sábado, 31 de julho de 2010

PROJETO MAPEIA CULTURA NOS BAIRROS

Rastreando riquezas Projeto que tem mapeado o patrimônio cultural de Natal espera atingir, até o fim do ano, 36 bairros


Sérgio Vilar // sergiovilar.rn@dabr.com.br

A cultura natalense está sob a mira de olhares atentos e interessados em catalogar e quantificar o patrimônio cultural da cidade. Desde o início do ano um projeto de mapeamento cultural está em andamento. De forma sigilosa, uma equipe multifuncional formada por antropólogos, poetas e pesquisadores tem vasculhado os bens imateriais nos 36 bairros da cidade. O levantamento dos principais saberes, celebrações e expressões mais relevantes de cada localidade estarão reunidos em um inventário publicado em novembro e disponibilizado gratuitamente na internet.

O boi de reis de Felipe Camarão é uma das tradições imateriais que farão parte do inventário, cuja publicação deve se dar em novembro Foto: Ana Amaral/DN/D.A Press

O poeta, artista plástico e agitador cultural Eduardo Alexandre está responsável pela escrita de crônicas de cada bairro, a partir de uma linguagem poética aliada à pesquisa bibliográfica e de campo. Em agosto, Eduardo Alexandre descansa seu olhar sobre a geografia da Redinha, chamada por Cascudo de "praia bonita". As crônicas de Eduardo Alexandre deverão abrir a publicação. O padrão ainda será definido após reunião compublicitários, segundo explica o gestor de cultura do Sebrae/RN, Eduardo Viana.

"Nossa intenção, além de catalogar os saberes e práticas culturais, é nortear as políticas culturais a partir da riqueza e diversidade cultural de cada bairro", adiantou Eduardo Viana. Outro propósito é de que o inventário seja referência para outras publicações e possa despertar o interesse pela estadualização do catálogo, com o mapeamento cultural dos municípios potiguares. O projeto é uma parceria entre Sebrae/RN, Banco do Nordeste e Fundação Capitania das Artes.

O mapeamento imaterial de Natal levará em consideração durante a pesquisa a sistemática utilizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), referentes a preservação do patrimônio imaterial como os Saberes, as Celebrações, Formas de Expressão e Lugares. Manifestações culturais mantidas nas localidades serão abordadas na pesquisa. A intenção é identificar bens da cultura imaterial como ofício de rezadeira, pescador artesanal, mangaeiro, artistas, festas de padroeiros, carnavais, grupos de danças, folguedos, santuários populares, etc.

Fases

Na primeira fase de execução do projeto foram rastreados os bairros de Nova Descoberta, Ponta Negra, Redinha, Santos Reis, Rocas, Praia do Meio, Bairro Nordeste, Quintas, Bom Pastor, Nossa Sra. de Nazaré, Cidade da Esperança, Nova Cidade, Cidade Alta, Planalto, Guarapes, Alecrim, Felipe Camarão, Praia do Meio. A segunda fase está prevista para iniciar no mês de agosto e contemplará os bairros de Lagoa Azul, Pajuçara, Potengi, N. Sra. Apresentação, Igapó, Salinas, Ribeira, Petrópolis, Areia Preta, Mãe Luiza, Tirol, Barro Vermelho, Lagoa Seca, Lagoa Nova, Candelária, Pitimbu, Capim Macio e Neópolis.

Eduardo Viana ressalta a importância da participação popular na fase de coleta de dados. "A partir de indicações e entrevistas com lideranças comunitárias, agentes de saúde, associações comunitárias, professores, agentes culturais são localizados os possíveis bens culturais existentes nos bairros". E completa: "Com aelaboração do mapeamento cultural imaterial da cidade será possível conhecer a realidade atual das práticas socioculturais, possibilitando a criação de políticas públicas de fomento destinadas às atividades culturais locais".

Serviço

Para entrar em contato com Eduardo Alexandre, o endereço eletrônico é mapeamentonatal@gmail.com.

