quarta-feira, 6 de maio de 2015

A família Aquilar Bezerra




João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Matemático, sócio do IHGRN e do INRG
Minha tia-bisavó, Maria da Conceição da Costa Bezerra, filha de Alexandre Avelino da Costa Martins e Anna Francisca Bezerra, casou, no Sítio Carapebas, em 1882, com Antonio Machado Alves Bezerra, filho legítimo de Vicente Machado de Aquilar Bezerra e Ignácia Maria Xavier Bezerra, com dispensa de consanguinidade. Nos registros da Igreja não encontrei, até agora, outra qualquer família com esse sobrenome Aquilar, aqui no Rio Grande do Norte. Esse Alves, que aparece como sobrenome de Antonio, também, não descobri a origem. No batismo de Antonio e Francisca, a seguir,  verificamos como de registro para registro há variação no nome das pessoas, o que em alguns casos dificulta a pesquisa genealógica.
Francisca Rita Xavier de Maria, que nasceu em Macau, era filha de Vicente Machado de Aquilar Bezerra e Ignácia Francisca Xavier Bezerra, e casou com o viúvo Francisco Xavier de Oliveira Bello, filho de meu tio-trisavô,  Gonçalo José Barbosa, e Marianna Rosa da Silva.
Vejamos o registro de outro de Vicente e Ignácia: Antonio, branco, filho legítimo de Vicente Machado de Aquilar e Ignácia Francisca Bezerra, meus fregueses, nasceu a 22 de setembro de 1851, e foi por mim solenemente batizado no Sítio Curral dos Padres a 29 de novembro do dito ano, sendo padrinhos Alexandre Francisco da Costa Bezerra e Maria Catharina de Sena. Felis Alves de Souza.
Um dos filhos do casal Antonio Machado e Maria da Conceição foi Claudiana, que era avó dos escritores Paulo de Tarso e Bartola. No dia 13 de abril batizei solenemente no Sítio Curral dos Padres, nesta Freguesia, a Claudiana, natural desta mesma Freguesia, sendo padrinhos Vicente Machado de Aquilar Beserra, e Anna Francisca Bezerra, por sua procuradora Joaquina Francisca Xavier Bezerra, nascida aos 25 de Fevereiro do dito ano, e filha legítima de Antonio Machado Alves Bezerra, e Maria da Conceição da Costa Bezerra, livres, brasileiros, e moradores nesta Freguesia, sendo as profissões, do pai = criador, e da mãe = ocupação doméstica. O Vigário Felis Alves de Sousa.
Dessa família Aquilar Bezerra, o registro mais antigo que encontrei foi de Vicência Francisca de Aquilar Bezera, que casou com meu tio-tetravô José Alexandre Solino da Costa: Aos treze de agosto de mil oitocentos, e trinta e quatro, pelas doze horas do dia, depois de obtida a dispensa do impedimento de segundo grau duplicado de sanguinidade e, atingente ao primeiro, e tendo precedido as canônicas denunciações, sem impedimento, confissão, exame de doutrina cristã, ajuntei em matrimônio e dei as bênçãos nupciais aos meus paroquianos José Alexandre Solino, e Vicência Francisca, naturais, e moradores nesta Freguesia, ele filho legítimo de Antonio Barbosa, já falecido e sua mulher Claudiana Francisca Beserra, sendo testemunhas João Evangelista, e Agostinho Barbosa, casados, que comigo assinaram o assento, que fiz na Fazenda Carapebas, desta Freguesia. Luiz Teixeira da Fonseca. Vigário Interino.
Infelizmente, no registro acima, não aparecem os nomes dos pais da nubente, mas pelo grau de consanguinidade, José Alexandre era primo ou tio de Vicência, ou vice-versa. Como ela faleceu em 1879, com 70 anos, deve ter nascido por volta de 1809. Não pude encontra a relação de Vicência com Vicente Machado. Os nomes completos dos nubentes encontramos no batismo a seguir: Francisca, filha de José Alexandre Solino da Costa e Vicência Francisca de Aquilar Bezerra nasceu aos 26 de agosto de 1848 e foi batizada aos oito de dezembro do mesmo ano, na Capela de Nossa Senhora da Conceição de Guamaré, tendo como padrinhos Rufino Álvares da Costa e Joanna Martins de Miranda.
Uma filha de José Alexandre e de Vicência tinha o mesmo nome da avó paterna, Claudiana Francisca Bezerra. Ela foi casada com meu tio-bisavô, o cadete José Avelino Martins Bezerra.
Acredito que Vicente Ferreira de Aquilar Bezerra era filho de Vicente Machado. Ele e uma irmã de nome Joana Maria Xavier Bezerra foram padrinhos de batismo em 1873, na capela do Rosário. Em 1905, casava um Vicente Ferreira de Aquilar Bezerra com Luiza Bezerra Grilo, em Carapebas.
Em 17 de dezembro de 1891 falecia Joanna Francisca de Aquilar Bezerra, com 38 anos de idade, casada que era com Leocádio Francisco da Costa Bezerra.
Nos livros de dispensas matrimoniais, encontrei a dispensa de 4º grau de consanguinidade para o Francisco Machado  Alves Bezerra e Francisca das Chagas Xavier da Silva. Não encontrei o casamento deles. Tenho recebido algumas informações desencontradas sobre descendentes deles. Oportunamente, com mais precisão falarei sobre esse casal. Acredito que esse Francisco era filho de Antonio Machado Alves Bezerra e Maria da Conceição.
Bartholomeu em Afonso Bezerra, ao lado do busto do cadete José Avelino





