segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

O POUSO DO “BUENOS AIRES” EM BARRA DE CUNHAÚ

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Autor – Rostand Medeiros 
No dia 24 de maio de 1926, decolava da base aeronaval americana de Miller Field, em Nova York, um hidroavião Savoia-Marchetti S 59, pintado com as cores azul e branco, sendo conduzido por três ocupantes e seguindo em direção sul, estava decolando o “Buenos Aires”. 
O Projeto de um Herói da Aviação na Primeira Guerra Mundial 
A ideia desta viagem tivera início em 1925 e tinha como objetivo abrir uma rota aérea para futuros voos com passageiros. Os autores desta ideia foram os pilotos Eduardo Olivero, e Bernardo Duggan.
Eduardo Olivero
Eduardo Olivero
Olivero nasceu em 2 de novembro de 1892, em Tandil, uma cidade argentina localizada na província de Buenos Aires, a cerca de 350 km da capital do país. Ele era filho de italianos emigrados para o país platino e durante a Primeira Guerra Mundial utilizou-se de sua segunda nacionalidade para lutar entres as tropas italianas, atuando na função de piloto de combate. Ascendeu ao posto de tenente na denominada “Esquadrilha Baracca” e completou 553 voos de combate. Destes voos 156 foram missões de caça, 262 patrulhas de combate, 61 escoltas de reconhecimento e de aviões de bombardeio. 11 missões de reconhecimento estratégico, 14 missões de ataque terrestre contra concentrações de infantaria austríacos e uma missão para derrubar um balão de observação do tipo Draken. Documentos apontam que Olivero participou de 25 combates aéreos, em que derrubou nove aviões inimigos. No fim da guerra é promovido a capitão.
Julio Campanelli, Eduardo Olivero e Bernardo Duggan
Julio Campanelli, Eduardo Olivero e Bernardo Duggan
Entre o fim da Primeira Guerra e o ano de 1924 Olivero participa de diversos raids aéreos na Argentina e experiências de voo em grande altitude, visando um melhor aproveitamento aéreo sobre a Cordilheira do Andes. Em uma delas sofreu um grave acidente que lhe deixou sequelas. Em 1924 realiza diversas experiências com radiofonia aérea. Em 1925 inicia os preparativos, junto com Duggan, do Raid aéreo Nova York – Buenos Aires.
Por aqueles dias a incipiente rota Nova York – Buenos Aires era uma das mais difíceis, recheada de inconvenientes e problemas, principalmente diante das características técnicas dos aviões existentes na época. Olivero e Duggan, concluíram que, para terem um melhor êxito deveriam tentar repetir o trajeto realizado pelo tenente do Corpo de Aviadores dos Estados Unidos, Walter Hinton. Vale lembrar que Hinton, junto com o brasileiro Euclides Pinto Martins, haviam partido, em 1922, da mesma Nova York, em direção ao Rio de Janeiro, no hidroavião Curttis, batizado como “Sampaio Correa”, sendo esta a primeira aeronave a voar sobre o território potiguar. O americano, o brasileiro e mais três tripulantes conseguiram realizar o seu intento, mesmo com muitos problemas.
Na foto vemos o norte americano Walter Hilton e o cearense Euclides Pinto Martins, que possuía forte ligação com o Rio Grande do Norte – Fonte – Coleção do autor
Na foto vemos o norte americano Walter Hilton e o cearense Euclides Pinto Martins, que possuía forte ligação com o Rio Grande do Norte – Fonte – Coleção do autor
Com os dados das viagens de Hinton, os argentinos começaram a traçar a sua rota. Decidiram, como a maioria dos aviadores da época, por utilizar um hidroavião. Concluíram que a aeronave ideal seria o Savoia-Marchetti S 59.
Na Itália, acompanham a construção e entrega de sua aeronave que contava com motores de 400hp de potência, a portentosa velocidade máxima de 176 km/h, autonomia de 1.400 km e uma carga de total de 900 litros de combustível. Isso tudo sem rádio e outras máquinas de apoio ao voo.
Finalmente o hidroavião é completado com as tradicionais cores nacionais argentinas e despachado através de navio para Nova York. Neste momento junta-se aos dois argentinos Julio Campanelli, executando o trabalho de mecânico. 
Partindo da Terra do Tio Sam 
Nos Estados Unidos são tratados com honras, recebendo apoio incondicional das autoridades locais, inclusive com liberação de aterrissagem em bases americanas durante o trajeto.
O hidroavião Buenos Aires
O hidroavião Buenos Aires
Realizam várias provas e no dia 24 de maio de 1926, decolam em direção sul, com a primeira parada será em Chaleston, no estado da Carolina do Sul, depois Miami, seguindo para Havana, em Cuba. Neste país passam ainda pelas cidades de Cienfuegos e Guantanamo. Depois seguem para Porto Príncipe, no Haiti, aonde são ovacionados por grandes multidões, depois Santo Domingo, na Republica Dominicana, seguindo na seqüência para San Juan (Porto Rico), Ilhas Virgens, Montserrat, Guadalupe, Martinica e Trinidad e Tobago. Neste ponto deixam de sobrevoar as paradisíacas ilhas caribenhas e atingem a América do Sul pela Guiana Inglesa (atual Guiana), chegando a capital Gorgetown, depois Paramaribo, na Guiana Holandês (atual Suriname), em seguida Caiena, na Guiana Francesa. A partir deste ponto ocorreria o incidente mais grave de todo o trajeto.
