sábado, 23 de julho de 2011

Curso de Artesanato: Como trabalhar a fibra da Banana



Está sendo realizado na comunidade de Picada, o curso de Artesanato sobre como trabalhar a fibra da banana. 25 mulheres, agricultoras familiares estão participando do curso que tem como objetivo, qualificação profissional, gera emprego e renda, inclusão e fixação das pessoas no campo.

O curso tem duração de 15 dias com a carga horaria de 60 horas e é ministrado pela VALER (Assú), a realização é da secretaria de assistência social e o apoio da Prefeitura Municipal de Ipanguaçu.

Veja os belos trabalhos feitos por estas artesãs:

[Do Blog de Juscelino França]




Texto de Pedro Simões [transcrito do seu Facebook]

POR QUE SE FORAM DE REPENTE?
Já estertores do dia comemorativo do amigo, ofereço para deguste sensível da comunidade fraterna do FB, a "Pavana para um amigo ausente", composta por Augusto Severo Neto em louvor de outro destacado acadêmico da Confraria Boêmia e Literária Natalense, Berilo Wanderley, o grande cronista, que dividiu com Wanflan de Queiroz e Sanderson Negreiros o laurel de os inexcedíveis cronistas dessas plagas do Potenvi. Os dois - poeta e cronista homenageado - estão encantados nos mais altos planos astrais. Que o bom Deus os tenha sob seus cuidados como menestréis celestes.  

PAVANA PARA UM AMIGO AUSENTE

Poeta, meu bom poeta,
de outras plagas agora
bebendo vinho de nuvem
comendo queijo de aurora
tira-gosto de ambrosia
numa bodega celeste
bandeja de estrela d'alva
som de sino, rosa alpestre
largo balcão de arco-íris
lareira de sarça ardente
Poeta, meu bom poeta
por que foste de repente?

Ainda havia tanta coisa
a fazer, meu bom poeta,
tanta taça ainda cheia
tanta poesia incompleta
tanta noite moça ainda
querendo ser conquistada
tanta rota de navio
sem ter sido navegada
tantas esquinas da vida
tanta estrada, tanta trilha
tanto samba a ser cantado
só uma Maria Emilia
mulher, companheira, amante
namorada, colombina
parceira multiplicante
fêmea madura, menina
sabendo ser madrugada
gargalhada, riso quente
que teve o riso partido
quando te sentiu ausente
Poeta, meu bom poeta,
por que foste de repente?

Poeta, meu bom poeta,
amigo de muita vida
te recordo, luminoso
voz macia, taça erguida
pierrot chapliniano
mestre-sala, companheiro
bigode parnasiano
coração de mundo inteiro
cantor de terra de Espanha
andaluz e Iorqueano
navegador de serestas
navegando a todo pano
ergo a taça dolorida
à tua presença ausente
Poeta, meu bom poeta,
por que foste de repente?





sexta-feira, 22 de julho de 2011

POESIA



Quantas injustiças
podem ser esquecidas
num abraço de um amigo.

Abraça-me.
Toma-me para perto do teu corpo
com um abraço eterno.
Daqueles que fazem parar o tempo.
Dos puros.

Dos abraços que amam.
Que choram.
Que confidenciam.
Que transmitem força e segurança.

Dos abraços que nos mimam
e nos fazem sentir melhor.
Dos abraços que só nós conhecemos.
Dos secretos.
E dos mágicos.

Dos perfeitos.
Dos que nos fazem sorrir a alma.
Dos que nos aconchegam.
Dos abraços suaves e doces.
Dos abraços que riem.

Dos nossos abraços.
Só nossos.



Por Cristina Costa

O MAIS NOVO LIVRO DE AGNELO ALVES



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quinta-feira, 21 de julho de 2011



HORAS

Por Virgínia Vitorino, poeta portuguesa [1895-1967]

Tem cada hora uma decifração.
As horas falam e têm gestos, côres,
Na hora da manhã - vê que esplendores! -
É diferente a sua vibração.


Repara bem na hora dos amores,
É um coração com outro coração,
Tem a hora maior palpitação.
Tem vida, movimentos e langores.


É cada hora um livro, e cada qual
da sua forma o lê: Ou bem ou mal.
- Horas que vão e que não voltam mais!


Para mim há só duas. Males... bens,,,
É a hora dourada em que tu vens,
e a hora dolorosa em que te vais.


Postado por Fernando Caldas

CITAÇÃO

"A única vantagem da solidão é poder entrar no banheiro e deixar a porta aberta".

Por Antônio Maria, cronista [n. Recife, 1921- m. Rio de Janeiro 1964]

Postado por Fernando Caldas

Natal - Encruzilhada do mundo - Parte 2

Imagem do Mural/Facebook de Pedro Simões

HUMORISTA CEARENSE SE APRESENTA EM ASSU NO PRÓXIMO DIA 28

AINDA É TEMPO, PARTICIPE DO CONCURSO ASSUENSE DE LITERATURA

quarta-feira, 20 de julho de 2011

ASSU NA ARTE DE UM FILHO SEU


ARTE DE WAGNER OLIVEIRA

Postado por Fernando Caldas



Quando a tristeza se fizer maior, silencie.
Quando for magoado e estiver doendo, silencie.
Quando as palavras ouvidas forem ásperas e intolerantes, silencie.
Quando te julgarem sem haver sinceridade, silencie.
Deus tudo sabe, tudo vê.
Ele sonda o coração do bom e do mal.
Nada escapa ao Seu olhar.



