quarta-feira, 12 de outubro de 2011

SOBRE O ASSU DE ANTIGAMENTE



O primeiro sobrado (a esquerda) fora demolido na administração do prefeito Edgard Montenegro, 1948-53, para dar lugar a sede da prefeitura daquele município, que Edgard começou a construir e o prefeito Francisco Augusto Caldas de Amorim, 1953-58, concluiu. O outro sobrado (vizinho a prefeitura), pertencia a família Soares de Macedo, que também fora demolido para dar lugar a um prédio comercial, no começo dos anos oitenta. Podemos observar que a praça do Rosário (onde há muitos anos atrás era edificado uma pequena igreja, denominada Ireja do Rosário), ainda não teria sido construida. Na fotografia acima, podemos também observar as torres da Igreja Matriz de São João Batista.

Gonçalo Lins Wanderley foi o primeiro proprietário de altomóvel de luxo. Aquele seu veículo de luxo, tinha segundo irformações dos mais antigos assuenses cortinas de seda. Foi ele também o primeiro presidente da Câmara Municipal do Assu, ainda no regime monarquico quando a câmara implicava em cargo de administração. A câmara foi o primeiro regime de governo local do Assu.

A poeta (que eu prefiro chamar poetisa) e educadora sinhazinha Wanderley conta que em Assu existiu um pequeno museu com aves e cobras descecadas, além de um pedaço do osso do cangaceiro Jesuíno Brilhante.

As primeiras iluminações públicas eram feitas de vela de cera de carnaúba, de azeite de peixe dentro de um caco e, depois, com clássicos lampiões a querozene. A iluminação era no casarões dos velhos coronéis (da cêra de carnaúba).

O primeiro poço tubular fora instalado na propriedade denominada "Arranhenta" de propriedade de Luiz Gomes de Amorim. Luiz adquiriu o equipamento nos Estados Unidos, fabricado pela Aermotor Campany, de Chicago. Chegou no Assu a 11 de fevereiro de 1916.

O telégrafo fora instalado a 11 de dezembro de 1890, na então rua São Paulo, atual Minervino Wanderley.

O primeiro cinema foi o Cine Theatro Pedro Amorim, trazido por Luiz Correia de Sá Leitão com a grande colaboração do Cel. Francisco Martins Fernandes que foi em terra assuense, comerciante bem sucedido.

O primeiro avião a pousar no Assu foi um C-30 militar, no dia 24 de agosto de 1938. Tinha a denominação de "Mucuripe".

O primeiro Vigário do Assu foi Manuel de Mesquita e Silva, em 1726.

O primeiro promotor público do Assu foi o Manuel da Silva Ribeiro.

O primeiro tabeíão público do Assu foi Manuel de Melo Montenegro Pessoa, avô do dr. Edgard Borges Mpntenegro.

O primeiro médico do Assu e do Rio Grande do Norte foi Luiz Carlos Lins Wanderley, formado na Bahia. Além de ter sido o primeiro romancista do Rio Grande do Norte. E, se não foi o primeiro foi um dos primeiros poetas do Assu.

O primeiro farmacêutico do Assu foi Pedro Soares de Araújo Amorim, diplomado na Bahia em 1857.

O primeiro dentista do Assu foi Francisco da Câmara Caldas, formado na Bahia, em 1929.

O primeiro engenheiro civil do Assu foi Raul de Sena Caldas, formado no Rio de Janeiro para onde ainda jovem, na década de trinta, regressou aquela terra carioca. No Rio era engenheiro do Departamento de Águas e Esgotos daquela e fora convidado pelo Conselho Britânico a conhecer a Inglaterra. Raul era proprietário de terras no Vale do Assu (Ipanguaçu).

O primeiro professor normalista do Assu foi o dr. Luiz Antônio Ferreira Souto dos Santos Lima.

O primeiro bairro habitacional do Assu é o bairro dom Eliseu.

Postado por Fernando Caldas

Nenhum comentário:

Postar um comentário

  UMA VEZ Por Virgínia Victorino (1898/ 1967) Ama-se uma vez só. Mais de um amor de nada serve e nada o justifica. Um só amor absolve, santi...