Barca paraense "Juruna", vendo sentados, da esquerda para direita, Duggan, Olivero, Mestre Josino Campos (comandante do barco) e Campanelli, no porto de Belém em 1926.
Barca paraense “Juruna”, vendo sentados, da esquerda para direita, Duggan, Olivero, Mestre Josino Campos (comandante do barco) e Campanelli, no porto de Belém em 1926.
Existem duas versões para o que aconteceu com o hidroavião ao sobrevoar o trecho Caiena – Belém.
Uma delas afirma que o “Buenos Aires” teve um problema no motor e teve que pousar no Oceano Atlântico, de frente as costas brasileiras, sendo resgatados por um pequeno barco pesqueiro, o “Juruna”, que os reboca para uma ilha, na qual o mecânico Camapanelli pode concertar a aeronave e seguirem para Belém.
A outra versão afirma que as faltas de mapas detalhadas da região para uma melhor navegação, além de chuvas torrenciais, fazem a tripulação do “Buenos Aires”, aparentemente, perder seu rumo, pois os mesmos se vêm com uma completa falta de combustível, tendo que pousar em um rio da região aonde os pilotos são resgatados pelo mesmo “Juruna”. O certo é que durante alguns dias o mundo desconhece o paradeiro dos três argentinos, preocupando todos que acompanhavam o raid, Após os sete dias de parada eles seguem para Belém e lá são recepcionados como heróis.
Visão atualizada do que os aviadores do Buenos Aires observaram de Natal
Visão atualizada do que os aviadores do Buenos Aires observaram de Natal
Na continuidade do seu trajeto no Brasil seguiram a costa norte brasileira em direção ao Rio Grande do Norte e no dia 11 de julho de 1926 pousam no Rio Curimataú, na região da Praia de Barra de Cunhaú. Mas apenas sobrevoaram Natal as 11:20 da manhã, do dia 11 de julho de 1926. 
A Segunda Aeronave em Céus Potiguares 
Qual teria sido a razão dos argentinos terem ido direto para Barra de Cunhaú e não para a capital?
Natal (30.000 habitantes na época) possuía razoáveis serviços de apoio e o Rio Potengi era uma ótima opção para pouso, mas provavelmente neste ponto de uma viagem já bem atrasada, os aviadores tenham decidido utilizar os mesmos locais de pouso e trajeto realizados no mês de janeiro do mesmo ano, pela tripulação espanhola do Dornier Val “Plus Ulta”, que concluirá seu raid Espanha – Argentina, em 10 de fevereiro de 1926. Apesar de Olivero e Duggan não estarem na Argentina no momento da chegada dos espanhóis, foi repassado a eles o roteiro dos pousos do aeroplano espanhol em terras brasileiras. Nesse caso Recife, e não Natal, era o destino normal após a decolagem do Ceará. Outra razão poderia ser creditada a falta de um conhecimento mais apurado das qualidades de Natal como destino. Recife, por ser uma cidade mais desenvolvida e conhecida no exterior naquele período, era o destino mais correta para os pioneiros aviadores. Vale lembrar que o raid dos aviadores portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral, mesmo após os acidentes ocorridos no trajeto, seguiram direto para Recife.
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Quem tem a oportunidade de voar sobre a costa potiguar, entre a Natal e a fronteira da Paraíba, percebe que além do Rio Potengi e da Lagoa de Guaraíras, o Rio Curimataú, que desemboca em Barra de Cunhaú, é um dos melhores pontos para o pouso de um hidroavião. Devido a estes fatos, parece-nos razoavelmente possível acreditar que, neste período (primeira metade do ano de 1926), Natal ainda não gozava de todo reconhecimento e prestígio no meio aviatório mundial. Fato que mudaria consideravelmente já no ano de 1927.
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Na bela região de Barra de Cunhaú os aviadores receberam total apoio do coronel Luiz Gomes, chefe político da cidade mais próxima, Canguaretama, e só seguiram viagem na manha de 13 de julho. Eles partiram para Cabedelo, na Paraíba, depois Recife, Maceió e Aracaju. Na sequência realizaram um percurso mais longo até a cidade litorânea de Prado, na Bahia, pousando no rio Jucuruçu. De Prado, seguem para o Rio de Janeiro, Santos, Cananéia, Florianópolis e Porto Alegre.
Na capital gaúcha Olivero recebe a notícia que fora promovido a major do exército italiano. Apenas outra jogada de marketing do histriônico ditador italiano Benito Mussolini, aproveitando as manchetes mundiais sobre este voo.
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Depois do Brasil, os argentinos seguem para Montevidéu e depois a Buenos Aires. São escoltados na chegada pelo hidroavião espanhol Dornier Val “Plus Ultra”, orbitam sobre a capital Argentina e pousam com suavidade no Rio da Prata, tendo percorrido 14.856 km, em 114 horas de voo efetivo. A cidade parou para receber os seus heróis, tendo muitas bandeiras nos edifícios e muitas autoridades presentes no desembarque dos aviadores.
Atualmente o Museu do Forte Independência, em Tandil, guarda peças históricas do mais importante raid argentino de longa duração. 
- Dedico este texto ao amigo German Zaunseder, compatriota dos aviadores do “Buenos Aires” e um grande pesquisador da aviação potiguar e da Segunda Guerra Mundial em Natal, cidade em que decidiu viver com muita satisfação.

