quinta-feira, 19 de março de 2015

Organizador da Obra reunida

Laélio Ferreira de Melo (1939) é graduado em Administração, foi Chefe dos serviços administrativos do Posto Florestal de Assu, do Ministério da Agricultura, hoje IBAMA (1957) e Secretário dos Acordos Florestais no RN (1959). Auditor Federal concursado do Tribunal de Contas da União.
Delegado do TCU nos estados de Santa Catarina, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte. Aposentou-se na Corte de Contas como Secretário de Controle Externo. Jornalista (repórter e correspondente) na Tribuna da Imprensa,Associated Press eÚltima Hora, no Rio de Janeiro e em Brasília. Colaborador da imprensa potiguar e de muitos blogues, poeta, cronista e pesquisador de História, com matérias publicadas na revista Ciência Sempre e nos livros Bom Dia Café Bom Dia Sertões. Participou, como poeta fescenino, da primeira edição (1979) do Glosa Glosarum, antologia recolhida por Celso da Silveira. Organizador dos livros 1935,Setenta anos depois e desta Obra Reunida do seu pai, Othoniel Menezes. No prelo, coletânea de glosas fesceninas autoral (Glosando o Mundo). Várias participações em seminários, mesasredondas, fóruns de debates sobre literatura potiguar, e sobre a poesia de Othoniel Menezes.
A reunião de toda a obra publicada e dispersa de Othoniel Menezes, “príncipe dos poetas potiguares”, além de ser, desde já, um marco para a literatura do Rio Grande do Norte, é também um reencontro de um pai com seu filho: sem o esforço incondicional de Laélio Ferreira de Melo este livro não seria editado e as novas e futuras gerações seguiriam impossibilitadas de conhecer a indispensável produção poética e ensaística de Menezes, autor dos mais clássicos versos da nossa literatura, aSerenata do pescador, mais conhecido como “Praieira dos meus amores”. Estão aqui incluídos, ainda, o fascinante e único Sertão de espinho e flor e o lúcido ensaio sobre o poeta Ferreira Itajubá, que, por si sós, justificam o principado de Othoniel Menezes. A presente edição é enriquecida também pelos textos de Murilo Melo Filho, Tarcísio Gurgel e Cláudio Galvão e pelas notas de Laélio Ferreira de Melo, súditos de “um poeta dos maiores do Brasil”, na definição do amigo e admirador Câmara Cascudo.

Mário Ivo Cavalcanti

Fale com o organizador:
laelioferreirademelo@gmail.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário

  UMA VEZ Por Virgínia Victorino (1898/ 1967) Ama-se uma vez só. Mais de um amor de nada serve e nada o justifica. Um só amor absolve, santi...