quinta-feira, 13 de novembro de 2014

A REVOLTA DA CHIBATA

Chibata (19)
Por Fernando Granato – Revista Aventuras na História
A baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, estava repleta de navios estrangeiros na manhã de 16 de novembro de 1910. As embarcações haviam aportado com autoridades para a posse do marechal Hermes da Fonseca na Presidência da República. No encouraçado Minas Gerais — o maior navio de guerra brasileiro, atracado a poucos metros do cais do porto — o clima não era nada festivo. Ao raiar do dia, toda a tripulação fora chamada ao convés para assistir aos castigos corporais a que seria submetido o marinheiro Marcelino Rodrigues Menezes.
Ele tinha ferido a navalhadas o cabo Valdemar Rodrigues de Souza, que o havia denunciado por tentar introduzir no navio duas garrafas de cachaça. Sua pena: 250 chibatadas. Esse seria o estopim para a eclosão da chamada Revolta da Chibata, movimento deflagrado pelos marinheiros contra os maus-tratos, que paralisaria a coração do Brasil por quatro dias e custaria a vida de dezenas de pessoas, entre civis e militares. Quase 94 anos depois, os primeiros documentos reservados sobre o conflito vêm à tona e serão revelados nesta reportagem.
João Cândido, o Almirante Negro, líder da Revolta da Chibata
João Cândido, o Almirante Negro, líder da Revolta da Chibata
Naquela manhã, depois de ser examinado pelo médico de bordo e considerado em perfeitas condições físicas, o marinheiro Marcelino Menezes, conhecido como “Baiano”, foi amarrado pelas mãos e pés e submetido ao castigo. Primeiro soaram os tambores. Em seguida, o comandante do navio, Batista das Neves, ordenou a entrada dos carrascos, que apanharam uma corda de linho e amarraram nas pontas pequenas e resistentes agulhas de aço. A guarda entrou em formação. Tiraram as algemas das mãos do marujo e o suspenderam, nu da cintura para cima, no “pé de carneiro”, uma espécie de ferro que se prendia num corrimão. Os oficiais assistiram à cerimônia em uniforme de gala, com luvas brancas e armados de suas espadas. Alguns viraram o rosto para o lado, para não ver a tortura.
Educar na Marra
A punição pela chibata foi um hábito herdado pelo Brasil da Marinha portuguesa. Os castigos tinham a função de educar na marra os supostos maus elementos que compunham os quadros inferiores. Como diziam os oficiais, as chicotadas e lambadas tinham o objetivo de “quebrar os maus gênios e fazer os marinheiros compreenderem o que é ser cidadão brasileiro”.
Chibata (8)
Na noite seguinte aos castigos sofridos por Marcelino, os demais marinheiros do Minas Gerais, recolhidos em seus beliches, decidiram que a situação não podia continuar daquela forma. “Isso vai acabar”, disse o marujo João Cândido, um negro alto, de 30 anos, que despontava como o líder absoluto da revolta que se aproximava.
Depois de muita conversa, decidiram tomar o poder dos navios à força, na noite de 22 de novembro. Na data estabelecida, tudo aconteceu dentro da estratégia programada. O sinal combinado entre os marujos para dar início ao movimento foi a chamada das 10 horas. Naquela noite, o toque do clarim não pediu silêncio e sim combate.
Cada um assumiu o seu posto e a maioria dos oficiais já estava em seus camarotes. Não houve afobação. Cada canhão foi guarnecido por cinco marujos, com ordem de atirar para matar contra quem tentasse impedir o levante.
Cabo Gregório do Nascimento, que assumiu o comando do encouraçado Minas Gerais, um dos mais modernos e poderosos navios de guerra do mundo em 1910
Cabo Gregório do Nascimento, que assumiu o comando do encouraçado Minas Gerais, um dos mais modernos e poderosos navios de guerra do mundo em 1910
Logo depois do toque da corneta, o comandante Batista das Neves — que estivera num jantar a bordo do cruzador francês DuaguayTrouin — voltou ao seu navio em companhia do ajudante de ordens. Conversou rapidamente com o segundo-tenente Álvaro da Mota Silva – que assistia à faxina no convés – e recolheu-se aos seus aposentos.
