segunda-feira, 7 de abril de 2014



De Clenio Caldas
A LETRA "P"

Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.

Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas.
Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para Papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los.

Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se.
Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo.

Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas.
Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? Papai proferiu Pedro Paulo, pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.

Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando.
Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito.

Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo Pereceu pintando... '
Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar. Pensei. Portanto, pronto pararei.

E você ainda se acha o máximo quando consegue dizer :
' O Rato Roeu a Rica Roupa do Rei Rômulo de Roma .' ?

NOTA: A língua portuguesa, junto com a francesa, são as ÚNICAS línguas neolatinas na face da Terra que são completas em todos os sentidos. Quem fala português ou francês é capaz de fazer proezas como esse texto com a letra "P", pois só elas permitem isso.
O Partido Social Cristão realizará evento no próximo dia 8 de abril, terça-feira, em Brasília, para o lançamento oficial da pré-candidatura do vice-presidente nacional do partido, Pastor Everaldo Pereira, para a Presidência da República. Na ocasião, a Executiva Nacional ainda apresentará as diretrizes e metas do partido para as Eleições de 2014.
O evento acontecerá no auditório Minas Gerais, do hotel Kubitschek Plaza, a partir das 14 horas. Ao final, o pré-candidato do PSC, Pastor Everaldo, estará disponível para entrevistas à imprensa.


Empresas oferecem até 80% de desconto em feirão para limpar nome

Feirão permite que devedor entre em contato direto com as empresas.

Veja como participar.

Pagar as contas em dia está sendo um problema para muita gente. Só no ano passado, de acordo com a Serasa Experian, 23,5 milhões de brasileiros não quitaram as dívidas no prazo certo. A boa notícia é que, mesmo com algum atraso, a maioria acabou acertando as contas.
Entretanto, seis milhões desses devedores não conseguiram sair do cadastro de inadimplentes. Para tentar renegociar a dívida, o consumidor pode participar do Feirão Limpa Nome Online, da Serasa, que acontece de hoje (7) até o dia 17 de abril.
Quem estiver interessado tem que entrar na página da Serasa na internet** e se cadastrar. Lá, fica sabendo se deve, para quem deve e quanto deve. O melhor? Pode negociar diretamente com as empresas. Das 90 participantes, 36 toparam dar condições especiais.
“Nós estamos falando de descontos sobre abatimento total da dívida e parcelamento dessa dívida com mais meses pro consumidor consiga pagar. Observamos que existem dívidas que o credor chega a dar 70%, 80% de desconto”, conta Vander Nagata, superintendente de Serviços ao Consumidor da Serasa.
** Caso não consiga acessar o site, tente novamente mais tarde, pois a página pode estar congestionada.
você já se encontra na Vida Maior, havendo atravessado a porta da imortalidade. Agora, Bezerra, desperte feliz. Chegaram os meus familiares, os companheiros que­ridos das hostes espíritas que me vinham saudar. Mas, eu ouvia um murmúrio, que me parecia vir de fora. Então, Celina, me disse: — Venha ver, Bezerra. Ajudando-me a erguer-me do leito, amparou-me até uma sacada, e eu vi, meu filho, uma multidão que me acenava, com ternura e lágrimas nos olhos. — Quem são, Celina? — perguntei-lhe — não conheço a ninguém. Quem são? — São aqueles a quem você consolou, sem nunca perguntar-lhes o nome. São aqueles Espíritos atormentados, que chegaram às sessões mediúnicas e a sua palavra caiu sobre eles como um bálsamo numa ferida em chaga viva; são os esquecidos da terra, os destroçados do mundo, a quem você estimulou e guiou. São eles, que o vêm saudar no pórtico da eternidade… E o Dr. Bezerra concluiu: — A felicidade sem lindes existe, meu filho, como decorrência do bem que fazemos, das lágrimas que enxuga­mos, das palavras que semeamos no caminho, para atapetar a senda que um dia percorreremos.

