segunda-feira, 3 de outubro de 2011

POEMA




CREIO

Creio na beleza do teu porte,
Na doce floração do teu receio.
Creio, feliz, no teu melhor anseio
E creio-me feliz por ver-te forte.
Creio em teus olhos divisar meu norte

Nos teus olhares julgo ler mais forte.
Creio na fé de ter nos teus afetos
Nos teus sorrisos doces, prediletos,
Na luz que vem seus divisar escolhos...
Na serena visão dos teus castelos...
Na pureza infantil dos teus desvelos
Creio na prece muda dos teus olhos.
 

João Lins Caldas

O BARÃO DE SERRA BRANCA

                                                                         Indicar a fonte de foto/pintura acima.

A imagem [pintura] acima, segundo informações do professor santanense Rômulo Gomes, é a única existente do Barão de Serra Branca Felipe Neri de Carvalho e Silva [n. Santana do Matos, 2 de maio de 1829 - m. Caicó, 16 de junho de 1893]. Morreu acidentado quando retornava de viagem que fizera a Juazeiro do Norte, para visitar Padre Cícero Romão, nas proximidade de Caicó/RN.

Seus pais Antônio da Silva de Carvalho e Maria da Silva Veloso eram proprietários rurais em Santana do Matos e São Rafael. Há informações que Felipe Neri fora criado no campo, vindo a se tornar um grande proprietário de terras, explorando a pecuária. Casou-se com Belisária Lins Wanderley (de Carvalho e Silva). Aquele ilustre casal não sei ao cert se deixou descendentes. Belisária era assuense, tipo baixa, magra, falava pouco, simples. Era filha do Coronel Manuel Lins Wanderley (o título de coronel fora concedido pelo Senado da Câmara em razão de Wanderley ter reunido trezentos homens armados, para irem até a fronteira  do Rio Grande do Norte com o Ceará, combater o revolucionário Pinto Madeira que ameaçava invadir a cidade de Assu) e dona Maria Francisca da Trindade.

Belisária tornou-se Baronesa de Serra Branca por ser casada com Felipe Neri que fora agraciado com o título de Barão de Serra Branca, em razão de ter libertado com muita festa, os seus 54 escravos, em data de 25 de junho de 1885, dia do Padroeiro do Assu, São João Batista. Um banquete fora oferecido a todos os escravos, servido por ela, Belisária.. Não consta, portanto, o nome de Belisária Lins Wanderley de Carvalho e Silva, na nobiliarquia brasileira.

O titulo de Barão concedido a Felipe Neri se deu a 19 de agosto de 1888, quando a Princesa Isabel governava o Brasil.

Na fazenda do Barão existia uma senzala que fora destruída por agricultores sem terras que ali se apossaram.

Aquela propriedade atualmente pertence, salvo engano, ao Instituto de Reforma Agrária. Ainda existe um belo açude que fora construído pelos escravos, de iniciativa do Barão, além da casa sede do casal Belisária e Felipe Neri, entre outras edificações que estão se destruindo pelo abandono e pelo tempo.

Afinal, na cidade de Assu, no sobrado onde hoje funciona a Casa de Cultura, situado na praça Getúlio Vargas, 155, o Barão morou durante muito tempo com a sua esposa Belisária que veio a falecer na cidade de Natal. Ambos estão enterrados no Cemitério São João Batista de Assu.


Baronesa de Serra Branca Belizária Lins Wanderley de Carvalho e Silva.


                                                               

                                           Decreto que agraciou Felipe Néry de Carvalho e Silva Barão de Serra Branca.
                                                    Casa do Barão em Serra Branca 
                                           O açude da fazenda visto de dentro da casa do barão.
Postado por Fernando Caldas



F

ASSU PARA CRISTO



Que eu tenha sempre comigo: Colo de mãe. Abraço apertado. Riso de graça. Brilho nos olhos. Amor no que faço. Tristeza que passa. Força nos ombros. Criança por perto. Astral bem bonito. Prece nos lábios. Saudade mansinha. Fé no futuro. Música no ouvido. Conversa que cura. Cotidiano enfeitado. Paz no coração. Firmeza nos passos. Sonhos que salvam e muiita saúde.
 
