domingo, 6 de setembro de 2015

'' VOCÊ ''
Febre que põe minha alma em delírio.
Insônia das minhas noites frias e vazias.
Pensamentos que minha mente atordoa.
Você.
Que meu coração busca.
Incessantemente .
Em um grito que ecoa.
Do meu soluçar por ti .
Onde estás oh meu amor !
Que não me escutas.
Autoria : Sara Camara
03/09/2014/
06:07 hrs .

Troféu Edgard Montenegro - Finalistas serão conhecidos hoje

 

Na tarde deste Domingo(06/09) no Estádio Edgarzão em Assu, à partir das 15:00 horas, serão realizadas as semifinais do Campeonato Assuense de Futebol Amador 2015 - Troféu Edgard Montenegro. A maior competição de futebol amador do vale promovida pela LAD está em sua 22ª edição e conta com o apoio da Prefeitura do Assu, FNF, Rádio Princesa do Vale e Tatutom Sports. O atual Campeão Palmeiras busca o Bicampeonato, já o Corinthians que ganhou em 2008 e 2010 e a Dinamarca que conquistou em 2003 e 2011 buscam o tri campeonato e a dupla coroa(Campeão da cidade e Copa dos Campeões), e apenas uma equipe busca o titulo inédito da competição que é o ABC da Mutamba da Caeira. Os confrontos para as semifinais ficaram assim; No primeiro jogo começando as 15:00 horas, Dinamarca x Palmeiras e no segundo confronto com inicio previsto para as 17:00 horas; Corinthians x ABC da Mutamba. Os vencedores decidem o título na próxima sexta-feira as 20:00 horas com transmissão da equipe 1480, da Super Rádio Princesa do Vale.

 Texto e Imagens: L. Filho
 
Postado por TATUTOM SPORTS 

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

NATAL – PRAÇAS E CAMINHOS DE HISTÓRIAS PERDIDAS

 

Sabe qual é a primeira rua de Natal? Veja e compare as mudanças que ocorreram no local ao longo dos anos

Dois cruzeiros demarcaram, em 1599, a área onde deveria nascer Natal. A história está guardada em livros de Câmara Cascudo e de arquitetos como João Maurício, que dedicou maior parte de sua vida profissional a organizar registros históricos das mudanças paisagísticas da Capital . Quem não recorrer a esse escritos e, por curiosidade, percorrer os 878 metros que separam a Praça das Flores da Praça da Santa Cruz da Bica (onde foram fixados os dois monumentos iniciais) dificilmente vai conseguir traduzir e perceber a importância histórica de prédios, ruas e monumentos que registraram a história da cidade.  Atualmente, o projeto que promete reverter essa falta de cuidado é o PAC Cidades Históricas que desde 2013 aprovou 10 projetos para Natal. O investimento previsto em obras de restauração é de R$ 43,4 milhões e beneficia nove prédios e 13 praças do Centro Histórico, espaço compreendido entre a Cidade Alta e a Ribeira. Os projetos foram elaborados e inscritos pelo Iphan-RN, Governo do Estado, Prefeitura do Natal e UFRN. Nenhum foi concluído e poucos iniciaram a parte burocrática.

Na Praça das Mães, nem mesmo o cruzeiro existe mais - Foto - Alex Régis
Na Praça das Mães, nem mesmo o cruzeiro existe mais – Foto – Alex Régis – CLIQUE PARA AMPLIAR AS FOTOS

Falta de preservação causa “apagão” histórico
Em 1599, quando foi fundada, Natal passou por uma verdadeira ‘peleja’: a dificuldade de povoar o sítio escolhido para receber  a ‘nova cidade’. Durante as três primeiras décadas, documentos oficiais citados em livros históricos dão conta de um lugarejo fundado no papel, mas não de fato. Em 1631, existiam apenas 60 casas entre os dois crucifixos usados para demarcar os limites da cidade. A área da Natal antiga é para a cidade de hoje o palco de uma nova ‘peleja’: garantir algum tipo de preservação de prédios e monumentos antigos. Quem percorre as vias que ligam os dois pontos que inicialmente delimitavam a cidade não consegue encontrar com facilidade informações de que está pisando na principal área histórica do RN.
Sabe aqueles cafés charmosos em prédios antigos, galerias de arte, museus, monumentos bem conservados, pontos turísticos, ônibus com turistas e suas máquinas fotográficas com direito a pau-de-selfie? Pois é… a área antiga de Natal não tem esse cenário comum a qualquer cidade que tem no turismo um setor importante da economia. 
Sem a devida preservação, a história da Natal antiga vai se perdendo em cada prédio  antigo demolido, reformado ou inutilizado. 