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terça-feira, 5 de maio de 2015

A tua ausência invade a minha alma,
mergulho num tempo que é tempo de viver.
O silêncio que me cala a voz, 
enche o vazio com palavras esquecidas.
Junto os pedaços desta alma
que tanto lutou e invento-te a cada segundo,
em cada emoção, em cada desejo.
Traçando linhas imaginadas pelo teu corpo ausente,
escrevo rimas de loucuras no incêndio da pele.
Invento-te num sonho só meu e sem pudor,
desvendo-te os segredos que minha alma ainda encerra.
Tantas vezes, guiada pelas emoções,
escondida dos caminhos da vida,
perdi-me nas horas vazias.
Momentos sonhados ao ritmo de uma ilusão
que se repetiu vezes sem conta
nas horas vazias em que o coração batia acelerado,
e agora sei o teu nome é, Saudade!
Cristina Costa

Exemplar da primeira edição de 'Cem anos de solidão' é roubado em Bogotá

Colômbia04/05/2015 | 17h39


Livro estava em vitrine trancada da Feira do Livro de Bogotá

Exemplar da primeira edição de 'Cem anos de solidão' é roubado em Bogotá Ivan Garcia/Afp
Feira do Livro de Bogotá, que termina nesta segunda, homenageia o Nobel de literatura Gabriel García MárquezFoto: Ivan Garcia / Afp
Um exemplar da primeira edição de "Cem anos de solidão", obra-prima do escritor colombiano ganhador do Nobel de literatura Gabriel García Márquez, foi roubado na Feira Internacional do Livro de Bogotá (FilBo), informou a polícia nesta segunda-feira.

— A denúncia só foi apresentada ontem (domingo) e sabemos que isto aconteceu no sábado. Estamos revisando as imagens das câmeras, que infelizmente não estavam no estande; [mas] sim na entrada do pavilhão — disse a jornalistas o comandante da polícia de Bogotá, Humberto Guatibonza.

Conheça algumas das principais obras de Gabriel García Marquez

O livro, um dos 8.000 impressos em 1967 pela Editorial Sudamericana de Argentina, estava em uma vitrine trancada a chave no pavilhão dedicado a Macondo, o mítico povoado criado por García Márquez, que este ano é o homenageado da FilBo no primeiro aniversário de sua morte.

Guatibonza disse que oito mil pessoas passaram no sábado pelo espaço de 3.000 metros quadrados que recria a obra do Nobel de Literatura de 1982, no pavilhão de eventos Corferias, oeste de Bogotá.

Os organizadores da FilBo colaboram com a polícia para esclarecer o ocorrido, indicaram em um comunicado.