De MC

Programa de Revitalização do Algodão realiza “Dias de Campo”, em Assú



A Prefeitura de Assú, a Embrapa Algodão e parceiros realizam nesta quarta e quinta-feira, 20 e 21, “Dias de Campo”, programação integrante do Projeto de Revitalização do Algodão, que vem sendo trabalhado no município.

De acordo com o coordenador do projeto, o secretário Adjunto de Meio Ambiente do Assú, Reci de Oliveira, várias palestras serão realizadas durante esses dois dias nas comunidades de Baviera e no Assentamento Palheiros.

“Vamos debater o sistema de cultivo do algodão, manejo de pragas e doenças, comercialização e sobre a revitalização do algodão no Vale do Açu, como sustentabilidade para a agricultura familiar”, esclareceu Reci de Oliveira. (LS).

Mais um Monumento Cultural Vai Surgir na Cidade Histórica




Com espirito dinamizador o prefeito Luizinho Cavalcante é um dos grandes incentivadores da história cultural do municipio, sempre determinado a implantar algo que simbolize os nossos valores, primeiro criou o Museu Zulmira Bezerra de Siqueira, aparelhou o ambiente com peças que representam o acervo antiquado das mais remotas produções existente na região.
Procurou, mas por pura incompreensão de pessoas que não se alinhavam com o seu desejo, não concretizou, sacrificando  a idéia de transformar o antigo Castelo de Abel Fonseca em um espaço que pudesse glorficar a memória do Barão da Carnaúba, como assim ficou conhecido por seus contemporâneos o grande incentivador da Vila dos Carnaubais.
Deputado Olavo Lacerda Montenegro - O Emancipador de Carnaubais.
Retoma seus olhares para a cidade histórica que teve a satisfação de preservar em sua primeira gestão, dando continuidade de conservação até o presente momento.
É pensamento de Luizinho implantar na localidade, um substancial reforço cultural, atraindo mais visitantes e reconhecendo o heroismo  do deputado Olavo Lacerda Montenegro, nosso emancipador, fundando um centro cultural denominado " Memorial Olavo Lacerda Montenegro - O Emancipador".

Escrito por Aluiziolacerda

terça-feira, 19 de julho de 2011

Empresa comemora 30 anos no Vale do Açu


Nesta quarta-feira (20/07), a Petrobras realiza cerimônia em comemoração aos 30 anos de produção de petróleo no Vale do Açu. O poço pioneiro - ARG-01 - está localizado no campo de Alto do Rodrigues e continua em atividade até hoje. A área de Exploração e Produção da Petrobras na região é representada pelo Ativo de Produção Alto do Rodrigues, que tem em sua abrangência oito municípios produtores de petróleo e outras fontes de energia - Afonso Bezerra, Alto do Rodrigues, Assu, Carnaubais, Macau, Pendências, Porto do Mangue e Serra do Mel. São 12 campos de produção terrestres e um marítimo, mais de dois mil poços de petróleo, 22 estações coletoras de óleo, 21 geradores de vapor e 350 quilômetros de dutos. A presença da Petrobras tem contribuído para mudar o cenário econômico da região. Atualmente, cerca de duas mil pessoas, entre empregados próprios e contratados, trabalham para a Companhia no Vale do Açu.

Tribuna do Norte

Escrito por aluiziolacerda

Governadora sanciona a lei do dia do blogueiro

Publicado por Robson Pires

A edição do Diário oficial do Estado (DOE) desta terça(19) informa que foi publicado a lei nº 9.507/2011 que formaliza o dia 2 de setembro, como o dia Norte-Rio grandense do Blogueiro.
A medida foi decretada pela Assembléia Legislativa do RN, e sancionada pela governadora Rosalba ciarlini. A lei foi uma proposição do Deputado Estadual Fábio Dantas (PHS).

[Do Blog de Aluíziolacerda]


Caicó-RN, capital do Seridó. (www.caicocity.com)

Curso de artesanato com palha de Carnaúba já exibe resultados em Afonso Bezerra



A utilização da palha de Carnaúba na confecção de cestos e baús foi um dos destaques da última edição da Caprifeira de Afonso Bezerra, promovida durante os dias 15, 16 e 17 de julho.

Neste ano, os trabalhos realizados pelas artesãs Ivanice Costa Regis, Iara Vanessa e Aliete Florêncio, chamaram a atenção das pessoas que visitaram a exposição agropecuária e ficaram impressionadas com a diversidade do evento. Não somente destinado a compra e venda de animais, mas também a venda de produtos para o lar.

Na feira, as artesãs de Afonso Bezerra exibiram os seus produtos e falaram um pouco sobre o curso promovido pelo Sistema Faern/Senar na cidade. “O curso foi realizado em 2009 e foi ministrado pela educadora Antônia Pedro. De lá para cá, conseguimos produzir muito material com palha de Carnaúba e já vendemos para outras cidades, inclusive em Natal”, ressaltou Ivanice Costa.

O curso

De acordo com a artesã, o curso teve duração de 80 horas e levou muitos conhecimentos para as produtoras rurais do município. “Foi muito interessante as aulas. Bem práticas. E mostrou para todas as alunas a importância de valorizar as nossas raízes. E é por isso que temos o maior carinho na venda dos cestos e baús”, explicou Ivanice.

Na Caprifeira de Afonso Bezerra as artesãs pediram a direção do Senar para que novos cursos com a utilização de palha de Carnaúba fossem promovidos na cidade o mais breve possível. “Gostaria que o Senar começasse por aqui um curso de artesanato com palha de Carnaúba sem o talo. Já que esse último foi com ele. E também seria interessante um curso para confecção de bonecas”, pediu a artesã Ivanice Costa.

