quinta-feira, 3 de janeiro de 2019
Ai! Quando um dia eu te cingir, cativa
De meus afetos, desmaiada e nua,
Tu rolarás como uma chama viva
Quando eu morder-te a fina carne crua...
Tu’alma branca, que em ilusões flutua,
Que à amargura e ao desprazer se priva
- Gás dessa chama que o meu peito atua
Irá rolando loucamente, esquiva...
E sobre a nave desse leito branco,
Bem enlaçados, num aperto franco,
Os nossos corpos rolarão, querida.
Então verei do teu olhar fogoso:
A viva chama que alimenta o gozo,
A viva chama que alimenta a vida.
(João Lins Caldas)
João Fonseca, poeta do Assu, escreveu:
Amor é ver mordedura
De aranha caranguejeira
Se não mata a criatura
Aleija pra vida inteira.
O poeta potiguar Othoniel Meneses, cognominado
“o Príncipe dos poetas natalenses” tomando conhecimento da trovinha acima,
versejou:
Diz Fonseca – A Terra inteira
Não és Tu, Deus, quem governas!
É a aranha caranguejeira
Que a mulher tem entre as pernas.
A verdade que isto encerra
nada tem de ímpia ou estranha
O Sol, que domina a terra
Tem a forma de uma aranha!
Paris tem livraria incrível onde é possível passar a noite
Os leitores mais ávidos precisam conhecer um local muito especial em Paris, na França, que parece ter saído de um sonho de algum amante de livros: uma suíte de hotel que também é uma livraria. O nome do local é La Librarie (“a livraria”, em tradução livre). Simples e objetivo, né?
Crédito da foto: Divulgação / La Librarie
O lugar conta com duas suítes inspiradas nas clássicas livrarias de Paris do início do século 20. São 45 metros quadrados com mais de 4 mil livros e uma atmosfera cuidadosamente trabalhada que nos leva de volta à belle époque.
Crédito da foto: Divulgação / La Librarie
As suítes também têm sala e cozinha, com prateleiras de livros espalhadas por todos os cantos – até mesmo no banheiro!
Crédito da foto: Divulgação / La Librarie
Todos os cômodos contam com isolamento acústico, o que deixa esses ambientes perfeitos para uma boa leitura. Pode ter certeza: nenhum tipo de ruído externo virá da cosmopolita capital francesa.
Crédito da foto: Divulgação / La Librarie
A La Librarie faz parte de um projeto chamado Paris Boutik, onde antigas boutiques parisienses são transformadas em quartos e acomodações. Nesses locais, as pessoas podem ter experiências temáticas de locais clássicos da cultura da cidade.
Crédito da foto: Divulgação / La Librarie
Além da suíte livraria, já há um quarto temático de mercearia. Os próximos projetos incluem quartos baseados em estúdios de moda, lojas de vinhos e armazéns de queijo. Não há nada mais francês do que isso!
Crédito da foto: Divulgação / La Librarie
Eu vou espalhar rosas em seus caminhos
E retirar todos os espinhos pra você passar.
Um tapete de pétalas perfumará seus pés,
Que sabem pisar qualquer chão,
Em qualquer lugar.
E retirar todos os espinhos pra você passar.
Um tapete de pétalas perfumará seus pés,
Que sabem pisar qualquer chão,
Em qualquer lugar.
É uma forma sutil de beijá-los,
De agradecer de coração,
De dizer que seus pés foram feitos
De duas grandes naus,
Que sempre procurando um porto novo,
Navegam em altos mares,
Levando alento e alegria a todos os lugares.
De agradecer de coração,
De dizer que seus pés foram feitos
De duas grandes naus,
Que sempre procurando um porto novo,
Navegam em altos mares,
Levando alento e alegria a todos os lugares.
(Maria Eugênia, poetisa assuense)
quarta-feira, 2 de janeiro de 2019
Conheça expressões portuguesas e (alguns) significados
Todos sabemos que a língua portuguesa falada em Portugal e no Brasil tem algumas diferenças. E se considerarmos as expressões idiomáticas (como as nossas gírias) essas diferenças são ainda mais notáveis.