Autobiografia de Gabriel García Márquez lançada em 2002 recorda trajetória pessoal e profissional do autor

"A Corferias, a Câmara Colombina do Livro e a Polícia Metropolitana de Bogotá prestaram toda colaboração desde o momento em que se reportou o incidente do roubo do livro à Associação de Livreiros, que o tinha sob sua custódia e controle o mencionado livro", destacou o texto.

O livro, de prioridade do reconhecido livreiro Álvaro Castillo, colecionador das primeiras edições de García Márquez, estava autografado pelo falecido escritor colombiano.
A Filbo 2015, que termina na segunda-feira após duas semanas de exibição, presta homenagem este ano a García Márquez, um dos maiores expoentes do boom latino-americano, falecido em abril do ano passado, aos 87 anos, no México, onde vivia desde seu exílio da Colômbia, nos anos 1980.

*AFP

http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Os Anos 20




A década de 20 recebeu o apelido de Anos Loucos, foi um período de liberdade entre duas guerras, animado pelo som de uma nova e vibrante música, dotada de swing e sensualidade que provocou impacto na platéia da época, as Jazz Bands.


Antes do Jazz, a dança era formal e, o novo estilo trazia danças coladas de cabarés, as mulheres modernas da época (melindrosas), animavam os salões com o seu charme, traduzindo um comportamento e modo de vestir nas roupas e trejeitos de artistas famosas como Glória Swanson e Mary Pickford , pois a sociedade dos anos 20, além da ópera ou do teatro, também freqüentavam cinematógrafos, que exibiam os filmes de Hollywod.

A mulher ficou livre dos espartilhos.
Com silhueta tubular, os vestidos ficaram mais curtos com braços e costas à mostra, o tecido predominante era a seda, e as meias eram em tons de bege.

A mulher sensual não tinha curvas, com seios e quadris pequenos e a atenção era voltada aos tornozelos. Os olhos eram bem pintados, as sombrancelhas retiradas e delineadas a lápis, os lábios pintados de carmim e, a pele branca para acentuar a maquilagem.

O chapéu passou a ser usado apenas de dia e o modelo popular era o cloche, que só podia ser usado com cabelos curtíssimos (la Garçonne), embora, houvessem outros modelos.

A bolsa dominate na década de 20 foi estilo carteira, tanto para o dia como para noite. Com uma superfície plana permitia aplicações de bordados ou estampas.

Os sapatos desta época caracterizam-se por linhas geométricas, com tiras que se prendiam no peito do pé, recortes, cortes e aberturas, combinando com saltos, médios ou altos, mas nunca finos.

O número de modelos é amplo e variado, desde sapatos cheios de pedrarias até sapatos sóbrios. Pela primeira vez, os sapatos fazem conjunto com os vestidos, os acessórios e até com os penteados, tendo formas originais e materiais sintéticos.

Os sapatos com pulseiras abotoadas nos tornozelos, originalmente foi criado para crianças, mas foi muito usado pelas mulheres da década de 20, um sapato muito popular era feito em dois tons, geralmente preto e branco.

Figurinista da década de 20: Jacques Doucet: em 1927 subiu as saias para mostrar as ligas rendadas. Coco Chanel: criou moda dos cortes retos, capas, blazers, cardigãs, colares compridos, boinas e cabelos curtos. Jean Patou: Teve o foco na criação de roupas esportivas e revolucionou a moda praia com seus maiôs.

Fábrica da Indústria de Seda Nacional, Campinas, SP, 1923

ASSU ANTIGO

Rua Prefeito Manoel Montenegro, então Rua Siqueira Campos que já foi também Rua das Flores e Rua Pedro Amorim. Fotografia disponibilizada na web por Pedro Otávio de Oliveira.

domingo, 3 de maio de 2015

MOISÉS SESIOM, POETA DO ASSU NO FILME", O HOMEM QUE DESAFIOU O DIABO"




Moisés Sesiom (1883-1932) era natural de Caicó/RN, porém se fez poeta na cidade de Assu/RN. Cognominada Terra dos Poetas, onde está enterrado.Seus versos populares estão espalhados país a fora. Ele está colocado em várias antologias dos poetas potiguares e ficou conhecido como "O Bocage Norteriograndense".