Fonte: http://tokdehistoria.com.br/
"As mulheres que amei, que me amaram ou que simplesmente, por mim passaram são agora lembranças tocantes da minha pele e memórias vivas de um coração selectivo.
A memória da pele é breve comparada com a do coração (...)
Por isso estou certo de que vou continuar a sentir a teimosia e febril necessidade de um toque, de um afago, que liberte aquele aroma de flores do campo, que ainda não consegui esquecer.
Até no inverno da vida temos saudade das flores.
Aliás, sobretudo no inverno!"
______ João Morgado
em "Diário dos Infiéis"
Da linha do tempo/face de IA

domingo, 30 de novembro de 2014

As mulheres pela visão de um homem...Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção. Não temos a menor idéia de qual seja seu manequim. Nossa avaliação se dá de outra forma, isso quer dizer: se tem forma de guitarra... está bem.
Não nos importa quanto medem em centímetros - é uma questão de proporções, não de medidas. As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheinhas, carnudas... Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fração de segundo. As magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, parecem odiar as mulheres e com elas competem. Suas modas são retas e sem formas.
A maquiagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem! Para andar de cara lavada, basta a nossa. As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas... Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim. Ocultar essas formas é como ter o melhor sofá embalado no sótão.
É essa a lei da natureza... que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulêmica e nervosa logo procura uma amante cheinha, simpática, tranqüila e cheia de saúde.
As jovens são lindas... mas as de 40 para cima, são verdadeiros pratos fortes. Por tantas delas somos capazes de atravessar o atlântico a nado. O corpo muda... cresce. Não da de entrar, sem ficar psicótica, no mesmo vestido que usava aos 18. Uma mulher de 45, que entra na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento ou está se auto-destruindo.
Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio e sabem controlar sua tendência a culpas. Ou seja, aquela que, quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em setembro, não antes); quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (não se saboteia e não sofre); quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade; quando tem que comprar algo que gosta, compra; quando tem que economizar, economiza.
Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza. São testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos em formol, nem em spa... Viveram!
O corpo da mulher é o sagrado recinto da gestação de toda a humanidade, onde foi alimentada, ninada e, sem querer, marcada por estrias, cesárias e demais coisas que fizeram parte do processo que contribuiu para que estivéssemos vivos.
Portanto, Cuidem-no! Cuidem-se! Amem-se! A beleza é tudo isto.
Paulo Coelho

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Nova iluminação da Ponte Newton Navarro será testada nesta sexta-feira



Natal, 28 de Novembro de 2014 - A Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), realizará o primeiro teste da nova iluminação instalada na Ponte Newton Navarro, nesta sexta-feira (28), às 18h30min, na sede do Iate Clube. A prefeita em exercício, Wilma de Faria e o secretário da Semsur, Raniere Barbosa, ligarão a iluminação da ponte.

A iluminação será posicionada no estaiamento da ponte e também no curso da via. O material instalado é considerado o mais moderno do mundo. Os 172 projetores, do tipo Akila Floodlight, em RGB são advindos da multinacional alemã SCHRÉDER. Cada luminária possui 126 micro lâmpadas de LED, e uma potência de 200 Watts. A nova iluminação da Ponte Newton Navarro é semelhante à utilizada em monumentos mundiais, como a Torre Eiffel, na França. As cores das luzes podem ser alteradas através de comandos por computador. Outro investimento que será realizado é a substituição das luminárias de sódio, instaladas no centro da via, por vapor metálico branco.

Segundo o secretário Raniere Barbosa, a iluminação dará um visual diferenciado à ponte. “Desde o final de julho que estamos trabalhando nesta nova iluminação da ponte. O local foi alvo de vândalos e teve parte dos cabos e redes elétricas roubadas e, essa obra devolverá a beleza do equipamento e consolidará com mais belo cartão postal da nossa cidade”, comemora.

Após o período natalino, as luzes especiais permanecerão instaladas e poderão ser utilizadas em datas comemorativas, em campanhas como o Outubro Rosa e o Novembro Azul.