Aqui ficam alguns exemplos bem engraçados da língua portuguesa e 100% tugas (e alguns significados):
1 – À grande e à francesa – ostentar
2 – Rés vés Campo de Ourique – quando algo de ruim não acontece por um triz
3 – Ter ouvidos de tísico – ouvir muito bem
4 – Como sardinhas em lata – muito apertados
5 – Do tempo da Maria Cachucha – do tempo do epa
6 – Como as obras de Santa Engrácia – obras que não acabam nunca
7 – Rebeubéu pardais ao ninho – tirar o cavalinho da chuva
8 – Ser o testa de ferro – o líder do grupo
9 – Ter as favas contadas – contando os trocos
10 – Coisas do arco da velha (essa é igual)
11 – Dar um lamiré – explicação resumida sobre algo
12 – Dar graxa – puxar o saco
13 – Ficar em águas de bacalhau – sem resposta
14 – Não vai ser pêra doce – não vai ser fácil
15 – Não temos copos de água, só com água (essa se explica)
16 – Ouro sobre azul – algo perfeito, boa oportunidade
17 – Puxar a brasa à nossa sardinha – puxar pra nossa sardinha
18 – É trigo limpo farinha Amparo – certeza de algo
19 – Dar o nó – casar
20 – Primeiro estranha-se, depois entranha-se – com o tempo a pessoa se acostuma
21 – Estar de trombas – estar emburrado, agressivo
22 – É um pau de dois bicos – difícil decisão
23 – Dar a volta ao bilhar grande – não incomodar e ir embora
24 – A pensar morreu um burro – pensando morreu um burro
25 – Pedir a dolorosa – pedir a conta
26 – Dar tanga – dar migué/contar lorota
27 – Estar com a bezana – estar embriagado e confrontador
28 – Não é grande espingarda – não é grande coisa
29 – A sombra da bananeira – despreocupado
30 – Calinada – forma de corrigir alguém que cometeu erro ortográfico
https://www.portugalafora.com
Governo Bolsonaro: Quais são as primeiras e principais medidas já tomadas pelo novo governo
Menos ministérios, novos cargos, demarcação de terras indígenas nas mãos do Ministério da Agricultura e outras mudanças foram publicadas no Diário Oficial já neste primeiro dia de funcionamento do novo governo.
Edições gordas do Diário Oficial da União nos dois primeiros dias de 2019 trouxeram mudanças na estrutura do governo, assumido na terça-feira (1º de janeiro) por Jair Bolsonaro (PSL). Menos ministérios, novos cargos, demarcação de terras indígenas nas mãos do Ministério da Agricultura e novo salário mínimo foram algumas delas.
Separamos as principais medidas do governo Bolsonaro em seus dois primeiros dias:
- Cinco pontos que marcaram os discursos de posse de Bolsonaro
- 'Cadete, ides comandar': conheça a academia militar que formou Bolsonaro e outros seis integrantes do governo
1) Nova estrutura ministerial
O Diário Oficial confirmou, por meio de Medida Provisória, as 22 pastas ministeriais do governo Bolsonaro - como já havia sido anunciado durante a transição. O número final ficou acima do que havia sido anunciado durante a campanha: 15, na época.
Os ministros foram empossados na terça-feira por Bolsonaro.
São 16 ministérios, 2 secretarias e 4 órgãos equivalentes a ministérios. Foram extintas, portanto, sete pastas:
1) Transportes, Portos e Aviação Civil;
2) Indústria, Comércio Exterior e Serviços
3) Esporte
4) Cidades
5) Cultura
6) Trabalho
7) Segurança Pública.
2) Cargos de articulação da Casa Civil na Câmara e no Senado
O texto também cria cargos de articulação da Presidência com o Legislativo. Ou seja, a Casa Civil, chefiada por Onyx Lorenzoni (DEM), terá um secretário especial para a Câmara e outro para o Senado.
