domingo, 9 de junho de 2013

EM FAMÍLIA GEORGE SOARES PARTICIPA DA TRADICIONAL MISSA DE PÁSCOA DA COLÔNIA ASSUENSE, EM NATAL
Na manhã deste sábado, 8, o Deputado George Soares (PR) participou, em família, da tradicional Celebração da Páscoa da Colônia Assuense, na igreja de Nossa Senhora do Líbano, em Natal. O evento recebeu a imagem de São João Batista - Padroeiro do Assu.

Estiveram na Celebração as 4 gerações da família Montenegro, o avô do Parlamentar, Edgar Montenegro, sua mãe Rizza Montenegro e sua filha Stella. Danielle, esposa do republicano também esteve presente.

"Temos que manter nossas tradições vivas, por isso que faço questão de estar presente todo ano e hoje, em especial, de trazer minha família para essa celebração."

Após a missa George Soares participou também do tradicional café da manhã. A programação seguiu com o forró, que aconteceu na AABB a partir do meio dia. 
Assessoria Parlamentar Deputado Estadual George Soares


OUTRAS FOTOS DA CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA DA COLÔNIA ASSUENSE






 Fotos de: Aida Celeste Tavares de Sá Leitão.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Para tudo existe dois caminhos.
Um é em frente, o outro é às voltas.
Só que, às voltas, não é caminho!~

Cristina Costa

"A distância entre a amizade e o amor pode ser a distância de um beijo."

 A distância entre a amizade e o amor pode ser a distância de um beijo.

Autor Desconhecido 
Kazi

SÃO JOÃO DO ASSU - PATRIMÔNIO DOS POTIGUARES

Proposta do deputado estadual George Soares (PR), aprovada à unanimidade de votos na Assembleia Legislativa, declarando integrante do Patrimônio Cultural, Imaterial e Histórico do Rio Grande do Norte a FESTA DE SÃO JOÃO BATISTA recebe sanção da Governadora e agora é Lei.

Por intermédio da edição desta sexta-feira (07) do Diário Oficial do Estado, ocorre a veiculação da Lei nº 9.723, do dia 06 de junho de 2013, que declara integrante do patrimônio cultural, imaterial e histórico do RN a Festa de São João Batista, no município de Assu.

Além da Governadora o ato recebeu o aval do secretário de Justiça e Cidadania, senhor Júlio César de Queiroz Costa. O gesto garante de forma oficial a expressão do São João assuense como bem inestimável para todo o Estado. Parabéns George.
 
Mais uma conquista do povo do Assu. Parabéns ASSUenses!

Anavantur!

Zelito Calaça

06/06/1927 nascimento de

ZELITO CALAÇA

TESTEMUNHO PARA A HISTÓRIA: O 'MÉDICO' DO POVO

Em 06 de junho de 1927, na cidade de Angicos, nasceu Zelito Calaça, filho do dentista Francisco Emílio Gomes Calaça, natural de Alagoas, e de dona Maria de Araújo Calaça, de Angicos. Seu pai era dentista formado pela faculdade de Alagoas. Este, trabalhou em vários municípios das regiões Central, Mato Grande e Salineira do nosso Estado. Isso fez com que seu filho, Zelito, o acompanhasse ainda menino e abandonasse os seus estudos para se dedicar à sua futura profissão como protético e, depois, 'médico', 'dentista'e farmacêutico. Desde a mocidade, após a morte de doutor Calaça, Zelito passou a fazer extração e prótese dentária em vários municípios. Em 1957, fixa residência em Pedro Avelino e se casa no ano seguinte com dona Maria da Conceição Carneiro, filha do agropecuarista e liderança política da época, o ex-prefeito José Carneiro Filho. A partir desse momento, Calaça se dedica à saúde do povo dessa cidade. Do seu lado sempre existiu a prática fervorosa da sua profissão: bondade , dedicação, paciência, além do lado humano. Nas décadas de 1950, 1960 e 1970 trabalhar na área da saúde era um verdadeiro sacerdócio, uma missão para a qual Zelito se doava no seu exercício de curar os doentes, servir à sociedade e fazer o bem ao próximo. Era o tempo do 'médico' humanitário, a casa aberta para servir a qualquer hora do dia, como se fosse um posto de saúde.