(Fonte: Caderno Muito, Diário de Natal)

(Transcrito por FERNANDO CALDAS DEPUTADO ESTADUAL 23456)

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INAUGURAÇÃO DO PRIMEIRO ACESSO ASFATADO DA ENTRADA DO AÇU

Cortadando a facha inaugural podemos ver o governador Tarcisio Maia e o prefeito Sebatsião Alves Martins, entre outras autoridade e figuras da sociedade açuense, inclusive o autor deste blog Fernando Caldas,1976.

SERRA, ROSALBA E AGRIPINO



Postado por FERNANDO CALDAS Fanfa - DEPUTADO ESTADUAL 23456

SERRA, ROSALBA E AGRIPINO

sexta-feira, 30 de julho de 2010

AABB DE AÇU

Antiga carteira da AABB - Associação Atlética Banco do Brasil, de Açu, data de 1966, no tempo em que aquela associação começou a funcionar na casa de propriedade de José André de Souza - Zezinho André, na avenida Senador João Câmara. Fica o registro daquela associação que ainda muito contribui para os eventos e festa dançantes, a sociedade festeira do Assu. A carteira pertence ao senhor Edmilson Lins Caldas, pai do autor deste blog.

Postado por Fernando Caldas Fanfa - DEPUTADO ESTADUAL 23456

O VALE

O Vale era um jornal editado pelo DNOCS sobre a responsabilidade de Padre Zé Luiz que começou a circular em finais junho de 1999, que tinha o objetivo de conscientizar os povo daquela região a construção da Barrage Armando Ribeiro Gonçalve (BArragem do Açu). Na fotogragia um movimento religioso.

Postado por Fernando Caldas Fanfa - DEPUTADO ESTADUAL 23456

AÇU ANTIGO

Postado por Fernando Caldas Fanfa - DEPUTADO ESTADUAL 23456

ASSU ANTIGO

quinta-feira, 29 de julho de 2010

UM RESGATE A HISTÓRIA DO VALE DO AÇU

DEPUTADO ESTADUAL FERNANDO CALDAS - 23456

Por Aluízio Lacerda, professor, jornalista, blogueiro político potiguar de Carnaubais

Na verdade Fernando Caldas (o popular Fanfa) é uma figura de muitos requesitos para ir a luta, nascido na Taba-Açu originária, família de conceituação histórica, exerceu na terra dos poetas mandato de vereador, sendo presidente do legislativo, possui uma reminescência de amizade calcada nos critérios de uma juventude inteligente e salutar. Fernando Caldas, sempre se utilzou de uma comunicação respeitável, tratando com cordialidade aliados e desafetos, sua retórica tem aprofundamento da cultura e do saber, faz na atualidade um resgate cultural, das boas coisas do vale, sempre reproduzindo lindos contos, belas poesias, mostrando com satisfação a grandeza dos nossos talentos, essencialmente dos que fizeram parte desta história, lembrando sempre daqueles que o destino cumpriu o sagrado dever de levar para o hemisfério dos que vivem em plano superior. Escritores, poetas, cordelistas, educadores e políticos, são personagens dos Seu trabalho, fazendo diuturnamente em seu blog a "História Viva do Vale do Assu". Receba amigo Fernando Caldas o nosso fraternal abraço, desabroche com coragem a abnegação a potencialidade do seu ideal, continue sendo o grande menestrel das nossas riquezas, seja o vapor efervescente da fornalha inteligente dos adéptos da sua geração, prossiga sua caminhada em busca do alvorecer idealista, sonhando com realidade susceptíveis de bonança, progresso e desenvolvimento. Fernando Caldas continue insistindo na contribuição democrática, exercendo sua cidadania em pé de igualdade com as diferente matizes do processo eleitoral, não se preocupe com resultado, não se intimide com efeitos, bata sempre palmas para a causa que bem defendes, vá a luta provando o seu valor, guardado no inesgotável acervo de conhecimento do universo político regional, seja um redistribuidor de idéias e alternativas a este sofrido Rio Grande do Norte,

