quinta-feira, 10 de junho de 2010

CORRENDO ATRÁS DE VOCÊ CAPOTEI MEU CORAÇÃO

"Sobrei mesmo pra valer nas curvas da suas pernas! Tive fraturas internas correndo atrás de você. Foi demais meu desprazer nessa estrada da paixão; eu parei na colisão, num rochedo de vontade que na veloz ansiedade capotei meu coração."
Autor: Luiz Francisco Xavier (Dedé).
Fonte: Livro Trovas e Trovoadas. Ed. Bagaço, 1996.

INTEGRALISMO NA REGIÃO DO AÇU

A corrente política denominada Integralismo, surgida em 1930, teve grande movimentação no Vale do Açu (Várzea do Açu). Foi onde surgiu a primeira guerrilha camponesa marxista no Brasil. A guerrilha começou em 1934 sem causar, portanto, grandes conseqüências em razão da inferência do coronelismo.

Em tempo: Reparando a História. O soldado Luiz Gonszga natural de Ipanguaçu, município do Vale do Açu, tinha como apelido Doidinho. Ele ficou registrado na História do Rio Grande do Norte como herói, por ter defendido o Quartel da Polícia Militar (então instalado onde hoje é a Casa dos Estudantes, na praça comandante Lins Caldas), na rebelião de 1935. Sobre Luiz Gonzaga há quem diga o contrário: "quando comemoravam a vitória sobre os comunistas em 1935, então surgiu o tal soldado Luiz Gonzaga".

Fernando Caldas

PREFEITURA DO ASSÚ ABRIRÁ AGENDA DE CURSOS DE FRUTICULTURA PRÓXIMA SEMANA

A partir da próxima semana a Prefeitura do Assú abrirá a agenda de cursos na área de fruticultura. A programação será realizada por intermédio do Centro de Referência em Assistência Social (Cras), localizado na avenida Senador João Câmara. De acordo com o secretário de Articulação Comunitária, Reci de Oliveira, o curso é oferecido gratuitamente.
"A vinda deste curso no âmbito da fruticultura atendeu uma demanda da cidade e região e faz parte de recomendação do prefeito Ivan Júnior de proporcionar capacitação à mão de obra local de modo a torná-la efetivamente competitiva para o mercado de trabalho", disse o secretário.
Podem se inscrever pessoas a partir de 18 anos de idade, trabalhadores sem ocupação e cadastrados no Sistema Nacional de Emprego (Sine). Fazem parte do alcance do curso todos os beneficiários das demais políticas públicas de trabalho e renda e também contemplados pelas ações de primeiro emprego e que estão recebendo o seguro-desemprego.
A inscrição é feita por meio da apresentação da Carteira Profissional, cédula de identidade, título de eleitor, CPF, comprovante de renda familiar e comprovante de residência. "É importante enfatizar que a inscrição é totalmente grátis", disse o secretário municipal de Articulação Comunitária.
O curso é dividido em módulos: Cultivo de Árvores Frutíferas; Cultivo de Espécies Frutíferas - Manga, Banana e Caju; Cultivo de Espécies Frutíferas Terrestres - Melão e Melancia; e Cultivo de Trepadeiras Frutíferas - Maracujá. Além do Sine, são parceiros na realização do curso o Núcleo de Desenvolvimento Social (NDS); Plano Nacional de Qualificação (PNQ); Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT); e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Reci Oliveira destacou que pôde percorrer algumas comunidades em companhia de técnicos do NDS, aos quais caberá ministrar o curso, com o objetivo de sensibilizar os representantes comunitários a participarem da iniciativa.


(Do jornal O Mossoroense, 10.6.2010)

ZPEs CRIAM NOVA OPORTUNIDADE DE DESENVOLVIMENTO

Com os dois projetos de Zonas de Processamento de Exportação (ZPE) aprovados, o Rio Grande do Norte terá novas oportunidade para atrair empresas. Após receber a assinatura do presidente, as prefeituras das duas cidades onde estarão localizadas as ZPEs, Assu e Macaíba, podem iniciar a busca por empresas que tenham interesse em se instalar nos locais.