Esse homem foi um obreiro na saúde do município. Era chamado de doutor Zelito, numa época em que não existia médico na cidade, depois, alguns médicos apareceram nos fins de semana. Calaça era exímio na prática. Consultava e passava remédios jamais desaprovados por médicos especialistas. De acordo com os sintomas acertava na maioria das vezes: quando a pessoa estava com pedras nos rins; doenças do fígado, como cirrose, hepatite, problemas de vesícula etc. Ele fazia quase de tudo: pequenas cirurgias; engessava braço, clavícula, perna; fazia extração dentária, chapa, obturação; era perito no parto, inclusive, alguns complicados e, também, em curar crianças com doenças comuns através de remédios populares daquela época. Injeção, aplicação, curativos etc, não custavam nada. A sua farmácia 'Socorro Farmacêutico Zelito Calaça' foi à falência várias vezes. Dava remédio ao povo e não cobrava nada. Dizia: 'vim para servir aos pobres'. Era defensor fervoroso da saúde pública, de tentar combater as doenças comuns da região. Mesmo o doente quando estava numa situação difícil, existia o esforço e a força de vontade pelo seu lado humano. Isso sem recompensas financeiras, pois ele sempre dizia: 'vim para servir, não para ser servido'.

Aos sábados, dia de feira na cidade, atendia a muitas pessoas das zonas urbana e rural. Na sua farmácia, o atendimento começava às sete da manhã até cinco da tarde ou enquanto tivesse gente na fila para a consulta, pois naquela época a feira terminava tarde. Além da consulta, dava o remédio aos pobres ou vendia fiado e, na maioria das vezes, não cobrava e nem recebia nenhum tostão. Na 'caixinha', nada de dinheiro dos mais humildes. Mas, em compensação, recebia do homem do campo galinha, ovos, feijão verde, jerimum, melancia e outras coisas mais. E ficava satisfeito.

Hoje, que tanto se fala em médico de família, é bom lembrar que naquela época Calaça já fazia isso em Pedro Avelino, de verdade, conhecendo o corpo e a alma do paciente e sabia o que estava acontecendo porque fazia acompanhamento quase que diariamente. Muitos choravam num ato de eterna gratidão. Hoje em dia o que existe é a frieza do atendimento de alguns médicos, sem ir na casa do paciente, principalmente, na zona rural, com rara exceção. Calaça era desse jeito, falava, escutava e fazia visita 'médica' aos seus pacientes. Era um ser humano que se interessava pela cura, que tirava as dúvidas e dava esperança e uma palavra de conforto. Também julgava ser adepto de remédios homeopáticos, que dizia curar a saúde de alguns enfermos.

Devido aos serviços prestados conquistou muitas amizades e foi cooptado para a política e para o ambiente elitizado, pois tinha um serviço na área da saúde invejável. Se candidatou para prefeito em 1962 e para vice-prefeito em 1968 e 1988. Perdeu em ambas as campanhas. Antes, em 1982, foi eleito o vereador mais votado do município com mais de 10% do eleitorado total. A sua casa estava sempre cheia de amigos, colegas, ricos, pobres, cristãos, ateus, políticos e intelectuais. Era um ponto de convergência para uma boa conversa que a cidade tinha na sua paisagem humana. Chegou a hospedar em sua residência médicos, juízes, promotores, fiscais de banco, viajantes e outros. No bate-papo tinha gente como os juízes Luís Carlos Guimarães, Manoel dos Santos, doutor Levi; os médicos Juan Rivas Zambrana, Mauro Carmelo dos Santos, Pablo Pachá Quintela, José Martins dos Santos; o poeta Gilberto Avelino e outras pessoas ilustres que nos fogem a lembrança. E entre eles viam-se também pessoas simples. Alguns nem entravam , ficavam na calçada trocando conversas. Isso pela década de 1960 e início de 1970. Outros dormiam na sua residência.

Com a chegada de médicos na cidade, muitas famílias ainda o procuravam para consultar seus entes queridos doentes, embora, em menor escala. Mas, com o fim da farmácia, a idade, o declínio político e financeiro, ocorreu a exclusão dos espaços sociais em sua residência. Tudo pela falsa elite hipócrita, deformada, de conveniências e aproveitamento que afagara, deu-lhe gelo sem fim, impingindo-lhe o ostracismo amargo em que teve, permanecendo sua vida pelo lado bom e humano servindo aos pobres, com desilusões e decepções, quase todas elitistas.

