segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017


Andrea Ramalho Alves
SPOKFREVO, dia 23 de fevereiro, no Polo Petropolis - Abertura do Carnaval de Natal.
Cartão postal com vista de parte da então avenida Junqueira Ayres em por volta de 1915.
Detalhe para os lambrequins ainda enfeitando a fachada da residência do Cel Aureliano de Medeiros.
Fotógrafo: Não informado
Ano: Cerca de 1915

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Registrando minha adolescência em Assu. Na fotografia: Fernando Caldas, editor deste blog (de chapéu), além de duas irmãs e um primo querido Carlos Antônio de Sá Leitão (na garupa). A foto fora tirada em 1970, era dia de vaquejada naquela terra assuense, 22 de julho daquele mesmo ano. Caramba, no dizer do carioca, há 47 anos atrás. É como diz minha mãe: o tempo voa.

Fernando Caldas

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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

NATAL COM NOMES PRA LÁ DE LOUCOS

Descobrimos que quando o assunto é criar nome de bloco de carnaval de rua a cidade de Natal com certeza sai na frente do resto do país. É cada um que se você não visse a foto não acreditaria que existe:

Troça do Zé Priquito

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Este é um bloco que na verdade se divide em dois. Um tradicionalmente mantido na praia da Redinha, e outro em na praia de Barra de Maxaranguape, ambas no litoral do Rio Grande do Norte. O primeiro, por ser o mais antigo, é conhecido por tradicionalmente arrastar multidões, e foi criado em homenagem ao próprio dono, o senhor Jose Bezerril Alves, muito conhecido como Seu Zé Priquito. Já o da Maxaranguape é do filho do Priquito, digo, do seu José, o Wellington Bezerril.

Bloco dos Lisos

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Estar liso em Natal significa estar sem dinheiro. Com os salários atrasados, servidores públicos de Natal criaram um bloco de carnaval chamado “Bloco dos Lisos”, que se concentrou em frente a Prefeitura da cidade.
Mais de 600 servidores caminharam pelas ruas da cidade portando instrumentos musicais, vestidos com roupas personalizadas e segurando faixas e cartazes, numa mistura de protesto e folia. Eita Brasilzão pra fazer carnaval até por causa de salário atrasado…

Os Cão

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Este é um bloco que sai todas as terças-feiras de Carnaval há mais de 50 anos na praia da Redinha, litoral Norte de Natal. É um clássico do carnaval Potiguar e também uma das invenções carnavalescas mais loucas já criadas. Isto porque seus foliões, independente do sexo e sem restrição de idade, usam como fantasias simplesmente: lama. Isto mesmo, eles se cobrem da lama do mangue do Rio Potengi. E a farra tem até um requinte histórico, já que o local deu origem à cidade de Natal.
Os adeptos deste “carnaval natural” começam desde cedo a se sujarem vestirem no mangue, até um ponto em que não é mais possível se reconhecer homem, mulher ou criança no meio de toda aquela lama negra. Imagina o que não deve rejuvenescer um dia de folia desses…

Ia + Fiquei

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O bloco começou quando um grupo de amigos, para dar uma alegria a mais ao carnaval de rua da praia de Ponta Negra, organizou uma “charanga” com instrumentos que lhes foram doados por um outro bloco carnavalesco, os Flagelados do Samba, de Apodi-RN.
O projeto foi ganhando adeptos, os amigos foram desistindo de ir para outros lugares e preferindo curtir o carnaval na própria rua, e o bloco tomou forma. Passou a receber apoios e patrocínios, e hoje conta com uma orquestra de frevo própria. Desde então, todos sábados de Zé Pereira, o IA+FIQUEI desfila pelas principais ruas do bairro, sempre com o incentivo de artistas, músicos e poetas potiguares, e arrasta todo mundo por onde passa.
Só queria saber a origem desse nome.

Poetas, Carecas, Bruxas e Lobisomens

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Este é um bloco que sai pelas ruas do bairro de Ponta Negra em Natal há 12 anos. Nele, gente de todas as idades e fantasiados como bem entender, acompanham uma folia composta por bonecos gigantes e bandas de frevo, num clima de nostalgia e tranquilidade típico dos antigos carnavais de rua. A praça onde acontece a concentração transborda de tanta gente.