A empresa vencedora da licitação e executora da obra foi Enertec Construções e Serviços Ltda. O valor do investimento aplicado é da ordem de R$ 1,5 milhão, utilizado na compra dos equipamentos e também na realização dos serviços de instalação.

https://www.facebook.com/prefeituradonatal

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Ser Mulher é ser pétala
na aprendizagem das flores
a bailar sozinha no roseiral em flor.
É ser semente e terra húmida,
ser estrada, tardes ou manhãs ensolaradas.
Noites escuras, misteriosas, insondáveis,
nas estranhas águas deste viver.
É ser doce luz, a um filho aquecer,
ser mulher,ser mãe,ser amante,ser fonte.
E neste bailado de cores e amores,
fantasias e êxtases, paixões sem pudores,
é ser tempestuosa e calma enseada.
Cristina Costa, poetisa portuguesa
✽❣──────────❀ღ✿────────•✤❥ 

Ser Mulher é ser pétala 
na aprendizagem das flores
a bailar sozinha no roseiral em flor.
É ser semente e terra húmida, 
ser estrada, tardes ou manhãs ensolaradas.
Noites escuras, misteriosas, insondáveis,
nas estranhas águas deste viver.
É ser doce luz, a um filho aquecer,
ser mulher,ser mãe,ser amante,ser fonte.
E neste bailado de cores e amores,
fantasias e êxtases, paixões sem pudores,
é ser tempestuosa e calma enseada.

✽❣──────────❀ღ✿────────•✤❥
CARTA DO DEPUTADO
OLAVO MONTENEGRO
ANO: 1963 
PREFEITA: Maria Olímpia Neves de Oliveira - Maroquinha

Fonte: http://assunapontadalingua.blogspot.com.br/
Com o jornalista João Batista Machado, meu amigo e conterrâneo, no lançamento de mais uma livro daquele imortal da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, intitulado "Bastidores do Poder - Memórias de Um Repórter", lançado dia 18 último no Salão Vip daquela academia. Aquele volume comenta fatos importantes vividos na terra potiguar entre políticos influentes do Rio Grande do Norte e de calibre nacional. Machado além de jornalista/escritor foi secretário de governo de Tarciso e José Agripino, além de repórter correspondente do jornal O Globo, do Rio de Janeiro. Quem desejar saber dos bastidores da política principalmente do nosso estado/RN, o livro de Machado é uma boa pedida, já está nas livrarias. Vale a pena comprar!

Fernando Caldas
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Da esquerda: João Batista Machado e Fernando Caldas

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Mini Refrigerador & Aquecedor 4 Litros - Novy - QE

Câmara decide cortar "supersalários" de servidores a partir de novembro

26/11/201418h13
Leandro Prazeres
Do UOL, em Brasília
  • Ailton de Freitas - 9.jul.2014/ Agência O Globo
    Plenário da Câmara dos Deputados, que tem 2 mil servidores ganhando acima do teto
    Plenário da Câmara dos Deputados, que tem 2 mil servidores ganhando acima do teto
A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados decidiu cortar o pagamento dos salários de servidores do Legislativo que recebem acima do teto constitucional, equivalente a R$ 29,4 mil. A decisão foi tomada na tarde desta quarta-feira (26) após reunião da Mesa Diretora. A decisão segue a determinação do STF (Supremo Tribunal Federal) de outubro deste ano que proibiu os pagamentos a servidores públicos com salários acima desse valor. Pela Constituição, nenhum funcionário público pode ganhar mais que um ministro do Supremo.
"Nós resolvermos a partir de novembro manter o teto, cortando, portanto, os salários acima do teto hoje estabelecido",  disse o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
Os salários foram pagos acima do teto entre março e outubro com base em uma liminar do ministro do STF Marco Aurélio Mello. Em outubro, porém, o STF decidiu em acórdão que os salários acima do teto deviam ser suspensos. Henrique Eduardo Alves, porém, baseado em pareceres da Aslegis (Associação dos Consultores Legislativos e de Orçamento da Câmara), descumpriu o acórdão alegando que ele ainda não havia sido publicado.
Os pagamentos acima do teto entre março e outubro custaram em torno de R$ 63 milhões. Em outubro, a Câmara chegou a cortar os "supersalários", mas retomou o pagamento após o STF conceder uma liminar ao Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Legislativo). De acordo com a Câmara, aproximadamente dois mil funcionários do Legislativo recebem acima do teto constitucional. Por mês, esse excedente custa em torno de R$ 7 milhões.
Com base na liminar, o presidente da Câmara determinou, então, os pagamentos acima do teto incluindo os valores retroativos a outubro. A decisão, no entanto, contrariou um acórdão do STF também de outubro deste ano que proibia a prática.
Henrique Alves alegou que, segundo um parecer de consultores legislativos, os pagamentos poderiam ser feitos pois a decisão proibindo os pagamentos ainda não havia sido publicada.
O presidente da Câmara disse ainda que os valores pagos a mais não serão devolvidos pelos servidores. "Não. A decisão vale a partir de hoje", afirmou. 
Leia mais em: http://zip.net/bpqh2D

"URGENTE: Família procura empresário que saiu para caminhar e desapareceu" (Jornal de Hoje, de Natal)

Carro de Zuilton Barbosa foi encontrado no Parque da Cidade, mas ele ainda não foi localizado.



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O empresário Zuilton Barbosa de Melo, de 59 anos, está desaparecido desde esta segunda-feira (24) e a família procurou a polícia para registrar boletim de ocorrência. Ele é morador do bairro de Candelária e saiu por volta das 5h da manhã de ontem para ir caminhar no Parque da Cidade, desde então, não voltou e nem deu notícias.