Registra-se uma reparação necessária à brutal injustiça que marcou em fel anos de vida em Zelito Calaça, pela falsa burguesia local. Jovem, humano, conversador, gentil homem, prestador de serviços gratuitos, com isso, dominou o meio jovem e adulto da década de 1960 na área política e social da cidade do algodão.

É de entristecer que na sua velhice caminhou inevitavelmente para o esquecimento, por melhor que tenha sido ou que tenha dado de si aos seus semelhantes, o ser humano é capaz de injustiças, ingratidões, incompreensões. Calaça esqueceu tudo isso através das virtudes espirituais e de um bom coração, já que uma das propriedades do ser humano é de esquecer com facilidade tudo que um dia lhe foi útil ou que teve sua importância.

Queira Deus que o nome do 'médico e dentista' Zelito Calaça seja lembrado para sempre, que ele durante alguns anos não se encontre no sepulcro dos esquecidos. Entretanto bem que poderíamos retardar esse ostracismo a que foi relegado, com palestras mostrando o lado histórico do seu trabalho repassando quem foi ele e o que ele fez, principalmente, para essa juventude local, pois se Zelito Calaça não fez para os adolescentes atuais, mas certamente prestou serviços e favores para seus familiares.

ALGUMAS DAS MIL FRASES EM RELAÇÃO A ZELITO CALAÇA:

- 'Foi o homem que mais prestou serviços ao povo da nossa terra. Estava pronto para atender a crianças pobres e idosos a qualquer hora do dia. Foi o maior médico de todos os tempos'; Tica Flor, professora.

-'Salve meus amigos e minhas amigas essa figura que é o doutor Zelito Calaça'; Padre Antas.

-'Zelito Calaça, o Januário Cicco de Pedro Avelino', professor João Bosco da Silva.

-'O maior médico do mundo é Zelito', Luís Costa, conhecido como Luís Peninha, telegrafista.

-'Daqui a mil anos não teremos um Zelito Calaça. Foi o homem que mais prestou serviços na saúde da nossa terra', Rômulo Figueredo, vereador.

-'Se foi o herói de Pedro Avelino', Zé Galego, filho de Manoel Inês Filho.

-'Do início da década de noventa para trás, toda família de Pedro Avelino deve favor a
Zelito', Jairo Ernesto, comerciante e agropecuarista.


Do Facebook de Marcos Calaça

quinta-feira, 6 de junho de 2013

EXEMPLO DE PRESERVAÇÃO

NO DIA DO MEIO AMBIENTE UMAS IMAGENS DA FLORESTA NACIONAL DO ASSU - FLONA

 




Fotos: Samuel Fonseca - Assu.

INÁCIO DE JOÃO PIO

O DONO DA RUA

INÁCIO NILO DOS SANTOS nasceu em Assu no dia 03 de outubro de 1954, filho de João Pio do Calçamento. Alto, magro e muito espirituoso, era o que queria e o que não queria ser. Pois, além das belas poesias absurdas, dominava com muita habilidade a imitação do comportamento gestos e falas das pessoas que conhecia. Entre elas: Dr. Edgard Montenegro, Dr. Lou e Chico Galego.

Na música, mesmo gostando muito de Raul Seixas e Vicente Celestino, sentia-se muito a vontade para imitar com extrema semelhança o cantor Jerry Adriani.

Inácio encontrou em Assu, na Rua do Córrego, sob os pés de fícus de João da Rocha e as oiticicas da beira do córrego, todos os elementos para torná-lo em uma das maiores expressões da arte de transformar e interpretar a cultura popular. 

"La vem a lua saindo
Por trás das carnaubeiras.
Não é lua,
Não é nada,
Adivinha o que era?
Nada!"

Estudou no Instituto Padre Ibiapina - IPI, fez exame de admissão na Escola Juscelino Kubitschek - JK, depois de ingressar na faculdade de economia, abandonou o curso faltando apenas 03 meses para concluí-lo. Motivo alegado: timidez. Acreditando nisso, entregou-se a bebida, através da qual, tinha absoluta convicção, atraia todas as possibilidades de criação e afugentava a inibição.

Subi num pé de coco
Para ver meu amor passar...
Ela não passou,
Eu desci.