A sanção do presidente às duas áreas vinha sendo aguardada por políticos e empresários do Rio Grande do Norte, que consideram a iniciativa como o início de um novo cenário econômico para o Estado, estimando que as modificações deverão começar a serem sentidas em cerca de dois anos. A ZPE é uma área de livre comércio, na qual as empresas produzem e exportam 80% dos seus produtos, com isenção de trIbutos.


Tribuna do Norte, 9.6.2010

quarta-feira, 9 de junho de 2010

CARNAUBAENSE RECEBE TITULO DE CIDADÃO NATALENSE


Amanhã em solenidade extraordinária na Cãmara Municipal  de Natal, o inspetor rodoviário, Roberto Luiz Bezerra Cabral, ocupante da assesoria de comunicação do orgão federal, estará recebendo a partir das 18.00 horas, título de cidadania por relevantes serviços prestados a sociedade.
O titulo de cidadão foi um reconhecimento do vereador Francisco de Assis- mais identificado como Bispo, devido suas atividades evangélicas, sendo subscrita ainda por mais sete vereadores do parlamento natalense.
O inspetor Cabral com comunicação dinâmica e responsabilidade profissional, é um dos quadros de destaque da Policia Rodoviária  Federal em nosso estado.
O blog em nome de todos os familiares, amigos e conterrâneos, antecipa parabéns ao inspetor pela bela conquista.

Do Blog de Aluízio Lacerda

 Escrito por juscelinofranca às 18h02

DE WALTER LEITÃO

"Bodinho" Corsino é uma figura de minha estima e admiração. Quando funcionário da Prefeitura Municipal do Açu, freqüentava acompanhado de Carmelito motorista daquela edilidade, a boite Chão de Estrelas daquela terra açuense. Isso no começo dos anos setenta. Era prefeito o espirituoso Walter Leitão. Pois bem, a esposa de Bodinho chamada Zefinho, enciumada foi até ao gabinete do prefeito denunciar: "Seu" Walter, Bodinho junto com Carmelito vão todas as noites pro Cabaré Chão de Estrelas, no carro da prefeitura. Walter, também frequentador daquela casa noturna, saiu em defesa daqueles dois antigos funcionários, externando: "Aqueles filhos da puta nunca que me chamou". 

(Em tempo: Informações de Janete Corsino, filha de Bodinho).

Fernando Caldas Fanfa

UMA CONVOCAÇÃO A DEBATE SOBRE QUESTIONAMENTOS DOS DESTINOS DO VALE DO AÇU


"O Vale do Açu se define a partir de onde o rio deixa de ser Piranhas e passa a ser rio Açu, abrangendo, inclusive, a Várzea que se inicia a partir da Garganta do Estreito, onde se aproximam mais os tabuleiros laterais do seu rio. A Várzea é o que se propõe apresentar após a cidade do Açu. Tanto assim é que os açuenses, a postos na cidade, tomam como referência, para citar a Várzea, a direção do curso do rio e apontam nessa direção quando dizem: foi para a Várzea.

O vocábulo AÇU é de origem tupi-guarani que significa... e que deu nome ao município, à sua sede, ao Vale que se conhece a partir de onde o rio deixa de ser Piranhas, à Várzea, a parte baixa do Vale, chamada Baixo Açu, compreendida a partir da Garganta do Estreito o litoral, onde as águas se despejam no Oceano Atlântico.
Posteriormente, com a oficialização da toponímia que se consagrou nos registros oficiais, a grafia do município passou a ser usada com dois SS e acentuada – Assú, o que não obriga os desdobramentos geográficos da região a comungarem com a nova apresentação. Assim, Vale do Açu, Rio Açu, Baixo Açu, Várzea do Açu e decorrências não têm a obrigatoriedade de acompanhar a grafia que é exclusividade toponímica da sede do município.
Caso idêntico ocorre com a denominação do estado da Bahia. Escreve-se com h, porém deixando à parte a Baía de Todos os Santos, a Baía de São Salvador, que dão nome ao acidente geográfico onde se supõe haverem aportados os descobridores, no século XVI e que permanecem com a grafia original – BAÍA.
Esses argumentos não são digeridos por Ronaldo da Fonseca Soares, que merece o nosso respeito, desde que é um dos pouquíssimos conterrâneos vivos preocupados com a pesquisa histórica do nosso passado e empenhados no projeto do nosso futuro.