Praça da Santa Cruz da Bica está abandonada - Foto - Alex Régis
Praça da Santa Cruz da Bica está abandonada – Foto – Alex Régis

Esta semana a reportagem da Tribuna do Norte percorreu os 878 metros que separam as duas áreas onde foram chantados os dois primeiros marcos que delimitavam a área da cidade. Dois cruzeiros de posse foram usados: um ao Norte, onde hoje está a Praça das Mães; e o segundo, localizado ainda hoje na Praça Santa Cruz da Bica.
Nesse passeio pelo terreno histórico, além de informação, também faltam conservação, limpeza, iluminação e segurança.
O arquiteto João Maurício, referência no estudo da transformação arquitetônica de  Natal lamenta a falta de cuidado com a história. Em 2014 ele lançou o livro “Natal Foto-Gráfico: Do Passado ao Presente” e comenta: “Vendo essas fotografias, concluímos que muita coisa que tinha que ser preservada não foi. Estamos apagando a memória”, lamenta.

Antiga Igreja do Rosário, no Centro de Natal.
Antiga Igreja do Rosário, no Centro de Natal. Construída pelos escravos entre 1706 e 1714.

Poucos imóveis da primeira rua de Natal (que liga os cruzeiros) resistiram ao tempo.  Embora a estrutura das edificações ainda permaneça a mesma – prédios sem recuos laterais, telhados altos de duas águas – as fachadas foram grotescamente reformuladas. E os poucos imóveis que ainda mantém formatos originais estão sem qualquer preservação ou plano de manutenção. 
No número 55 da Praça João Tibúrcio, uma casinha chama a atenção por ainda preservar a fachada. Há mais de 20 anos, a família do comerciante José Neto mora no local. A calçada da casa ainda possui piso antigo. No interior do imóvel, o piso e telhado não são mais originais. “Nunca veio ninguém aqui querendo saber detalhes desse imóvel ou para me contar o valor histórico da casa. Sei que tem história, sei que é antigo, mas não conheço os detalhes”, afirma o comerciante de 35 anos. A estrutura da casa está bastante abalada e, atualmente, está passando por uma reforma na parte de trás. “Estamos tentando evitar que parte do telhado venha abaixo”, explica. A parte de trás da antiga casa tem vista para a Casa do Estudante e Rio Potengi.
Praças
Nos 878 metros percorridos na última quinta-feira (27), a equipe da Tribuna do Norte encontrou as quatro praças existentes no percurso com problemas de infraestrutura. A mais conservada, a das Mães, não tem referências sobre o início da cidade. “Conheço essa história porque tive acesso às obras de Cascudo. Mas, realmente, essa é uma área que merecia, e merece, total atenção para garantir a preservação da história”, afirma o advogado Cleto Barreto. Há 25 anos ele adquiriu um casarão deteriorado em frente à praça, reformou e instalou seu escritório. 

A Praça João Tibúrcio está destruída. Muretas que sustentam os desníveis do terreno estão sem manutenção e estrutura está comprometida - Foto - Alex Régis
A Praça João Tibúrcio está destruída. Muretas que sustentam os desníveis do terreno estão sem manutenção e estrutura está comprometida – Foto – Alex Régis

