quinta-feira, 9 de maio de 2019

SOBRE CARLOS BEM

Título do blog.

Imagem de: Chopperia Petrópolis

De Volclene Bezerra Lula Da Silva. Texto de Duda Neto

Nunca o ouvi chorar. Nunca o vi chorar. Ele nunca me ouviu chorar nem tampouco me viu chorar. Ele fez da música suas namoradas e esposas inseparáveis porém compartilhava todas elas com seu violão e seus amigos, seus parceiros de copo e aqueles que estivessem perto.Era nosso músico particular, nas nossas noitadas de acampamentos, na cozinha do Esquininha, no palco do Barbuleta, nos fundo do quintal do 14 Bis(Aldo e Hermes), na calçada da Rua do Córrego onde fazíamos no meu apartamento o sarau de todos os sábados. Os becos também ouviram sua voz e o dedilhar próprio do seu violão. Beco do IPI. Beco da Lama. Alguns bares de Assu, com o Bar de Neto, na Bernardo Vieira. Zé do Bar e Chico do Boi foram testados pacientemente por ele.Timbre de voz similar ao Djavan, o qual ele cantava tão bem porém sepre dando seu toque peculiar quando cantava. Alguns o taxavam, as vezes de "queixudo" porque ele(as vezes) recusava-se a tocar quando não tinha vontade. Todo artista é assim. O Carlos Bem era nosso artista porém não valorizado por nós mesmos, os assuenses.ELE resolveu calar sua voz. Enquanto ele se cala, eu choro. De dor e agradecimento, por ter partilhado belos concertos musicais como o que eu presenciei com o amigo Nagério, em Carnaubais. De dor, por não ter podido fazer nada por ele. De dor, por não ter escutado seu pedido de socorro.De dor, por saber que ele não conseguiu realizar seus sonhos, que eram tantos mas eram simples. Ele apenas queria cantar. Ele apenas queria tocar. Até um dia, amigo. Amisericórdia divina ouvirá seus apelos sem voz, os apelos dos seus familiares e entes queridos, enfim, voce voltará a cantar e a tocar em uma orquestra singular, humilde, mas, enfim, realizarás, um dia, tudo aquilo que não conseguistes agora. Que Deus o acolha e Jesus tenha por ti compaixão e amor.Até logo.

UM DIA NO CASARÃO DA RUA DAS HORTAS SÉRGIO SIMONETTI CAPÍTULO LXXXVI

Mocinha continua a cantar, encostada na janela.
“Eu me afasto e me defendo de você
Mas depois me entrego
Faço tipo, falo coisas que eu não sou
Mas depois eu nego
Mas a verdade é que eu sou louca por você
E tenho medo de pensar em te perder
Eu preciso aceitar que não dá mais
Pra separar as nossas vidas.”
Todos aplaudem calorosamente a bela interpretação de Mocinha. Ela suspira e esboça um sorriso triste. Augusto Preto tenta consolá-la.
– Mocinha, nós precisamos coragem para as grandes tristezas da vida e paciência para as pequenas. Enquanto isso, o que você deve fazer é cumprir laboriosamente seus deveres diários e então dormir em paz. Deus estará acordado.
– E se Deus cochilar e der errado, Augusto Preto? – Questiona Adolfo, sarcasticamente.
– Se alguma coisa der errado, meu amigo Adolfinho, não é motivo para culpar Deus.
– E Deus existe mesmo? Eu nunca vi Deus.
– É infame a acusação de que Deus nunca tenha sido visto.
– Como assim, Augusto Preto?
– Adolfinho, lembre-se da verdade que uma vez foi dita.
– Que verdade?
– Amar outra pessoa é ver a face de Deus.

CANTOR CARLOS BEM

Junior Caldas

Românticos são poucos
Românticos são loucos desvairados
Que querem ser o outro
Que pensam que o outro é o paraíso
Românticos são lindos
Românticos são limpos e pirados
Que choram com baladas
Que amam sem vergonha e sem juízo
São tipos populares
Que vivem pelos bares
E mesmo certos vão pedir perdão
Que passam a noite em claro
Conhecem o gosto raro
De amar sem medo de outra desilusão
Vander Lee

terça-feira, 7 de maio de 2019

MASSOTERAPIA: O objetivo da massoterapeuta é promover a saúde e bem-estar, estimular a circulação sanguínea, contribuir para a normalização das funções fisiológicas, auxiliando no combate de dores, tensões, desequilíbrios em geral, stress. (Oferecemos massagem relaxante, massagem com pedras quentes, bambuterapia e massagem facial).