Assim, pretendemos iniciar um debate, nos termos em que a estudiosa de nossa região – Nazira Vargas – chamou, com muita propriedade, O CLAMOR DOS BERADEIROS, sobre o fracasso das nossas potencialidades que estamos deixando desfilar à beira do abismo, sem questionamento, por incompetência, por espera de milagres celestiais ou por acharmos que O TREM NÃO É NOSSO, DEIXA VIRAR.
Sem pretendermos ser os donos da verdade, desprezando opiniões e argumentos mais sólidos – quem sabe? – queremos convocar a população, os estudiosos, os conterrâneos e interessados daqui ou d’além para um enfrentamento parlamentar em que sejam levados em consideração os saberes e o amor por um pedaço de chão que está à beira do abismo e que fatalmente despenhará se não houver quem acione o alarme.

Convivemos com muitas famílias e comunidades inteiras em que a população se auto-sustentava com as potencialidades oferecidas, naturalmente, e disponíveis à exploração. O regime era o mesmo, a cultura não era diferente. Apenas o progresso, a civilização foram surgindo e, de um certo modo, sem se anunciarem para uma tentativa de seguimento. O que não deve haver sido diferente nas outras regiões.

O atraso era maior, admitamos, porém se disponibilizavam potenciais que dispensavam os tratores, as perfuratrizes, a tecnologia que afastaram tudo quanto se pudesse ser explorado sem agravamento das posses consagradas, dos latifúndios, e da propriedade que não era de muitos.
Sempre houve os mais pobres e os mais abastados. Havia, entretanto, um bicho que se chamava confiança mútua bem distanciada da ganância. Os proprietários rurais dividiam as suas terras para exploração, em parceria, com seus moradores e com os vizinhos. Com isso, os proprietários mantinham o seu status social ou dominante, sem a ganância do poder, e os trabalhadores, por si, sem inveja, tinham a mesa farta, apesar da vocação eminentemente voltada para a exploração da agricultura, que não deixava de ser um trabalho penoso, porém digno e recompensado no final das colheitas. E os trabalhadores, agregados ou moradores, armazenavam, para a manutenção no período das chuvas que esperavam, paióis de feijão, de milho, de batata doce, além da possibilidade de terem para oferecer, no comércio demandante, uma arroba de algodão, de cera de carnaúba, um terreiro de galinhas, um garrote, ou um “capado” para a reposição de uma “muda de roupa” dos familiares. Não deixava de ser uma vida de pobre, porém tinha a dignidade e a nobreza da adquirência com “o suor do próprio rosto”.

A população da Várzea do Açu era, nos períodos da estiagem, economicamente, dependente do que lhe proporcionavam, as salinas de Macau e de Areia Branca, que acolheu, durante muito tempo, a mão de obra ativa disponível, garantindo emprego e, a partir da criação da Previdência Social, aposentadoria e assistência, com que ainda não contavam nos serviços da agricultura.

Quando faltavam as chuvas, nos períodos próprios de sua suspensão periódica, em que os trabalhadores se ocupavam da colheita, da produção do algodão e da cera da carnaúba, as salinas que esperavam o verão para a colheita do sal acumulado, abrigava toda a mão de obra ociosa da Várzea, sem limites de quantidade dos trabalhadores. Quem não tivesse ocupação na produção agrícola ocorrente nos meses de estio, tinha trabalho garantido nas salinas que, diferente da colheita da matéria prima e produção da cera de carnaúba, não dispensava os ofícios da população por falta de capacitação técnica.