De acordo com o presidente do Sistema Faern/Senar, José Álvares Vieira, esses cursos e os resultados obtidos com as vendas são as provas incontestáveis do trabalho da instituição ao longo dos anos. “Fico muito feliz com toda essa disposição das artesãs de Afonso Bezerra. Produtoras que estão determinadas a complementar a sua renda familiar com a venda desses belos trabalhos em palha. Acredito que muito brevemente esses cursos solicitados serão ministrados na cidade”, finalizou José Vieira.

Paulo Correia / AEcoar.
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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Revisão pelo teto do INSS dará aumento médio de R$ 240

Folha.com - DE SÃO PAULO


Os segurados que têm direito à revisão que o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) vai pagar após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) irão receber, em média, um aumento de R$ 240.
Terão direito a esse aumento cerca de 117 mil aposentados e pensionistas que começaram a receber o benefício entre 5 de abril de 1991 e 1º de janeiro de 2004 e que tiveram o benefício limitado ao teto da época.
Os segurados também terão direito a, em média, R$ 11.586 de valores retroativos --nesse caso, o pagamento irá beneficiar 131 mil aposentados e pensionistas.
No vídeo acima, a repórter de Mercado Giuliana Vallone, o editor-assistente de Mercado Paulo Muzzolon e a editora do caderno Grana do jornal "Agora São Paulo" (do Grupo Folha) comentam quem tem direito à revisão, quando ela será paga e o que falta para a Previdência Social efetivar os pagamentos.
Postado por Fernando Caldas

sábado, 16 de julho de 2011

CONSIDERAÇÕES SOBRE O SONO



Por Antônio Maria


A pessoa que dorme está inteiramente só. Quando o homem dorme, o seu rosto se desmarca de todas as tramas e de todos os desgostos. Nada enternece mais uma mulher que o rosto do amante, dormindo. Ela se debruça sobre a face do amado e descobre que eram simples palavras todas as valentias que ele lhe vinha dizendo ou dando a entender. É quando a gente se parece menos com os mortos... é quando se está dormindo. Quanto mais pobre mais comovente o ser humano que dorme.  No sono, a imobilidade das pessoas boas e confiantes é sempre desarrumada.  Gente má dorme em posição de sentido. Cada travesseiro tem um lugar e uma importância definidos na vigência do sono. Não há nenhum abandono casual, nas pernas, nos braços ou na cabeça de quem dorme, porque o corpo realiza, desde que haja espaço, sua única posição realmente confortável. Experimente descobrir na mulher que dorme a seu lado, um ser infinitamente decente, muito além de sua capacidade de fazer-lhe uma razoável justiça. Quanta luz nos corpos despidos das mulheres claras! Seria uma demasia de requinte ou de louvação, fazê-las dormir sobre lençóis negros?  A mais leve carícia de sua mão sobre o corpo da amada que dorme poderá quebrar a solidão do sono e a tranqüilidade da carne já não seria completa (contente-se em enternecer-se, sem tocá-la). Se for preciso despertá-la, que seja com ruídos aparentemente casuais. Ah, que intensos ciúmes, no passado e no futuro, sobre a nudez da amada que dorme! Só você a viu, só você a verá assim tão bela! Nas mulheres que dormem vestidas há sempre, por menor que seja, um sentimento de desconfiança. A amada tem sob os cílios a sombra suave das nuvens.  Seu sossego é o de quem vai ser flor, após o último vício e a última esperança. Um homem e uma mulher jamais deveriam dormir ao mesmo tempo, embora invariavelmente juntos, para que não perdessem, um no outro, o primeiro carinho de que desperta.  Mas, já que é isso impossível, que ao menos chova, a noite inteira, sobre os telhados dos amantes.
io, 17/1/1956
Postado por Fernando Caldas

Ipanguaçu do bem: Veja!

Ipanguaçu do bem: Veja!: "Já caiu na rede: Apresentação do garoto Assuense no Programa Raul Gil."

Ipanguaçu do bem: Veja!

Ipanguaçu do bem: Veja!: "Já caiu na rede: Apresentação do garoto Assuense no Programa Raul Gil."

LAGOA DO PIATÓ, EM ASSÚ, É TEMA DE REPORTAGEM DA INTERTV CABUGI

O maior lago natural de água doce do Estado, a Lagoa do Piató, foi, na tarde desta sexta-feira (15), tema de reportagem sobre Turismo Rural da emissora de comunicação InterTV Cabugi.
 Por abrigar um dos maiores ecossistema da região, talvez o mais completo, a Lagoa possui também excelente potencial turístico no segmento do Ecoturismo. Seu entorno com 5 comunidades e cerca de 500 famílias, apresenta lindas enseadas e belas praias de água doce, reserva natural de mata nativa, fauna e flora, enfim, constituindo-se em um dos  maiores patrimônio turístico do município.

Além de todas essas riquezas naturais, a Lagoa contempla ainda a pequena comunidade de Malhada da Areia, onde nasceu a bem aventurada Irmã Lindalva, que poderá ser a primeira Santa brasileira, local que será construído o Santuário de Irmã Lindalva.

A reportagem completa será exibida entre segunda e terça-feira (18 ou 19) da próxima semana, durante os telejornais da emissora.