UM RESGATE A HISTÓRIA DO VALE

DEPUTADO ESTADUAL FERNANDO CALDAS - 23456

FERNANDO CALDAS - DEPUTADO ESTADUAL 23456

AGENOR NUNES DE MARIA






AGENOR NUNES DE MARIA natural de São Vicente-RN, nascido a 28 de setembro de 1927 e faleceu no dia 14 de junho de 1997, filho de Antonio Inácio de Maria e de Júlia Nunes de Maria. Casou-se com MARIA ARAÚJO DE MARIA em 22 de setembro de 1951, em Campo Grande-MS. Foi militar da Marinha, vereador (1956-58, 62) pela sua terra natal onde também foi comerciante (feirante nas cidades seridoenses), agropecuarista, sindicalista rural, deputado estadual (1962-66), deputado federal (1968) e em 1983. Nas eleições de 1974, a convite do ex-governador Aluízio Alves foi candidato a senador da república. Consta-se que ele teria dito a Aluízio que não tinha recursos para gastar na campanha, porém não tinha nada a perder. No que aceitou aquela candidatura, percorreu o Estado com os seus companheiros de MDB, apresentou-se na televisão (foi a primeira campanha política que candidatos a cargo eletivos norte-rio-grandenses se apresentaram na televisão - TV Universitária, da UFRN, de Natal) e, com aquele seu linguajar próprio do sertanejo, ganhou a eleição para o jurista, deputado federal Djalma Aranha Marinho da ARENA, por quase 20 mil votos de maioria. Djalma tinha o apoio do governo militar, do senador Dinarte Mariz e do governador já nomeado Tarcísio de Vasconcelos Maia.

Senador atuante, combativo. Os seus pronunciamentos no Congresso Nacional, encantava. Publicou através da gráfica daquela alta câmara do pais, os livros intitulados "Os Roteiros de Uma Luta", 1975, "Rio Grande do Norte do Presente", 1977, além de ter recebido várias medalhas.

Lembro-me que em 1985 estive no seu gabinete em companhia do prefeito do Assu Ronaldo Soares. E Agenor a ler alto, emocionado, o discurso que o seu colega de parlamento deputado paraibano Raimundo Asfora teria feito no plenário da câmara traçando o seu perfil, considerando aquele parlamenar tatuado como "a mais bela voz rústica do parlamento brasileiro."

Afinal, conhecendo as benesses que o senado oferece, filosofou Agenor, dizendo a frase que se tornou célebre: "O senado é melhor do que o céu."



FONTE: LIVRO PARLAMENTARES DO RIO GRANDE DO NORTE, DE AFACIEL DA SILVA MAIA E BLOG DO FERNANDO CALDAS



Postado por Oeste News às 23:05

quarta-feira, 28 de julho de 2010

UM POEMA CANÇÃO DE RENATO CALDAS

FULÔ MORENA

Dentro dessa casa habita,
A morena mais bonita,
A fulô do meu sertão.
Pru via dela, é q'eu canto,
Pra vê se omeno espanto
A dô do meu coração,
E a lua de marvada,
Num alumia a morada,
Onde drome o meu amô...
Lua, seja mais amiga,
Pru favô num faça intriga,
Num omente a minha dô.

A minha vóz, é o lamento,
O meu grande sofrimento,
Da minha doida paixão.
Eu ofereço a minha arma,
Cheia de dô e sem carma,
Nesta corósa canção.
Tú qui és, fermosa e belaa,
Pú favô abre a jinela
Vem ouvi o meu cantá...
E a lua qui tá de ronda,
De raiva tarvez se esconda,
Para nunca mais vortá.

POESIA

DE JOELHOS

Na areia brilhante nos dias de calma
Chegaste. A minha tentação. De joelhos
Me sinto a morder os lábios teus vermelhos...
Caio..., É a febre... E tu morres e eu morro
Transfigurado a ti pedir socorro...
Vem... chega mais perto... o braço estende
Entre o teu, o meu corpo aperta e prenda...
Flores a noite... a madrugada em flores...
E aqui meu coração e os teus ardores...
O silêncio vacila e a treva ordena
Vamos! ... a platéia é deserta... ao palco! ascena!
Afasta as rendas, do teu corpo afasta
Esta roupa que odeio, esta camisa afasta...
Um beijo.. mais outro... a tua carne em brasa...
(...)