E assim Inácio seguia a sua sina, bebia para ser poeta e fingir que vivia. Inácio falava cantando e quando cantando, falava e ria. Detestava drogas ilícitas e compreendia como poucos conterrâneos a importância do envolvimento com as artes e o esporte.

"A lua vinha nascendo
Redonda quinem um tijolo,
O tijolo caiu n'água e fez:
Tibungo!"

Era um percursionista de "mão-cheia'. Foi um dos criadores da Escola de Samba Originais do Córrego que durante anos animou o carnaval de rua da cidade do Assu. Na foto acima, em uma mesa de bar, provavelmente imitava o Dr. Lou. Na fotografia ao lado com uma baqueta, provavelmente, da banda marcial do JK. Inácio era uma espécie de maestro daquela orquestra estudantil.

No dia 03 de outubro de 1986, aos 32 anos, o poeta toma uma dose de aguardente, tira gosto com um caroço de milho, canta uma canção, faz um belo absurdo poema, pede licença a timidez e se despede da Rua do Córrego.  

Fonte: Jornal Rebuliço nº 18. Ano: 2008.

BOA NOTÍCIA!

SUZANA VOLTA FONOAUDIÓLOGA

Mais uma assuense que não fugiu da luta, encarou as dificuldades com heroísmo, venceu a etapa de estudos e retornou a seu berço pátrio. 
Refiro-me a fonoaudióloga SUZANE CRISTNA DANTAS PEREIRA que voltou, não só para rever seus pais (Sidney Pereira e Cristina), familiares e amigos... Voltou de “mala e cuia” e está atuando como profissional na Clinica Oitava Rosado nas terças e quartas feiras nos horários da manhã e tarde. 
O pontapé inicial foi ontem (04/06). Portanto, se você estiver  com algum distúrbio de saúde ligado à comunicação oral e escrita, ou seja, deficiências de fala, audição, voz, escrita ou leitura, precisa de tratamento urgente. Não perca tempo e consulte a fonoaudióloga SUZANE CRISTINA na Clinica Oitava Rosado - Assu. O atendimento pode ter certeza, será de excelência, regado a competência e ética profissional.
Parabéns Suzane... SUCESSO!!!

quarta-feira, 5 de junho de 2013

"Ariano Suassuna nas mãos de um escritor potiguar"

"Após publicar seu primeiro livro em Natal, em 2012, "No ventre do mundo", por ocasião da Premiação no Concurso Escritor Eulício Farias de Lacerda, promovido pela UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES DO RN, o escritor, professor e sócio-efetivo da presente Associação, Paulo Caldas Neto, nos brinda com mais um lançamento na cidade, desta vez, homenageando o escritor paraibano Ariano Suassuna. Dia 27/06, às 18h00min, na Livraria Nobel-Av. Senador Salgado Filho, Tirol (em frente ao Hospital Walfredo Gurgel), Paulo lançará o segundo livro: "Do picadeiro ao céu: o riso no teatro de Ariano Suassuna". O livro trata-se de sua dissertação de mestrado, apresentada ao Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem da UFRN em 2008. Transformada em ensaio literário, nela o escritor estuda a existência do riso na dramaturgia suassuniana. Em meio a reflexões filosóficas, teóricas, antropológicas, psicológicas e estéticas, o estudioso vai nos explicar como vai se construindo o referido tema com abordagens pouco exploradas pela crítica brasileira."

segunda-feira, 3 de junho de 2013

A MUTUCA

O título citado acima é de um jornalzinho que circulou, salvo engano, entre 1967-74, durante a festa do padroeiro do Assu, São João Batista, divulgando durante aquele período (13 a 24 de junho), as acontecências da cidade, satirizando as pessoas, fofocando os relacionamentos amorosos. Através daquele jornalzinho, amores foram concretizados, desfeitos, fracassados. Os poetas da cidade como Maria Eugênia, Renato Caldas, Francisco Amorim, João Fonseca, Boanerges Wanderley, entre outros, colaboravam com suas glosas, poemas, quadrinhas, além de crônicas escritas por diversas pessoas da cidade. Os jornalistas como Osvaldo Amorim, e os estudantes inteligentes daquela terra assuense, escreviam seus artigos e publicavam naquele periódico assuntos sobre a sua festa maior, entre outros comentários da política local, do cotidiano do município do Assu.