Secretaria de Comunicação/Nelson Dantas

Postado por REGIStrando
Escrito por aluiziolacerda às 14h08

ALGODÃO



















A cultura do cultivo do algodão voltou aos campos dos nossos agricultores. Um programa de parceria da Secretaria do Desenvolveminto Rural do Município juntamente com a Secretaria de Agricultura Estadual proporcionaram a volta desta produção em nosso município.
O bom resultado colhido pelos agricultores, acredito que será dado proseguimento da atividade aqui em nosso município, criando assim mais uma alternativa econômica ao homem do campo.

Escrito por Luizinho Cavalcante







Mãos que produzem maravilhas



Artesãs carnaubaenses vão expor seus produtos em Brasília, em agosto.
Fotos cedidas por toni Martins


[Do Blog de Aluíziolacerda]


Postado por Fernando Caldas

quinta-feira, 14 de julho de 2011



Amar!

Por Florbela Espanca


Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui...além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente
Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...

Natal - Encruzilhada do mundo - Parte 1

SÉRIE ESCULTURAS DO ASSU I


Imagem: DB City.com


OSVALDO DE OLIVEIRA AMORIM [n. Assu, 12 de Agosto de 1923 - m. Recife, 16 de Junho de 1971]. Era chamado carinhosamente como Osvaldinho. Estudou o primário no Colégio Nossa Senhora das Vitórias, de Assu, estudou também no Colégio 7 de Setembro, de Natal, bem como no Colégio Pedro Augusto, do Recife, chegando a fazer vestibular para o curso de Farmácia na capital pernambucana. Em Pernambuco prestou seus serviços militares na época da Segunda Grande Guerra. Como jornalista colaborou  em importantes jornais como O Mossoroense, de Mossoró [na década de 50 e 60], Advertência, Atualidade, A Mutuca, O Vaqueiro, dentre outros da sua terra natal, além do importante periódico Jornal do Commercio, do Recife. Em Assu, foi comerciante no ramo de farmácia denominada Farmácia dos Pobres [que herdara de seu pai Mário Amorim], conhecida popularmente como Farmácia de Osvaldinho, estabelecida à rua São João, Centro de Assu.

Figura influente, foi um dos fundadores de uma importante instituição regional de caráter consultivo e executivo denominada CODEVA - Comissão de Desenvolvimento do Vale do Açu, cuja instituição juntou aliados e desafetos políticos para a grande arrancada rumo ao desenvolvimento do Vale do Açu, no início da década de 60. Com a sua iniciativa [lembrar Dom Eliseu, então Bispo da Diocese de Mossoró], foram realizados os primeiros simpósios e cursos de aperfeiçoamentos agrícolas naquela região.Fundou na terra assuense o Lions Clube do Açu - Distrito L 14, no final da década de 60. Afinal, ele foi um dos precursores do desenvolvimento daquela região varzeana. Empresta o seu nome ao Projeto de Irrigação do Baixo-Açu. Muito tem ainda a se contar e dizer sobre ele, Osvaldo Amorim.Teve a honra de ter sido agraciado pelo Projeto Rondon, pelos "relevantes serviços prestados a Integração Nacional".

O seu busto, assentado na praça Pedro Velho [rua Frei Miguelinho] fora doado pela Prefeitura Municipal de Mossoró, uma justa homenagem de iniciativa do seu prefeito Dix-Huit Rosado, com quem Osvaldo tinha o prazer de gozar da amizade daquele grande político potiguar de Mossoró.

Postado por Fernando Caldas
Augusto Severo Neto é pouco conhecido entre os jovens. Mas é um dos maiores poetas e "causers" do Rio Grande do Norte. O seu lirismo nostálgico, com acentuado timbre hispânico (Machado, talvez), revela uma poética arrebatadora em que que o leitor é convocado à cumplicidade, como se revivesse ou compartilhasse as mesmas imagens e cená...rios desenvolvidos pelo autor. Selecionei um dos seus mais significativos poemas - Balada daquela casa. De fato, uma pavana.

Por Pedro Simões

"Era uma casa sozinha
Sem gritos, sem gargalhadas,
Sem vozes dentro da sala,
Sem louças batendo louças,
Sem passos pelas escadas.

Havia um cheiro abafado,
Um cheiro assim bolorento,
Talvez por falta de vento,
Talvez por falta de luz.
As janelas quando abertas
Gritavam tintas quebradas

E as portas estavam coladas
Mais ainda que as janelas,
Que para abrir uma delas
Fiquei com as mãos machucadas
Cheias de manchas azuis.

Mas a porta foi aberta
E uma janela também.
O vento entrou por elas
Eu entrei atrás do vento,
Olhei por todos os lados
Procurei quartos e salas
A casa estava deserta,
Lá não havia ninguém.

O vento que entrou comigo,
Decerto um vento menino,
Brincou com um jornal antigo,
Folheou velhas revistas
Atiradas nas cadeiras,
Soprou poeira dos móveis
Fez redemoinho no chão.

Talvez que por milagre
O relógio trabalhava
E o seu batido se ouvia
Por toda parte da casa.
A moldura de silêncio
Que circundava as pancadas
Uniformes, compassadas,
Despertou-me uma pergunta:
Como nós, aquela casa
Não teria um coração?

Não sei, porém eu sentia
Que qualquer coisa pulsava,
Qualquer coisa acompanhava
O sangue nas minhas veias.
Perguntei-me: o que seria?
Junto de mim não há nada,
A casa estava fechada,
Os lustres cheios de teias,
Os móveis empoeirados,
Há muito não vem ninguém.
E esse algo pulsando?
Talvez eu estivesse certo
Quando, há pouco, pensava
Que os batidos que escutava
Nasciam do coração
Que essa velha casa tem.