No outro extremo, a praça Santa Cruz da Bica, onde ainda existe o cruzeiro que delimitava a cidade em 1599, a área chama a atenção pelo abandono e acúmulo de lixo. Lá, também, não há nenhuma informação sobre a relevância histórica do cruzeiro. “É uma área insegura, escura, suja… Não condiz com a importância histórica. Infelizmente, é a realidade”, desabafa a taróloga Indira Ivanovichi, que mora a 200 metros do cruzeiro.
Na praça João Tibúrcio, que ainda guarda cenário residencial, a situação é a mais precária. Toda a estrutura de alvenaria, que sustenta os desníveis da área, está deteriorada e até representa perigo a quem circula na área. “Eu brinco com meus amigos que vivo na área nobre e aristocrata da cidade. Mas tenho que reconhecer que a história e a infraestrutura estão abandonadas”, afirma e lamenta o empresário Wagner Franco, que nasceu e mora até hoje na área histórica da cidade.

Na André de Albuquerque, monumentos que indicam a fundação da cidade estão pichados e sem placas de informações - Fot - Alex Régis
Na André de Albuquerque, monumentos que indicam a fundação da cidade estão pichados e sem placas de informações – Fot – Alex Régis

Já a Praça André de Albuquerque não tem cenário diferente, mesmo sendo considerada o marco zero da cidade. Bancos estão quebrados e as placas que dariam algum tipo de informação sobre sua importância histórica foram arrancadas ou estão pichadas.
Poucos conhecem referências
Moradores, comerciantes, pedestres. População em geral desconhece fatos históricos sobre a formação da cidade, mas defende que haja trabalho de conservação e recuperação urbana.
Indira Ivanovichi
“Moro aqui há mais de uma década e nunca vi qualquer trabalho de recuperação da área. Hoje, o que me assusta é a violência. Também acho que não há informação sobre a importância histórica”

Antiga Ribeira
Antiga Ribeira

Wagner Franco
“Nasci e me criei aqui nessa área histórica. Acho que a cidade perde muito quando não preserva os monumentos. Trabalho com turismo, mas reconheço que sem estrutura essa área tem potencial pouco explorado” 
Max Willian
“Não tinha o menor conhecimento de que essa área era a mais antiga da cidade. Sempre venho aqui ver prédios mais antigos, mas não há informações sobre essas histórias. Agora vou olhar com mais atenção”
Josimário Diniz
“Tenho essa lanchonete da Metropolitana há 24 anos. Mas confesso que não sabia dos detalhes do início da cidade. Sabia que era por aqui, mas não onde. Aqui não há manutenção. Esperam cair para reconstruir”
Emanuel Januário 
Vendo comida de milho aqui todos os dias. Mas nunca ouvi falar que Natal começou aqui. Acho interessante. Vou dizer para minha família que ficou no interior que eu trabalho na rua onde nasceu Natal”
Cleto Barreto
 “Conheço a importância dessa área porque sempre tive acesso à obra de Câmara Cascudo, mas concordo que falta iniciativa para preservar e divulgar a importância histórica de linda região”.

Em João Pessoa-PB, uma das principais atrações turísticas da cidade é um conjunto de edificações históricas. Esta é a fachada principal do atual Centro Cultural, que funciona em um complexo arquitetônico formado pela Igreja e Convento de Santo Antônio, a Capela da Ordem Terceira de São Francisco, a Capela de São Benedito, a Casa de Oração dos Terceiros (chamada de Capela Dourada), o Claustro da Ordem Terceira
Em João Pessoa-PB, uma das principais atrações turísticas da cidade é um conjunto de edificações históricas. Esta é a fachada principal do atual Centro Cultural, que funciona em um complexo arquitetônico formado pela Igreja e Convento de Santo Antônio, a Capela da Ordem Terceira de São Francisco, a Capela de São Benedito, a Casa de Oração dos Terceiros (chamada de Capela Dourada), o Claustro da Ordem Terceira

