quarta-feira, 29 de junho de 2022

E desde então, sou porque tu és
E desde então és
sou e somos...
E por amor
Serei... Serás...Seremos...
 
Pablo Neruda
A vida vivi-a em todos os seus nervos
Em todas as suas carnes
Em tudo que do seu sangue.
Exangue
Sem nervos
Sem carne
Sem sangue...
 
João Lins Caldas, poeta potiguar
Rio de Janeiro, 1924

terça-feira, 28 de junho de 2022

"Onde é que estava Deus? Quem há de responder?
A mesma voz onde clama no deserto,
E muito gritará, e não verá por certo,
Sinais da divindade, pronta a interceder.
Somente quando o homem se tornar fraterno
Aprenderá a ouvir a voz de um Deus paterno,
Sentindo a relação de amor prevalecer."
 

segunda-feira, 27 de junho de 2022

 

T E Q U E R O
 
Fabrício Neto
 
Te quero
alegre, tristonha,
sorrindo, feliz.
Te quero
no calor do sol,
na ternura da lua,
nas aguas cristalinas dos rios,
na ondas impetuosas dos oceanos.
Assim como a terra
precisa de luz para viver,
o homem do oxigênio,
o céu das estrelas,
o espaço sideral,
de sua imensidão infinita,
assim te quero e te sinto,
alegre tristonha sorrindo, feliz.
Te quero na rua.
em meio a multidão.
Te quero sozinha,
sentindo teu coração,
te quero, enfim,
alegre, tristonha, sorrindo, feliz.
Te quero, composta,
desnuda, também,
com todos os teus pecados,
erros e virtudes,
te quero sozinha,
alegre, tristonha, sorrindo feliz.
Te quero
no ardor dos dias quentes,
na ternura das noites enluaradas,
nas madrugadas frias,
te quero, sempre te quero,
sentindo teu corpo em meu corpo,
acariciando teus negros cabelos,
beijando teus lábios ardentes,
sentindo que és minha, somente minha.
Te quero assim, pelo amor que sinto,
alegre, tristonha, sorrindo, feliz.
Tua ternura enobrece a brisa da noite,
teu sorriso, enaltece a beleza
dos astros siderais.
Tua meiguice, representa o universo em flores.
Te quero alegre, tristonha, sorrindo, feliz.
Te quero
alegre,
tristonha,
sorrindo,
feliz.
 
Natal 11/06/2014.,

 Soneto de João Lins Caldas. Acho que publicado numa revista do Rio de Janeiro?

(Fernando Caldas)

  UMA VEZ Por Virgínia Victorino (1898/ 1967) Ama-se uma vez só. Mais de um amor de nada serve e nada o justifica. Um só amor absolve, santi...