Era uma casa sozinha,
Sem gritos, sem gargalhadas,
Sem vozes dentro das salas,
Sem louças batendo louças,
Sem passos pelas escadas.
Era uma casa deserta,
lá não havia ninguém."

[Texto transcrito do Facebook de Pedro Simões]

quarta-feira, 13 de julho de 2011











Por Cláudio Garcia

Ladainha ao Senhor para alcançar a paciência nas aflições
Quando julgueis oportuno submeter-me a prova da tribulação,
dai-me paciência, crucificado Senhor.
Quando me ver cercado por todas as partes de apuros e contrariedades,
dai-me paciência, crucificado Senhor.
Quando me falte o que mais necessito,
dai-me paciência, crucificado Senhor.
Quando tenha que sofrer as inclemências do tempo, o rigor das estações,
dai-me paciência, crucificado Senhor.
Quando sinta arder em meus membros o fogo da febre,
dai-me paciência, crucificado Senhor.
Quando me veja sumido na enfermidade,
dai-me paciência, crucificado Senhor.
Quando desejar em vão para meus olhos um sono reparador,
dai-me paciência, crucificado Senhor.
Quando o mal seque e consuma lentamente minha carne e meus ossos,
dai-me paciência, crucificado Senhor.
Quando venham a chamar a minha porta as aflições de qualquer classe que sejam,
dai-me paciência, crucificado Senhor.
Quando interiores desolações tenham obscurecido e nublado meu espírito,
dai-me paciência, crucificado Senhor.
Quando me veja em perigo de ser vencido pela tentação,
dai-me paciência, crucificado Senhor.
Quando me veja precisando reprimir a vivacidade de meu caráter,
dai-me paciência, crucificado Senhor.
Quando por excessivo abatimento me tenha nos olhos a vida,
dai-me paciência, crucificado Senhor.
Quando me veja feito carga pesada para mim mesmo e para os demais,
dai-me paciência, crucificado Senhor.
Quando não haja em torno de mim mais que motivos de tristeza,
dai-me paciência, crucificado Senhor.
Quando me sinta impotente para todo bem,
dai-me paciência, crucificado Senhor.
Quando a pesar de meus esforços, volte a cair nas mesmas faltas,
dai-me paciência, crucificado Senhor.
Quando a secura interior pareça extinguir em mim todo fervoroso desejo,
dai-me paciência, crucificado Senhor.
Quando mil pensamentos importunos venham a distrair-me na oração,
dai-me paciência, crucificado Senhor.
Se permitis que sofra contradições,
dai-me paciência, crucificado Senhor.
Se permitis que tenha que lutar com gênios difíceis,
dai-me paciência, crucificado Senhor.
Se permitis que me humilhem,
dai-me paciência, crucificado Senhor.
Se permitis que me entristeçam,
dai-me paciência, crucificado Senhor.
Se permitis que me abandonem meus amigos,
dai-me paciência, crucificado Senhor.
Se permitis que seja vítima da injustiça,
dai-me paciência, crucificado Senhor.
Se permitis que me persiga a calúnia,
dai-me paciência, crucificado Senhor.
Se permitis que me volte o mal pelo bem,
dai-me paciência, crucificado Senhor.
Se permitis que me digam com insultantes palavras,
dai-me paciência, crucificado Senhor.

Oração

Oh Deus meu, que haveis disto que se salvem vossos escolhidos por meio dos sofrimentos e da Cruz!
Ajudai-me a suportar os meus com o Espírito de paciência e resignação de que nos tem deixado vosso unigênito Filho Jesus Cristo tão grandes exemplos, e fazei que em todas as nossas aflições, seja do alma, seja do corpo, repitamos com fé e submissão as ternas palavras que Vos dirigiu Ele em meio de sua dolorosa agonia.
Pai meu, não se faça minha vontade, mas sim a vossa!" Amém.

terça-feira, 12 de julho de 2011












A música, a Pintura, a Poesia,
Nasceram no mesmo dia
Na fonte da inspiração.
Com os mesmos coloridos...
Nos pensamentos vividos
Na nossa imaginação.

Traços incertos cativos
Por diferentes motivos
Entre o poeta e o pintor
Uma viola pendurada...
Uma tela, inacabada
Resumo. de tudo: o amor 

Renato Caldas, poeta Norte-rio-grandense

CIDADES CARNAUBAIS.flv

domingo, 10 de julho de 2011

Em meu canto me encontro
e em ti penso
tento teu rosto recordar
e as formas do teu corpo
sempre tenso
são lembranças
que convidam a sonhar.

Por vezes
é difícil conseguir
recordar teu conjunto, tua imagem
mas quando tento
e lembro o teu sorrir
tudo surge ante mim,
como miragem.

Passa o tempo
e volto para ti
a miragem torna-se realidade
e ao ver teu rosto que sorri
as lembranças
afugentam a saudade.

Agradeço-te por tudo
o que me dás
chama-lhe amor,
chama-lhe amizade
quando estou em teus braços,
sinto paz
sinto-me bem, sinto só felicidade.

Beijo as tuas mãos
em oração
em carícias sem fim,
numa eternidade
e quase me para o coração
pois se sinto prazer,
sofro de ansiedade.

E se o sofrimento
é um tributo
que pelo amor, temos de pagar
não me importo com isso,
pois o fruto
será mais doce,
se antes amargar.