Memória
– Fundação – Em 25 de dezembro de 1599, a Cidade do Natal foi fundada oficialmente.
– Escolha – O chão elevado e firme da área ao redor da hoje Praça André de Albuquerque foram as características consideradas para a escolha da posse do terreno para o surgimento da cidade.
– Demarcação – Dois cruzeiros de posse foram usados para demarcar a área da cidade. Um chantando onde hoje está localizada a Praça das Mães; e outro, à margem do rio do Baldo (antigo rio da Bica, rio de Beber). O primeiro cruzeiro não existe mais e não há referências dele na praça. O segundo, ainda está no local, na Praça Santa Cruz da Bica.
1601
Para tentar povoar a nova cidade, o capitão-mor João Rodrigues Colaço ofereceu parte da área como dote de Izabel Alvares. O bombardeiro do Forte dos Reis Magos casou com a moça com o compromisso de povoar a área em três anos. Um ano depois do casamento, abandonou o terreno por ser “terra não proveitosa”.
1608
Governador Geral do Brasil, Diogo de Meneses, escreve a Portugal em 4 de dezembro informando que no Rio Grande, “a povoação que está feita não tem gente”.
1614
A nova cidade tem nessa época 12 casas erguidas na área entre os cruzeiros.
1631
Nessa época, a igreja matriz era a principal construção da cidade (embora fosse uma construção bem humilde). Era o ponto de contro dos que viviam em sítios ao redor de Natal e movimentava a pequena comunidade aos domingo. Os livros de história apontam existir 60 casas entre os dois cruzeiros.
1633
Cascudo descreve que os 34 primeiros anos da cidade foram “lentos, difíceis e paupérrimos” e que Natal era “cidade apenas no nome”.
1722
Capital-Mor Pereira da Fonseca calculava a cidade com trezentas casas. 
1746
Bispo de Olinda, Dom Frei Luiz de Santa Tereza relata que a cidade “de tão pequena que além do título de Cidade, Igreja Paroquial e poucas casas, nada tem que represente a forma de cidade”.
1777
Ouvidor da Paraíba descreve os limites da cidade. Nessa época, um retângulo de 800 por 110 metros, limitados: cruzeiro da antiga Rua da Cruz (norte); cruzeiro do córrego do Baldo (sul); Rua da Conceição (leste); e rua que margeava as praças André de Albuquerque e João Tibúrcio (oeste).  
1805
Primeiro mapa da população tem data de 31 de dezembro de 1805. Das 6.393 pessoas vivendo em Natal. Três anos depois um novo censo, com 1.484 pessoas a menos. Não há explicação para a diferença. 
1810
Censo mostra população de 5.977 pessoas. Causas de morte (além das naturais), duas: tiro e cobra cascavel.
FONTE – Autora – Cledivânia Pereira
Editora Executiva Jornal Tribuna do Norte







Cerveja Deus. Fabricação belga."Com uma produção limitada a 15 mil garrafas por ano, a cerveja deus passa por um longo processo de fermentação. Na primeira etapa, na Bélgica, são usados apenas puro malte e água. Em seguida, o líquido segue para a cidade de Reims, região de Champagne (França), onde é colocada em garrafas de champanhe e passa pelo mesmo processo do vinho local, ou seja, fica repousando nas caves, para a segunda fermentação. A suavidade única desta cerveja começa nos elegantes contornos de sua garrafa. É de cor clara, dourada, brilhante, efervescente e com bolhas extremamente minúsculas, sendo coroada por um colarinho branco. Seu aroma é extremamente complexo, desenvolvendo fragrâncias de maçãs frescas, hortelã, tomilho, gengibre, malte, pêras, lúpulo, pimenta-da-jamaica e cravo-da-índia. Seu sabor também é complexo, mas refrescante e delicado, não deixando transparecer sua graduação alcoólica elevada."


Onde comprar: http://www.cervejastore.com.br/

quinta-feira, 3 de setembro de 2015



Por João Lins Caldas

Eu me acerquei do palácio que eram comigo o encanto e o prazer de todas as fadas.
Todas as rotas iluminadas
Todas as estradas iluminadas
Eu via comigo o rosto azul de todas as fadas.
Eu penetrei o palácio em que eram comigo todas as alegrias e todas as alvoradas.
Em que eram, comigo, as alvoradas comigo,
Em que eram comigo todas as estradas...

Eu habitei comigo o palácio azul das alvoradas e das fadas...
De todas as alvoradas
E das fadas
De todas as amadas...