Bloco do Seu Boga

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Diz a lenda que um promotor de eventos de Natal decidiu criar um bloco carnavelesco e deu a ele este lindo nome que se você procurar com cuidado no Google vai descobrir o que significa.
Hoje em dia o Bloco do Seu Boga sai pelas ruas da praia Redinha (litoral Norte de Natal). Existem também “irmãos” deste bloco no Ceará e no Maranhão.
Se você conhece algum bloco de carnaval com nome interessante e sabe sua origem manda pra gente pelo: contato@curiozzzo.com que nós publicaremos aqui.
Do Portal: https://curiozzzo.com

COMO FAZÍAMOS SEM… ESPELHO?

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Quadro de 1632, quando o espelho era raridade | Crédito: Paulus Moreelse

No século 16, o objeto custava mais caro que obras de pintores renascentistas

Vinicius Rodrigues
Provavelmente você dá uma olhada no espelho antes de sair de casa. Dentro de um elevador de paredes espelhadas, é certo que aproveita para ajeitar a roupa ou o cabelo. As superfícies que refletem a luz são tão fáceis de ser encontradas no ambiente urbano que é difícil imaginar o quanto elas foram disputadas no passado.
Tudo indica que a primeira vez que o ser humano viu seu reflexo foi na água. Isso deve ter mudado em cerca de 3000 a.C., quando povos da atual região do Irã passaram a usar areia para polir metais e pedras. Esses espelhos refletiam apenas contornos e formas. Mas imagens não eram nítidas e o metal oxidava com facilidade, perdendo a função. 
Dessa forma, por quase toda a história, todo mundo tinha apenas uma vaga noção de como se parecia. Assim foi até o fim do século 13, quando, em Veneza, alguém teve a ideia de unir vidro e chapas de metal. “Os espelhos dessa época têm uma pequena camada metálica na parte posterior do vidro. Assim, a imagem ficava nítida, e o metal não oxidava por ser protegido pelo vidro”, diz Claudio Furukawa, pesquisador do Instituto de Física da USP. Esse já era o espelho como o conhecemos até hoje: o metal reflete e o vidro protege.
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Quadro do italiano Ticiano, mulher com um espelho, de 1514, Óleo sobre tela, 93 x 76 cm, Musée du Louvre, Paris.
Mas o espelho veneziano era um produto raro e caro. Chegavam a ser mais valiosos que navios de guerra ou pinturas de gênios como o renascentista italiano Rafael (1483-1520). A democratização do artigo começou em 1660, quando o rei da França Luís XIV (1638-1715) ordenou que um de seus ministros subornasse artesãos venezianos para obter o segredo deles. O resultado pode ser conferido na sala dos espelhos do palácio de Versalhes.
Com o advento da Revolução Industrial, o processo de fabricação ficou bem mais barato e o preço caiu. “Mesmo assim”, afirma o antropólogo da PUC-RJ José Carlos Rodrigues, “o espelho só se popularizou e entrou nas casas de todos a partir do século 20.” Só então nos tornamos familiares com nossa própria cara. 
Para registrar. A eletrificação do Vale do Açu em versos de autoria de Pereira Neto ("Seu" Pereira), então gerente do Banco do Brasil, agência de Assu. (antigo guardado de Fernando Caldas).


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

FHC retribui gesto de Lula em momento difícil, e encontro comove a internet

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Do UOL, em São Paulo
  • Divulgação/Ricardo Stuckert
A imagem do abraço entre os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Lula no hospital em que a ex-primeira dama Marisa teve morte cerebral comoveu as redes sociais
PRECISO ENTENDER A JUSTIÇA -- Não vou falar da minha própria história (coisa que pretendo fazer de outra forma e muito em breve). Por enquanto fico apenas com a dúvida seguinte: 
1. um juiz negou habeas-corpus a Eike Batista, que estava fora do Brasil, e voltou por conta própria para se apresentar quando soube da decretação de sua prisão preventiva. O juiz entendeu que ele é muito traquinas para ficar solto, mesmo que não tenha sido condenado, nem denunciado formalmente ainda;
2. outro juiz mandou que soltassem um indivíduo, cujo nome não sei, mas a quem as notícias se referem como "o número 2 do PCC", com uma penca de crimes de morte nas costas, processo já em curso, julgamento marcado para mais uns 30 dias. Essa "autoridade" recebeu ordem de soltura, para aguardar julgamento em casa.
Não estou dizendo que esse ou aquele juiz está certo ou errado. Eu até sei que tudo deve ser decidido caso a caso, com base no que consta nos autos e que cada processo é um universo em si, que não se comunica com outros, e que, como dizem os advogados, "o que não está nos autos não está no mundo" (às vezes).
Não estou, portanto, acusando. Estou apenas registrando a minha perplexidade e confessando a minha ignorância, pois não consigo entender.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Planos de saúde praticam aumento abusivo para quem está perto dos 60



