quinta-feira, 5 de setembro de 2013

De: Pablo Neruda Poemas da Alma 












E desde então, sou porque tu és
E desde então és
sou e somos...
E por amor
Serei... Serás...Seremos...
Pablo Neruda

Não tenho medo de tomar decisões. Tenho medo sim, de deixar que outros as tomem por mim.
by Crisbalbueno

* Tela
D.A.


"Anatomia Cearense"

EXTRA! LIVRO DE JOÃO BARONE SERÁ LANÇADO EM NATAL!

Publicado em 03/09/2013

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MAIS UMA VEZ VENHO EM NOSSO TOK DE HISTÓRIA CONVIDAS OS AMIGOS E AQUELES QUE GOSTAM DE HISTÓRIA PARA O LANÇAMENTO NA CAPITAL POTIGUAR DO LIVRO DO AMIGO JOÃO BARONE.
CONFORME PODEMOS VER NO CONVITE ACIMA, NO PRÓXIMO DIA 5 DE SETEMBRO, PRÓXIMA QUINTA FEIRA, O GRANDE JOÃO BARONE VEM A NATAL AUTOGRAFAR SEU ÚLTIMO LIVRO.
UM ÓTIMO MOMENTO DE ENCONTRO DAQUELES QUE GOSTAM DE HISTÓRIA. ESTAREMOS LÁ LEVANDO NOSSO ABRAÇO A ESTE GRANDE PESQUISADOR!
Junto ao grande João Barone e todos os maravilhosos Paralamas
Junto ao grande João Barone e todos os maravilhosos Paralamas
Conhecido como baterista da banda Os Paralamas do Sucesso, João Barone é há muitos anos aficionado por assuntos da 2ª Guerra Mundial. Em livro publicado recentemente – “1942 – O Brasil e sua guerra quase desconhecida” –  e que será lançado em Natal nesta quinta-feira dia 5 (às 19h na Saraiva do Midway Mall),  Barone revela e analisa a participação do Brasil no conflito. O fato de ser filho de um dos mais de 25 mil pracinhas da FEB (Força Expedicionária Brasileira) que se dirigiram ao front europeu manteve aguçada sua curiosidade sobre o conflito. Na publicação, o autor dirige sua pesquisa pelo passado do pai e do país para unir dados, curiosidades e histórias emocionantes de uma campanha incrível que muitas vezes o próprio brasileiro desconhece. Especialista no assunto, ele escreve sobre a presença brasileira no conflito, desfazendo mitos e apresentando histórias surpreendentes em 1942: O Brasil e sua guerra quase desconhecida.
Serviço: 
Lançamento do livro “1942 – O Brasil e sua guerra quase desconhecida”, de João Barone / Data:  Quinta-feira, dia 5, às 19h / Onde: Livraria Saraiva – Piso L3, Midway Mall

MÁRIO DE ANDRADE: NO RIO GRANDE, MUITO COMPORTADO; NO RECIFE, NUMA ESBÓRNIA DAQUELAS - "NADANDO CONTRA A CORRENTE"...

UM PAULISTA DESVAIRADO !


Mário de Andrade

 "O ambiente era pesado a quem nadava contra a corrente. Daí a visível sensação de liberdade experimentada por Mário de Andrade (1893-1945) quando, depois de uma temporada em terras potiguares (na casa de um Cascudo recém-noivo, “me prolongando pelas quietudes de Natal”), parte para Recife. As notas de viagem são sintomáticas – entre 14 de dezembro de 1928 e 27 de janeiro de 1929,anota várias vezes: “dia besta”, “dia bestinho”, “continua bestice”, “apenas coisinhas natalenses”. Na capital pernambucana, em pleno carnaval, o dia 9 de fevereiro é de acordar “bem disposto”:

Cicero Dias
Pelas 22 [horas] Cícero [Dias] (*), Ascenso [Ferreira] (**) amigo do Cícero estão num porre formidável deéter. José Pinto e eu vamos ao meu quarto de hotel tomar coca. Surge o pessoal todo que soube pelo merdinha do pintor [Cícero Dias] do caso da coca. Daí em diante o pessoal, principalmente Ascenso, se tornaram intoleráveis.

Ascenso Ferreira 
José Pinto (***) era natalense, irmão de Adamastor Pinto, e aparece não poucas vezes acompanhando o paulistano desvairado na farra pernambucana. No dia 10, domingo de carnaval, escreve Mário:

Acabei no Palace com amigos de improviso e o José Pinto, cocaína e éter.

Dia 12:

De-noite, depois de livre do Ascenso, pude com o mano de Adamastor e outros, tomar o pó e éter loucamente. Passei o resto da noite, por me sentir ainda com o resfriado do dia antecedente, passei a noite sob efeitos reprovocados de coca e éter, uma luxúria (****) até 6 da manhã."