Ribeira vive cenário de abandono e deterioração


TRIBUNADONORTE.COM.BR
Mariana CeciRepórterSe é o litoral que serve de cartão postal de Natal para turistas, foi na beira do rio que a cidade surgiu. O bairro da Ribeira,

Ladeira do sol e Ponta do Morcego.

segunda-feira, 6 de maio de 2019

FUNERAIS DE JOÃO CÂMARA - ENCERRAMENTO -- Com a postagem de hoje estou encerrando a série de fotografias dos funerais do Senador João Câmara. Primeiramente devo reconhecer que, talvez pela distância que o tempo já estabeleceu entre a vida dele e os dias atuais, o interesse que o assunto despertou foi muito menor do que eu esperava.
Assim mesmo, acho que valeu a pena, pois é uma ajuda "a quem interessar possa".
As duas fotos postadas hoje são, na minha opinião, muito interessantes. Foram feitas no cemitério, e registram dois discursos proferidos na ocasião (imagino que mais gente tenha falado, mas não tenho outras fotos).
PRIMEIRA FOTO -- Fala o advogado Manoel Varela de Albuquerque, que, se não me engano, era o Procurador da República, no Estado. O Governador José Varela (presente aos funerais) fez dele o seu candidato a Governador em 1950 (dois anos depois) mas o eleito foi Dix-Sept Rosado, tendo Silvio Pedroza como vice. Manoel Varela fala e tem ao lado, atento, de óculos escuros, outra importante personalidade do Estado: o dr. Claudionor Telógio de Andrade, brilhante orador, com grande atuação no tribunal do juri, anos depois Secretário de Segurança (Chefe de Polícia, como o cargo era referido) no governo de Dinarte Mariz. O dr. Claudionor veio a ser sogro do deputado Ney Lopes e do industrial Flavio Azevedo.
SEGUNDA FOTO -- Falava o Deputado Dioclécio Duarte, correligionário e amigo de João Câmara, homem culto, que teve, na época, um papel de bastante relevo na política do Rio Grande do Norte. Ouvindo-o o dr. Manoel Varela.
Mais à direita da foto, junto ao ombro de Manoel Varelo, penso que identifiquei o meu sogro, Jerônimo Câmara, "Seu" Loló, irmão e sócio de João Câmara, que ai aparece de cenho carregado, compungido. Imagino o seu sofrimento naquela hora. Tão bom quanto o meu pai, o Velho Pedro Melo, Seu Loló foi uma das melhores pessoas que conheci na vida. Encerro esta série, com a minha homenagem a ele, em sua simplicidade, humildade, integridade e correção.
antes. Foram feitas no cemitério, e registram dois discursos proferidos na ocasião (imagino que mais gente tenha falado, mas não tenho outras fotos).
PRIMEIRA FOTO -- Fala o advogado Manoel Varela de Albuquerque, que, se não me engano, era o Procurador da República, no Estado. O Governador José Varela (presente aos funerais) fez dele o seu candidato a Governador em 1950 (dois anos depois) mas o eleito foi Dix-Sept Rosado, tendo Silvio Pedroza como vice. Manoel Varela fala e tem ao lado, atento, de óculos escuros, outra importante personalidade do Estado: o dr. Claudionor Telógio de Andrade, brilhante orador, com grande atuação no tribunal do juri, anos depois Secretário de Segurança (Chefe de Polícia, como o cargo era referido) no governo de Dinarte Mariz. O dr. Claudionor veio a ser sogro do deputado Ney Lopes e do industrial Flavio Azevedo.
SEGUNDA FOTO -- Falava o Deputado Dioclécio Duarte, correligionário e amigo de João Câmara, homem culto, que teve, na época, um papel de bastante relevo na política do Rio Grande do Norte. Ouvindo-o o dr. Manoel Varela.
Mais à direita da foto, junto ao ombro de Manoel Varelo, penso que identifiquei o meu sogro, Jerônimo Câmara, "Seu" Loló, irmão e sócio de João Câmara, que ai aparece de cenho carregado, compungido. Imagino o seu sofrimento n


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aquela 

hora. Tão bom quanto o meu pai, o Velho Pedro Melo, Seu Loló foi uma das melhores pessoas que conheci na vida. Encerro esta série, com a minha homenagem a ele, em sua simplicidade, humildade, integridade e correção.

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domingo, 5 de maio de 2019

para Rio Grande do Norte, Terra das Minhas Raízes!

Prédio da Rádio Educadora de Natal, na Av Deodoro, 245, Petrópolis, foi a primeira rádio de Natal, inaugurada em 27/11/1941, em 1944 passou a ser Rádio Poti

sexta-feira, 3 de maio de 2019

HOJE É DIA DO SERTANEJO.
ACIMA DE TUDO UM FORTE
Homenagem ao senhor Onofre Antas.
Um autêntico homem do campo.
Meu sertão é natureza
Nordestino homem marcado
Na seca a mata cinzenta
Sertanejo abençoado
O torrão de homem forte
Pois é preciso ter sorte
Nesse meu torrão sagrado.
Quando chove no inverno
Vê-se a água cristalina
A mata fica verdinha
Troca a roupa da campina
Matuto tem alegria
Feijão, milho e melancia
A natureza divina.
Em Caboclo Nordestino
O padre consagra irmão
O senhor Onofre Antas
É vaqueiro do sertão
Os belos tempos de antanho
Montado no seu castanho
Vai ao campo de gibão.
Saudade da minha terra
Bela vivenda extasia
No sertão do meu lugar
Que no meu peito irradia
É bonita a invernada
Tem leite, queijo e coalhada
No meu chão é alegria .


Nossa Senhora do Rosário dos Pretos - Salvador, BA
Foto: Metal Traveller

UM POUCO SOBRE MEUS ANTEPASSADOS

Meus bisavós chamados Manoel Cavalcante de Queiroz e Vigorvina Fontes Fernandes de Queiroz (Fotografias abaixo) nasceram na então Vila de Lu...