O carro do empresário foi encontrado no Parque da Cidade, na tarde desta terça-feira (25), fechado e com o celular dentro. A esposa de Zuilton, a senhora Maria do Rosário, disse que o marido nunca foi de sair sem avisar que não iria voltar e, por isso, o clima na família é de angustia e aflição.

De acordo com o filho do empresário, Tiago Fernandes, os familiares já procuraram em todos os hospitais e no ITEP, no entanto, não tiveram nenhuma informação sobre Zuilton. A família foi até a Delegacia de Plantão da Zona Sul e registrou o boletim de ocorrência do desaparecimento.

Quem tiver alguma informação sobre o paradeiro de Zuilton pode ligar para o Disque Denúncia da Secretaria Estadual de Segurança Pública, através do telefone 181.

Do Jornal de Hoje

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Sertão de Espinho, de Flor e de Música

OTHONIEL MENEZES
Sertão de Espinho, de Flor e de Música


Sinfonia Poética Sertaneja
A Música na Obra de Otoniel Menezes




Manuel de Azevedo

SERTÃO DE ESPINHO, DE FLOR E DE MÚSICA
Manuel de Azevedo – Professor, Poeta e Músico
santanadomatos@yahoo.com.br
manuel.serrotepreto@gmail.com

Por que deixam um menino que é do mato,
Amar o mar com tanta violência?
Manuel de Barros (1956)
Por que deixam um menino que é o do mar,
Amar o mato com tanta violência?
Manuel de Azevedo (2006)

O Sertão de Euclides, opus inspiradora. O Sertão de Guimarães Rosa e o Sertão de Manoel de Barros, duas grandes veredas literárias. O Sertão de Otoniel – a terra Potiguar, curiosa e instigante lira de um poeta praieiro. De suas veredas espinhosas, a passarada, a cruviana, o rio, o mugido do gado escasso, o aboio vaqueiro, o chocalho, o sino de uma igreja, o punho da rede, a cancela, etc, cantam a harmonia de uma terra que vive céu e inferno, água e fogo, seca e inverno, tristeza e alegria, espinho e flor, numa dualidade existencial intensa e rica, sagrando-se fonte poética inesgotável.
A obra do grande Poeta Norteriograndense Otoniel Menezes, Sertão de Espinho e Flor, publicada em 1952 pelo Departamento de Imprensa, Natal – RN é composta de dezesseis poemas, todos em sextilhas heptassilábicas (AABCCB), forma um denso cordel e honra a tradição poético sertaneja, que teve nessa modalidade literária, seus primeiros registros. O contraste seca e inverno, traduz-se na oposição harmoniosa espinho-flor, metáfora poética de um Panorama físico e social dos sertões Norteriograndenses, subtítulo da obra.

Este pequeno estudo, de uma obra singular que transita com fluência, pertinência e competência do popular ao erudito, observa a relação musical nela contida, sem deter-se nos poemas especificamente, mas, às suas referências musicais por todo o seu conjunto, tendo como matéria-prima desta análise elementos e terminologias musicais: colcheias, ritornélos, coro, surdina, bemol, ária, canto em dueto, agudos marciais, tons menores de ré, flautim, carrilhão, prato, tambô, clarim, clarinete, requinta, violino, valsa, missa solene, pauta... Percebe-se um poeta inteirado com esta arte, divina por excelência, a partir do cantar dos pássaros que povoam seus poemas. Sob um prisma poético-sinfônico, teríamos uma sinfonia em cinco movimentos: Abertura, Aboio, Música Sacra, Clássicos e Música Popular. Uma alada protofonia é Abertura composta em tom maior. Atentem para a rica sonoridade desses versos e suas referências musicais, primeiramente quando define o Concriz como Clarim da Alvorada nas marselhesas do sol, tornando sublime o amanhecer sertanejo, visto que este instrumento só se reserva as grandes celebrações. O sino também se reserva a tal, quando seu toque é vivo repicar do Cancão - um sino de penas. A melodia se completa quando encaixada na sextilha, aprecie as duas abaixo:

Centelha vivente, réstea
De sol, gorgeando! Tiveste-a,
A voz, no céu, a afinar?
Pintassilgo! És o violino
De um gênio, cujo destino
É o de morrer...de cantar!
A ária, dulcíssima, esparze-a
Nas carnaúbas da várzea,
Graúna, avatár de Orfeu!
Tua asa é a tinta do poema
Dos cabelos de Iracema,
- Que de saudades, morreu...

É interessante observar, como o cantar do pássaro é associado a um instrumento musical (...Pintassilgo! Es o violino...), e o mesmo acontecendo inversamente, ou seja, o instrumento tocando assemelhando-se ao pássaro (clarinete maguado, lembrando sabiá envultado). Cantando no mesmo tom, outros alados exemplos:
No juazeiro verdinho/tá cantando um passarinho/outro chega e pega o tom...
...Súbito, em notas extremas,/rompe o tam-tam das siriêmas...
...Amai pássaros românticos!/isto é o Cântico-dos-Cânticos,...
...Um cancão de sentinela/acua o ofídio. Martela/rasga o toque de reunir..
Casaca-de-couro. O ninho,/enorme, é todo de espinho./dá-lhe o nome, a cor que tem./canto, em dueto: alarido!/ - Grita frocudo, o marido!/ - a mulher grita também!
Sobe a névoa matutina./terno, o galo-de-campina/fere a canção do arrebol...
.
A Sinfonia Sertaneja de Otoniel segue seu curso, com o Aboio, o canto gregoriano nordestino sertanejo, que com frases melismáticas eivadas de plangências, preenche e consola a alma vaqueira. Duas passagens reservadas a esse canto, ilustram o conhecimento do autor sobre tanta densidade musical:

O aboio, ecoa maguado.
Vagaroso, torna o gado,
Na meia-luz vesperal.
Alta a craibeira florida
Esfuma a copa, estendida
Do oitão do rancho, ao curral.