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FONTE: Trecho de uma matéria de Mário Ivo Cavalcanti - REVISTA “PALUMBO”/Natal/RN (Os períodos sublinhados não são do original)

NOTAS DO "MEDIOCRIDADE PLURAL:

(*) Cícero Dias (Escada5 de março de 1908 — Paris28 de janeiro de 2003) foi um pintor do modernismobrasileiro. Sétimo entre os onze filhos do casal Pedro dos Santos Dias e Maria Gentil de Barros Dias, Cícero passou a infância num engenho da Zona da Mata pernambucana. Em 1920, com treze anos, foi para o Rio de Janeiro. Entre os anos de 1925 a 1927, Cícero conheceu os modernistas e estudou pintura. Em 1927, realizou sua primeira exposição individual, no Rio de Janeiro e, em 1928, abandonou a Escola de Belas Artes, passando a dedicar-se exclusivamente à pintura. (Wikipédia)

(**) Ascenso Carneiro Gonçalves Ferreira (Palmares9 de maio de 1895 — Recife5 de maio de 1965) foi umpoeta brasileiro. Órfão aos treze anos de idade, passou a trabalhar na mercearia de um tio e, em 1911, publicou no jornal A Notícia de Palmares o seu primeiro poemaFlor Fenecida. Em 1920, mudou-se para o Recife, onde tornou-sefuncionário público e passou a colaborar com o Diário de Pernambuco e outros jornais. Em 1922 casou-se com Maria Stella, filha do poeta, funcionário público e literário pernambucano Fernando Griz, mas este casamento não durou muito. Em 1925, participou do movimento modernista de Pernambuco e, em 1927, publicou seu primeiro livro, Catimbó. Viajou a vários estados brasileiros para promover recitais.(Wikipédia)

(***) José Pinto (Júnior), filho do Jornalista José Mariano Pinto (1874 - 1938) (muitos anos gerente do jornal natalense "A República") e irmão de Adamastor Pinto, servidor federal, pai do escritor e acadêmico Lenine de Barros Pinto.

(****) Luxúria? Segundo Houaiss (Dicionário Eletrônico) : viço, magnificência (a propósito de vegetações); segundo a doutrina cristã, um dos sete pecados capitais; comportamento desregrado com relação aos prazeres do sexo; lascívia, concupiscência; m.q. cio ('apetite sexual'). Regionalismo: Alagoas. m.q. esperma.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Fesejos contidos


Bebo da tua beleza
Transformo-a em desejos contidos
Que controlo desesperado

Percorro tuas curvas transpiradas
Que me enlouquecem
Palpitações …
Calor infernal, a lava aquece meu sangue

Desejo intenso, contido, prestes a rebentar
Uma brisa rouba teu perfume embriagante
Lança-o em mim … enlouquece-me
Um ser felino apodera-se de mim
Quer que sejas minha escrava
Quer-te diabolicamente, pecadora!

Extasiado, questiono-me se quero controlar-me!
Deseja-lo também mulher?
Teu corpo meneia-se, convidando o meu
A uma fusão de corpos deliciosamente suados

Teus olhos irradiam de desejo, chamas-me?
Queres-me?
Anseia-lo?
Vontade em tocar-te
Apertar-te
Lamber-te
Beijar-te
Possuir-te em plenitude
Numa loucura selvagem, partilhada
Numa demência consumida pelos nossos corpos
Até à exaustão …
Um apaziguar do tesão que electriza e possui os corpos!
Deixa tocar teus seios com a língua húmida e quente
Acariciar tuas curvas
Apertar os mamilos levemente,
Suga-los prazerosamente
Morder o pescoço, as orelhas levemente
Almejo passear-me por teu corpo
Deslizar minha língua por teu ventre
Mergulha-la no teu cálice carente

Quero fundir-me em ti!
Anda, apaziguar o desejo
Não o desejas também?

João Salvador – 01/09/2013
http://joaogsalvador.blogspot.

A mulher não gosta do homem que a ignora.
A mulher gosta é do homem que sabe a hora de dar atenção
e também a hora de dar espaço.


Ricardo Martins


Do Face de CC

terça-feira, 3 de setembro de 2013

"Há quem já tenha me tocado pela beleza dos olhos, outros com a suavidade de um silêncio. Há quem já tenha me marcado com palavras e outros que me perderam no vazio. Há quem já tenha me deixado partir, outros que se alegraram ao me ver chegar. Há quem já me sabe, me conhece sem fazer esforço e há aqueles os quais sou um livro fechado, de mil segredos..."