A partir da década de 60, surgiu a mecanização das salinas e a consequente criação do Porto Ilha, de Areia Branca, que constituiu a maior tragédia social jamais enfrentada pelos trabalhadores da região, que passaram a contar apenas com a agricultura primária que ainda demorou um pouco a implantar tecnologia específica.

Era uma época em que já se falava em irrigação, atraída e aplicada na Várzea do Açu por D. Elizeu Mendes, bispo de Mossoró, através de projetos que conseguia viabilizar junto aos órgãos do governo, como o Plano de Valorização do Vale do Açu, porém pouco acreditados pelos ruralistas desde que eram precários os recursos e mínimos os beneficiários atendidos pelas poucas unidades das moto-bombas distribuídas. Mesmo assim, vale reconhecer que já se projetava um esforço da igreja no sentido de priorizar a humanização das ações religiosas.

Por maior que fosse o amparo da Previdência Social, com seus desdobramentos assistenciais, não era suficiente para superar as taxas crescentes de desemprego, até porque não eram todos os trabalhadores que dispunham de legalização documentária para ingressar pleitos de aposentadoria. E começaram a surgir pedintes e mendigos, uma população até então desconhecida na Várzea do Açu.

A morte de D. Eliseu acelerou o desânimo total dos varzeanos do Açu, dependentes que eram religiosa e assistencialmente da diocese de Mossoró. Não se falou mais em valorização do vale, em projetos de irrigação dos trabalhadores, em perfuração de poços nas pequenas propriedades, em enfrentamento racional da seca, em desenvolvimento de baixo para cima.

Essas atividades deixaram de ser próprias dos trabalhadores e passaram a ser exclusividade dos latifundiários e, posteriormente, das grandes empresas nacionais que tinham incentivos e recursos da SUDENE, como Maísa, São João, Finobrasa, Frunorte que, frustradas as suas intenções por incompetência técnica e administrativa, sem se desprezar o fator “honestidade”, algumas, quase todas, até incapazes de saldar seus compromissos financeiros, abandonaram alguns milhares de hectares equipados com tecnologia e equipamentos importados do primeiro mundo, que, sucateados, empobrecem e envergonham a região.

AS VAZANTES

O rio Açu não era perene como atualmente. Secava, mas deixava o seu leito disponível para exploração das “vazantes” que se constituíam num manancial de feijão, batata, melancia, jerimum, e mais o que se quisesse plantar. Havia os regimes de parceria, em que o proprietário cedia as suas terras aos moradores e vizinhos, no leito do rio ou fora dele, recebendo dos parceiros o que lhes coubesse no contrato, que eram geralmente de “meia ou de terça”. Assim, dependendo do acordo, que era verbal, o plantador pagava ao proprietário, um terço ou a metade das culturas que produzisse.
As vazantes se constituíam do processo de secagem das águas do leito to rio que não eram perenes como atualmente, porém a pouca umidade restante das enchentes passadas, associada à frescura do vento “nordeste”, uma brisa amena e fresca que ainda sopra do Atlântico, permitiam às terras do leito do rio seco, mesmo sem a frequência das chuvas, o resfriamento necessário ao processo de cultivo e produção das culturas que se desejassem produzir.
Será que, com a água permanente e a energia abundante de hoje, não se poderia tornar mais rica e mais farta a produção dessas culturas?


A MONOCULTURA

Tivemos, na região, algumas experiências, frustradas com a MONOCULTURA.
Podemos citar as não frustradas nem frustrantes, que não inibiam os trabalhadores de as consorciarem com as culturas de subsistência. A CARNAÚBA, por exemplo, que não era plantada nem cultivada – era nativa –, sempre deixava clareiras e grandes extensões para o plantio de milho, feijão, batata, macaxeira, fruteiras e hortaliças que garantiam o sustento e a sobrevivência da população, que, em tempos idos, comprava no mercado apenas o açúcar, o café e a farinha.