Eu habitei todas as alvoradas e as amadas todas comigo...
Eu habitei todas as alvoradas,
Todas as amadas,
Todas as fadas...

Mas não habitei nunca em verdade comigo...
Não habitei nunca, em verdade, é verdade,
Nunca habitei comigo...

Eu estava só e só perpetuamente a minha soledade...
Eu via o céu azul, eu via o céu profundo de todas as alvoradas,
Eu via as estradas
Todas as fadas
Mas nenhuma das amadas, nenhuma das fadas estava mesmo comigo...
Eu estava só, na solidão azul de todas as estradas....


DEPUTADOS DO RN PARTICIPAM DE REUNIÃO COM PARLAMENTARES DO NE SOBRE QUESTÃO DA ÁGUA


O desafio no abastecimentos de água de cidades do interior do Nordeste será pauta da reunião, nesta quinta-feira (3), entre deputados estaduais do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Ceará. O encontro ocorre na sede do Poder Legislativo da Paraíba, em João Pessoa. Em pauta, o andamento das ações e projetos em comum de recursos hídricos dos estados nordestinos, como a obras da transposição do Rio São Francisco, que teve a primeira etapa inaugurada no dia 21 de agosto, em Cabrobó (PE).

O encontro em João Pessoa é organizado pelos representantes estaduais da Frente Parlamentar da Água, liderada no Rio Grande do Norte pelo deputado estadual Galeno Torquato (PSD). Os parlamentares discutirão sobre as necessidades de obras e abastecimento para os potiguares.

“Vamos levar os pleitos do Rio Grande do Norte de abastecimento de água e obras com recursos federais aos deputados do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Paraíba para encontrarmos solucoes em parceria, como aconteceu com o trecho que liga as obras de transposição do São Francisco no canal que liga a Paraíba ao Rio Grande do Norte. Juntos conseguiremos mostrar ao Governo Federal que nós, nordestinos, necessitamos dessa obra e das obras locais para garantir água para a população”, disse Galeno Torquato.

Esse é o terceiro encontro entre os parlamentares do Nordeste para debater a questão de abastecimento de água e combate a seca. Em julho, os deputados paraibanos e potiguares assinaram um documento que detalhava ações, como a construção de um canal de 6,5 km que liga a barragem de Caiçara a Engenheiro Ávidos, em Cajazeiras, que ficou de fora do projeto original da transposição e sem o qual as águas não chegariam à cidade, nem a outras localidades do Rio Grande do Norte.

O documento foi entregue à presidente Dilma Rousseff (PT) por uma comitiva de parlamentares do Rio Grande do Norte, durante a viagem dela a Cabrobó, na inauguração da primeira etapa, e a obra foi autorizada pelo Palácio do Planalto. O trecho autorizado vai viabilizar a chegada das águas da Paraíba ao Rio Grande do Norte.

Além desses pleitos referentes à transposição, a Assembleia Legislativa também tem cobrado o Governo Federal sobre outras obras voltadas ao abastecimento de água que dependem de recursos federais no Rio Grande do Norte. O presidente do Poder Legislativo, Ezequiel Ferreira (PMDB), teve encontro com o ministro das Cidades, Gilberto Occhi, e solicitou o andamento de obras como a Barragem de Oiticica, a adutora Acari-Currais Novos e o programa Água Para Todos.