Brasília – Os abusos contra os consumidores de planos de saúde não têm fim. E quanto mais próximo estão dos 60 anos, maiores são os excessos. Aos 59, ou em anos anteriores, as operadoras estão aplicando reajustes abusivos que chegam a 130% nos aumentos por faixa etária. Apesar de não descumprir o Estatuto do Idoso, especialistas e o próprio Judiciário têm entendido que as correções são extorsivas.

Avalie Nosso Acervo de Petições Contra Planos de Saúde Atualizados com o Novo CPC

É a situação da professora desempregada Helen Maria Borges da Cruz, 59 anos, que a toda semana vai ao hospital tomar injeção por conta do tratamento de artrite e osteoporose. E, ao que tudo indica, o tratamento será mantido pelo resto da vida, já que as doenças fragilizam os ossos e as articulações do corpo, facilitando fraturas e deformações. Não fosse pelo plano de saúde, ficaria dependente do Sistema Único de Saúde (SUS). “É um tratamento extremamente necessário”, diz.

E por pouco quase perdeu o convênio, mas não por vontade dela. Em março, a Amil, a empresa que oferece o plano, reajustou em 70% a mensalidade do convênio, que saltou de R$ 786 para R$ 1.340. O motivo: a correção por variação de faixa etária. Antes que fizesse 60 anos, o que ocorre neste mês, a operadora aplicou o ajuste. Em vez de pagar o boleto, Helen entrou na Justiça.

“Não conseguiria mais paga. Entrei em pânico quando eu vi o valor e pensei: ‘acabou, não tenho mais condições’. Eu só não desmaiei porque me considero uma pessoa forte, mas eu chorei muito de tristeza”, relata. Sem alternativas, ela decidiu entrar com a ação judicia.

Em menos de um mês, veio a alegria: a juíza concedeu a liminar favorável à Helen e a Amil foi obrigada a cobrar o valor anterior. “Não sei o que poderia acontecer se o tratamento fosse interrompido. Mas acho que seria algo extremamente doloroso e prejudicial. E não quero nem pensar mais nisso”, admite.

PRÁTICA MASCARADA A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabeleceu critérios para evitar os reajustes abusivos aos idosos. Além dos aumentos anuais, as operadoras podem aplicar uma correção a cada faixa etária estabelecida – sendo 10 o total. Como o valor da última não pode ser superior a seis vezes o valor da primeira e a variação de preços acumulada entre a sétima e a décima faixas não pode ser superior à variação acumulada entre a primeira e a sétima, muitas empresas aplicam reajustes pequenos ao longo dos grupos de idade na tentativa de mascarar o reajuste aos 59 anos, diz Lívia Coelho, advogada da Proteste.

“O que temos percebido é que, para tentar burlar, as operadoras estão estipulando um reajuste mais baixo nas faixas iniciais e depois compensando com uma alta elevada no final, de forma que a soma não seja superior ao que prevê a resolução”, conta. Por causa dos abusos, ela entrou com pedido no Ministério Público Federal (MPF) para que o órgão investigue a prática e proteja os consumidores lesados.
Confira Nosso Acervo de Petições Cíveis Contra Planos de Saúde Atualizado com o NCPC

Entre 1º de junho de 2015 e 31 de maio, a ANS registrou 420 reclamações de beneficiários com 59 e 60 anos, que relatam que os planos foram reajustados de forma abusiva. O número caiu, frente ao registrado no ano anterior.  Mas a advogada Estela Tolezani, do escritório Vilhena Silva Advogados, explica que os usuários não estão conseguindo resolver os problemas nos Procons. “Eles estão indo para a Justiça.”

Em 2014, o escritório entrou com 95 ações por reajustes abusivos aos 59 anos, relacionados à mudança de faixa etária. No ano passado, esse número saltou para 134, um aumento de 41%. Enquanto em 2015 a empresa ingressou com uma média de 11 processos por mês, até  maio foram impetradas na Justiça 61 ações.