De: CCS
 
 

Por Cristina Costa
 
Quanto mais nos elevamos,
menores parecemos
aos olhos daqueles
que não sabem voar.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Quem desespera, perde o fio que liga a alma a Deus. Esse fio que traz Dele a força e a coragem para os enfrentamentos, a determinação para vencer e continuar. E não há paz, e não há equilíbrio e não há luz. Quando se fecha a porta para o desespero, se abre uma enorme janela para a esperança. E ela entra com toda a força e te enche o coração e te renova as energias. E te enche de fé na vida, no fut...uro, nas boas coisas, te guiando para as mudanças que toda nova oportunidade deve trazer junto a si. Com esperança se sonha com o que se deseja, se sorri para o mundo, se abraça a vida com alegria e se colhe muitos momentos de felicidade. Supere as dores das perdas, retome a sua vida, a sua fé e a sua paz. Permita que a esperança te faça novamente uma pessoa muito feliz!
MC


 

2012: A CORRIDA JÁ COMEÇOU

Imprimir folhetos, distribuir santinhos e pichar o número dos candidatos nos muros da cidade, são ações que ficaram ultrapassadas, embora ainda funcionem. Com a profissionalização das campanhas eleitorais o marketing se tornou uma ferramenta indispensável para o planejamento e execução de uma empreitada política de sucesso. Seja para ressaltar o trabalho que está sendo feito com relação a administração de quem já foi eleito, seja nas propostas visando o período eleitoral, para quem augura um mandato no executivo ou no legislativo.

Política moderna se faz com planejamento e marketing na busca por explorar todas as potencialidades de um candidato. Diferentemente do que se fazia até os anos 1960, quando as campanhas eram tratadas de forma empírica, explorando apenas o carisma do candidato. Naquele tempo as campanhas políticas eram baseadas na massificação das informações, fixação de marcas, músicas e imagens. Hoje, com pesquisas quantitativas e qualitativas, são feitas várias reuniões para a criação de núcleos de comunicação e planejamento. Construção de imagem, divulgação midiática, é um trabalho multisetorial que engloba várias frentes com o mesmo objetivo.

Uma das maiores campanhas feitas pela agencia Ecoar foi a do produtor rural Blairo Maggi, em Mato Grosso, que conseguiu derrotar Dante de Oliveira, uma grande potência política daquele estado, já no primeiro turno. “Mesmo sendo o principal produtor de soja do país, Blairo era conhecido apenas por 6% da população do estado no início da campanha. Mas, com um bom trabalho de marketing conseguiu obter a vitória em 2002 e ainda ser reeleito como governador em 2006, com a terceira maior votação do país” informou Dácio Azevedo, publicitário.

Antecedência

Diante dessa realidade os políticos procuram os marqueteiros e as agências de propaganda assim que cogitam sua candidatura. Partem com antecedência para um trabalho de preparação e de encontros com lideranças, enquanto os profissionais que cuidam de sua imagem preparam o sonho, as fotos e os planos que ele tentará transformar em verdade durante o processo eleitoral.

Nas ultimas eleições, a campanha do senador Garibaldi Alves Filho conseguiu derrubar fortes adversários e ainda bater um recorde de votos no RN. “A campanha de Garibaldi era muito frágil devido a disputa com duas grandes potencias da política do estado - senador José Agripino e a ex-governadora Vilma de Faria. Ganhou repercussão e culminou numa campanha histórica, fazendo do senador o primeiro candidato do estado a ser eleito com mais de 1 milhão de votos.” Disse João Maria Medeiros, publicitário especialista em marketing político.

As redes sociais tem grande peso no desenvolvimento dessas campanhas. O chamado marketing viral proporciona uma divulgação rápida para um grande número de pessoas, algo essencial numa campanha eleitoreira. “Um candidato que não considera o marketing político possui uma campanha mais cara e com mais problemas. Hoje, nenhum candidato pode desconsiderar o uso de meios como a televisão o rádio e internet”, concluiu João Maria Medeiros.