(Um dos primeiros poemas do poeta açuense João Lins Caldas, publicado em almanaques do sudeste do país, na décade de dez), escrito em 1907. Pena que o seu original está gasto pelo tempo.

terça-feira, 27 de julho de 2010

CANAL DO PRODUTOR DESTACA O SEMINÁRIO "O QUE ESPERAMOS DO PRÓXIMO GOVERNO DO RN"

Da mesma forma como foi destaque nos principais veículos de imprensa do estado, o seminário “O que esperamos do próximo governo do RN” também teve foco no Canal do Produtor, site informativo da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA). Na tarde de segunda-feira (26), a principal matéria do informativo - voltado ao setor agropecuarista brasileiro -, foi o evento promovido na última quinta-feira (22), pelo Sistema Faern/Senar.

O texto no Canal do Produtor explicava sobre o sucesso do seminário e sobre as rodadas de debates sobre os temas que afligem os produtores rurais no Rio Grande do Norte. “Fico muito feliz pela repercussão do evento na mídia local e agora no Canal do Produtor, que é uma vitrine de notícias para o agronegócio no país. As nossas reivindicações aos candidatos agora são do conhecimento de toda a sociedade”, afirmou o presidente do Sistema Faern/Senar, José Álvares Vieira.

O Canal do Produtor é um completo site desenvolvido pela Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil que visa informar os produtores rurais brasileiros sobre toda uma gama de assuntos relacionados com a agricultura no país. Uma fonte segura que alia notícias e trabalhos criados pelos técnicos do Senar nacional.

Abaixo segue o link com a matéria sobre o seminário “O que esperamos do próximo governo do RN”:

http://www.canaldoprodutor.com.br/comunicacao/noticias/faern-realiza-seminario-“o-que-esperamos-do-proximo-governo-do-rn”-0


Paulo Correia

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Eco Imprensa

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TIÃO DA LONCHONET É O MAIOR DOS NANICOS


Toda eleição tem um elemento surpresa, um candidato caindo na graça do imaginário popular, conforme dados divulgados pelo Jornal Correio do Povo, uma zebra começa a pintar.

A pesquisa realizada pelo Instituto Start, apresenta um quadro de chamar atenção e sem maiores surpresas, as intenções de voto pra deputado federal estão localizadas no figurino da boca do povo, os mais votados são sem sombra de dúvidas os atuais deputados federais.

A grande admiração, se dá por conta de um desconhecido da midia, do cenário politico estadual, surge o fator surpresa, podendo se o povo quizer ser o fenômeno que aparece uma vez perdida , de eleição pra eleição, nas lutas partidárias as vezes um anõnimo ganha notoriedade e simpatia eleitoral, tornando-se uma emergente revelação.

Quem tem hoje visibilidade pra mostrar a grandeza da força popular é Tião da Lanchonete, um cidadão simples, profissão modesta e gente bastante afável de contato, sem tempo pra fazer campanha, corre o risco de tomar prejuizo pedindo o voto do freguês no seu próprio balcão comercial.

Tião aparece entre os 10 mais votados do estado, perdendo somente para o grandes nomes da politica potiguar:

Henrique Alves: 41 votos (2,7%)

Fátima Bezerra: 40 votos (2,7%)

Fábio Faria: 37 votos (2,5%)

Felipe Maia: 33 votos (2,2%)

João Maia: 33 (2,2%)

Betinho Rosado: 17 votos (1,1%)

Sandra Rosado: 13 votos (0,9%)

Rogério Marinho: 12 votos (0,8%)

Tião da Lanchonete: 7 votos (0,5%)

Adenúbio Melo: 7 votos (0,5%)

Todavia a realidade é outra bem diferente, sem estrutura, sem apoios substanciais, seu combustivel tende a evaporar-se antes da maratona terminar, mas enquanto as urnas não decretarem seu insucesso, o ôba-ôba comTião da Lanchonete , vem dando certo, vai ganhando estimulo e peserverança pra continuar na luta.