Do blog Assá na ponta da língua, de Ivan Pinheiro.

domingo, 2 de junho de 2013

NENHUMA OUTRA VIAJARÁ PELA SOMBRA COMIGO

Já és minha. Repousa com teu sono no meu sono.
Amor, dor, trabalhos, devem dormir agora.
Gira a noite em suas rodas invisíveis
e ao meu lado és pura como o âmbar adormecido.

Nenhuma outra, amor, dormirá com meus sonhos.
Irás, iremos juntos pelas águas do tempo.
Nenhuma outra viajará pela sombra comigo,
apenas tu, sempre-viva, sempre sol, sempre lua.

Já tuas mãos abriram os punhos delicados
e deixaram cair suaves signos sem rumo,
teus olhos fecharam-se como duas asas cinzentas,

enquanto eu sigo a água que levas e me leva:
a noite, o mundo, o vento fiam o seu destino,
e sem ti já não sou senão apenas o teu sonho.

PABLO NERUDA


Quero apenas cinco coisas..
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando.
Pablo Neruda
De Rosas e, Poesias
Quero apenas cinco coisas.. 
Primeiro é o amor sem fim 
A segunda é ver o outono 
A terceira é o grave inverno 
Em quarto lugar o verão 
A quinta coisa são teus olhos 
Não quero dormir sem teus olhos. 
Não quero ser... sem que me olhes. 
Abro mão da primavera para que continues me olhando.
 Pablo Neruda
*Crystal*
Ajude ao que erra; seus pés pisam o mesmo chão, e, se você tem possibilidade de corrigir, não tem o direito de censurar. 

Allan Kardec
Kazi

De: Venha Cá
Ajude ao que erra; seus pés pisam o mesmo chão, e, se você tem possibilidade de corrigir, não tem o direito de censurar. 

Allan Kardec
Kazi
Não é a vida que dificulta as coisas, as pessoas é que tem muito medo de mudar pra arriscar uma felicidade que não é garantida.Todo mundo tem um trauma, um medo, algo que paralise; mas transformar isso em espaço pra crescer, pouca gente faz!
Marla de Queiroz
Dul ♥
De: Doce Mistério
Não é a vida que dificulta as coisas, as pessoas é que tem muito medo de mudar pra arriscar uma felicidade que não é garantida.Todo mundo tem um trauma, um medo, algo que paralise; mas transformar isso em espaço pra crescer, pouca gente faz!


Marla de Queiroz
Dul <3
Viver é inventar cada dia
é desconhecer a arrogância e exalar energia!
É fazer poemas de amor
devolver sorrisos, acreditar que o bem
vence o mal, sempre!
Enfeitar o coração com cores
conquistar amigos, ser sempre leal e fiel.
É transformar dor em alegria
ser amor, de coração.
Inspirar justiça.
Viver é correr atrás dos sonhos
da inspiração, dos projectos.
Buscar o entendimento das coisas.
Ser sempre da Paz.
Orar em agradecimento das dádivas recebidas.
Buscar o que te faz bem, e aos outros também.
Viver é Amar
é pintar o mundo com as cores que te der na telha.
Manter jovem a nossa mente.
Viver é... Ser sempre verdadeiro.
É constantemente redescobrir
as coisas belas da vida, lembrando
que O SORRISO É O IDIOMA UNIVERSAL.
É ouvir músicas que alimentem a alma.
Desacelerar, e aproveitar o tempo
desfrutar de cada pequeno momento de prazer.
Viver é lembrar que o final existe.
Mas que cada interrupção nos dá
a oportunidade de um caminho novo.
Tudo é um eterno recomeço.
Viver é... simplesmente ver a vida
com o coração.

Cristina Costa

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Assu antigo

  • Casa do Sr. Manuel Soares Filgueira, da Rua Senador João Câmara. Tomei muito leite de gado tirado do peito da vaca na hora, naquela casa, onde eu ia casa toda a tardinha com um copo de alumínio com tody e açúcar, nos meus tempos de criança e adolescência. Seu Manuel era pecuarista e criava ali, nos fundos daquela casa que tinha um terreno enorme que ia de uma rua a outra, umas vascas boas de leite. Ou velho tempo bom. Aquela casa fora demolida no início da década de setenta para dá lugar a casa Bancária do Banco do Brasil.