Larissa Moura / AEcoar

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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

PROF. DONIZETE SOUZA GANHA CONCURSO DE POESIA NA CIDADE DOS POETAS - Assu/RN

(O Prof. Donizete agradecendo a homenagem ao lado de sua irmã Lúcia Souza)



O professor Donizete Souza, natural de Jucurutu/RN e professor no município de Santana do Matos, precisamente nessa escola (Esc. Mun. Prof. L. P., Barão de Serra Branca) ficou classificado no 1º lugar no 1º CONCURSO ASSUENSE DE LITERATURA - CELSO DANTAS DA SILVEIRA na categoria POESIA com o poema "A MORTE DAS CARTAS" e em 4º lugar com o poema "A VOLTA DO MENDIGO".

Sendo assim, a escola lhe fez uma homenagem, onde é possível conferir através das fotos..


(O Vice-diretor Rômulo Gomes expondo a importância de se trabalhar o gênero POESIA em sala de aula e o Supervisor Wellington Avelino ao lado)



(Alunos do 6º, 7º e 8º anos prestam homenagem ao Professor-Poeta)


(Vice-diretor ler as mensagens ao professor Donizete)

Postado por Esc. Mun. Prof. Luiz Pereira às 20:53 0 comentários Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no orkut

PRA DESCONTRAIR

O Avião tava caindo.
Dentro dele tinha uma Pretinha , uma Loira e uma Ruiva.
A Loira começou a se Maquiar, e a Ruiva e a Pretinha perguntaram :
-por que você tá fazendo isso Loira ?
A Loira responde :
-Ora, eles vão salvar primeiro a mais Bonita .
Aí a Ruiva solta o Cabelo, e tira o Sutiã .
A Loira e a Pretinha perguntam :
- Porque você fez isso Ruiva ?
A ruiva responde :
- Eles vão salvar primeiro a mais gostosa.
Aí a Pretinha tira a Calcinha e fica com tudo de fora.
A Loira e a Ruiva perguntam :
-Porque você fez isso Pretinha ?
A morena responde :
-A primeira coisa que eles procuram é a Caixa Preta.





COMEÇAR TUDO DE NOVO


Nunca é tarde para tomar decisões. Já diz o conhecido ditado “Antes tarde do que nunca”. As oportunidades não cessam de aparecer e, se estivermos determinados a alterar algo em nossa vida, em nossos hábitos, em nosso modo de viver no dia a dia, certamente nos regozijaremos pela decisão tomada.

Compreendemos que nem sempre é fácil renunciar a algo ao qual estamos acostumados, a atitudes que nos são confortáveis diante do que enfrentamos, a procedimentos que sempre nos pareceram normais. Entretanto, quando refletimos, quando meditamos, diante de condutas do passado, a exemplo do artigo anexo, observamos que poderíamos agir de forma mais sensata, mais coerente, mais sábia, pela forma como nos comportamos em ações que vivenciamos outrora.
Se lhe parece difícil essa tomada de decisão – e muitas é mesmo – aconselhamos a buscar a orientação divina sem hesitação. Não existe absolutamente nada que Deus não possa fazer por aquele ou aquela que O busca com humildade. Por esta razão é que Deus, por meio de Seu filho o Senhor Jesus Cristo, está à disposição diuturnamente para nos auxiliar na penosa, muitas vezes, tarefa de consertar algo que precisa mudar em nossa vida. Por que não experimenta passar por essa prova? Por certo algo por insignificante que seja, pode haver em seu modo de viver e agir que necessite uma mudança por mínima que possa ser.

Um final de semana alegre, sereno e participativo nas experiências que por certo partilhará com aqueles com os quais se relaciona, a começar com os de seu próprio lar.

Clênio Lins Caldas

Começar tudo de novo

"Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos em que dirás: Não tenho prazer neles" (Eclesiastes 12:1).