 Do livro intitulado de “O Semeador de Estrelas,” de Suely Caldas Schubert


GENTILEZA GERA GENTILEZA!

Dados do monitoramento da Barragem Armando Ribeiro

  POSTADO ON 07/04/2014

Sem título
O nível da barragem Armando Ribeiro Gonçalves foi elevado em aproximadamente 15 centímetros. E a cota atual do reservatório  é de 875,5 milhões de metros cúbicos, o que corresponde a 36,48% de sua capacidade volumétrica. Segundo previsões meteorológicas da Empresa de Pesquisa Agropecuária do estado – Emparn, há previsão de chuvas para esta semana em diversos pontos do Rio Grande do Norte. Porém, as precipitações estão sendo consideradas em níveis de intensidade normal.
Fonte: Câmera do Vale
ISSO VALE PRA TUDO EM NOSSAS VIDAS!
"Nunca se desespere antes.
Nunca comemore antes.
Nunca abandone o seu posto antes do final da batalha."

Fezes humanas já alimentam boa parte do mundo; E podem alimentar bem mais

De quebra, elas também são uma alternativa de energia (hum...) limpa. E se prepare: ainda existe um verdadeiro pré-sal de cocô a ser explorado!

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“Merda de Artista. Contém 30 gramas”, dizia o rótulo das 90 latinhas nas quais o dadaísta Piero Manzoni embalou o próprio cocô em 1961. Quatro décadas depois, as latas estão expostas em alguns dos mais importantes museus do mundo – da Tate Modern, de Londres, ao Centro Georges Pompidou, em Paris – e são disputada nos leilões da Sothesby’s por lances de até 124 mil euros – R$ 10 mil o grama. Mas não precisa ser de artista para o cocô humano valer dinheiro.
De toda a comida do mundo, 10% são produzidos pelos 200 milhões de camponeses que usam esgoto cru para irrigar e fertilizar suas plantações, principalmente na Ásia, segundo estudo do Instituto Internacional de Gerenciamento de Água (IWMI, na sigla em inglês).
Não fosse pelo esgoto, o preço de vegetais em países pobres aumentaria tremendamente. Cada tonelada de fezes humanas tem até 6 quilos de nitrogênio, 2,5 quilos de fósforo e 4,2 quilos de potássio, e cada 1 000 litros de urina, até 70 quilos de nitrogênio, 9 quilos de potássio e 400 gramas de fósforo. “Com essa constituição, fica claro o valor fertilizante dos dejetos humanos tanto para uso em pequena como em grande escala”, diz o engenheiro agrícola Antonio Teixeira de Matos, da Universidade Federal de Viçosa.
Claro que nem ele nem ninguém defende que comer um legume cultivado nas fezes de desconhecidos é uma boa ideia. Um grama de cocô é uma bomba com 10 milhões de vírus, 1 milhão de bactérias, 1 000 cistos de parasitas e 100 ovos de vermes. É a água contaminada por esses organismos que causa 80% das doenças relacionadas à diarreia, que matam uma criança a cada 15 segundos. Ou seja: comer desses cultivos é quase tão perigoso quanto não comer nada.
O potencial de verdade, então, está no esgoto tratado contra micro-organismos nocivos. “A tecnologia para limpá-lo [como tanques de estabilização de dejetos e outras técnicas de baixo custo] já é bem pesquisada e documentada. A questão é apenas aplicá-la onde for necessário”, diz a engenheira ambiental Liqa Raschid, do IWMI.
Os países desenvolvidos já fazem isso, inclusive. Eles processam grande parte dos dejetos, produzindo de um lado água potável e, de outro, o lodo de esgoto – tratado contra bactérias e parasitas. E esse lodo é a base de muitos cultivos. No Reino Unido, por exemplo, 70% do lodo vai para a agricultura, e, nos EUA, só a empresa Synagro fatura US$ 320 milhões coletando lodo de esgoto para vender a fazendeiros do país todo. Só não dá para substituir todo o fertilizante artificial por cocô porque não o produzimos o suficiente.
O tratamento é fundamental para usar esgoto como adubo, mas não é tão necessário se os dejetos forem aplicados em culturas não comestíveis, como fibras, madeira e combustíveis, segundo Matos. “Se a aplicação for feita em doses adequadas, para não contaminar o solo nem as águas subterrâneas, o risco é mínimo. E o aproveitamento deve ser incentivado”, conclui. Resultado: o produto interno bruto do seu inyestino vai direto para o do país! Você estará contribuindo para o crescimento econômico cada vez que sentar no trono. Mas isso é só o começo.
Problema de gases