Também compõem a comitiva potiguar da Frente Parlamentar da Água do Rio Grande do Norte os deputados George Soares (PR), Gustavo Fernandes (PMDB) e Dison Lisboa (PSD).
ALRN.
Deputado Ezequiel defende ações emergenciais diante do colapso de falta de água no Seridó
Preocupado com a situação de colapso de água nas cidades de Currais Novos, Acari e Carnaúba dos Dantas, o deputado Ezequiel Ferreira de Souza, presidente da Assembleia Legislativa se reuniu nesta quinta-feira (3), com o governador Robinson Faria, o diretor-presidente da Caern, Marcelo Toscano e o prefeito de Currais Novos, Vilton Cunha. Na pauta ações emergenciais que possam minimizar a falta de água nos municípios do Seridó.
Em Currais Novos 30% da água chegará através de uma adutora antiga que vem de São Vicente, desaguando no açude Dourado, sendo captada para a estação de tratamento da Caern. Assim será levada para um elevatório para ser distribuída nas residências da Zona Urbana. A adutora só tem capacidade de operar 50 metros cúbicos por hora, o que corresponde de 25% a 30% da água que é fornecida para Currais Novos. O restante será abastecido através de carros-pipa que vão para o reservatório e serão distribuídas através dos ramais, na própria casa de cada consumidor.
Acari terá equipagem de cinco poços, além com carros-pipa com capacidade de 8 metros cúbicos por hora para regularizar o abastecimento, enquanto Carnaúba dos Dantas será contemplada na próxima terça-feira (8) com a retomada da adutora.
“Estamos otimistas com as ações apresentadas pelo Governo do Estado, que se mostrou sensível ao problema desde o início, atendendo prontamente nossas solicitações”, afirmou Ezequiel Ferreira de Souza.
O governador Robinson Faria detalhou as ações imediatas para o momento crítico que passa os municípios do Seridó. “Fizemos estudos onde detectamos que essa era a melhor forma de resolver emergencialmente esse problema de falta de água nos municípios de Currais Novos, Acari e Carnaúba dos Dantas”, frisou Robinson Faria.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

A vida do homem sem Deus,
é como uma folha seca caída no chão.
Ela vai para onde o vento a levar, 
tudo é tristeza, tudo é solidão.
Seu viver é triste, cheio de dor,
seus dias conturbados,
sem consolação.
Não sejamos folhas secas,
juntem-mo-nos a Jesus
para que possamos florescer.

Cristina Costa

terça-feira, 1 de setembro de 2015

NOVO PROCURADOR DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA TEM FORTE IDENTIFICAÇÃO COM A CIDADE DE ASSU


Academia Assuense de Letras lança projeto ‘Academia na Praça’


O último sábado, dia 29 de agosto representou o primeiro passo do projeto ‘Academia na Praça’, uma realização da Academia Assuense de Letras (AAL). Durante todo o decorrer da manhã foi realizada uma programação composta por declamações, leitura de livros, leitura e comercialização de literatura de cordel. As atividades tiveram lugar a Praça Recanto dos Poetas conhecido popularmente como ‘Beco da Prefeitura’. De acordo com o historiador e pesquisador Ivan Pinheiro Bezerra a quem também cabe o cargo de presidente da AAL atividades semelhantes deverão acontecer em outros locais da cidade em datas posteriores.


Ivan Pinheiro também declarou que a entidade está disponível para prestar apoio aos escritores locais que tenham desejo de tornar seus textos conhecidos e que não têm oportunidade. Para tanto, destacou que quem quiser contar com esse apoio pode procurar um dos membros da entidade literária.

Outra informação passada pelo presidente da Academia Assuense de Letras refere-se a criação de uma página virtual para divulgar suas atividades, publicações e eventos dentre outras realizações. A previsão do dirigente é que o portal eletrônico esteja disponível agora no mês de setembro.


A Academia Assuense de Letras é composta por sete sócios efetivos e fundadores os quais tem suas respectivas funções:

Presidente: Ivan Pinheiro Bezerra; Vice-presidente: Auricéia Antunes de Lima; 1º secretário: Francisco José Costa dos Santos; 2º Secretário: Fernando Antônio Caldas; 1º tesoureiro: Fernando Antônio de Sá Leitão Morais; 2º Tesoureiro: Francisco de Assis Medeiros e Secretário de Comunicação: Antonio Alderi Dantas.

Postado por Blog Assú RN

CONSELHO TUTELAR DA ESCOLA JK, DE ASSU

MARTHA WANDERLEY SALEM
*29/08/1909 - +28/08/2009 

Martha de Sá Leitão Wanderley. Assim se chamava a menina que nasceu numa terça-feira, 29 de agosto de 1911, no vilarejo do Açu, sertão do Rio Grande do Norte, filha de Minervino Wanderley e Carlota de Sá Leitão Wanderley.