O ALGODÃO, outro exemplo de MONOCULTURA, embora plantado e cultivado em grande escala, não impedia o consórcio com outras culturas, mantendo racional a produção do algodão dos grandes proprietários, consorciado com as culturas necessárias à manutenção dos trabalhadores.e dos pequenos e médios agricultores. E porque não dizer dos grande proprietários.

A chegada das grandes empresas, com tecnologia, equipamentos, defensivos e adubos químicos de primeiro mundo, plantando melão, inibiu inibiu o regime de parceria, existente entre grandes e pequenos produtores, que, mesmo constituindo a grande massa da população dos vilarejos, neles residentes, passaram a ser marginalizados e afastados dos novos empreendimentos. É o caso ainda consumado na empresa DELMONTE, multinacional que explora mais de dez fazendas no Vale do Açu, produzindo banana, sem empregar os habitantes, vez que um trator, uma carroça e dois operários dão conta do serviço decem hectares do produto. E não criam oportunidades de participação da mão de obra ativa da região, que não conduz para a sua mesa, sequer uma palma de banana. Se quiser saboreá-la, vai comprar nos mercados as que são produzidas em Pernambuco.
E vemos nas porteiras que dão acesso ao município de Ipanguaçu, placas ostensivas, visivelmente mais humilhantes que empolgadoras, anunciando: CAPITAL NACIONAL DA BANANA.

E os trabalhadores, vivendo à margem desses empreendimentos, carregam a sua desdita, sem ocupação, esperando um dia ser aposentado, na velhice, quando seus braços perderem a atividade, ou quando um acidente ou incidente lhe proporcionarem a “felicidade” de uma invalidez que os levem prematuramente aos serviços de assistência previdenciária. Fora disso, são levados à mendicância ou aos postos de esmola das “bolsas” que produzem as legiões de inativos comprometidos com a obrigação de votar nos comandantes políticos, “pais da pobreza” que os arrebanham.

E não fica por aí, produzida apenas pela DELMONTE, a nefasta MONOCULTURA que enriquece as multinacionais e empobrecem os trabalhadores. A cana-de-açúcar ameaça invadir o que resta das áreas produtivas do Vale do Açu. Já se ouvem murmúrios nesse sentido. Multinacionais do gênero já crescem os olhos na fertilidade prodigiosa do Vale do Açu, que já conta com energia e água abundantes, os mais proeminentes valores da infra-estrutura desejada. Em se consolidando, será decretada a obrigação do exílio do restante dos moradores do Vale do Açu. Não haverá condição de se manterem sequer no local, pois, associadas as duas culturas – banana e cana-de-açúcar – decretarão a desertificação do populoso Vale.

O pior é que não se tem a quem apelar. Falta a vontade política das lideranças locais que se estão esvaziando. O Vale do Açu conviveu, em algumas legislaturas com 5 deputados na sua área eleitoral. Podemos citar: Edgar e Olavo Montenegro, Gerôncio Queiroz, depois seu irmão Geraldo, Ângelo Varela, Hélio Dantas e Floriano Bezerra que se alternaram. Atualmente, não tem um só. Alegam que isso ocorreu numa época em que a Assembléia Legislativa abrigava 36 componentes. Por isso, sobravam 5 para o nosso vale. É possível, porém desapareceu a proporcionalidade. Devia ter pelo menos um.
E as instâncias federais? Alguém haverá de perguntar. Os deputados federais e os senadores? Esses são como a Copa do Mundo de Futebol. Só aparecem para pedir votos. De quatro em quaro anos.

O pior é que fomos, durante muito tempo, acalentados pelos candidatos políticos, com as promessas da chegada de energia e de água para desenvolvermos as nossas potencialidades. Elas já chegaram há algumas décadas e estão aí desenvolvendo as grandes empresas estrangeiras. Os céus da região são ornamentados por uma imensa cadeia de fios, de postes, de lâmpadas que servem apenas para iluminar a nossa pobreza.