POESIA

Agruras da Lata D'água

      Poeta: Jessier Quirino

...E eu que fui enjeitada
Só porque era furada.
Me botaram um pau na boca,
Sabão grudaram no furo,
Me obrigaram a levar água
Muitas vezes pendurada,
Muitas vezes num jumento.

Era aquele sofrimento,
As juntas enferrujadas.
Fiquei com o fundo comido.
Quando pensei que tivesse
Minha batalha cumprido,
Um remendo me fizeram:
Tome madeira no fundo
E tome água e leva água,
E tome água e leva água.

Daí nasceu minha mágua:
O pau da boca caía,
Os beiços não resistiam.
Me fizeram um troca-troca:
Lá vem o fundo pra boca,
Lá vai o pau para o fundo.
Que trocado mais sem graça
Na frente de todo mundo.
E tome água e leva água
E tome água e leva água.

Já quase toda enfadada,
Provei lavagem de porco,
Ai mexeram de novo:
Botaram o pau na beirada.
E assim desconchavada,
Medi areia e cimento,
Carreguei muito concreto
Molhado duro e friento,
Sofri de peitos aberto,
Levei baque dei peitada.

Me amassaram as beiradas,
Cortaram minhas entranhas.
Lá fui eu assar castanha,
Fui por fim escancarada.
Servi de cocho de porco
Servi também de latada.

Se a coisa não complica,
Talvez eu seja uma bica
Pela próxima invernada.
E inverno é chuva, é água,
E eu encherei outras latas
Cumprindo minha jornada.

CULTURA

A Feira de Artes de Petrópolis chega a sua terceira edição, com a temática “O são João começa na Praça”. O evento, realizado pela Organização Potiguar para o Desenvolvimento Sustentável (OPDS), com produção do jornalista de Toinho Silveira, acontece sempre no último fim de semana do mês, na Praça das Flores, expondo o trabalho de artistas plásticos, artesãos, antiquários e produtores de flores e plantas ornamentais. Este mês, o evento começa já nessa sexta (31) e segue até o sábado (1), das 10h às 20h.

Assim como nas edições anteriores, a partir das 19h, terão início as apresentações culturais. Para dá início ao clima junino, haverá apresentação de quadrilhas nos dois dias de evento. E uma atração já confirmada no primeiro dia, é o grupo Arquivo Vivo, que se apresenta tocando samba de raiz.

A coordenadora do evento, Graça Queiroga, fala sobre a importância da Feira está sendo incluída no calendário turístico do evento, fator que tem atraído mais de 1.200 pessoas em cada edição. “Dando continuidade ao evento no último final de semana de cada mês, o natalense e os turistas terão a oportunidade de conhecer as exposições artísticas dos artistas natalenses”, afirma Graça. E acrescenta, “com o apoio dos nossos parceiros (Governo do Estado, Prefeitura de Natal, Sesc e Sesi), conseguimos realizar edição ainda melhor”, afirma.
... Como uma flor a seu perfume,                                


estou atado à tua lembrança imprecisa.

Estou perto da dor como uma ferida,

se me tocas me maltratarás irremediavelmente.

Tuas carícias me envolvem

como as trepadeiras aos muros sombrios.

Esqueci teu amor e não obstante

te adivinho atrás de todas as janelas...

PABLO NERUDA
... Como uma flor a seu perfume, 
estou atado à tua lembrança imprecisa.

Estou perto da dor como uma ferida,

se me tocas me maltratarás irremediavelmente.

Tuas carícias me envolvem

como as trepadeiras aos muros sombrios.

Esqueci teu amor e não obstante

te adivinho atrás de todas as janelas...

PABLO NERUDA

quinta-feira, 30 de maio de 2013

CULTURA


Mais uma vez a Assembleia Legislativa abriu suas portas para receber o talento dos artistas potiguares. Na noite desta quarta-feira (29), o Projeto Assembleia Cultural chegou a sua 84ª edição marcada pelo som eclético dos cantores Ery Carlos e Fádja Lorena. Canções da Música Popular Brasileira, samba, pop rock, além de forró animaram a noite dos convidados da Assembleia Legislativa, que lotaram a Casa para mais um evento de grande sucesso.