Por Cristina Costa

Bom dia para o meu Brasil



Bom dia para o meu Brasil

Terra de encantos mil
Bom Dia para Ipanguaçu
Minha terra juvenil
O seu povo é quem diz
Hoje vivo numa cidade
Sem medo de ser feliz.


(Aluiso de França)


Postado por IPANGUAÇU DO BEM


[Do Blog de Juscelinofrança]



[Do blog de Aluíziolacerda]

sábado, 9 de julho de 2011

GLOSAS DE ANDIÈRE ABREU

                I

Mandei pintar aquarela
Pendurei o seu retrato,
Mesmo com este aparato.
Cancei de esperar por ela.
Rezei muito na capela
Para da fossa sair,
Mas, sem nada conseguir
Vaguei por todo lugar
Fui parar num nono andar
Vendo a cidade a luzir.

                II

Eu estou muito sofrido
De mim tenha compaixão
Esqueça a palavra "não"
Ouça bem o meu pedido.
Um coração já transido
Mas que luta com ardor
Não quer se entregar à dor
E implora: "diga-me sim"
Pois um não será meu fim
Dê-me um pouquinho de amor.

Postado por Fernando Caldas

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Contistas lançam primeira revista virtual de contos


O Jornalista José de Paiva Rebouças, em parceria com a editora Sarau das Letras, lança, no próximo dia 14, (Julho) a primeira edição da CRUVIANA, a nova revista virtual de contos brasileira. O evento está marcado para às 19h no Auditório da Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte, na Praça Dorian Jorge Freire em Mossoró, RN.

O lançamento acontece em conjunto com a revista 7FACES, que em sua terceira edição, trás uma versão acadêmica com ensaios sobre a poesia de José Saramago.

Durante o lançamento será gravado o programa Pedagogia da Gestão, da TV Cabo Mossoró (TCM), com a participação dos organizadores, José de Paiva Rebouças (Cruviana) e Pedro Fernandes (7faces), do escritor Clauder Arcanjo e do jornalista Esdras Marchezan que falarão sobre literatura e o mundo digital.

Em sua primeira edição, a CRUVIANA trás trabalhos inéditos de escritores premiados, como Olga Savary, listada na antologia dos Cem Melhores Contos do século 20; Carlos Gildemar Pontes, vencedor de vários prêmios e com mais de 10 livros publicados, além de Clauder Arcanjo, Alexandre Cunha e o argentino Pedro García Lavin, como também dos estreantes José de Paiva Rebouças, Joaquim Dantas, Pedro Fernandes e a portuguesa Carla Duarte.

É da mistura dos consagrados com os iniciantes que nasce o tempero ideal para uma boa leitura de uma revista que nasce acompanhando as tendências do novo mercado editorial mundial. Tendo a internet
como suporte, permite o acesso aberto e irrestrito a todos que tiverem proximidade com o mundo virtual. Além de ler no formato flip, o leitor poderá ainda baixar a mídia em PDF.

A revista estará disponível a partir do dia 14 de julho de 2011 no endereço http://www.revistacruiviana.blogsopt.com/.

[Do Blog de Aluíziolacerda]


quinta-feira, 7 de julho de 2011

Num dia em que fui a verdade
Em que fui a beleza
E em que com os astros do céu fui todos os astros do céu,
Andava de braços dados
De um lado a verdade
De um lado a beleza
E ao lado comigo todos os astros de céu.

[JLCaldas, poeta assuens]
Por Cristina Costa

de quem está ausente.
É chorar sem querer, vagar e sofrer.
dos momentos felizes que serão eternos.

É querer que o tempo retroceda
rebuscando no emaranhado das memórias,
os momentos inesqueciveis.Ver mais

quarta-feira, 6 de julho de 2011








Vida!!

Muitas vezes, vemos nossas vidas,se esvaírem,
Por nossas mãos,
Muitas vezes, permitimos nos distanciar dela...
Como um filme que não nos pertence,
Vida!! valor incalculável,incomparável,
Desprezado por muitos...
Valorizada por poucos,
Vê as flores, o sol, a beleza da lua...
E não a enxerga verdadeiramente,
Tem em suas mãos a verdade mais profunda,
que é a vida e a despreza...
Cuide, enxergue enquanto pode,
O caminho que ela lhe leva é ...
O mais belo e prazeroso caminho,
Pra ti, pode ser curto,
mas espere ela só está te mostrando,
o começo...

Por Lilian Palmieri

segunda-feira, 4 de julho de 2011

POESIA


MULHER

Perguntas-me quem sou? Sou a Beleza.
Sou a forma ideal da Natureza.
Da razão sou a luz.
Sou o porto onde o náufrago descansa.
Sou Pandora guardando a esperança
Sou a Virgem chorando ao é da cruz.

Sou a Ciência – o livro que ensina.
Sou a lâmpada que os lares ilumina
E a flor dos gineceus.
Mas acima do que sou enaltecida.
Sou o seio nutriz gerando a vida
E a mais pura criação das mãos de Deus.

Sou acalanto-a mão que embala o berço.
Sou a mais lírica expressão de um verso...
Sou Aspásia e Ester...
Sou mistério nas coisas mais secretas.
Sou a Musa de todos os poetas.
Sou deusa. Sou encanto. Sou MULHER!

Por Zilma Ferreira Pinto

domingo, 3 de julho de 2011



Por João Lins Caldas

O lar que eu moro. O lar

Asas de colibri
Cheiro de rosas...
Mas se acordo não moro.
Consentirás que eu more:
Se contigo morar.



sábado, 2 de julho de 2011

LÍDERES? PROCURÊMO-LOS! ACHARÊMO-LOS?