Onde não havia, foram escavados, construídos riachos e adutoras que cortam as propriedades, inclusive as dos pobres que veem a água correr sem a poderem utilizar para irrigação de suas culturas. Cadê os recursos?

Diante desses fatos, estamos convocando a população para um debate, sem restrição, em que se possam discutir e elevar esses questionamentos que deverá ser pacífico ou belicoso, porém eficaz e abrangente para ecoar nos altos escalões das esferas administrativas, até sermos ouvidos, inclusive noutras quebradas onde possam ressoar os ecos de nosso clamor, os infelizes, porém altruísticos BERADEIROS do Vale do Açu."

LULA AFIRMA QUE BASE ALIADA VENCERÁ AS ELEIÇÕES NO RIO GRANDE DO NORTE

Presidente chegou ontem à noite a Natal e, em conversa com aliados, demonstrou confiança na vitória de Iberê ou Carlos Eduardo.

Por Alisson Almeida
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou confiança na vitória da sua base aliada nas eleições do Rio Grande do Norte. Ontem à noite, na recepção do Hotel Pestana (Via Costeira), onde está hospedado, o petista conversou com aliados e, sem tergiversar, disse: “Vamos vencer as eleições no Estado”.

Lula quis saber como estavam as candidaturas do governador Iberê Ferreira de Souza (PSB) e do ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT). O presidente não demonstrou preocupação com a divisão no front governista e afirmou que, a despeito do favoritismo da senadora Rosalba Ciarlini (DEM), um dos dois aliados vencerá a sucessão potiguar.

Nesta manhã, o presidente toma café com Iberê e com a ex-governadora Wilma de Faria (PSB). O governador disse que iria conversar com o presidente sobre as “articulações políticas” com vistas às eleições, tendo em vista que o PT apoia a pré-candidatura do peessebista no RN.

Iberê enfrenta dificuldades para encontra alguém para a vaga de vice. O governador deseja que o PR indique seu companheiro de chapa, mas a vontade esbarra na aliança do partido do deputado federal João Maia com o PMDB do deputado federal Henrique Alves e com o PV da prefeita de Natal Micarla de Sousa.

Lula desembarcou ontem à noite, precisamente às 20h57, na Base Aérea de Natal, onde foi recebido pelo governador Iberê Ferreira de Souza, pela ex-governadora Wilma de Faria (PSB), pela prefeita de Natal Micarla de Sousa (PV), pelo deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB) e pelo pré-candidato a senador Hugo Manso (PT).

Nesta quarta-feira (9), o presidente cumprirá agenda administrativa na cidade. A programação prevê a inauguração da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Pajuçara (zona norte) pela manhã e a assinatura de alguns decretos.

O primeiro decreto autoriza o lançamento do edital de licitação para concessão do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante. O segundo, cria as ZPE’s (Zonas de Processamento de Exportações) de Macaíba e do Vale do Açu – ambas aprovadas pelo Comitê Gestor das ZPE’s.

Além dos decretos, o presidente assinará um convênio entre o Governo do Estado e o Governo Federal, através do Ministério do Turismo, no valor de R$ 20 milhões para o saneamento básico do bairro San Vale, na zona sul de Natal.

Fonte: Nominuto

terça-feira, 8 de junho de 2010

ZPEs confirmadas

Postado por  | Bom Saber | 08-06-2010 às 11:02

A Chefe da Casa Civil Erenice Guerra acaba de confirmar a assinatura do Presidente Lula, sancionando a criação das ZPEs de Macaíba e Assu amanhã no Centro de Convenções.

FESTA DANÇANTE DA COLÔNIA AÇUENSE EM NATAL

Esquerda para direita: Fernando Caldas Fanfa, Josivan Lobato, Edmilson Caldas, Gelza Tavares Caldas e Maria das Graças )Dadadá Caldas). Clube do SESI, 5.10, sábado passado.