"Se eu tivesse meu filho para criar novamente. Se eu tivesse meu filho e pudesse começar tudo de novo, eu usaria mais a minha mão para acariciar do que para apontar. Eu corrigiria menos e me uniria mais. Eu tiraria meus olhos do relógio e com eles prestaria mais atenção. Eu cuidaria em saber menos e saberia cuidar mais. Eu passearia mais e soltaria mais pipas. Eu deixaria de brincar de seriedade e seriamente brincaria. Eu correria mais pelos campos e observaria mais seus primeiros movimentos. Eu o abraçaria mais e o puxaria menos. Eu construiria primeiro a autoestima e depois a casa. Eu seria frequentemente menos firme e procuraria muito mais fazê-lo firme. Eu ensinaria menos sobre o amor ao poder e mais sobre o poder do amor." (Diane Loomans)

Muitos erros, certamente, cometemos durante nossas vidas. Ao olhar para o que passou pensamos no quanto seria bom podermos começar tudo de novo. A nossa visão agora é outra, a experiência é muito maior, o conhecimento das falhas nos ajudaria a não falhar novamente.
Eu louvo a Deus porque já conhecia a Jesus quando meus filhos nasceram. Eles foram criados sob o temor do Senhor, com muito amor e carinho. Eu passava grande tempo de minha vida com eles, brincando, passeando, observando seu crescimento. Eu os amava e era muito amado por eles. Se eu pudesse começar tudo de novo em relação aos meus filhos, faria exatamente o que fiz.

Mas eu gostaria de começar de novo toda a minha vida. Eu conheci meu Salvador apenas aos 21 anos. Muito tempo eu gastei sem o Senhor e muita aflição passei. Eu gostaria de não ter sentido tanto ódio como senti antes de minha conversão. Eu gostaria de demonstrar mais amor do que demonstrei em minha adolescência e início de juventude. Eu  gostaria de não ter tomado algumas decisões que tomei neste período. Eu gostaria de não ter me sentido tão solitário como me senti quando era bem jovem. Gostaria de ter aproveitado meu tempo de maneira mais positiva.
Quando Deus está em nosso coração, tudo é diferente. Ele nos abraça e orienta, nos ama e ensina a amar, alegra a nossa vida e nos motiva a semear felicidade.

Você gostaria de começar tudo de novo? Comece abrindo o coração para Cristo e tudo se transformará.

Pr. Paulo Roberto Barbosa

E VIVA JORGES FERNANDES!


Jorge Fernandes, na minha modestissima opinião, o maior poeta do RN e dos maiores desses Brasis, reconhecidamente das maiores expressões do movimento modernista de 22, é quase desconhecido em sua terra, ou senão, muito referido e pouco lido. Tenho por este poeta e a sua poética uma devoção reverente, não apenas pelo aprumo literário, mas pela construção original e pelo compromisso com o regionalismo, que, dado sua criatividade, se universaliza. É dele essa amostra expressiva:

POEMA

A noite está fritando estrelas
na caçarola de ágata azul do céu...
No centro há uma gema de ovo
entre claras de nuvens.

Escamaram peixes no céu
e as escamas ficaram espalhadas,
fosforescentes,
no terreiro azul.

Na alvorada, um gato vermelho
engole todas as escamas
e vai devagar,
por sobre o telhado curvo,
lamber a gema do ovo
que fica desmaiada,
segura na caçarola azul
do espaço...

(Livro de Poemas, Fund. José Augusto, 1970)

terça-feira, 27 de setembro de 2011

"ROMÃNTICOS POR NATUREZA"

‎"O segredo de um relacionamento feliz não é o amor, muitos se amam e se separam.
Muitos se amam e se destroem.
O segredo é cada um ter sua própia individualidade, liberdade, sua independência.
Você não deve colocar sua felicidade nas mãos de alguém, mas sim compartilhar a alegria de ter esse alguém em sua vida e ser feliz."