Públio José  – jornalista
(publiojose@gmail.com)

Os líderes estão deixando a cena. Tornando, lamentavelmente, a cada dia, o campo da liderança mais pobre. E nós, que estávamos acostumados com a presença de lideranças fortes no contexto político, nos sentimos, na medida da passagem do tempo, cada vez mais carentes de pessoas com capacidade de liderar, de exercer influência, de apontar novos caminhos, novos rumos. A árida realidade atual está difícil de aceitar, principalmente para os que chegaram a alcançar o exercício de lideranças marcantes como Getúlio, Prestes, Juscelino, Lacerda – e, no plano local, com nomes como José Augusto, Dinarte e Aluísio. Com todo respeito àqueles que estão despontando no cenário político, buscando, logicamente, ocupar espaços antes desbravados por lideranças que se foram, o nosso sentimento é de orfandade. Afinal, onde estão as lideranças? Qual o motivo de tamanho sumiço?

Na verdade, o que se presume, é que a marca da liderança esteja sendo modificada em sua essência. Pois é interessante se notar que hoje em dia, com as facilidades advindas da enorme diversidade de fontes de informação, está realmente difícil catalogar alguém como líder. Antigamente, pouco se conhecia do dia a dia, da rotina, das deficiências das lideranças. Tudo era envolto em um desconhecimento quase absoluto a respeito da individualidade e dos aspectos negativos que constituíam a personalidade dos líderes. Chegava a haver até um certo mistério cercando essas pessoas, uma aura que atingia as raias da santidade e da devoção, principalmente da parte dos segmentos mais carentes. Em relação a Getúlio Vargas, por exemplo, havia, nascido no seio do grande público, um relacionamento praticamente de pai para filho. Não é à toa que Getúlio era tido com o “pai dos pobres”.

Hoje em dia, as coisas se passam de maneira diferente. Quando alguém mal ascende ao patamar da fama, com chances reais de ser encarado como uma nova liderança, os veículos de comunicação se encarregam, escarafunchando a sua vida, de mostrá-lo por inteiro perante a opinião pública, exibindo com mais ênfase os aspectos negativos de sua personalidade, desconstruindo, com isso, o doce encanto que as pessoas passaram a lhe cultivar. Além disso, outros fatos se encarregam de demonstrar que não somente a cobertura da mídia em torno das personalidades faz a diferença nos dias atuais. E um desses fatos, se não o principal, diz respeito à tomada de atitudes e à defesa de bandeiras. Pois, hoje em dia, raramente, se vê alguém numa posição de destaque defendendo alguma causa. As personalidades de hoje são mais famosas pelas frivolidades que consomem do que propriamente pelas idéias que professam.

Na rotina dos famosos, o culto ao corpo, os passatempos estéreis, as mudanças constantes nos relacionamentos amorosos, e outras atividades igualmente não edificantes – mas, lamentavelmente, em permanente holofote na mídia – se encarregam de fazer a fama ser vivida sem compromisso social e em permanente estado de alheamento com a realidade. No campo político pior ainda. A esperteza, a corrupção, a roubalheira, a falta de conteúdo ideológico fazem das pretensas lideranças políticas modelos negativos para se seguir e para se espelhar. E o que mais incomoda nelas é a falta de tomada de posições. Ficam, na maior parte do tempo, em cima do muro, esperando o melhor momento para se posicionar e recolher, com isso, um bom dote de vantagens. É tempo, portanto, de saudades (pelos que se foram) e de espera no futuro. Por sinal, será um bom negócio cultivar a esperança?

Postado por Fernando Caldas












































Por Lilian Palmieri

Sol e Mar!!
Enquanto o sol brilhar,
Não deixarei a esperança esmorecer...
Enquanto houver água no mar,
Não deixarei de acreditar...
No amor sem dor,
Na alegria de um sorriso,
Na doçura das crianças...
Sim, há esperança,
Enquanto o sol brilhar,
Não deixarei de acreditar na bondade do ser humano,
Enquanto houver água no mar,
Há esperança...
no mundo, na vida, na alegria,
na pessoas, no amor sem dor,
na cura absoluta...
Cura da dor, da tristeza, da desonestidade,
Da indiferença...
Enquanto o sol brilhar,
enquanto houver água no mar...
Eu vou acreditar!!!

Postado por Fernando Caldas

 
 
 
 
 
 
 
 
Por Cristina Costa
 
Amigo
é um Anjo que está sempre
ao nosso lado
mesmo que na distância.

É aquele
que compartilha
as nossas alegrias
e minimiza nossas tristezas.

Amigo
é aquele que se cala
nas horas certas,
e em silêncio nos diz tudo.

É aquele
que, nos aceita,
não pelo que temos,
mas pelo que somos!
Amigo verdadeiro é Anjo, é Paz, é Tudo.

CAUBY PEIXOTO NO TEATRO RIACHUELO

Cauby Peixoto - 60 Anos de Música - se apresenta no próximo dia 15 de julho às 21h no Teatro Riachuelo. O Show tem abertura de Camila Masiso.

Postado por Fernando Caldas


Itamar Augusto Cautiero Franco nasceu no dia 28/5/30, a bordo de um navio que fazia rota de Salvador ao Rio de Janeiro. O ex-presidente da república morreu neste sábado, aos 81 anos de idade. Itamar Franco foi diagnosticado com leucêmica em 21 de maio de 2011, mas seu estado de saúde se complicou no dia 27 de junho, quando contraiu uma pneumonia grave.