Apesar de muito particulares, os relatos dos consumidores têm em comum a desolação. “Nas reuniões, eles chegam falando que, se não conseguirem êxito, ficarão sem plano de saúde na velhice.” Principalmente diante da atual conjuntura, ficar sem o convênio é algo que consumidor nenhum quer. “A maioria dos casos que chegam para nós são de reajustes de 70%. Mas já pegamos casos de correções de 130%. Um aumento elevadíssimo desses impossibilita muitas pessoas de honrarem com as mensalidades”, analisa Estela Tolezani.

Em comunicado, a Amil informa que a “operação está fundamentada na Lei dos Planos de Saúde (9.656/98) e demais regulações do setor”. A empresa ressalta que normas da ANS preveem o reajuste anual de mensalidade, conforme custos médicos apurados, além de ajuste por mudança de faixa etária – sendo a última variação de preços permitida até os 59 anos. A operadora destaca que ainda cabe recurso nas decisões judiciais.

O diretor-executivo da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), José Cechin, declara que as operadoras se baseiam em despesa por faixa etária. “Dos 54 aos 58 anos, a média de custo é de R$ 3.900 carteiradas per capita. Aos 59 anos, passa a ser de R$ 8.000. Isso significa que a pessoa foi para um grupo etário com amplitude que gasta o dobro do outro.”

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2016/06/13/internas_economia,771990/planos-de-saude-praticam-extorsao-para-quem-esta-perto-dos-60.shtml

(Da web).

DORIAN GRAY CALDAS, UM HOMEM MUITO SIMPLES E MUITO DINÂMICO!



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Foto – Novo Jornal
Rostand Medeiros – Membro do IHGRN


Ele foi pintor, escultor, tapeceiro, poeta, membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras e muitas outras coisas. Mas para mim, pelo pouco que o conheci, guardo na minha memória a visão de uma homem muito simples, tranquilo, trabalhador e que sempre se apresentou como alguém de bem com a vida!

Na minha adolescência, na época que a minha família possuía uma casa de veraneio na praia de Búzios, muitas vezes vi “Seu Dorian” percorrendo a praia pela manhã, bem cedinho, acompanhando os pescadores que traziam suas redes do mar. Guardo a imagem do artista circulando descalço, de bermudas cáqui, camisa azul clara de botão, cabelos brancos desalinhados pelo vento do litoral, com um bloquinho e um lápis na mão. Sem alardes e nem estrelismos Seu Dorian circulava entre os homens do mar e seus troféus, enquanto sua mente desenvolvia alguns esboços.

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Eu vi uma vez alguns destes desenhos e na mesma hora eu respeitei muito a sua capacidade de reproduzir artisticamente o que ele via. Sabia que ele era um conhecido e respeitado pintor, mas naquele momento me pareceu que era apenas alguém que queria registrar as cenas do cotidiano de uma tranquila praia ao sul de Natal.

Em outra ocasião, por alguma razão que não me recordo, eu estava na sua casa em Búzios e vi três belíssimas e coloridas pinturas. Eram feitas em pequenos cartões retangulares e Seu Dorian percebeu que aquele belo material chamou a minha atenção. Com uma calma e tranquilidade magníficas, me explicou como ele pintou aqueles cartões e que eram esboços para um possível grande painel, que talvez fosse realizar em Fortaleza em uma instituição bancária. Nunca soube se Seu Dorian realmente conseguiu pintar este painel, mas pelo colorido e pelas formas magnificas existentes naquelas pinturas, aquilo nunca saiu da minha memória.

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Para algo assim me chamar atenção naquela época, tinha de ser realmente muito belo, diferente, intenso e chamativo. E nem tente me reprimir meu caro leitor, pois eu estava em plena juventude, vivendo intensamente aqueles loucos anos 80. E estando em Búzios eu só gostava mesmo de namorar, está na beira da praia batendo bola, ou mergulhando com um arpão atrás de peixes nas transparentes águas da enseada daquela linda praia.

Dorian Gray Caldas nasceu no dia 16 de fevereiro de 1930, em Natal, sendo filho de uma família tradicional, com parentes que desenvolviam trabalhos artísticos. Sua primeira exposição foi realizada em 1950, junto com os pintores Newton Navarro e Ivon Rodrigues, todos eles organizadores do 1º Salão de Artes Plásticas de Natal.

Já como um contumaz leitor de jornais antigos eu descobri como este evento foi marcante na história da arte potiguar no Século XX.