No momento em que descia as escadas inferiores do navio e se despedia do comandante, Mota Silva recebeu uma forte pancada no peito, um golpe de baioneta desferido em cheio por um marinheiro que estava de tocaia. O segundo-tenente tropeçou, mas ainda conseguiu apoiar-se com a mão esquerda na arma do marujo e com a direita sacou sua espada. Com a força que ainda lhe restava, atravessou o estômago do marinheiro que, aos gritos, deu alguns passos e caiu.
Oficial comandante Baptista das Neves, morto pelos marinheiros rebeledados
Oficial comandante Baptista das Neves, morto pelos marinheiros rebeledados
Atraídos pelo ruído, muitos marujos foram ao convés, para onde subiram também outros oficiais procurando conter os revoltosos. A tribulação, bradando vivas e aclamando “liberdade” e “abaixo a chibata”, avançou contra o pequeno grupo de superiores para massacrá-lo. O comandante Batista das Neves ainda tentou acalmar os ânimos e manter a disciplina. Atacado, reagiu e lutou de espada em punho cerca de 10 minutos, até ser atingido na cabeça, por golpes de machadinha.
Primeiro Disparo
O marujo Aristides Pereira, conhecido como “Chaminé”, chegou perto do corpo estendido do comandante, certificou-se de que ele estava morto e urinou sobre seu cadáver. O corpo permaneceu horas no convés e alguns marinheiros ainda fizeram graça com o comandante morto, imitando movimentos de ginástica à sua volta. A ironia referia-se ao fato de que Batista das Neves obrigava os marujos a fazer ginástica pesada todas as manhãs, para compensar a relativa imobilidade física da vida de bordo nos navios.
Chibata (6)
Cinquenta minutos depois, quando cessou a luta no convés, João Cândido mandou disparar um tiro de canhão, sinal para dar o alerta aos outros navios aliados: o São Paulo, o Bahia e o Deodoro. O estrondo do primeiro tiro de canhão, vindo da direção do mar, fez tremer a cidade do Rio de Janeiro. Nem cinco minutos depois, novo tiro. Dessa vez, janelas e vidraças foram quebradas em casas do centro da cidade.
Chibata 1
O líder do movimento ordenou que todos os holofotes iluminassem o Arsenal da Marinha, as praias e as fortalezas. Expediu também uma mensagem por rádio para o Palácio do Catete, sede do governo federal, informando que a esquadra estava rebelada para acabar com os castigos corporais.
O presidente recém-empossado, marechal Hermes da Fonseca, e todo seu ministério assistiam, no Clube da Tijuca, à apresentação da ópera Tanhauser, de Wagner, numa inesquecível recepção que ainda fazia parte dos festejos pela vitória eleitoral. Depois do primeiro tiro de canhão, ele voltou imediatamente para o Catete.
Chibata (13)
Em seu gabinete, Hermes da Fonseca foi avisado de que a Marinha estava revoltada e que a estação de rádio do morro da Babilônia captara a primeira mensagem dos rebeldes: “Não queremos a volta da chibata. Isso pedimos ao presidente da República, ao ministro da Marinha. Queremos resposta já e já. Caso não tenhamos, bombardearemos cidade e navios que não se revoltarem. Assinado: guarnições Minas, São Paulo e Bahia”.
Almirante Negro
De início, o governo resolveu endurecer. Avisou que mandaria torpedear as embarcações caso não houvesse rendição. A repercussão da notícia, no entanto, gerou pânico na cidade. O presidente preferiu então abrandar a reação. Ele dispunha de 2 630 homens para enfrentar os 2 379 rebeldes. O poder de fogo dos amotinados — instalados naqueles que eram alguns dos mais sofisticados navios de guerra do mundo-entretanto, era muito maior. Diante da impossibilidade de combate e com o perigo iminente de um bombardeio, Hermes da Fonseca convenceu-se de que era muito mais prudente negociar com os marinheiros revoltosos.
Chibata (14)
Enquanto o governo se debatia atrás de uma solução, a esquadra rebelada permanecia atenta, com a rotina de navios em guerra. Cada soldado tinha uma função predeterminada. Foram designados turnos de trabalho para que nunca um serviço ficasse desguarnecido.
Chibata (18)
Astuto e desconfiado, o Almirante Negro — como passou a ser chamado João Cândido pela imprensa — determinou que uma barca abastecesse os navios de água. Antes que o líquido fosse descarregado, no entanto, ele ordenou que o condutor da embarcação provasse para ver se não havia veneno. Com seu uniforme branco, já bem velho e desgastado, um pé calçado num chinelo e outro numa botina, a única marca que diferenciava o líder dos demais marujos era um lenço vermelho que levava amarrado ao pescoço. Aquele era o seu distintivo.