Lula Marques/Folha Imagem/ março de 1998

Segunda Feira Carnaubais será o Municipio do Projeto Minha Cidade


Segundo informações prestadas por Ludmilla Lacerda da equipe de produção de Inter TV Cabugi ao blog, segunda feira Carnaubais será a cidade veiculada no projeto Minha Cidade.

A agenda do municipio sofreu uma antecipação, estava previsto para o dia oito de julho uma sexta feira, mas uma revaliação de pauta dos produtores, colocaram nossa cidade para este dia 4 de Julho, segunda feira a partir do meio dia.

[Do Blog de Aluiziolacerda]

sexta-feira, 1 de julho de 2011


VERGONHA QUE NÃO TENHO DE SER NORDESTINA
Sheila Raposo - Jornalista
Cultivado entre os cascalhos do chão seco e as cercas de aveloz que se perdem no horizonte, cresceu, forte e robusto, o meu orgulho de pertencer a esse pedaço de terra chamado Nordeste.
Sou nordestina. Nasci e me criei no coração do Cariri paraibano, correndo de boi brabo, brincando com boneca de pano, comendo goiaba do pé e despertando com o primeiro canto do galo para, ainda com os olhos tapados de remela, desabar pro curral e esperar pacientemente, o vaqueiro encher o meu copo de leite, morninho e espumante, direto das tetas da vaca para o meu bucho.
Sou nordestina. Falo oxente, vôte e danou-se. Vige, credo, Jesus-Maria e José! Proseio com minha língua ligeira, que engole silabas e atropela a ortoépia das palavras. O meu falar é o mais fiel retrato. Os amigos acham até engraçado e dizem sempre que eu “saí do mato, mas o mato não saiu de mim”. Não saiu mesmo! E olhe: acho que não vai sair é nunca!
Sou nordestina. Lambo os beiços quando me deparo com uma mesa farta, atarracada de comida. Pirão, arroz-de-festa, galinha de capoeira, feijão de arranca com toucinho, buchada, carne de sol... E mais uma ruma de comida boa, daquela que, quando a gente termina de engolir, o suor já está pingando pelos quatro cantos. E depois ainda me sirvo de um bom pedaço de rapadura ou uma cumbuca de doce de mamão, que é pra adoçar a língua. E no outro dia, de manhãzinha, me esbaldo na coalhada, no cuscuz, na tapioca, no queijo de coalho, no bolo de mandioca, na tigela de umbuzada, na orêa de pau com café torrado em casa!
Sou nordestina. Choro quando escuto a voz de Luiz Gonzaga ecoar no teatro de minhas memórias. De suas músicas guardo as mais belas recordações. As paisagens, os bichos, os personagens, a fé e a indignação com que ele costurava as suas cantigas e que também são minhas. Também estavam (e estão) presentes em todos os meus momentos, pois foi em sua obra que se firmou a minha identidade cultural.
Sou nordestina. Me emociono quando assisto a uma procissão e observo aqueles rostos sofridos, curtidos de sol do meu povo. Tudo é belo neste ritual. A ladainha, o cheiro de incenso. Os pés descalços, o véu sobre a cabeça, o terço entre os dedos. O som dos sinos repicando na torre da igreja. A grandeza de uma fé que não se abala.
Sou nordestina. Gosto de me lascar numa farra boa, ao som do xote ou do baião. Sacolejo e me pergunto: pra quê mais instrumento nesse grupo além da sanfona, do triangulo e da zabumba? No máximo, um pandeiro ou uma rabeca. Mas dançar ao som desse trio é bom demais. E fico nesse rela-bucho até o dia amanhecer, sem ver o tempo passar e tampouco sentir os quartos se arriando, as canelas se tremelicando, o espinhaço se quebrando e os pés se queimando em brasa. Ô negócio bom!
Sou nordestina. Admiro e me emociono com a minha arte, com o improviso do poeta popular, com a beleza da banda de pífanos, com o colorido do pastoril, com a pegada forte do côco-de-roda, com a alegria da quadrilha junina. O artista nordestino é um herói, e nos cordéis do tempo se registra a sua história.
Sou nordestina. E não existe música mais bonita para meus ouvidos do que a tocada por São Pedro, quando ele se invoca e mete a mãozona nas zabumbas lá do céu, fazendo uma trovoada bonita que se alastra pelo Sertão, clareando o mundo e inundando de esperança o coração do matuto. A chuva é bendita.
Sou nordestina. Sou apaixonada pela minha terra, pela minha cultura, pelos meus costumes, pela minha arte, pela minha gente. Só não sou apaixonada por uma pequena parcela dessa mesma gente que se enche de poderes e promete resolver os problemas de seu povo, mentindo, enganando, ludibriando, apostando no analfabetismo de quem lhe pôs no poder, tirando proveito da seca e da miséria para continuar enchendo os próprios bolsos de dinheiro.
Mas, apesar de tudo, eu ainda sou nordestina, e tenho orgulho disso. Não me envergonho da minha história, não disfarço o meu sotaque, não escondo as minhas origens. Eu sou tudo o que escrevi, sou a dor e a alegria dessa terra. E tenho pena, muita pena, dos tantos nordestinos que vejo por aí, imitando chiados e fechando vogais, envergonhados de sua nordestinidade. Para eles, ofereço estas linhas.
Postado por Fernando Caldas

[Texto enviado por Mário Amorim]

Da solidão por Redação Tribuna do Norte  3 de abril de 2024     Vicente Serejo serejo@terra.com.br O ser humano, desde a caverna, tem medo d...