Outro fim economicamente interessante pode ser dado ao cocô: produzir energia. Afinal, as fezes têm gás combustível de montão. Some a criação de animais domesticados do mundo – 1,34 bilhão de vacas, 1,8 bilhão de cabras e ovelhas, 941 milhões de porcos e 18 bilhões de galinhas. Se você pegar só a metade do que essa bicharada solta em um ano, poderá produzir em gás o equivalente a 2,28 bilhões de barris de petróleo por ano, ou 8% do que o mundo consome. Juntando isso à produção intestinal dos 6,9 bilhões de seres humanos… bem, as chances energéticas parecem ilimitadas.
Ainda assim, a produção de gás de origem biológica (o biogás) está engatinhando. É que um biodigestor comum precisa de em média 30 litros de matéria orgânica por dia para se tornar viável, enquanto uma pessoa faz cerca de 250 gramas de cocô e 1 litro de urina nesse período. Não dá grande coisa em biogás. Para manter acesa uma única lâmpada de 100 W, por exemplo, só com a produção diária de 10 pessoas.
Mas com uma forcinha dos animais a coisa funciona. Uma vaca produz 30 quilos de estrume por dia. Juntando isso com a porção humana, já dá para conversar. Tanto que, hoje, 15 milhões de lares na China rural conectam suas privadas a um biodigestor – e, poucas horas depois de terem dado a descarga, podem acender o fogão e cozinhar o almoço. Com 1,6 bilhão de pessoas, o país conseguiu então estampar mais um título autoatribuído de grandeza: o de país que aproveita mais energia do cocô. Num vilarejo-modelo na província de Shaanxi, todo cocô, humano ou animal, é aproveitado para produzir energia. A Índia segue o mesmo caminho, com seus 283 milhões de vacas. Mas é o Nepal o país com mais biodigestores per capita. Com 83% da população no campo e constante falta de combustível, 4% dos nepaleses usam o biodigestor a cocô de vaca. O Brasil vai devagar, mas São Paulo e Mato Grosso já têm fazendas com biodigestores de fezes de porcos.
Esse tipo de iniciativa pode fazer toda a diferença para o bolso dos criadores de animais. E para o seu. Por exemplo: se todas as criações de frango aproveitassem a quantidade mastodôntica de titica que produzem, a carne poderia ficar 4% mais barata no supermercado, segundo um estudo de Julio César Palhares, pesquisador da Embrapa. Isso corresponde ao custo do aquecimento elétrico, uma necessidade dos criadouros. E a energia da titica, sozinha, daria conta de eliminá-lo.
Mas nem sempre é necessário criar animais para que os biodigestores sejam viáveis. Em lugares de população grande e concentrada o sistema pode vingar. Foi o que aconteceu nas prisões Ruanda. O genocídio de 1994 inflou a população carcerária do país, bombando tanto os gastos com lenha para cozinha quanto a produção de fezes, que acabava nos rios. O cocô dos presos tinha virado um problema nacional! A solução? Cozinhar a comida deles com biogás feito de suas próprias fezes. Pronto. Desde então, esse combustível humano permite uma economia de 60% nos gastos com lenha – gastos que chegariam a US$ 1 milhão por ano.
Os europeus também já podem entrar no banheiro e sair com a consciência ambiental mais limpa. A Alemanha transforma 60% de suas fezes em energia, e a Inglaterra deve fechar 2010 passando a marca de 75%. Na Suécia já há carros funcionando, indiretamente, à base de cocô. A cidade de Linköping transforma todo o esgoto de seus habitantes (e mais o cocô de porcos e bois) no biogás usado nos 64 ônibus do lugar e no primeiro trem movido a cocô do mundo, que tem autonomia para percorrer 600 quilômetros. Enquanto isso, 12 postos abastecem os carros locais, economizando 5,5 milhões de litros de gasolina. Com isso, 9 toneladas de CO2 deixam de ser lançadas no ar por ano.
Mesmo assim, ainda existe um pré-sal de cocô a ser explorado. Simplesmente porque quase todo ano ele é desperdiçado por falta de saneamento básico. No mundo, 2,5 bilhões de pessoas não contam com esse luxo. Não é que não tenham acesso ao esgoto. Eles não possuem sequer uma fossa: vão para campos abertos de defecação, linhas de trem, florestas… E em algumas favelas, partem para o toalete-helicóptero: fazem num saquinho e jogam no telhado do vizinho.
Inspirador, não? Bom, para o empresário sueco Andrés Wihelmson foi. Primeiro ele viu saquinhos de cocô voando em favelas do Quênia. Depois, constatou que esses lugares tinham bastante espaço livre que poderia ser usado para plantar. Aí ele juntou as duas coisas numa ideia só: fazer saquinhos-privada biodegradáveis e com produtos químicos que matam os germes do cocô. Depois de se aliviar, você enterra a caca e ela vira adubo. Andrés já testou a coisa na África e deve começar a produção neste ano. A intenção não é fazer caridade, mas vender os saquinhos pelo equivalente a R$ 0,05. Com lucro. Pois é: com cocô não se brinca.