Ó! O drama das retiradas!
Boiadas e mais boiadas,
Num chouto exausto, a mugir...
Aboio, ilíada rude,
Tu, só tu, tens a virtude
De tanta dor traduzir!

No mesmo diapasão, como um terceiro movimento desta Sinfonia Poética, a Música Sacra se faz presente em três momentos. Dois desses momentos estão nos versos que descrevem em acordes fiéis, um quadro de uma festa padroeira, primeiro, através da Missa Solene (missa cantada) e em seguida, com uma Banda de Música conduzindo a procissão, executando valsa bem chorosa. A religiosidade musical ainda se manifesta no canto da Ave-Maria, representando o momento místico mais freqüente no sertão, a hora em que o sertanejo, mesmo sem ir à igreja, basta-lhe um rádio ao crepúsculo, reza a Deus.


Às onze, a missa cantada
Foi linda, toda floreada
Nos tons menores de ré
(- Vi – contou-me Dona Dirce –
“Mais de uma açucena abrir-se,
No bastão de São José!”
Voz lindíssima, Argentina,
Morre no coro em surdina,
Em louvor da Conceição.
Finda, a noite. Mas é gente!
- Pelos oitões, pela frente,
Sai moça, de borbotão!
A procissão... vai na frente,
Oscilando docemente,
A Virgem, no seu andor.
De um lado e de outro, meninas.
O sol acende cravinas.
Nas pedras do resplandor...
Toca a Euterpe, caprichosa,
Uma valsa bem chorosa...
- O conjunto é firme e é bom!
Quinze figuras. Mas, vale!
Essa banda é mesmo o diale,
Com João Aprígio ao piston!

Sopra o trombone-de-vara,
Cadete Felipe ( a cara
Papuda, que nem mamão).
Fumaça é o bombardino.
Magro, alto, Antonio Sabino
Pinica no carrilhão!
Artur Aprígio é o da Caixa,
Mas a pose não relaxa!
- E quanta inveja me faz!
Por que inveja não sentires,
Do flautim de Heráclito Pires,
Tinindo agudos marciais!
Sobre a valsa, quando a quando,
Floreia um bemol, lembrando,
Na melodia louçã,
Um sabiá envultado
No clarinete maguado
Do cabra José Canã...
Sabiá, lira da tarde!
Enquanto o crepúsculo arde,
No flamboyant todo em flor,
- Na pauta da Ave-Maria
Saudade e saudade envia,
Às donas do meu amor.


Há ainda as referências aos Clássicos, tanto relativas à obra, como ao compositor. De uma forma direta (Strauss, Carlos Gomes, Patápio Silva e Mozart) ou indireta (Bach-Gounoud e Schubert através da Ave-Maria). Otoniel compara nossos Mestres Tonheca Dantas e Manoel Fernandes a Strauss e Mozart, respectivamente. O canto precioso dos canários atinge a magnificência da obra O Guarani, de Carlos Gomes, bem como o virtuosismo do grande mestre da flauta brasileira, o compositor mulato Patápio Silva (1880-1907), quando o poeta potiguar atribui a este flautista, poética comenda. A musicalidade é abundante vista a seguir:

Tonheca... Magro, anzolado,
É um gênio. Strauss, reincarnado,
Compondo valsas gentis,
- Mas, de sol! De tardes quentes!
De serranias dolentes,
De arrulhos de juritis...
Canário, rei dos troveiros!
Na bastilha de ponteiros,
Pendurada no portal!
Mesmo assim, Patápio louro,
Estalas colcheias de ouro,
- Numa pauta vertical!
E há outras figuras grandes:
- O mestre Manoel Fernandes,
O Mozart do Seridó,
Aí trouxe a requinta à festa,
Esse concurso que empresta,
Vale uma banda – ele só!
Mil canários amarelos
Corruchiam ritornelos,
A fervilhar no umarí.
De um desses lances, talvez,
- É que Carlos Gomes fez
O allegro do “Guarani”.


A Música Popular empresta seu canto e seu ritmo a esse bailado poético sertanejo, apresentando-se como movimento final deste sensível poema sinfônico, fluindo variados termos relativos aos instrumentos e gêneros musicais populares, tais como: sanfona, fole, harmonium e rabeca, a polca, o samba, a cantiga, o zambê, a valsa, o xote (chote), o baião (baiano), o serrote e o chucaio (crítica a Jazz Band). Verseja o poeta:


Queima! Vadeia, meu povo!...
O harmonium rompe de novo,
Uma polca, em si bemol.
Do chão, ao vivo compasso,
Sobe um pó vermelho e Baco,
Que ondeia, à luz do “farol”.
No patamar, seu Veríssimo
Bate no peito. É o Santíssimo.
Repique. Rescende o altar.
Vivo, a música sapeca
Uma polca de Tonheca,
Rompem cem fogos-do-ar.