 
De: Permita-se

RELEMBRANDO

VISITA A PADRE CÍCERO E A SEU LUNGA 

Ivan Pinheiro
 
No ano de 2009 fiz uma viagem à Juazeiro, no Ceará, com minha família e no roteiro turístico, sob a orientação do meu saudoso amigo Terceiro, estava à visita ao velho mais bruto que o Nordeste conhece - o popular Seu Lunga. Confesso que fiquei sem jeito de enfrentar a "fera". No entanto como o comércio dele é vizinho a um estacionamento privado, aproveitei para estacionar e, ao entrar com o veículo, observei aquele cidadão de idade superior aos setenta anos, chapéu de massa, preto, sobre a cabeça, sentado à calçada em um tamborete. Perguntei ao manobrista do estacionamento se aquele era Seu Lunga e se ele no momento estava "invocado". O manobrista afirmou que não. Era possível até que "dissesse algumas lorotas". Nos aproximamos e mesmo sabendo de quem se tratava, perguntei: 
Seu Lunga, Ivan Filho, Margares, Ceiça Barbosa,
Terezinha (minha mãe), Natália e Ivan Pinheiro.
 

- Bom dia, o senhor é que é o Seu Lunga? 

O velho levantou a cabeça e sem pestanejar respondeu: 

- Você é que está dizendo! 

E por ai começou o curto diálogo. Eu, sempre com o "pé atrás" com medo de dizer alguma coisa que o deixasse chateado... Invocado. Decorrido algum tempo perguntei se poderíamos “bater uns retratos” com ele. De pronto concordou... Para encurtar a história terminou ele recitando poesias no momento em que as mulheres se posicionavam ao seu lado para os registros fotográficos. Os homens ele olhava para o lado contrário e depois dizia: 

- Sai marmota.

Naquele instante a calçada já contava com mais de 20 turistas, todos desejando registrar em suas máquinas fotográficas ou celulares a lembrança de Seu Lunga. Achamos por bem nos despedirmos desejando muita saúde para aquela figura que por traz da sua brutalidade está o lado afetuoso, poético... E sem dúvidas, excêntrico. 

Seu Lunga, Natália e Ivan Filho
Seu Lunga é hoje uma personalidade famosa em todo o Nordeste brasileiro e está ali, em Juazeiro, aposentado e matando o tempo vendendo bugigangas... Ferros velhos. Não é que o ramo de atividade seja uma desonra, de forma alguma. O que amargura é o fato de algumas pessoas, muitas da própria cidade, menosprezarem aquele amante da arte e da cultura, um verdadeiro intelectual.

Esta visita me fez voltar ao tempo de criança e relembrar nosso saudoso poeta João Lins Caldas que o Assu só reconheceu (remotamente) seu valor intelectual quando ele havia desaparecido. Muitos brasileiros o referenciavam enquanto que quase toda a população da 'Terra dos Poetas' o tinha como um esquizofrênico. 

Observando o estilo do comércio de Seu Lunga, com aproximadamente quatro metros de altura de ferros velhos e outras bugigangas, me veio à mente o "retrato" de outro comércio existente no Assu do ontem, pertencente a outra personalidade da 'Terra dos Carnaubais', senhor Firmino Simplício de Morais - o saudoso "Seu Firmino Dezenove". O diferencial é que "Seu Firmino" vendia objetos novos e Seu Lunga vende coisas usadas. 

Quase esquecia um detalhe: Seu Lunga faz questão de dizer que tudo que é comercializado por ele tem utilidade e funciona. Inclusive os aparelhos eletroeletrônicos, muitos deles consertados e reformados pelo próprio. Aquele cearense é, sem sombra de dúvidas, uma figura singular...

Quem tiver oportunidade de visitar a 'Terra de Padre Cícero' procure conhecer Joaquim dos Santos Rodrigues - o popular Seu Lunga - nascido no dia 18 de agosto de 1927. O comércio dele fica na Rua Santa Luzia, vizinho ao Mercado Central de Juazeiro.
 
Fotos: Adriana Barbosa

A FLOR DO SODORO

No extenso campo da caatinga aparece a singela e bonita florzinha encravada no xiquexique. É uma imagem bonita seivada da natureza em plena seca. Ela desperta ao nascer do sol e permanece aberta até a sua fecundação, surgindo um raro espetáculo em pleno semiárido.

Essa flor é rica em néctar e pólen que servem de alimento para muitos insetos e pássaros. Essa florzinha cheira a sertão misturando beleza com natureza em plena caatinga.

Bela florzinha que nasce no xiquexique apresentando alegria e esperança nos campos do nosso torrão.
 
Marcos Calaça

Professor e Blogueiro Aluízio Lacerda Prepara Lançamento da Revista Comemorativa “A Carnaúba”

Intitulada “A Carnaúba”, a revista comemorativa por ocasião do cinquentenário de Carnaubais trará certamente uma leitura informativa e, sobretudo histórica de nossa terra, além de fleches de contextos atuais.