Aurilene Damaceno


(Do FB Românticos por Natureza)





NATAL SEDIA MAIOR ENCONTRO DE EDUCAÇÃO DA AMÉRICA LATINA

Entre os dias 02 e 05 de outubro Natal será palco da 34ª Reunião Anual da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd), que este ano traz como tema a “Educação e Justiça Social”. O encontro será realizado no Centro de Convenções e vai reunir mais de três mil pessoas, entre pesquisadores do Brasil, Europa, Estados Unidos e América Latina. O objetivo do evento é expor os resultados de estudos e pesquisas e debater o destino da pós-graduação e sua inserção na realidade brasileira.
É a primeira vez que o Nordeste sedia uma Reunião da ANPEd. Nos últimos 18 anos o evento foi em Caxambu, Minas Gerais, e este ano a diretoria tem o desafio de promover um dos maiores e mais relevantes encontros da entidade. Para isso, vai abordar assuntos polêmicos, entre eles os marcados por profundas desigualdades econômicas e sociais. A intenção é promover a reflexão sobre o acesso à Educação no Brasil e discutir as soluções para os problemas, reafirmando o compromisso da Associação em produzir e divulgar o conhecimento que promova a mudança social e contribua para a construção de uma sociedade mais justa e democrática.
A programação da 34ª Reunião Anual da ANPEd é composta por apresentação de trabalhos, minicursos, conferências, lançamentos de livros, mesa redonda, exposições e mostras de painéis artísticos e documentários. Estão previstos ciclos de cinema, com sessões abertas à comunidade em geral, no Auditório Lavoisier Maia. As temáticas são voltadas para Educação, violência urbana, a vida nas comunidades, o mundo contemporâneo, suas promessas e desencantos.
Abertura
A abertura ocorre às 18h, no dia 02 de outubro (domingo), com a presença da presidente da entidade, Dalila Andrade Oliveira. A programação segue até o dia 05 (quarta-feira), com encerramento previsto para as 21h, com presença confirmada de representantes do Ministério da Educação e do Gabinete Civil da Presidência da República.
O encontro é um dos muitos ainda previstos para Natal neste ano de 2011 e só reforça o turismo de negócios na cidade. Além de deixar divisas no estado, gerar emprego, renda e movimentar a economia local, ele contribui para o crescimento da comunidade acadêmica estadual, promove o intercambio e articulações políticas com outras entidades na incansável participação e contribuição ao debate do novo Plano Nacional de Educação.
A 34ª Reunião Anual da ANPEd é uma realização do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com o apoio da UERN, IFRN, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte (Fapern), Governo do Estado do RN, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e Ministério da Educação (MEC).
Sobre a ANPEd
A Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd) é uma sociedade civil sem fins lucrativos que reúne sócios institucionais (os Programas de Pós-Graduação em Educação) e sócios individuais (professores, pesquisadores e estudantes de pós-graduação em Educação). A finalidade da ANPEd é o fortalecimento da pós-graduação e da pesquisa na área da Educação no Brasil. Hoje, a sua estrutura é composta por 23 grupos de trabalho e o Fórum de Coordenadores de Programas de Pós-Graduação em Educação (FORPRED).
Ao longo dos seus mais de 30 anos, a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação vem ocupando um importante lugar no cenário nacional e internacional, em virtude da relevante produção científica de seus membros e da atuação política em defesa dos objetivos maiores da educação brasileira.
Micheline Borges / AEcoar
Mais informações: (84) 9609-9278

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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

REFLECÇÕES

[Título do blog]


“Guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra.” Se você quer ser livre e feliz, perdoe. Quem se ressente com tudo, junta espinhos que só ferem a quem os possui. Amargura e dor é o que lhe esperam. Nada melhor do que a alma leve, a consciência tranquila do bem viver, a paz de ser livre dos vínculos doentios com o passado.
MC
 