Perder para os grandes é uma grande vitória, assim mesmo vai empatando com outro remanescente do vale do Assu, vereador natalense, evangélico Adenúbio Melo que deseja ser deputado federal e não é tão pequeno quanto se imagina, já ob, tiveram 0,5 na escala percentual, bem melhor do que muitos que ainda continuam virgem.

Escrito por aluiziolacerda às 11h43

domingo, 25 de julho de 2010

SE VOCÊ TEM PRECONCEITO NÃO LEIA!!!

50 tipos de corno

1. Abelha: O que vai para rua fazer cera e volta cheio de mél.

2. Ateu: Aquele que leva chifre e não acredita.

3. Atleta : É aquele que quando leva chifre sai correndo.

4. Atrevido: Aquele que se mete na conversa da mulher com o Ricardão.

5. Azulejo: Baixinho, quadrado e liso.

6. Banana: A mulher vai embora e deixa uma penca de filhos.

7. Brahma: O que pensa que é o número 1.

8. Bravo: Aquele que quando chamado de corno quer brigar.

9. Brincalhão: Aquele que leva chifre o ano inteiro e no carnaval sai fantasiado de Ricardão.

10. Bateria: O que vive dizendo,"Vou tomar uma solução".

11. Burro - é aquele que segue a mulher o tempo todo e quando flagra a mulher saindo do motel com o Ricardão, exclama: "Eu não entendo!!!

12. Camarada: Aquele que ainda empresta dinheiro para o Ricardão.

13. Caninha: Aquele que só chega em casa bêbado.

14. Cebola: Quando vê a mulher com outro só chora.

15. Cheguei: Aquele que quando chega em casa grita bem alto: "Querida, cheguei!"

16. Churrasco: Aquele que mete a mão no fogo pela mulher.

17. Cigano: Aquele que toda vez que leva chifre, muda de bairro e diz para

os vizinhos que veio de São Paulo.

18. Crente: Aquele que sempre crê que sua mulher é honesta.

19. Cururu: Quando vê a mulher com outro fica todo inchado.

20. Denorex: Aquele que não parece, mas é.

21. Descarado: Aquele que leva chifre e ainda sai desfilando com a mulher.

22. Desconfiado: Aquele que quando chega em casa procura o Ricardão até atrás os quadros.

23. Detetive: Aquele que segue a mulher dos cornos e esquece da dele

25. Educado: Aquele que aprendeu com o pai e nunca deixa de cumprimentar o Ricardão.

26. Elétrico: Quando os outros falam que ele é corno ele diz: "Tô ligado".

27. Familiar: Aquele que leva chifre de parente.

28. Famoso: Aquele que por onde passa é reconhecido como tal.

29. Fofoqueiro: Aquele que leva chifre e sai contando para todo mundo.

30. Fraterno: O que empresta a mulher para o irmão.

31. Frio: O que leva chifre e não esquenta.

32. Galo: O que tem chifres até nos pés.

33. Granja: O que dá casa e os outros comem.

34. Inflação: A cada dia que passa o chifre aumenta.

35. Iô-Iô: O que vai e volta.

36. Manso: Aquele que evita qualquer confusão com o Ricardão.

37. Masoquista: Aquele que leva chifre e não larga a mulher.

38. Matemático: O que vê a mulher fazendo 69 com outro e vai para o bar tomar uma 51.

39. Medroso: O que fica escondido esperando o ricardão ir embora.

40. Morcego: O que só aparece à noite para chupar.

41. Papai Noel: Aquele que leva chifres, vai embora e volta por causa das crianças.

42. Político: O que só faz promessa,"Eu vou matar esse cara".

43. Porco: Aquele que só come o resto.

44. Preguiça: O que só chega atrasado,"Eu ainda te pego".

45. Recado: Aquele que ainda leva bilhete da mulher para o Ricardão.

46. Teimoso: O que leva chifre da mulher e da amante.

47. Terremoto: Quando vê a mulher com outro fica tremendo.

48. Vingativo: Aquele que descobre que é corno e vai para a rua dar para qualquer um.

49. Xuxa: O que não larga a mulher por causa dos baixinhos.

50. Risadinha: O que leu tudo e está rindo de todos outros cornos acima.

Postado por Radiola de Cabaré

(Do blogdeAluízioLacerda)