"Poeta querido, de vida atribulada, de existência dura, de morte cruel. Vezes, horas e horas ouvi recitar versos de Sesiom, recordando a boemia, vivendo o anedotário, rico de episódios chistosos", depõe Câmara Cascudo.

Sesiom imortalizou-se no filme intitulado "O Homem Que Desafiou o Diabo", 2007, baseado no romance intitulado "As pelejas de Ojuara", do escritor potiguar Ney Leandro de Castro. O referenciado romance narra a história de Zé Araújo (Marcos Palmeira), um cacheiro viajante que foi obrigado a casar com uma filha de um proprietário de uma mercearia/venda e trabalhar com o sogro, por quem foi muito humilhado. Zé ao chegar num certo bar da cidade, conheceu  no balcão de certo botequim  do lugar, um senhor de nome Sesiom. Aí, Zé fica sabendo por intermédio dele, o referenciado poeta boêmio, que Sesiom é Moisés ao contrário. Logo teve a ideia de inverter o seu nome passando a se chamar Ojuara (Araujo ao contrário).

Neste vídeo acima podemos conferir o personagem Sesiom (o poeta), declamar para Zé Araújo (Ojuara), os versos (em décimas) conforme transcritos adiante:

Vida longa não alcanço
Na orgia ou no prazer,
Mas, enquanto eu não morrer,
Bebo, fumo, jogo e danço!
Brinco, farreio, não canso,
Me censure quem quiser!
Enquanto eu vida tiver,
Cumprindo essa sina venho,
E, além dos vícios que tenho,
Sou perdido por mulher!

Fernando Caldas
Quando é namoradeira
Não se senta, jamais cansa
Não merece confiança
Toda moça janeleira
É cega de tal maneira
que perde o tempo e não liga
Eu sei que o destino obriga
Moça que vive em janela
reparem. que toda ela
Tem um vergão na barriga

Moysés Sesyom

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                

Utensílios domésticos de barro. Feira livre de Ipanguaçu/RN. Fotografia de Aluísio de França.

Aprovado na Assembleia o projeto de lei que torna Luiz Soares Patrono do escotismo no RN

Resultado de imagem para eSCOTEIRO - Professor Luiz Soares de Araújo
O projeto de lei de autoria do deputado estadual George Soares (PR) que reconhece o Professor Luiz Correia Soares de Araújo como patrono do escotismo no RN foi aprovado em sessão realizada pela Assembleia Legislativa, esta semana.

O professor Luiz Correia, natural de Assú, foi um dos fundadores do escotismo no RN, presidente da Câmara de Natal e promoveu ações que o fizeram receber a comenda do Tapir de Prata, do General Baden-Powell, criador do Escotismo - a mais alta honraria que um escoteiro pode receber.

Sua vida de educador e inovador dos métodos diferenciados na educação do Estado foi o marco de sua carreira. Atuou nas fundações da Associação dos Escoteiros do Alecrim, da Escola Profissional do Alecrim, do Grupo Escolar Frei Miguelinho e na construção do Instituto Padre Miguelinho, doando o terreno ao governo do Estado. Faleceu em 1967, vítima de ataque cardíaco.

“É uma justa homenagem que fazemos do nosso mandato, a este ilustre assuense que tanto fez pela educação do Rio Grande do Norte e pelos escoteiros do Estado.” Disse o deputado George.
Assessoria de Imprensa do Deputado Estadual George Soares.

Mude, mas comece ... – 18/01/2004

sábado, 2 de maio de 2015

Abujamra declama "Loucos e santos" de Oscar Wilde



Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.

Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.

A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.

Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.

Deles não quero resposta, quero meu avesso.

Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.

Para isso, só sendo louco.

Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.

Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.

Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.

Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.

Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.

Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.

Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.

Não quero amigos adultos nem chatos.

Quero-os metade infância e outra metade velhice!

Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.