Caricatura da revista "O Malho" de novembro de 1910, mostrando a anistia para os marinheiros rebelados.
Caricatura da revista “O Malho” de novembro de 1910, mostrando a anistia para os marinheiros rebelados.
Em tempo recorde, a anistia foi aprovada a toque de caixa pelo Congresso Nacional e, na manhã de 26 de novembro, com o sol brilhando sobre a Guanabara, os navios iniciaram a aproximação para a rendição. Os morros, o cais e as praias estavam lotados de curiosos, alguns com binóculos, para assistir à chegada dos marinheiros. A bordo o clima era de festa e euforia.
Motim da Ilha das Cobras
Mas a anistia não durou dois dias. Em 28 de novembro, os marinheiros foram surpreendidos pela publicação do decreto número 8.400, que autorizava demissões, por exclusão, dos praças do Corpo de Marinheiros Nacionais “cuja permanência se torne inconveniente à disciplina”. O decreto abriu uma brecha para que a Marinha excluísse de seus quadros quem bem entendesse, sem maiores formalidades. As demissões foram muitas. Vários navios ficaram sem pessoal suficiente para os serviços essenciais.
Chibata (11)
Instaurou-se um novo clima de tensão nas Forças Armadas – pela publicação do decreto – e as autoridades encontraram justificativa para pensar na convocação de um regime de exceção, com poderes amplos e irrestritos para o presidente da República.
Circulavam boatos de que na ilha das Cobras — sede dos Fuzileiros Navais, localizada em frente ao cais do porto e ao lado da ilha Fiscal – o batalhão de terra organizava outro motim. Os boatos partiram das próprias autoridades, interessadas em incitar uma segunda rebelião para decretar o estado de sítio. Os oficiais esperavam apenas o primeiro tiro para entrarem em ação e deflagrarem o conflito armado.]
Chibata (1)
No dia 9 de dezembro, houve a rebelião esperada na ilha das Cobras. Às 9 horas e 30 minutos, foi dado o toque de recolher e, em vez de se dirigirem para suas camas, parte dos fuzileiros permaneceu no pátio, em grande algazarra, dando vivas à liberdade. Um primeiro tiro foi disparado, não se sabe vindo de onde. As luzes da ilha foram apagadas e os marinheiros começaram a caçar os oficiais. No escuro, disparando tiros de fuzis, eles gritavam: “Viva a liberdade. Morram os oficiais”.
A luta durou toda a madrugada, a manhã do dia seguinte e só parou ao entardecer, com a morte da maioria dos amotinados. Por todos os lados, junto aos canhões e metralhadoras destruídas, havia corpos de marinheiros. As forças fiéis aos oficiais estavam preparadas e esmagaram os rebeldes.
Presos e Mortos
O governo federal decretou o estado de sítio, tendo como justificativa a revolta dos fuzileiros navais na ilha das Cobras. As autoridades determinaram o desembarque imediato da tripulação dos navios Minas Gerais e São Paulo, que haviam tomado parte no primeiro levante. João Cândido foi preso assim que colocou os pés em solo e levado ao quartel-general do Exército. No dia 24 de dezembro, o Almirante Negro e mais 17 companheiros foram transferidos para a ilha das Cobras e colocados numa prisão sem iluminação e com ventilação imprópria, localizada no subterrâneo do Hospital Militar.
Chibata (3)
Na madrugada de 25 de dezembro, dia de Natal, o guarda da prisão notou movimento estranho na cela e ouviu gritos. O fato foi comunicado ao oficial de serviço e, em seguida, o recado chegou ao comandante Marques da Rocha, responsável pela ilha das Cobras. Nenhuma providência foi tomada.
Chibata (2)
Na manhã seguinte, o comandante Marques da Rocha, que havia levado as chaves, abriu a prisão. A cena chocaria até mesmo o mais insensível dos militares: jogados num extremo estavam 16 corpos de marujos mortos por asfixia. Num outro canto, em estado de choque, os dois únicos sobreviventes  – João Cândido e o soldado naval João Avelino. Acabava assim uma das mais violentas rebeliões militares no Brasil.
VER IGUALMENTE – http://tokdehistoria.com.br/2011/07/23/o-fuzileiro-de-taipu-que-morreu-em-nova-york/

