

10. Pente flexível de bolso

11. Aparelho de barbear

12. Pincel de barba

13. Suporte para saco de leite


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do BOL
  • Reprodução/Jota Reis Corporation
Objetos úteis no dia a dia são constantemente aperfeiçoados ou substituídos, e muitas  vezes acabamos nos esquecendo de sua existência. Você se lembrava, por exemplo, daquela tampinha usada para que o guaraná não perdesse o gás?
Esta lista mostra 13 desses objetos que perderam o lugar de destaque nas prateleiras, mas ainda podem ser encontrados na seção de encartelados de alguns supermercados. 
Lembra de alguma outra utilidade doméstica do passado? Escreva nos comentários e compartilhe.


1. Tampa plástica para refrigerante

Reprodução/Mercado Livre
Na época das garrafas de vidro e tampinhas de metal, o refrigerante perdia o gás depois de aberto. Este utensílio preservava a bebida por mais tempo na geladeira. Agora, com garrafas PET e tampas de rosca, a tampinha perdeu a utiliade

2. Fusível de rolha (não é fuzil!)

Reprodução/Jota Reis Corporation
Antes de entrar em nossa casa, a energia elétrica precisa passar por um mecanismo que se desliga em caso de sobrecarga. Antigamente, esse mecanismo era o fusível de cerâmica de rosca ou rolha. Era comum ter alguns deles na caixa de força, ao lado de uma vela e uma caixa de fósforos, para eventuais trocas noturnas

3. Fusível de cartucho

Reprodução/Leroy Merlin
Este objeto surgiu para substituir os fusíveis de cerâmica. A palavra fusível significa fundível - um filamento interno de chumbo se derretia com o calor da sobrecarga, interrompendo a corrente. Atualmente, os dois modelos trocados pelos disjuntores, que se desligam quando há falha na rede. Para reativar o fornecimento, basta ligá-los novamente

4. Envelope Via Aérea

Reprodução
No tempo das cartas de papel, havia envelopes totalmente brancos e os de borda em verde e amarelo. Estes eram usados para enviar correspondências a lugares distantes, por avião. Os brancos eram usados para correspondência local

5. Escova de unha

Reprodução/lojaslivia.com.br
Ainda é muito útil, mas a evolução dos hábitos higiênicos fez com que a escovinha perdesse espaço nas prateleiras. Hoje se lava as mãos com mais frequência que antigamente

6. Torneira para filtro

Reprodução/Padovaniud
O filtro de cerâmica revestido com prata coloidal é considerado um dos melhores meios de purificação de água, apesar de estar em desuso. Nas casas de antigamente, esses filtros eram tão duráveis que muitas vezes era preciso substituir sua torneira

7. Courinho de torneira

Reprodução/Inca
A maioria das torneiras tem um sistema de vedação chamado de courinho ou carrapeta. Essas peças eram feitas de couro, daí seu nome popular, e se desgastavam com frequência, provocando o famoso 'pinga-pinga'. Hoje, feitas de borracha e plástico, as peças duram mais, e está cada vez mais difícil encontrar o reparo à venda

8. Pente fino

Reprodução/Mercado Livre
Este é outro utensílio que está desaparecendo graças à evolução dos hábitos higiênicos. Era usado para fazer uma limpeza minuciosa dos cabelos, removendo piolhos e seus ovos, chamados de lêndeas. A expressão pente-fino passou a significar qualquer operação de análise detalhada

9. Escova oval ou pata-pata

Reprodução/Ciccamilo
Era um charme andar com uma escova dessas no bolso traseiro da calça para ajeitar o cabelo de vez em quando

10. Pente flexível de bolso

Reprodução/Mercado Livre
Concorrente da escova oval, era mais fácil de carregar no bolso, mas seus dentes se quebravam facilmente

11. Aparelho de barbear

Reprodução/Biografiaecuriosidade
Ainda tem gente que prefere esses aparelhos clássicos aos modelos descartáveis. Eles tinham uma portinha na parte de cima, que se abria para a substituição da lâmina desgastada. As lâminas mais comuns eram da marca Gilette, nome que acabou se tornando sinônimo de lâmina de barbear

12. Pincel de barba

Reprodução/Reidacutelaria
Companheiro inseparável do aparelho de barbear, o pincel servia para amaciar os pelos faciais com espuma, facilitando o escanhoamento (conhecia essa palavra?)

13. Suporte para saco de leite

Reprodução/Freeshop
Há algumas décadas, antes das embalagens longa vida, o leite era vendido em sacos plásticos. Na hora de servir, esse suporte plástico era indispensável
 
 
 
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