Conhecendo o Professor Aluizio e sua maestria com as palavras, não tenho dúvidas que nos proporcionará uma leitura de volta ao tempo, resgatando nossa história e focando aspectos da atualidade. Fazendo justiça, foi através de escritos seus e do profesor Carlos Augusto que conheci os primeiros aspectos historiográficos de nossa história.

Ao professor e blogueiro Aluizio Lacerda meus cumprimentos hoje por ser também o nosso dia, que temos a missão de informar e formar opinião. Sucesso pelo tão logo lançamento da revista e desde já nossos parabéns pelo trabalho.
Postado em CARNAUBAIS EM FOCO

De: Carnaubais em foco
(Do Face de Aluízio Lacerda)

Deputado George Soares convoca sociedade para Audiência Pública sobre expansão de cursos superiores no Campus Avançado da UERN em Assu.

A Assembleéa Legislativa do Rio Grande do Norte promoverá no próximo dia 06 de setembro, uma Audiência Pública para discussão sobre a criação de novos cursos superiores no Campus Avançado Prefeito Walter de Sá Leitão, da UERN, em Assu. O evento, requerido pelo Deputado Estadual George Soares, está marcado para as 10h, no auditório da própria universidade.

O Campus Avançado foi implantado no ano de 1974 e atualmente possui oferta de apenas cinco cursos: geografia – implantado em 2013 – Letras, Pedagogia, História e Ciências Econômicas. A proposta é discutir com a comunidade universitária e sociedade em geral a construção de um projeto estratégico e propositivo para a viabilidade de ofertas de novos cursos, atendendo às necessidades de mercado para qualificação profissional dos jovens que concluem o ensino médio na microrregião do Vale do Assu e o seu entorno.

Em seu primeiro mandato na Assembleia, o Deputado George Soares tem lutado sistematicamente pela melhoria da educação no Rio Grande do Norte, já tendo conseguido verbas para a reforma da Escola JK e ampliação do CAIC – Escola Estadual Renato Caldas, ambos no município de Assu. A expectativa agora é pela ampliação de vagas no campus da UERN, fortalecendo o ensino superior na região do Vale.
Assessoria Parlamentar Deputado Estadual George Soares

domingo, 1 de setembro de 2013

Antiquário Época

De Sinhazinha Wanderley para seu aluno João Batista Ferreira. 

João Batista o meu abraço,
muito amigo, cordial,
Eu lhe envio neste dia,
Do seu ditoso natal.

O seu nome neste dia,
Muito relembra de certo, 
João Batista, grande Santo,
O Pregador do deserto.

Que ele o Santo Profeta,
Que é da virtude o troféu,
Sobre você chova bênçãos,
Do seu trono, além do céu.

Seja bom, estudioso,
Deus de amor o acompanhe,
Seja na vida o conforto,
Da sua extremosa mãe.

Receba pois, amiguinho,
Meu sincero parabéns,
Lhe desejo mil venturas, 
Pois lhe quero muito bem.

O seu prazer é bem justo,
Sua data é promissora,
E a Virgem do Rosário,
Zele o seu aniversário,
Pede à Deus a professora.

Sinhazinha Wanderley, 24/10/1942
Fonte: Nena Tereza Ferreira (filha do homenageado).



Sinhazinha Wanderley


Vida:
Seu nome era Maria Carolina Caldas Wanderley. Nasceu em 30 de janeiro de 1876, em Açu (RN), e faleceu em 20 de setembro de
1954, nessa mesma cidade. Foi tia das conhecidas poetisas Palmyra e Carolina Wanderley. Durante muitos anos manteve uma escola para crianças em sua casa, sendo considerada uma precursora do ensino moderno, pois intuitivamente adotava procedimentos educativos que mais tarde seriam introduzidos no ensino pela chamada "escola nova".
Seus poemas encontram-se dispersos em praticamente todos os jornais e revistas literárias do Estado de seu tempo, como Revista Oásis, Jornal A Cidade, Jornal do Sertão, Atualidade, de Açu,Almanaque Literário do Município de Assu, Jornal Rio do Grande do Norte, Gazeta do Natal Via-Láctea. O tom irônico que perpassa alguns de seus poemas, como "Auto-Retrato", "O meu aniversário" e "Despedida", por exemplo, contribui para distingui-la das demais poetisas de seu tempo.
Apesar de ter organizado os volumes "Musa sertaneja", "Trovas Infantis", "Lira das Selvas", "Palestras Infantis" e "Dramas Escolares", sua obra ficou inédita. Apenas uma pequena parte foi publicada com o título de Paisagem da Minha Terra, por ocasião do 145o ano de Emancipação Política do Assu.

Verbete organizado por: Constância Lima Duarte e Diva Cunha

Que eu seja eternamente eterno louco e nunca deixe de sonhar na vida. (João Lins Caldas, pensador potiguar).