A um canto, João de Binona
Coça o bucho da sanfona,
Escanchado num baú.
O zambê vai ser de arranco,
Obrigado a vinho branco,
Cachaça e mel de uruçu.
Meigo, nos longes da estrada,
Fere Ilusão desfolhada,
Um fole, chorando em lá...
Voga, na aragem do estio,
Um cheiro casto e macio
De mofumbo e reseda.
Junho, da cor das espigas,
Nada em sambas e cantigas,
Visões, impressões gentis,
Toda a passada amargura,
Esquecida, na fartura
Desse interlúdio feliz...
No alpendre de Dona Santa,
Preto-Limão cospe e canta,
Num tom de bravura e dó...,
Mistral de chapéu-de-couro,
Teu verso é uma “prima” de ouro,
Da viola do Seridó.
Num se dança mai o chote,
Nem baiano, nem serrote.
Fole num vale um tostão.
Os baile é só de infergáio...
- A musga toca é chucaio,
Prato, tambô e rabecão!
Pé-de-ouro, o Tota Veloso,
Todo enfronhado e cheiroso,
Dansa valsa, com Didi.
Tropeça...explode afobado:
- O compasso tá errado!
Eu num danso mái aqui!


A leitura de Sertão de Espinho e de Flor, por tanta melodia destilada em versos, proporciona êxtase, amalgamando poesia e música num contracanto harmônico de coro bem afinado, composto e regido pelo Maestro Otoniel Menezes, conseguindo com a simplicidade das cantantes sextilhas e poesia autêntica, anexar brilhantemente o Sertão Norte-riograndense ao grande sertão literário Brasileiro, alinhando-o ao de Canudos, ao das Gerais e ao Pantaneiro.
O presidente do Uruguai José Mugica ao saber de sua indicação ao Prêmio Nobel da Paz, depõe:

“Estão loucos. Que prêmio da paz, nem prêmio de nada. Se me derem um premio desses seria uma honra para os humildes do Uruguai para conseguirem uns pesos a mais para fazer casinhas... no Uruguai temos muitas mulheres sozinhas com 4, 5 filhos porque os homens as abandonaram e lutamos para que possam ter um teto digno... Bom, para isso teria sentido. Mas a paz se leva dentro. E o prêmio eu já tenho. O prêmio está nas ruas do meu país. No abraço dos meus companheiros, nas casas humildes, nos bares, nas pessoas comuns. No meu país eu caminho pela rua e vou comer em qualquer bar sem essa parafernália de gente de Estado.”

BICICLETAS DE GUERRA

Soldados finlandeses na Força de Paz da ONU no Chipre (1964).
Soldados finlandeses na Força de Paz da ONU no Chipre (1964) i CLIQUE PARA AMPLIAR AS FOTOS

Através do ótimo blog HistóriaBlog ( http://historiablog.wordpress.com/2014/04/08/bicicletas-de-guerra/ ) trazemos aos leitores do nosso Tok de História um pouco das “magrelas” na história das guerras.

Hoje os espaços para as bicicletas são reivindicados em grandes cidades, que necessitam garantir ciclovias e ciclofaixas para a circulação de pessoas em suas “bikes” como uma sustentável e saudável opção de transporte. Muitos brasileiros já utilizam as bicicletas no deslocamento diário para o trabalho também como opção ao precário e caro serviço de transporte coletivo ou como forma de evitar o caos do trânsito automotivo. Também é crescente o volume de ciclistas que aderiram ao uso das bicicletas como forma de garantir um exercício físico divertido e produtivo através de passeios coletivos noturnos e nos fins de semana. Muitos nem imaginam o uso das bicicletas (além de triciclos e quadriciclos) para finalidades militares, mas elas também tiveram utilidade em campos de batalha (apesar de imaginarmos que isso pareça estranho hoje em dia). Aqui estão alguns modelos curiosos e interessantes.