NATAL, CIDADE SEDENTÁRIA

Por Públio José

O noticiário está dando conta que Natal é a cidade com o maior índice de sedentarismo do Brasil. Ou seja, entre todas as localidades brasileiras, Natal é aquela onde o povo menos se exercita. À primeira vista, essa constatação passa a idéia de que a urbe natalense é habitada por um bando de preguiçosos, de gente com uma prática equivocada de vida. Equivocada, sabe-se hoje, por ser o sedentarismo pai da obesidade e esta originária, entre outros fatores, de uma alimentação inadequada. Mas será que o natalense está acima da média, entre os demais brasileiros, no que se refere ao pouco cuidado com a saúde, a ponto de esta avaliação colocar Natal em posição tão desfavorável? Será ainda que o natalense – de forma voluntária, consciente – vem adotando um estilo de vida que o leva à obesidade e ao sedentarismo? Existirá, por acaso, um querer coletivo para os natalenses optarem pela condição de sedentários?

Claro que não se trata disso. A lógica indica que outras razões, outros motivos levam a população local a arcar com mais essa conta. Além de se deparar com ruas esburacadas, desleixos os mais visíveis e desencontros administrativos de danosas consequências, o natalense passa a ostentar uma marca que, entre outros aspectos, afeta sua qualidade de vida e influencia diretamente o seu estado de saúde. Para quem conhece Natal, para quem se ocupa em trafegar pelos seus bairros, pelas suas ruas e avenidas, esquadrinhando seus recantos mais remotos, a realidade se declara visível a olho nu: Natal é uma cidade sem praças. E as que existem estão degradadas, abandonadas pelo poder público e, por extensão, desprovidas de equipamentos coletivos voltados a atividades físicas, práticas indispensáveis ao bom viver atual e preocupação constante da agenda dos (bons) administradores públicos.

A conseqüência dessa realidade está inserida nas estatísticas. Sem ter lugares apropriados para se exercitar, para caminhar (tendo em vista a situação deplorável de praças, calçadas, ciclovias...); sem poder contar com ginásios aptos a oferecer as necessárias condições à prática de atividades voltadas ao benefício do corpo, o natalense se retrai, vendo-se sedentário e obrigado a ficar em casa durante suas horas de folga. Com certeza, se contabilizarmos o tempo que o natalense passa na frente da televisão ou caminhando a esmo pelos vários shoppings da cidade – por falta de espaços onde possa viver melhor suas horas de lazer – encontraremos mais outro motivo a justificar o titulo que a cidade acaba de ganhar de a mais sedentária do Brasil. Daí, em vista de tal quadro, não é necessário ser especialista em saúde pública para quantificar os malefícios trazidos ao natalense por essa danosa realidade.

Por outro lado, se olharmos as ações do poder público, direcionadas a essa questão, concluiremos que Natal ficará de posse do título de cidade mais sedentária do Brasil durante um bom tempo. E o pior é que isso não vem de hoje. Ao que tudo indica, está no DNA dos nossos gestores públicos a falta de visão voltada à construção e manutenção de praças, quadras multiuso, ciclovias, e demais equipamentos necessários à prática de atividades físicas. Tanto é que o natalense nem lembra mais, nem guarda na memória, o nome de algum mandatário que atentou para esse importante instrumento na vida das comunidades. Hoje, uma geração inteira em Natal está prejudicada. A questão que se coloca é se, inertes e omissos diante do problema, gestores – atuais e futuros – pretendem fazer nossos filhos, netos, bisnetos, tataranetos, também herdeiros dessa mesma realidade que a incúria nos reservou.

Poatado por Fernando Caldas









“Somos nós duas, perdidas no meio do nada”

Por Nadjara Martins

As histórias de vida de uma campeã mundial que persegue sonhos com sua prancha de surf.

Passa despercebida no meio das crianças que brincam de biloca no meio da rua, pois os títulos não lhe pesam no sorriso despretensioso. Gilvanilta Ferreira, 22, cearense de nascença e potiguar por um capricho do destino, é uma das grandes promessas do surf brasileiro. Ainda na categoria amador, já carrega os títulos de tri-campeã estadual, campeã por antecipação na categoria Open Feminino do Circuito Billabong Brasileiro, vice-campeã por equipe no campeonato mundial ISA Games, no Panamá – todos conquistados em 2011-, o que lhe rendeu a posição de 12º melhor surfista no cenário mundial.