CAFÉ DA MANHÃ DA COLÔNIA AÇUENSE EM NATAL - IGREJA SÃO JOÃO

Esquerda para direita: O ex-vereador do Açu Fernando Caldas Fanfa e a senadora Rosalba Ciarline (DEM), pré-candidata ao governo do Rio Grande do Norte nas próximas eleições.

CONRATERNIZAÇÃO DA COLÔNIA AÇUENSE EM NATAL


Esquerda para direita: Edmilson Caldas, Gilzenor Sátiro de Souza e Fernando Caldas (organizador deste blog).

AÇU ANTIGO

Na época em que foi produzido esta fotografia, salvo engano, a praça atual Getúlio Vargas era denominada de praça da proclamação.

Fernando Caldas Fanfa

SOBRE A ZPE DO AÇU

Presidente Lula fará pronunciamento no Pajuçara, onde inaugurará a Unidade de Pronto Atendimento

(...)

Assinaturas de decretos das  ZPEs  não estão confirmadas

Para visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ainda não está confirmado se ele assinará o decreto para criação da Zona de Processamento de Exportação para os municípios de Assu e Macaíba. A Assessoria do governo do Estado divulgou a agenda do presidente incluindo a assinatura do convênio. No entanto, assessores do Partido dos Trabalhadores não confirmam a informação.

O projeto da ZPE de Macaíba é de autoria do deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB). Já a ZPE de Assu tem como autora a senadora Rosalba Ciarlini (DEM).

Ontem, o prefeito de Assu, Ivan Júnior (PP), divulgou uma nota na qual afirma esperar que o presidente aproveita a programação em Natal para assinar a sanção do ZPE do Sertão, como é chamada a Zona de Processamento de Exportação que será localizada no município. “Espero que a vinda do presidente Lula ao Estado possa contemplar a sanção da ZPE do Sertão que já foi aprovada pelo Conselho Nacional de ZPEs, teve igual destino na instância da Câmara dos Deputados e do Senado Federal e, agora, aguarda unicamente pela sanção presidencial”, disse o prefeito.

(...)


(Fonte do jornal Tribuna do Norte)



segunda-feira, 7 de junho de 2010

CONFRATERNIZAÇÃO DA COLÔNIA AÇUENSE EM NATAL, 2010

O deputado estadual Wober Junior (PPS) acompanhado do açuense Dudu Machado (que foi seu companheiro de chapa, vice-prefeito) nas eleições municpais de 2008, em Natal, além do vereador do Açu Didi (PSB), prestigiaram aquela festa dançante no salão do clube do SESI, em Natal, ontem, domingo, 5 de junho, realizada pela Colônia Açuense naquela capital.

Fernando Caldas

AÇU CAMPEÃO DE FUTEBOL DE SALÃO (1964)

Ato de homenagem da Prefeitura Municipal do Açu a seleção açuense que em 1964 ganhou o primeiro campeonato de futsal do interior do Estado. Jogadores: Edval Martins (goleiro), Juninho de Chico de Ernesto, José Nazareno (Lambeolho), Rui (goleiro), Anchieta, Leleto, Mazinho, dentre outros. Na fotografia, esquerda para direita: João Inácio. Edzés, Geraldo Dantas, Edson Queiroz (discursando - técnico da seleção campeã), (?), Maroquinhas (prefeita do Açu) e UU. Aquela fotografia fora tirada em fente a prefeitura daquela terra açuense.

Fernando Caldas Fanfa

domingo, 6 de junho de 2010

JÁ É SÃO JOÃO NO RIO GRANDE DO NORTE

Por Marcílio Amorim

O Rio Grande do Norte fica sabendo que o São João chegou quando a festa começa em Mossoró. Com a abertura oficial do Mossoró Cidade Junina realizada na tarde deste sábado, com o ortejo junino do “Pingo do Mei-dia”, está declarada aberta a festa junina no nosso Estado.