Do blog: http://tokdehistoria.com.br/
Recife

"Ó cidade de rios que te fez tao bela?"

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

BASTIDORES DO PODER, É O NOVO LIVRO DE JOÃO BATISTA MACHADO


João Batista Machado é potiguar do Assu. Na próxima terça´feira (18), ás 18 horas, no salão vip  da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, é o lançamento do seu mais novo livro intitulado de "Bastidores do Poder - Memórias de Um Repórter Político". Machado é um dos mais respeitados jornalistas  políticos do Rio Grande do Norte. Autor de vários livros sobre os bastidores da política potiguar e nacional. Fica o registro.

Fernando Caldas
Vocês estão convidados à tarde de autógrafos que darei no dia 2 de dezembro, terça feira, a partir das 17 h, na sede da Academia Norte-rio-grandense de Letras, sito a Rua Mipibu, 443, bairro Petrópolis, Natal, quando disponibilizarei ao público a venda do meu mais novo livro Seis Faces de Encanto, uma coletânea com seis livros ( 4 já anteriormente publicados e 2 inéditos). Contos, crônicas, poesias, cordéis e causos integram essa obra. O livro marca meus 50 anos de vida e nesta tarde também estarei fazendo a Exposição Momento do Livro - 6 Anos de História.

Francisco Martina

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

DOIS NOVOS LANÇAMENTOS DA M.BOOKS

Fonte: http://tokdehistoria.com.br/ - Rostand Medeiros

CAPA
Segunda Guerra Mundial – BLITZKRIEG – O Plano Estratégico de Hitler para Conquistar a Europa
O lançamento da M.books deste mês conta a história do desenvolvimento do conceito Panzer e da construção e implementação do Corpo Panzer, de como os Panzer se tornaram a ponta de lança das máquinas militares mais eficientes do mundo e de como sobreveio a derrota final. Nesta obra, a guerra dos Panzer é vista pelos olhos daqueles que nela lutaram e puseram a mais mortal das armas nas mãos indignadas de Hitler. 
Baseada em velocidade, e surpresa a Blitzkrieg (literalmente “guerra relâmpago”) envolvia unidades de tanques leves, apoiadas por aeronaves e infantaria, abrindo caminhos através de linhas inimigas e rumando céleres para capturar objetivos antes que o inimigo tivesse tempo de reagrupar-se. Após o sucesso de tanques britânicos na Primeira Guerra Mundial, os Alemães decidiram que o futuro da guerra estava nos Panzerkampfwagen, ou carros de combates blindados, mais tarde conhecidos simplesmente, em alemão, como Panzer. 
Quando Hitler chegou ao poder, em 1933, viu rapidamente como essas formações Panzer poderiam invadir países e derrotar inimigos tradicionais da Alemanha, objetivando a construção do império europeu que o ditador tanto desejava. 
SOBRE O AUTORNIGEL CAWTHORNE: É um escritor inglês, editor e colaborador em aproximadamente 60 livros, em diversas áreas, incluindo história, política, artes, musica, engenharia, ciências e esportes. Tem colaborado e escritos artigos para mais de 150 jornais e revistas da Inglaterra e dos Estados Unidos, como The Guardian, Daily Telegraph, Daily Mail e The New York Times. Seus livros de história foram traduzidos para várias línguas e publicados em diversos países de todo o mundo.
FICHA – 
TÍTULO: Blitzkrieg SUBTÍTULO: O Plano Estratégico de Hitler para Conquistar a Europa – AUTOR: Nigel Cawthorne
TRADUTOR: Ricardo Souza – FORMATO: 17×24 cm – PÁGINAS 208 -PREÇO: 75,00
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A HISTÓRIA DA FILOSOFIA – Da Grécia Antiga aos Tempos Modernos 
O lançamento da M.books traça o pensamento filosófico ocidental desde seus primórdios até tempos atuais, com uma linguagem simples e acessível, para que o leitor possa aprender e desfrutar de novos conhecimentos. 
A Historia da Filosofia traça o pensamento na Filosofia Ocidental desde os gregos das Antiguidades aos tempos de hoje. Um relato acessível, fascinante e lindamente ilustrado das primeiras preocupações dos maiores pensadores do mundo, que explora os cinco principais ramos da Filosofia: Metafísica, Epistemologia, Lógica, Ética e Estética. 
Como objetivo de encontrar “a verdade que vale pra mim”, ajudou os homens a decidir como viver, como pensar sobre o mundo a sua volta, como relacionar com os outros. 
Na Filosofia, fazer perguntas é essencial. Quanto mais indecifráveis, mais atraentes elas são. Assim, A História da Filosofia apresenta com concisas explicações e um grande número de exemplos, as principais questões e tentativas de respostas colocadas pelos filósofos nos últimos 2500 anos.
SOBRE A AUTORA : ANNE ROONEYé uma autora em tempo integral que vive em Cambridge,Inglaterra. Ela é associada do Royal Literature Fund e membro da Royal Literature Society, Society of Authors,Scattered Authors Society e National Union of Jornalists. Concluiu o mestrado e depois o doutorado em Literatura Medieval na Trinity College, em Cambridge. Depois de lecionar inglês medieval por um tempo e literatura francesa nas Universidades de Cambridge e York, ela saiu para seguir carreira como escritora. Escreveu muitos livros sobre Ciências, Artes e Tecnologia.
FICHA – Páginas: 208, Formato: 17×24, Preço: 75,00
Books do Brasil Editora Ltda – Atendimento ao Cliente: 11 3645-0409 / 0410 – Fax: 11 3832-0335 Email: vendas@mbooks.com.br 
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Semana do bebê de Assú tem início nesta segunda-feira, 10