Gilvanilta – ou Jú, como é conhecida-, é mais um dos talentos nascidos na Vila de Ponta Negra. Depois de nomes como Danilo Costa, Jadson André e Joca Júnior, Jú também é fruto de alguns projetos sociais que trazem para os jovens da Vila a alternativa do esporte, num terreno que é fértil para a proliferação de oportunidades de ganho imediato, como as drogas e a prostituição.

Um desses projetos é a Associação Mutirão, organização que nasceu oficialmente em maio deste ano, voltada para a promoção dos direitos humanos entre os grupos sociais vulneráveis. Seu idealizador e organizador, advogado Luciano Falcão, 32, militante da causa indígena e quilombola, está também à frente da Falcão Assessoria Jurídica – ambas as organizações voltadas para o auxílio às comunidades carentes no Rio Grande do Norte. Embora mantenha sede na Vila, a Mutirão só começou a atuar no bairro recentemente, e um de seus expoentes é a luta de Jú.

“Quebrava as ondas”

“Um belo dia, conversando com Washington Luiz (diretor técnico da Federação de Surf do RN), eu vi essa figura e a trajetória dela. Ela era dura: quebrava as ondas surfando em prancha de isopor”, conta Luciano. Não que a situação esteja tão melhor do que nos tempos de surf de isopor: apesar das grandes competições, do destaque internacional que vem conquistando, ela ainda enfrenta uma dificuldade comum à maioria dos atletas potiguares que é a falta de incentivo.

Para a disputa do ISA Games, Jú precisava de ajuda para a passagem, inscrição e alimentação, o que contabilizava mais de mil reais. Com alguma dificuldade, conseguiu apoio das empresas Eco Propaganda e Vilac Alimentos. Porém, com o título ganho e a recente exposição na mídia, alguns se aproveitam do bom momento de Jú. Em entrevista a um jornal da capital, em agosto, a Secretaria Estadual de Esporte e Lazer (SEEL) disse garantir a passagem da atleta. Isso nunca aconteceu. Segundo Luciano, as passagens foram utilizadas pelo diretor técnico da Federação de Surf no RN, Washington Luís, para bancar a participação do filho na competição.

Além da falta de apoio, o governo é ainda responsável pela falta de pagamento de prêmios em alguns torneios no RN. Em abril de 2010, a prefeitura realizou o campeonato “Surf Cidade da Gente”, do qual Jú saiu vencedora. Um vale prancha e um vale passagem seriam os prêmios, mas nenhum foi entregue. Apesar das idas e vindas a SEEL, ninguém deu resposta. Jú enviou um requerimento e espera ansiosamente uma decisão – quem sabe, se eles responderem, ainda dê tempo de vender os prêmios e bancar a próxima etapa do Circuito Nordestino Amador, no dia 14.

Outra realidade

“Deixa de sonho, Jú”, diz dona Neide. Ela não é uma mãe desnaturada, pelo contrário, sempre incentivou o sonho dos filhos. Mas a realidade não é fácil – só quem já lutou bastante na vida é que sabe. E é por isso que dona Neide sustenta sua tese: sem patrocínio, Jú não vai a lugar nenhum. “Eu vejo sair na mídia, ganhar tanto campeonato, mas não tem reconhecimento. Não tem patrocínio para garantir. Por que todo mundo vê que ela é a melhor do Brasil, mas é um esforço grande. Não é a realidade dela”, explica.

A realidade da qual fala Maria Rosa da Conceição – conhecida com dona Neide, nem ela sabe o porquê-, é a de quem mora no final da Rua da Floresta, há quase 30 anos, na Vila de Ponta Negra. De quem vendeu coco na praia por 15 anos, e com essa renda criou sozinha três filhos. É a realidade de uma casa que já foi de palha, depois de barro, e agora de um concreto meio desconjuntado e com falta de remendos. A casa simples, sem energia há dois meses por causa de uma acusação de gato que foi motivo suficiente para o corte.