Tenho amigos para saber quem eu sou

Solenidade lembra 70 anos do fim da Guerra em Berlim

Cerimônia dos 70 anos da capitulação da capital alemã tem a participação de diplomatas e sobreviventes da Segunda Guerra Mundial. Fim da guerra foi também a libertação da Alemanha, diz ministro do Exterior alemão.
Uma solenidade na Câmara dos Deputados de Berlim lembrou neste sábado (02/05) os 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial na capital alemã.
O evento contou com a presença do ministro do Exterior da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier; do prefeito da cidade, Michael Müller; além de diplomatas e sobreviventes da guerra.
Para Steinmeier, o fim da guerra foi também a libertação do país que estava sob controle do nazismo. E, assim, nunca mais o ódio racial e a minorias deve encontrar lugar na Alemanha.
"Não soltaremos nunca mais a mão que vocês e suas pátrias estenderam para nós alemães", disse o ministro, dirigindo-se aos embaixadores dos EUA, Rússia e Polônia.
O ministro reforçou ainda o dever alemão de garantir a paz mundial. A Alemanha, devido à sua história, precisa fazer "talvez mais do que outros".
Já o prefeito da capital alemã reforçou a importância da capitulação do país para a evolução da cidade. Sem a libertação do nazismo e sem as incontáveis vítimas, Berlim não teria tido a chance de se desenvolver como "metrópole diversa, multicultural, cosmopolita e crescente de hoje", disse Müller.
Berlim estava destruída na primavera europeia de 1945
Capitulação de Berlim
A guerra na capital da Alemanha terminou uma semana antes da capitulação das Forças Armadas de Hitler, a Wehrmacht. No dia 2 de maio de 1945, as últimas unidades do exército alemão dispersas em Berlim se renderam. Dois dias antes, em 30 de abril, o ditador Adolf Hitler cometeu suicídio em seubunker na cidade.
A queda de Berlim foi anunciada por emissoras britânicas de rádio. "Berlim caiu. O marechal Josef Stalin acaba de anunciar a ocupação completa da capital da Alemanha, Berlim, a capital do imperialismo germânico e da agressão", noticiaram ao interromper sua programação.
A ofensiva soviética em direção a Berlim começou em janeiro de 1945. No dia 12 daquele mês, o Exército Vermelho preparou sua ofensiva no Rio Vístula. Uma semana depois, soldados soviéticos pisavam em solo alemão.
CN/dpa/epd

De: http://www.dw.de/

Mesa de rendas de Caicó [1928]


Foto de Lemnisco Livros Colecionáveis.
Mesa de rendas de Caicó [1928]
Para conseguir uma doação de cadeira de rodas motorizada pelo SUS é necessário:
1°- Ir ao posto de saúde do SUS
2°- Pedir ao médico uma receita determinando a necessidade de ter a cadeira motorizada para livre locomoção,
3°- Com a receita em mãos procure a assistente social do posto de saúde para que ela faça o encaminhamento do pedido de doação
de acordo com a lei abaixo apenas essa receita basta, pois de acordo com a constituição a prescrição médica não pode ser descumprida pelo governo.
LEI:
COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – LEGISLAÇÃO FEDERAL ÓRTESE, PRÓTESE E MATERIAIS ESPECIAIS-OPM
1-MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE PORTARIA Nº 116, DE 9 DE SETEMBRO DE 1993 DO 176, DE 15/9/93
O Secretário de Assistência à Saúde, no uso de suas atribuições e,considerando a integralidade da assistência, estabelecida na Constituição Federal e na Lei Orgânica de Saúde (Lei nº 8.080 de 16.09.90);
Considerando que o atendimento integral à saúde é um direito da cidadania e abrange a atenção primária, secundária e terciária, com garantia de fornecimento de equipamentos necessários para a promoção, prevenção, assistência e reabilitação;Considerando que o fornecimento de órteses e próteses ambulatoriais aos usuários do sistema contribui para melhorar suas condições de vida, sua integração social,minorando a dependência e ampliando suas potencialidades laborativas e as atividades devida diária;
Considerando a autorização estabelecida pela RS nº 79 de 02/09/93 do Conselho Nacional de Saúde, resolve:
1 – Incluir no Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde – SIA/SUS a concessão dos equipamentos de órteses, próteses e bolsas de colostomia constantes do Anexo Único.
2 – A concessão das órteses e próteses ambulatoriais, bem como a adaptação e treinamento do paciente será realizada, obrigatoriamente, pelas unidades públicas de saúde designadas pela Comissão Bipartite. Excepcionalmente, a referida comissão poderá designar instituições da rede complementar preferencialmente entidades universitárias e filantrópicas para realizar estas atividades.
3 – Caberá ao gestor estadual/municipal, de conformidade com o Ministério da Saúde, definir critérios e estabelecer fluxos para concessão e fornecimento de órteses e próteses, objetivando as necessidades do usuário.
4 – O fornecimento de equipamentos deve se restringir aos usuários do Sistema Único de Saúde que estejam sendo atendidos pelos serviços públicos e/ou conveniados dentro da área de abrangência de cada regional de saúde.
5 – Fica estabelecido que a partir da competência setembro/93, o Recurso para Cobertura Ambulatorial – RCA será acrescido de 2,5 %, destinado ao pagamento das órteses e próteses fornecidas aos usuários.
Vale lembrar que em maio de 2013 o SUS passou a oferecer cadeira de rodas motorizada, equipada com motor elétrico que pode ser movida por controle remoto, pelo queixo ou boca. Também ofertará a cadeira monobloco, leve e portátil, que possui mecânica favorável à propulsão e manobras em terrenos acidentados ( Veja o link: http://zip.net/bxqFFT). Esse projeto faz parte do Programa “Viver sem Limites” que prometia aplicar, até o final de 2014, R$ 7,6 bilhões para atender a população com deficiência, que hoje já ultrapassa os 45 milhões.
Referência: Instituto Sem Barreiras