Assú estará mobilizado a partir desta segunda-feira (10) para viver a Semana do Bebê com o tema: Todos juntos pela primeira infância. No ano de 2014 o evento acontece no período de 10 a 13 de novembro. O evento mobiliza ao longo da semana diversas atividades educativas, recreativas e culturais e oficinas que envolveram toda a comunidade, em especial: estudantes, profissionais das áreas de saúde, e educação, assistentes sociais, servidores municipais além, é claro, pais, mães e crianças.

A Semana do Bebê é uma estratégia de mobilização social apoiada pelo UNICEF e tem como objetivo tornar o direito à sobrevivência e ao desenvolvimento de crianças de até 6 anos de idade prioridade na agenda dos municípios brasileiros.  

Os seis primeiros anos de vida são fundamentais para o desenvolvimento integral da criança. Nessa fase da vida, ela desenvolve grande parte do potencial cognitivo que terá quando adulto. Por isso, a atenção integral nessa faixa etária tem impacto decisivo nos processos de aprendizagem e de construção de relações sociais, fatores que influenciarão a vida afetiva, profissional e social.
Em Assú, o evento em favor da primeira infância é realizado pela Prefeitura Municipal, através da Comissão local do Selo Unicef (2013/2016) e da secretaria municipal de Saúde.

PROGRAMAÇÂO

Dia 10/11 (segunda-feira)

Abertura
Tema: Parto humanizado
- Apresentação do vídeo: Parto humanizado
- Roda de conversa: Carlos Ivan (médico obstetra) e Erlane Oliveira Nóbrega ( enfermeira obstetra)
Local: Cine Teatro Pedro Amorim, das 15h às 18h.

Dia 11/11 (terça-feira)

Atividades físicas, alimentação saudável e orientações
- Palestras com educador físico e equipe do NASF
Local: Academia da Saúde – rua 24 de Junho, das 16 às 18h.

Dia 12/11 (quarta-feira)

Palestra: Sexo, sexualidade, gravidez na adolescência e aborto
- Escola Municipal Monsenhor Júlio Alves Bezerra (Nova Esperança), às 15h
Equipe do CRAS II
- Escola Estadual Juscelino Kubitschek, ás 15h
Equipe do PSE e NASF

Dia 13/11 (quinta-feira)

Encerramento
Palestras                                                                           
- Cuidados com recém-nascido quanto à higienização do coto umbilical, banhos, massagem de cólicas, introdução da alimentação do 1º ano de vida – Franklin Firmino (médico pediatra);
- Saúde bucal para gestantes e o bebê – Maria Nalvanir Soares (técnica de saúde bucal).
Oficina manual: artesanato com biscuit e traçado de fitas em toalhas
Local: Cine Teatro Pedro Amorim, das 15h às 17h.
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Assessoria de Projetos Especiais (Sec. de Governo)
Prefeitura Municipal do Assú/RN
Alderi Dantas  (84) 9419 2427



domingo, 9 de novembro de 2014



Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.

Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas.

Pablo Neruda





Quanto fui, quanto não fui, tudo isso sou.Quanto quero, quanto não quero, tudo isso me forma.Quanto amei ou deixei de amar é a mesma saudade em mim."
______ Álvaro de Campos

Ponte de Sonhos

Trabalhei, sem revolta nem cansaços
No infecundo amargor da solitude
As dores - embalei-as nos meus braços,
Como alguém que embalasse a juventude ...
Acendi luzes, desdobrando espaços
Aos olhos sem bondade ou sem virtude;
Consolei mágoas, tédios e fracassos
E fiz, a todos, todo o bem que pude!
Que o sonho deite bênçãos de ramagens
E névoas soltas de distância e ausência
Na minha alma, que nunca foi feliz.
Escondendo-me as tácitas voragens
De males que me deram, sem consciência
Pelos míseros bens que sempre fiz ... 

_______ Cecília Meireles
"Oração da Noite", em "Nunca Mais e Poemas dos Poemas"

sábado, 8 de novembro de 2014

Meu Deus, que felicidade!
Considero-me feliz,
pois vivo da caridade
das caridades que fiz.
Renato Caldas

  Natal antiga colorizada Jeronymo Tinoco     Paróquia de nossa senhora dos navegantes, praia da redinha, anos 80. ( Foto p&b acervo de ...