Já na infância, Martha mostrava seu espírito através da doçura do olhar e o sorriso franco. Inquieta e simpática encantava a todos, o que deixava os pais com a certeza de que daquela diminuta criatura muita coisa boa viria. Martha ficou como filha única até seus doze anos, quando nasceu sua única irmã, Bertha de Sá Leitão Wanderley.

Martha começou a ter as suas primeiras aulas no Colégio Nossa Senhora das Vitórias, administrado por religiosas austríacas, que logo descobriram naquela menina um grande desejo de aprender. Tamanha avidez por conhecimento ficou evidenciada nos bancos escolares, quando fez parte da primeira turma de alunas do tradicional Colégio, trazendo na precoce bagagem o aprendizado de três idiomas, o alemão, o inglês e o francês.

Moça de muitos dotes, encontrou no comerciante Emílio Salem Dieb, de descendência árabe, o seu amor, casando-se em 17 de dezembro de 1938, passando a chamar-se Martha Wanderley Salem. Após suas núpcias, fixou residência em Mossoró, local no qual Emílio tinha negócios. Ficou até 1947, quando passou a residir em Natal, na Ribeira, numa bela casa ao lado da praça que hoje leva seu nome: Praça das Mães Professora Martha Salem. Morou também na Rua Princesa Isabel, Trairi, Rodrigues Alves, Coronel Estevam e Praça Marechal Deodoro. Teve seis filhos: Emilio Filho (falecido), Marta Maria, Caio, Margarida, Elizabeth (falecida) e Minervino.

Em meados da década de 1950, Emílio começou a ter sérios problemas coronarianos. Ela, como era do seu feitio, ficou ao lado do seu amado até sua partida, em dezembro de 1960.

Começava, então, uma nova era para Martha. Com seis filhos, o mais velho com vinte, ela tomou as rédeas da casa e, para colocar comida para os filhos e mantê-los em bons colégios, passou a dar aulas de pintura. Sua veia artística se destacava a cada pincelada. As alunas se fascinavam e, logo, formou uma grande turma que se transformou em um enorme grupo de inseparáveis amigas.

E assim, Martha foi tocando a vida. A casa sempre cheia de amigos. Fossem dela ou dos filhos, formavam uma turma grande, unida e, inspirados por ela, sempre dispostos a praticar o bem. Sua alegria e disposição para a vida, refletida nos gestos, cada vez arrebanhava mais admiradores. E nesse misto de esforço e prazer, Martha formou os filhos para vida.

Tinha cumprido seu dever de esposa e de mãe. Mas a história de Martha não ficaria por aí. Muita coisa ainda estava por vir. Martha mostrava que, além de sua enorme bondade, simpatia contagiante e do seu espírito solidário, era uma apaixonada pela vida.

Nesse momento, já sem a obrigação de angariar fundos para a manutenção da casa e dos filhos, iniciou uma atividade singular: com receio de esquecer os idiomas aprendidos, já que, naquela época, não era comum encontrar pessoas poliglotas, ela resolveu dar aulas de línguas de forma gratuita. “Eu não esqueço e as pessoas aprendem”, justificava.

Em 1980, em meio a essa nova missão, Martha sofreu dois grandes abalos com as mortes de dois filhos, Elizabeth, em janeiro, e Emilio Filho, em novembro. Parecia que o mundo desabava sobre Martha. Porém, sua fibra falou mais alto e ela se reergueu. Concentrou-se nas artes e, contando com a ajuda do seu inumerável grupo de amigos, retomou o prazer pela vida. Os percalços serviram de molas para que ela saltasse à frente e, mais uma vez, olhasse a vida de forma serena e com perspectivas. Era de uma força admirável!

Com o tempo, ficou evidenciado que sua grande paixão era o alemão. Estudou o país e especializou-se naquele idioma. Para que se possa ter ideia do seu conhecimento, passou a ensinar português a alemães que por aqui passaram. Essa troca de experiências culturais tomou conta de muitas conversas entre intelectuais e culminou com a publicação de inúmeras reportagens nas diversas mídias, tanto daqui, quanto da Alemanha. Para coroar essa estreita relação, o governo alemão, num gesto de reconhecimento, condecorou-a com uma comenda pelos serviços que prestou na difusão da cultura daquele país. Paralelo a isso, foi-lhe concedido o título de Cidadã Natalense pela Câmara Municipal.