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Projeto espalha cadeiras nas ruas para estimular o antigo hábito de conversar na calçada

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Biscoitos-Zeze-Projeto-Cadeira-na-Rua-1170x632[1]
Se você mora ou viaja frequentemente para cidades pequenas, deve conhecer o hábito que muitas pessoas têm de levar uma cadeira para a calçada e se sentar ao lado de vizinhos, para jogar conversa fora!
Esse costume está diminuindo, especialmente em cidades um pouco maiores. Por medo da violência ou por mudanças de comportamento – ligadas inclusive ao individualismo -, muita gente tem se trancado em casa, abrindo mão da convivência e da ocupação de espaços públicos.
Ruas vazias e pessoas solitárias não parece a fórmula mágica da paz, né? A marca de biscoitos Zezé – tradicional especialmente no Rio Grande do Sul – também tem suas ressalvas, por isso patrocinou a produção de um vídeo que tem por objetivo estimular a volta das cadeiras para as calçadas!
Ao colocar duas cadeiras, lado a lado, em frente à divisa entre duas casas, a campanha convida os vizinhos a se sentarem e a interagirem. Transformar as calçadas, novamente, em um espaço de convivência harmônica é uma ideia que tem nosso total apoio! Assista ao vídeo abaixo:
http://somentecoisaslegais.com.br/

MISTICISMO

Por Ascenso Ferreira, poeta pernambucano de Palmares

Na paisagem da rua calma,
tu vinhas vindo… vinhas vindo…,
e teu vestido era tão lindo
que parecia que tu vinhas envolvida na tu’alma…
Alma encantada;
ama lavada
e como que posta ao sol para corar…
E que mãos misteriosas terão feito o teu vestido,
que até parece o de Maria Borralheira,
quando foi se casar…!
─ Certamente foi tecido
pelas mãos de uma estrela fiandeira,
com fios de luz, no tear do luar…
no tear do luar…
O teu vestido era tão lindo que parece o de Maria Borralheira
quando foi se casar…
─ “Cor do mar com todos os peixinhos…!
─ Cor do céu com todas as estrelas…!
E vinhas vindo… vinhas vindo…
na paisagem da rua calma,
e o teu vestido era tão lindo
que parece que tu vinhas envolvida na tu’alma…

Foto de Fernando Caldas.

E a experiência?  A experiência se consegue a proporção que os dias se passam! (Fernando Caldas).