sábado, 24 de julho de 2010

SEXTA CULTURAL UMA OPÇÃO DE ARTE E SABER

O municipio de Carnabais implantou diversos programas de assistência coletiva aos seus municipes, estando o Sexta Cultural sendo visto pela população como o principal instrumento de difusão e valorização da arte e do saber.

O secretário Carlos Augusto Pereira da Silva, reúne no seu entorno uma valiosa trupe de colaboradores, estando aí, bem na foto com um dos mais entusiástas da cultura no municipio, o ativista André, descobridor de talentos, excelente monitor cultural.

Hoje tem arte na praça, vá conferir a programação do Sexta Cultural, uma boa oportunidade de descontração e lazer... Participe!

Escrito por aluiziolacerda às 11h45

DEPOIMENTO DE LAURA ALVES MARTINS

(...) Uma das minhas passagens por esta cidade foi por ocasião do Concurso de "A MAIS BELA VOZ DO ASSU", realizado no Educandário N. S. das Vitórias em 1969. Ganhando este troféu e recebendo da amiga Anita Caldas, que na época tomava conta do Clube Municipal, um par de óculos com sete lentes coloridas, o que muito me envaideceu. Usei até não prestarem mais. Resultado: depois, passei a usar óculos de grau, quase fico ccega. Vamos voltar ao assunto. Interpretei a música, ma época, cantada por Maria Bethânia, LAMA, marcava uma grande época na minha vida, pois, a música tocou muito à pessoa que estava no recinto vibrando; na parte final da música, cuja letra diz assim: QUEM ÉS TU, QUEM FOSTE TU, NÃO ÉS NADA... o público se manifestou e gritou: Deixando alguém triste, mas o tempo passou e tudo e tudo se normalizou. Ainda hoje nas serestas pedem que cante LAMA.

Partindo daí, fui participar, representando o Assu, na vizinha cidade de Mossoró, do Concurso "A MAIS BELA VOZ DO OESTE", sendo classificada em 3. lugar. Depois, fomos para a finalista: "A MAIS BELA VOZ POTIFUAR, não tendo êxito, mas valeu a pena. Assu tinha uma comitiva À frente, a 1. Dama do Município Maria de Lourdes Granja Montenegro, o jovem Demócrito de Amorim, Anita Caldas, Geraldina Borges de Sá Leitão. Vocês analizem o que pode ter acontecido. A torcida do Assu levou muito papel picado, juntou com a torcida de Mossoró e de Carnaubais e juntos jogaram areia. Foi uma verdadeira bagunça. Engoli areia cada vez que abria a boca. Isto tudo porque a classificação era dura. Saímos do recinto, cercado pela polícia, depois, o povo não aprovou a classificação da candidata de Mossoró. Lembro-me muito bem, ela tinha cabelos compridos, parecia uma besta, e só cantava AVE MARIA, semelhante às de acompanhamento de velório. Ainda hoje Assu recorda aquele tempo.

Vamos falar de outros assuntos: Quando foi lançado o biquine, eu como sempre, acompanhando religiosamente a moda, o que faz parte do meu robe, lancei às margens do Rio Assu, um biquini verde limão, com duas argolas na frente.

Foi aquele falatório, eu nem liguei, me achava o máximo em ser diferente. Ainda hoje, o tenho guardado e vai para o Museu histórico do Assu. Outra coisa: Carro: Este veículo foi sempre uma atração. Nunca possuí um. Mas nunca deixei de usálos para minhas escapolidas. Numa cidade provinciana como a minha, coisas de vinte anos, vocês cauculem, ainda tem gente com calo na língua de tanto falar.