Fonte: Revista Superinteressante

ESPERANÇA

Manicure do RS encontra o pai em Assu/RN 25 anos depois dele ter sumido

Luana Baldo e as filhas comemoram, em Porto Alegre
No dia 7 de julho de 1988 o feirante Ribamar Freire Gonzaga, hoje com 49 anos, foi embora de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Norte, deixando a então mulher Márcia Eliza dos Santos Oliveira com uma filha Luana Oliveira Gonzaga Baldo, a época com apenas 6 meses.  Ribamar, para seus familiares e da mulher, sumiu do mapa. Não deu mais notícias.

Passados duas décadas e meia, precisamente na tarde deste sábado, 5 de abril de 2014, com ajuda deste repórter e através do Blog FOCOELHO, Luana Baldo, que hoje está casada, tem duas filhas (3 e 8 anos) e trabalha como manicure, falou pela primeira vez com seu pai. Foi por telefone.“Foi muito emocionante. Ainda não parei de chorar”, diz Luana Baldo.

Ao De Fato.com, Luana Baldo contou que após o pai Ribamar sumir (veio morar no bairro Lagoa do Ferreira, em Assu, onde trabalha como feirante e é conhecido como ‘Poeta’), sua mãe Márcia Eliza se casou novamente e teve 8 filhos. “Cresci com meus irmãos e irmãs, mas sempre tive este sonho de um dia encontrar meu pai biológico”, conta.

Queria, mas não tinha e nem sabia como procurar o pai biológico. Há cerca de cinco anos, Luana Baldo fez busca via Orkut, com apoio do marido, o eletricista Jonei Baldo. “Ele sempre esteve do meu lado quando tinha a ideia de procurar meu pai. Queria saber como ele está, onde vive, se estava bem, se estava passando necessidade”? Não conseguiu.
 