Segundo Luciano Falcão, a suspeita da companhia veio do acordo entre dona Neide e os construtores de uma obra na Barreira do Inferno: ela concederia uma ligação de energia em troca do pagamento total das faturas. Quando a obra acabou e o consumo despencou, a Cosern foi investigar. Encontrou uma ligação e culpou sem nenhum esclarecimento.

Dona Neide se revolta: não bastassem as dificuldades para manter a casa – agora adoentada, depende somente dos prêmios de Jú-, teve que acostumar-se a viver em um local perigoso, sem luz. “Parece que nós não somos humanas. Nós não somos cidadãs. Somos nós duas, perdidas no meio do nada”, confessa.

Construir sonhos

Quando os outros dois filhos foram embora – construir seus sonhos fora do país-, a única que lhe restou foi Jú, e para ela todo o amor. Para passar o tempo no escuro, brincam do que poderão ter um dia. “Quando acordo e só tem café – café preto mesmo-, eu pergunto à mãe: ‘a senhora quer Coca-Cola? Ela diz que sim, com muito gelo. Então eu dou um copo de água quente e a gente toma como se estivesse bem geladinha”, comenta Jú.

A cada dificuldade elas vão passando, vão sobrevivendo. Às vezes se revoltam contra Deus, contra o mundo, mas é da dor que dá e passa. O olhar de ambas não nega: não são de guardar rancor, nem mesmo contra Deus. Mesmo quando a inevitável pergunta é feita: “Por que todo mundo consegue e a gente não?”.

Ainda assim, Jú sabe que não vai desistir. “A cada dificuldade você se torna mais forte... de vez em quando você pensa em largar tudo, mas sabe que não vai conseguir. Vida de surfista é muito complicada, o que a gente faz tem que amar muito”. E a gente sabe que ela é apaixonada.

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sábado, 24 de setembro de 2011

ISSO TAMBÉM PASSA! (Chico Xavier)

Chico Xavier costumava ter em cima de sua cama uma placa escrita: ISSO TAMBÉM PA...SSA! Então perguntaram a ele o porquê disso. Ele disse que era para que quando estivesse passando por momentos ruins, se lembrar de que eles iriam embora, que iriam passar, e que ele estava vivendo isso por algum motivo. Porém, essa placa também era para lembrá-lo de que quando estivesse muito feliz, não deveria deixar tudo para trás e se deixar levar, porque esses momentos também iriam passar e momentos difíceis viriam novamente. É exatamente disso que a vida é feita, momentos. Momentos que temos que passar, sendo bons ou não, para o nosso próprio aprendizado. Nunca esquecendo do mais importante: nada nessa vida é por acaso. Absolutamente nada. Por isso temos que nos preocupar em fazer a nossa parte, da melhor forma possível. A vida nem sempre segue o nosso querer, mas ela é perfeita naquilo que tem que ser!

De: Tanise Sant'Ana - [Do FB de CCS]


POESIA



Teus olhos brilham como estrelas
teu sorriso doce convida-me
a tomar refúgio em teus braços

De: Cristina Costa 

MORRE O MÉDICO ASSUENSE FERNANDO FONSECA


Faleceu na madrugada deste Sábado, 24, o médico e professor aposentado da UFRN Fernando Ezequiel Fonseca, aos 84 anos de idade. Dr. Fernando era assuense radicado em Natal, salvo engano, há mais de sessenta anos. Seu pai Ezequiel Fonseca Filho foi médico em Assu, sua terra natal, além de prefeito daquele município e deputado estadual, presidente da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte. Seu corpo está sendo velado no centro de velório Morada da Paz, na rua São José. O seu sepultamento ocorrerá às 16 horas no Cemitério Parque de Nova Descoberta, em Natal.

Fica o registro e o abraço solidário do editor deste blog aos seus familiares, especialmente a Nilo Fonseca, irmão de Fernando.

Fernando Caldas

EM DELÍRIO Por que é que nós vivemos tão distantes, Si estamos neste sonho todo incerto: - Eu ao teu lado em pulsações vibrantes, E tu, long...