Ah! Tudo são lembranças, coisas passadas qie o tempo não destruiu. Sempre gostei mui9to de festas. Ainda hoje, adoro me arrumar, me sentar na calçada, olhar os transeuntes e dar boas risadas.

Isto é a minha personalidade... Sou assim mesmo e parmanecerei desta forma até o final da vida.

Laura Alves Martins

(Artigo transcrito do livro "Sociedade do Assu", 1984, de Marcos Henrique)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

PORTO DO MANGUE, EU TE SAÚDO!

Por Gilberto Freire de Melo
Escritor pendenciense - Várzea do Açu-RN

Gostaria de que não passasse o tempo e não se distanciasse a convivência com as pessoas que nos ensinaram a amar a terra, o povo e suas origens, através das lições de solidariedade e dos exemplos de cidadania que nos ajudaram na formação, quando ainda patinávamos, amealhando conceitos e práticas de relacionamento social!

Gostaria de permanecer convivendo com ícones como Antônio Tomaz e seus numerosos familiares, Raimundo e Benedito Leandro, José Barbalho, Joaquim Maria e Valdemar Campielo, Alfredo Almeida, em cujas lições aprendemos a ver a vida por prismas em que o trabalho, a honradez, o caráter, os critérios de respeito aos direitos humanos, de solidariedade às pessoas de nosso relacionamento se manifestavam em todas as ações, quer nas asperezas dos ranchos das salinas, quer no convívio familiar e administrativo, onde se realçavam os direitos dos trabalhadores que produziam a renda, não apenas dos potentados, mas dos parentes, dos amigos, dos conhecidos, das comunidades, enfim.

Porto do Mangue está aí firme e forte debruçado sobre as janelas geográficas do Oceano Atlântico, e abrindo, para nós, outras janelas, estas eletrônicas e tecnológicas que o avanço das comunicações nos propõe explorar - a INTERNET - sem qualquer diferença de como é usada nas grandes metrópoles. E por menos interessantes que sejam os motivos, ousamos invadir territórios africanos, europeus, asiáticos, o espaço sideral, quando até bem pouco tempo, apenas olhávamos o Oceano Atlântico e sonhávamos com os outros mundos existentes além-mar. E os nossos horizontes comunicativos se resumiam ao bote de João Régis, às lanchas e barcaças de Matarzzo - Maria Pia, Aurélia, Aurora - e outras, que a consciência especial de seus comandantes, nos transportava em inesquecíveis caronas até Macau, onde começava um mundo novo, um trampolim para outras paragens.

Eu lembro - como poderia esquecer? - de Geraldo Gervásio, Buluta, Chico de Alfredo, Parrudo, Manoel Freire, ainda em campo, e dos substituídos, Nezinho Leandro, Zé Nicolau, Siduia e Sidóia, Cícero Tomaz, Zezinho Leandro quando freqüentávamos o bar de Romana, onde a maré cheia nos lavava os pés sem termos que ir à praia, roubando-nos os chinelos quando os deixávamos, displicentemente, em baixo da mesa.

Não perdi a esperança de ainda encontrar Dalva Almeida, esposa, hoje viúva do empresário José Ribeiro, de quem mantenho a terna lembrança dos serviços nos Correios e Telégrafos, em Macau; Auxiliadora Leandro que não foi muito feliz num casamento; Laís, a esposa e viúva de Nezinho Leandro, com quem me encontrei em Areia Branca - onde andarão?

Por tudo isso e por muito mais que guardo exclusivamente para mim, Porto do Mangue, eu te saúdo e te devoto sinceramente o amor que a grandeza de teu povo me impôs e que me faz, de vez em quando, pisar e beijar o chão de tuas lindas praias, como Rosado, Guaxinim, Ilha do Peixe Boi, - não é, Geraldão Gervásio?

  Luizinho Cavalcante IV Cultura Viva, acontecerá no 1º de junho no bar de Ninha - Pacheco O blog Carnaubais Para Todos segue promovendo a n...