Bicicleta suíça para artilharia pesada
Bicicleta suíça para artilharia pesada
Membros de tropa colonial do Congo Belga (1943)
Membros de tropa colonial do Congo Belga (1943)
Bicicleta dobrável britânica utilizada por paraquedistas durante a II Guerra Mundial
Bicicleta dobrável britânica utilizada por paraquedistas durante a II Guerra Mundial
Pilotos da Força Aérea dos EUA utilizando bicicletas para agilizar o deslocamento pela pista até a chegada em suas aeronaves de grande porte (1942)
Pilotos da Força Aérea dos EUA utilizando bicicletas para agilizar o deslocamento pela pista até a chegada em suas aeronaves de grande porte (1942)
Bicicleta dobrável para paraquedista
Bicicleta dobrável para paraquedista
Bicicleta dobrável projetada para uso por paraquedistas (1941)
Bicicleta dobrável projetada para uso por paraquedistas (1941)
Modelo de bicicleta Truppenfahrrad (Alemanha – Segunda Guerra Mundial)
Modelo de bicicleta Truppenfahrrad (Alemanha – Segunda Guerra Mundial)
Modelo de bicicleta Truppenfahrrad (Alemanha – Segunda Guerra Mundial)
Modelo de bicicleta Truppenfahrrad (Alemanha – Segunda Guerra Mundial)
Modelo de bicicleta Truppenfahrrad (Alemanha – Segunda Guerra Mundial)
Modelo de bicicleta Truppenfahrrad (Alemanha – Segunda Guerra Mundial)
Modelo de bicicleta Truppenfahrrad (Alemanha – Segunda Guerra Mundial)
Modelo de bicicleta Truppenfahrrad (Alemanha – Segunda Guerra Mundial)
Modelo de bicicleta Truppenfahrrad (Alemanha – Segunda Guerra Mundial)
Modelo de bicicleta Truppenfahrrad (Alemanha – Segunda Guerra Mundial)
Patrulha do exército da Finlândia em 1939
Patrulha do exército da Finlândia em 1939
Membros de tropa ciclística alemã em desfile durante o 50º aniversário de Adolf Hitler (20 de abril de 1939)
Membros de tropa ciclística alemã em desfile durante o 50º aniversário de Adolf Hitler (20 de abril de 1939)
Soldados húngaros em 1939
Soldados húngaros em 1939
Modelos de bicicletas de combate no jornal The Illustrated War News (1917)
Modelos de bicicletas de combate no jornal The Illustrated War News (1917)
Combatentes alemães em 1915
Combatentes alemães em 1915
Premier Nº 11, modelo de 1915
Premier Nº 11, modelo de 1915
Modelo de bicicleta Pope utilizada na I Guerra Mundial
Modelo de bicicleta Pope utilizada na I Guerra Mundial
Modelo de bicicleta Pope utilizada na I Guerra Mundial
Modelo de bicicleta Pope utilizada na I Guerra Mundial
Soldados do batalhão de rifles da Itália durante a I Guerra Mundial (1915)
Soldados do batalhão de rifles da Itália durante a I Guerra Mundial (1915)
Infantaria ciclística alemã durante a I Guerra Mundial (1914)
Infantaria ciclística alemã durante a I Guerra Mundial (1914)
Fuzileiros ciclistas (1910)
Fuzileiros ciclistas (1910)
Quadriciclo com metralhadora de 7.62mm produzida por F. R. Simms (1899)
Quadriciclo com metralhadora de 7.62mm produzida por F. R. Simms (1899)
Triciclos armados (1896)
Triciclos armados (1896)
Membros da Army Bicycle Corps (EUA, 1896)
Membros da Army Bicycle Corps (EUA, 1896)
Bicicleta Pope (1892)
Bicicleta Pope (1892)
Bicicleta Premier (1888)
Bicicleta Premier (1888)

 Do blog http://tokdehistoria.com.br

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

BATALHA DE MONTE CASTELLO COMPLETA 70 ANOS


VEJA A REPORTAGEM DO JORNAL HOJE SOBRE OS 70 ANOS DESTA VITÓRIA BRASILEIRA NA EUROPA - http://http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2014/11/batalha-de-monte-castello-na-italia-completa-70-anos.html

Só na quinta investida o Brasil derrotou os alemães.
No Monte Castello morreu a maioria dos nossos pracinhas.
Há 70 anos começou a batalha de Monte Castello, na Itália. Só na quinta investida o Brasil derrotou os alemães. Foi uma grande vitória, mas as quatro batalhas anteriores na montanha foram muito sangrentas. No Monte Castello morreu a maioria dos nossos pracinhas.

feb (1)
Na Segunda Guerra Mundial, durante a campanha da Itália, quando 25 mil soldados brasileiros lutaram contra o nazifascismo, dezenas de pracinhas se apaixonaram por jovens italianas. A guerra possibilitou mais de 50 casamentos.

Mario Pereira é filho de um deles. Era menino e já acompanhava o pai, Miguel Pereira, na divulgação da maior conquista brasileira no exterior. Hoje é guardião do Monumento de Pistoia e do museu em homenagem aos 465 expedicionários mortos no campo de batalha.


feb (3)

Os nossos pracinhas são muito conhecidos e amados na Itália. São considerados também pais da democracia italiana e europeia e deixaram uma fama de grande humanidade. Durante a Segunda Guerra ajudaram e alimentaram a população civil e demonstraram sempre muito respeito pelos prisioneiros.

feb (2)

Aos pés do Monte Castello, conquistado pelos brasileiros depois de quatro batalhas sangrentas, italianas de três gerações cresceram com as histórias ou recordações dos libertadores.
FONTE - http://g1.globo.com/jornal-hoje

Do blog http://tokdehistoria.com.br

Empresa comunica fim dos dromedários de Genipabu

por  Jessyanne Bezerra  -  16 de maio de 2024 -  https://tribunadonorte.com.br/ Turistas na Praia de Genipabu. Fotos: Frankie Marcone O cená...