Foi uma vida marcada pelos mais puros sentimentos. Uma mulher digna, honrada, querida, solidária, amiga, cúmplice, irmã, filha, esposa e mãe sem igual. O Rio Grande do norte precisa de mais pessoas da estirpe de Martha Wanderley Salem.

Abaixo, alguns depoimentos de amigos.

Ignez Motta:

“Falar sobre Martha é muito difícil. Não só pela importância que ela teve na minha vida, mas pelo que ela representou para várias gerações. Foi uma amiga singular, confidente, uma professora da vida. Uma mãe na mais sublime definição. Aprendi muito da vida com ela. As lembranças ainda são vivas nos meus pensamentos. Obrigado, querida!”

Maria Luísa Medeiros:

[…] Não sou afeita a homenagem póstuma, mas, no caso de Dona Martha, é necessária. Seu estilo de vida precisa sempre ser lembrado. Quando pessoas como ela se vão, nossa responsabilidade aumenta.[...]

[...] Tenho em minha casa uma recordação, um presente, uma jóia. Meu quadro favorito de Renoir pintado por suas mãos: "La Première Sortie" ou "A Primeira Saída", de 1876. O original está em Londres, mas o de Dona Martha está sempre comigo. [...]

[...] Agora que termino esse texto, 15h47, toca na rádio universitária "Eduardo e Mônica", de Renato Russo, música que também me motivou a estudar alemão. Descanse em paz, Dona Martha. Você fez muito. Agora é com a gente, seus alunos.[...]

Franklin Jorge:

[…] Martha Wanderley Salém, assuense de velha estirpe, prima em segundo grau da Baronesa de Serra Branca, D. Belisária, primeira grande proprietária rural potiguar a libertar seus escravos e a recepcioná-los com um jantar em que, vestida de touca e avental, os serviu solenemente da mesma maneira como se acostumara a ser servida.[...]

[…] Ainda menina, o pai a levou para conhecer a prima baronesa em seu solar, atualmente a Casa de Cultura do Assu. Uns setenta anos depois, D. Martha me contava que ficara decepcionada, pois esperava encontrar uma grande personagem, luxuosamente vestida e coberta de joias, cercada de serviçais, e deparara com uma mulher simples, falando pouco e baixo, curiosa acerca dos familiares, modestamente vestida… Era D. Belisária uma dama ascética e piedosa, sendo o seu único luxo a carruagem puxada por duas imponentes parelhas de cavalos puro sangue que a transportava do Assu aos seus domínios de Serra Branca, em Santana do Matos. Dona Martha a descrevia como uma mulher “quase sem carnes, chochinha e sem graça…”[...]

Woden Madruga:

“Neste 29 de agosto de 2008 a professora Martha Wanderley Salem está fazendo 97 anos de idade. Beleza! Artista plástica, ensinou pintura e línguas, incluindo nesse cabedal o alemão. Recebeu comenda do governo da Alemanha pelos serviços que prestou na difusão da cultura daquele país. Viúva de Emílio Salem Dieb, dona Martha teve seis filhos: o sempre saudoso Emílio Salem Filho, médico, Martha Maria, Caio Salem, médico, Margarida, Elizabeth (falecida) e Minervino Wanderley, jornalista. Fazem um dos melhores quadros da paisagem natalense.”

Minervino Wanderley Neto
Natal(RN), 29 de agosto de 2015

ANTIGA SELEÇÃO DE FUTEBOL DE CAMPO DO ASSU





 Em Pé: Zé Natanael, Geba, Tadu, Geraldo Tavares, Batista Carvalho e Chico. Agachados: Joca Boi, Tereca, ???/,        Cazuza e Zé do Pinho. Crédito da fotografia: Lucílio Filho.

  UMA VEZ Por Virgínia Victorino (1898/ 1967) Ama-se uma vez só. Mais de um amor de nada serve e nada o justifica. Um só amor absolve, santi...