A sua escultura na Praça das Mães foi extremamente festejada na época de sua inauguração, em 8 de maio de 1960, chamando muita atenção na cidade. A obra foi executada na gestão do prefeito José Pinto Freire, com Dorian Gray produzindo a estátua que representava a mãe potiguar. Na época já existia no local, ao lado da antiga sede do Tribunal de Justiça, uma praça, ou “square”, como se dizia na época. Ali repousou primitivamente o busto de bronze de Pedro Velho, o fundador da República no Rio Grande do Norte e obra do escultor Corbiniano Vilaça, sendo este retirado e levado para a atual Praça Pedro Velho.

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O Rio Grande do Norte deve muito a Dorian Gray não apenas pelo desenvolvimento de sua arte, mas igualmente pela sua atuação em prol da cultura potiguar. Ele muito batalhou pela criação do Conselho Estadual de Cultura, instalado em dezembro de 1961. Dorian Gray foi, junto com o escritor Manoelito de Ornelas e o então Governador Aluízio Alves, um dos oradores na cerimônia de instalação desta instituição. Neste mesmo ano lançou seu primeiro livro, intitulado “Instrumento de Sonho”.

Participou de varias exposições individuais e coletivas, em sua cidade e pelo Brasil. Os jornais comentaram após seu falecimento que ele produziu mais de 10.000 obras entre pinturas a óleo, gravuras, bicos-de-pena, desenhos, painéis, tapeçaria e escultura. Informaram também que seu talento artístico foi reconhecido internacionalmente.

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Fonte – Lívio Oliveira
Dorian Gray atuou como assessor da secretaria estadual da cultura do Rio Grande do Norte (1967-1968) e da Fundação José Augusto (1974) e foi diretor do Teatro Alberto Maranhão (1967-1968). Em 1989 publicou o livro “Artes Plásticas do Rio Grande do Norte 1920—1989”.


A cultura do Rio Grande do Norte sofre com a morte deste homem uma perda irreparável. Acredito que o exemplo de Seu Dorian como artista, o seu dinamismo, seu sentido inovador e sua humildade, é algo raro de se observar hoje em dia entre os que produzem cultura em terras potiguares.

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sábado, 28 de janeiro de 2017

 "BAILE NA ROÇA"

"Baile na Roça", de Cândido Portinari Baile na Roça foi o título escolhido por Portinari para a primeira tela na qual retratou o Brasil. A obra foi reconhecida como sua primeira obra de arte e também foi a primeira tela que o artista vendeu. Na composição ele pinta uma típica festa popular de sua cidade natal no interior de São Paulo, Brodósqui. Coleção Particular, Rio de Janeiro, Brasil Ano: 1924 Técnica: Óleo sobre tela Tamanho: 97cm x 134cm Movimento: Modernismo

Texto e imagem da web

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

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De cadeia a patrimônio cultural, centro turístico de Natal completa 30 anos

Casarão abriga lojas de artesanato e uma galeria de arte.

Nas noites de quinta-feira acontece o tradicional "Forró com Turista".

Do G1 RN
O prédio onde hoje funciona o Centro de Turismo de Natal já foi casa de veraneio, asilo, orfanato e cadeia. Nas instalações da antiga Casa de Detenção de Natal, 38 lojas oferecem aos visitantes uma série de produtos regionais e, o local onde funcionava o solário dos presos agora rompe madrugadas ao som do forró. Este mês o centro comemora 30 anos de existência.
Na década de 1970 o prédio foi restaurado com o propósito de abrigar o “Centro de Turismo de Natal”, tendo sido inaugurado como tal em 13 de novembro de 1976, mas seu tombamento pelo patrimônio histórico e artístico estadual só ocorreu em 11 de agosto de 1988.
Após a obra, o casarão passou a acolher, além do posto de informações turísticas, lojas de artesanato e uma galeria de arte, que expõe obras produzidas na região. Curiosamente, muitos estabelecimentos aproveitam as estruturas das celas da antiga prisão. As lojas de artesanato estão abrigadas em espaços onde foram as celas da antiga casa de detenção. As grades nas janelas e portas permanecem no mesmo lugar, destacando o passado do local.
Desde 1987, nas noites de quinta-feira, o Centro de Turismo abriga o “Forró com o Turista”. O evento mostra a cultura e as tradições nordestinas ao visitante, por meio de música, dança, comidas e bebidas típicas da região. Sempre com a presença de artistas locais, a festa acontece em todas as épocas do ano.
Endereço: R. Aderbal de Figueiredo, 980 - Praia do Meio, Petrópolis. Natal - RN, 59010-780
Horário:  08:00–19:00
Telefone: (84) 3211-6149
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