Esta semana, Luana Baldo postou o nome do pai (Foto de Ribamar, o Poeta, no dia que o carro pegou fogo em Assu) no Google e apareceu uma matéria do Focoelho datada do dia 31 de março de 2011, em Assu, onde o carro de Ribamar Freire havia pego fogo. Havia foto e vídeo com o ocorrido. Luana fez print da página e mostrou a mãe Márcia Eliza, que reconheceu de imediato o rosto do seu ex.

“O interessante é que 31 de março é exatamente o dia do aniversário de minha filha, que também ficou muito feliz em saber que encontrei o avô dela. Meu pai também ficou muito feliz com o nosso contato. Disse que ainda não tinha netos e que queria muito conhecê-los”, relata ainda muito emocionada Luana Baldo na noite deste sábado, 5.

Sobre o contato, Luana Baldo fez contato via Facebook com este repórter, que por sua vez fez contato com FOCOELHO, que por se encarregou, através do jovem Maxsuel Basílio, de localizar o ‘Poeta’ e entregar a mulher dele o recado da filha Luana Baldo. Quem recebeu o recado foi a mulher de Ribamar, Iudenes Freire. “Ela me adicionou como amigo no Facebook”, diz.

Na conversa Inbox no final da tarde deste sábado, Iudenes repassou o número do telefone de Ribamar Freire. “Eu estava trabalhando (manicure) e meu patrão me emprestou o telefone dele para ligar e falar pela primeira vez com meu pai”, conta e novamente tenho que dá uma pausa na entrevista para respirar. Luana estava soluçando. Felicidade.

Agora vem a terceira da história. O encontro de pai e filha. Só que nem ele, um feirante poeta, e nem ela, uma manicure aplicada, tem condições financeiras para bancar as passagens de um lado para o outro do país. “Não sabemos como e nem quando. Só sabemos que vamos nos encontrar e nos conhecer”, diz Luana Baldo pedindo opinião deste repórter de como fazê-lo.

O que diz Ribamar

Havia tentado contato com Ribamar Freire, o Poeta, hoje cedo, mas não foi possível. Ele estava na feira, trabalhando. Meio dia, ele fez contato para contar a história dele. Disse que é do interior do Ceará e que em 1884, diante de uma grande chuva, a casa da família foi destruída por uma cheia e ele terminou indo trabalhar de servente de pedreiro em São Paulo, onde conheceu a gaúcha Márcia Eliza dos Santos Oliveira.

Ele conta que começaram a namorar até que um dia as coisas começaram a ficar ruins. Ela decidiu voltar para o Rio Grande do Sul e ele terminou por aceitar o convite e acompanhá-la. Teria ficado por lá por um período de 11 meses, quando aconteceu de Luana Baldo nascer. Ele disse que retornou para trabalhar em São Paulo, de onde decidiu por voltar para o Nordeste, escolhendo a terra dos poetas para Mossoró.

Em Assu, assumir em definitivo a ideia de seguir carreira recitando meus versos pelo Brasil.“Retornei ao Rio Grande do Sul e procurei Márcia Eliza na casa da mãe dela. Porém me foi dito lá que havia acontecido um desentendimento e ela havia ido morar em outro local e que já estava casada. Passei 30 dias procurando, mas não encontrei. Deixei meus contatos com a mãe de Márcia, mas não teve retorno”, narra.

Ribamar retornou para o Rio Grande do Norte e voltou a morar em Assu, onde hoje é casado e trabalha como feirante. Contou que realmente ficou muito feliz por ter falado com a filha, mesmo que isto tenha sido graças a algo ruim que aconteceu em 2011 (seu carro pegou fogo). “Agradeço a ajuda de vocês todos em nos colocar em contato. Agora eu tenho netas, duas netas”, diz Ribamar Freire, o Poeta.
Fonte: Retrato do Oeste - Cézar Alves.

O INTELIGENTE E O SABIDO

Há duas categorias de pessoas que, sobretudo no Rio Grande do Norte, merecem um debruçamento maior, uma atenção mais atenta, um enfoque mais...