A primeira a se apresentar foi Fádja Lorena, que participa da Assembleia Cultural pela segunda vez. Natural do município de Assú, Fádja é cantora profissional há quinze anos, e já gravou dois CDs, sendo um de música popular brasileira e outro de forró. Fádja tem uma banda com oito componentes e um quarteto musical para eventos de menor porte. “Adquiri experiência em vários eventos incluindo shows, casamentos, aniversários, formaturas, festas tradicionais (São João/carnaval) e festivais. Também canto em restaurantes e bares, com um repertório eclético e estilo variado”, disse a cantora.

A segunda atração da noite foi o cantor Ery Carlos, que participa do Projeto Assembleia Cultural pela primeira vez. Com 21 anos de carreira, ele foi vocalista da Banda Magníficos e ao deixar o grupo musical, passou a interpretar outros estilos, cantando pop rock, MPB, internacionais e outros. “Na verdade foram nestes estilos que dei início a minha formação musical em bandas bailes de Natal, mais sem deixar o forró autêntico, romântico e nordestino de lado”, declarou. Na noite desta quarta-feira, Ery trouxe canções da MPB, reggae e músicas da década de 1980. 

Quem acompanha o Projeto Assembleia Cultural já pode se preparar para os shows seguintes. O cantor Zé Barros será a atração do próximo evento, no dia 26 de junho. A Casa também irá abrir portas para quadrilhas juninas. O cantor Fernando Luiz também fará um show na Assembleia Legislativa, previsto para o mês de agosto, onde cantará músicas bregas. Os artistas da terra que desejam se apresentar no Projeto Assembleia Cultural devem entrar em contato através dos números 3232-5364 ou 3232-5761.
Assessoria de Comunicação AL/RN

quarta-feira, 29 de maio de 2013

MARINHO CHAGAS, O `DIABO LOIRO´ DOS GRAMADOS VOLTA A SER HOSPITALIZADO

Francisco das Chagas Marinho, ou simplesmente Marinho, ex-jogador de futebol que atuou como lateral-esquerdo pelo ABC de Natal, Náutico, Botafogo, Fluminense, São Paulo e Seleção Brasileira, sendo considerado o melhor lateral  da Copa do Mundo de 1974, na Alemanha, volta a ser hospitalizado.
Com problemas pulmonar, Marinho está internado na UTI 1 do Hospital São Lucas, em Natal. O seu estado de saúde é delicado. Uma pessoa ligada a ele, segundo se comenta nas redes sociais, disse que além do problema de saúde o ex-craque está enfrentando dificuldades financeiras, pois o único pró-labore que tinha como “Embaixador da Copa em Natal’ a prefeitura cortou.
Uma campanha está sendo feita no twitter para arrecadar dinheiro para ajudar Marinho Chagas. Apelos estão sendo feitos ao prefeito da capital potiguar, Carlos Eduardo Alves, para que a prefeitura volte a pagar Marinho como “Embaixador da Copa”, uma ajuda de apenas R$ 1,2 mil/mês, que certamente não irá fazer falta ao erário público.
Foto reproduzida da internet
Fonte: barbosa@blogdobarbosa.jor.br

CAUSO

TOMAR DE QUEM?
 
Getúlio Teixeira em seu livro Humor com Gosto de Sal afirma que em plena campanha política para a Prefeitura de Macau, tinha uma chapa formada por Zé Oliveira (prefeito) e Ari Borja (vice). Os dois, para meter a mão no bolso, era uma parada. Para se ver dinheiro daquela dupla, era muito difícil. Era igual à cabeça de bacalhau: para se ver, só indo à Noruega.

Duas horas da tarde, em plena Rua Angicos, o termômetro devia estar na marca dos 40 graus. Os candidatos suavam feito chaleira, Ari Borja olha para Zé Oliveira e diz:

- Vamos tomar uma água mineral?

Zé Oliveira, com medo de meter a mão no bolso respondeu:

- Tomar de quem?

Postado por Ivan Pinheiro.

Do blog Assú na ponta da língua, de Ivan Pinheiro. 

  Assu Antigo (TEXTO DO JORNALISTA E ESCRITOR CELSO DA SILVEIRA, PUBLICADO NO DIÁRIO DE NATAL, 1983, RECHEADO DE VERDADES, TEMOR, FICÇÃO SOB...