DivulgaçãoComeçou a festa em MossoróComeçou a festa em Mossoró
O evento coloriu as ruas do corredor cultural da cidade com quadrilhas juninas, carroças, pau de arara elétrico, desfile de carros e provou que o povo mossoroense vive o São João com muita alegria.

O sol abriu e o calor retornou a cidade após a chuvosa noite de sexta, quando São Pedro resolveu pregar uma peça e mandou muita chuva pra cidade de Mossoró durante o coquetel de abertura do Mossoró Cidade Junina. O evento realizado na noite de sexta-feira, no Memorial da Resistência, contou com a presença de políticos, artistas, imprensa de diversas partes do Brasil, autoridades e o povo de Mossoró.

O encerramento do “Pingo do Mei-dia” contou ainda com um show da rainha do forró Eliane, que cantou os principais sucessos de sua carreira como “Brilho da Lua” e “Valeu”. No domingo a pedida é a avant-première do Cinema na Roça, com o filme “A Cidade das Quatro Torres”, às
19h30, na Estação das Artes. Semana que vem a festa pega fogo com grandes shows e o início da temporada do Chuva de Bala no País de Mossoró.

O resumo dos 20 dias de festa está na declaração da prefeita Fafá Rosado, “O Mossoró Cidade Junina mostra a cultura do nossa cidade através dos nossos artistas. O Mossoró Cidade Junina é muito mais do que você imagina!”.


(Transcrito do jornal Tribuna do Norte, 6.6.2010)

PORTAL UOL DESTACA O SÃO JOÃO DO ASSU COMO UM DOS MELHORES DO BRASIL, EM MATÉRIA ESPECIAL


O prestigiado portal de notícias UOL destacou a tradicional festa de São João do Assu em matéria especial assinada pelo jornalista Armando Falcão Neto, nesta sexta-feira, 04, como um dos melhores do Brasil. Em página destacada para as principais festas juninas do Brasil, o UOL indica as melhores festas, colocando Assu ao lado de Salvador, Amargosa, Senhor do Bonfim, Caruaru, Campina Grande, Cruz das Almas, Aracaju e São Luís.
 
Na matéria a festa de São João cidade de Mossoró é citada após subtítulo. O jornalista também teve a preocupação de destacar os principais hotéis e pousadas do município por meio do endereço
http://viagem.uol.com.br/especiais/festas-juninas/ultnot/2010/06/01/veja-opcoes-de-hospedagem-em-assu-rn.jhtm
Repercussão

O esforço do prefeito Ivan Júnior e sua equipe de secretários, que vem buscando preservar a tradição de um dos mais importantes municípios do Rio Grande do Norte, dando especial atenção a cultura e ao turismo vem repercutindo nacionalmente. Além disso, o dedicado empenho em promover ações que produzam emprego e renda para os jovens munícipes - como a luta pela implantação da ZPE do Sertão -, que alia investimentos em educação profissional, tem feito com que Assu seja vista de forma angular por empresários e investidores. O maior exemplo é a disposição da Fábrica de Lubrificantes Dulab, do vizinho estado do Ceará, em construir uma fábrica em Assu antes mesmo da sanção presidencial da ZPE do Sertão.

Confira a matéria na íntegra logo abaixo ou visite o portal através do endereço
http://viagem.uol.com.br/especiais/festas-juninas/ultnot/2010/06/01/fe-e-alegria-se-misturam-no-sao-joao-de-assu-no-rio-grande-do-norte.jhtm

BILL CLINTON EM NATAL

O ex-presidente americano Bill Clinton em Natal fotografando com autoridades potiguares, na ocasião da sua palestra na Universidade Potiguar, de Natal.

  Assu Antigo (TEXTO DO JORNALISTA E ESCRITOR CELSO DA SILVEIRA, PUBLICADO NO DIÁRIO DE NATAL, 1983, RECHEADO DE VERDADES, TEMOR, FICÇÃO SOB...