Deve ser anunciado que Carlos Manato (PSL-ES), que não conseguiu se eleger para o governo do Espírito Santo, será secretário especial para a Casa, e Leonardo Quintão (MDG-MG), outro derrotado nas urnas, cuidará da relação com o Senado.
3) Demarcação de terras indígenas para o Ministério da Agricultura
A Funai (Fundação Nacional do Índio) passa a ser vinculada ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (antes, era vinculada ao Ministério da Justiça) e não poderá mais demarcar terras indígenas.
Quem passa a ter o poder de "identificação, delimitação, demarcação e registros das terras tradicionalmente ocupadas por indígenas" é o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A pasta também será responsável pela delimitação de terras ocupadas por comunidades quilombolas.
Na prática, a nova configuração dá a ruralistas, muitos com interesses contrários aos dos indígenas, o poder de demarcar suas terras. Também esvazia a Funai, órgão criado em 1967 com o objetivo de proteger os direitos dos povoso indígenas no Brasil.
4) Salário mínimo
O Diário Oficial também trouxe o novo valor do salário mínimo, que já passa a valer desde o dia 1º de janeiro: R$ 998.
O valor é menor que o que havia sido previsto no ano passado pelo governo Michel Temer (MDB), de R$ 1.006, uma correção de 5,45% sobre o salário mínimo anterior, de R$ 954.
Um salário mínimo menor do que o previsto é resultado de uma mudança na previsão da inflação: na época em que o governo Temer orçou o salário mínimo em R$ 1.006, a previsão era de que inflação fecharia em um valor mais alto.
O salário mínimo é calculado com base no PIB e no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que corrige o poder de compra dos salários, medindo a variação de itens de consumo da população assalariada com baixo rendimento. A estimativa de inflação projetada pelo governo era de 4,2%, com crescimento do PIB de 1% em 2017 (o governo também levava em conta um resíduo de R$ 1,75 que faltou do salário mínimo em janeiro de 2018). A expectativa agora é que o INPC feche em um valor menor - o número oficial ainda não foi divulgado.
5) Cargos de chefia no Itamaraty a não diplomatas
Funções de chefia no Ministério das Relações Exteriores não se restringirão mais apenas ao corpo de servidores do Ministério. Ou seja, não diplomatas poderão exercer cargos de chefia no Itamaraty.
Segundo Medida Provisória publicada no Diário Oficial da União do dia 1º de janeiro, que modifica a organização dos ministérios, o "serviço exterior brasileiro (...) constitui-se do corpo de servidores, ocupantes de cargos de provimento efetivo, capacitados profissionalmente como agentes do Ministério das Relações Exteriores, no País e no exterior, organizados em carreiras definidas e hierarquizadas, ressalvadas as nomeações para cargos em comissão e funções de chefia".
A frase em negrito é nova e altera a Lei nº 11.440, de 29 de dezembro de 2006, sobre o Regime Jurídico dos Servidores do Serviço Exterior Brasileiro.
6) Alterações internas em ministérios
Por fim, o texto também trouxe alterações internas em ministérios. O Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), como já havia sido anunciado, será vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, comandado pelo ex-juiz Sergio Moro.
O Diário Oficial da União publicado nesta quarta, dia 2 de janeiro, estabelece um novo estatuto do Coaf, criando duas novas diretorias - de Inteligência Financeira e de Supervisão -, entre outras modificações.
O mesmo Coaf é o que revelou, em dezembro, uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão feita no período de um ano por Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flavio Bolsonaro, filho do presidente.
Outra mudança é a da Comissão de Anistia, antes vinculada à pasta da Justiça, para o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, chefiada pela ministra Damares Alves. A Comissão de Anistia é responsável pelas políticas de reparação e memória para as vítimas da ditadura brasileira.
ORGULHO
És orgulhoso e altivo, também eu...
Nem sei bem qual de nós o será mais...
As nossas forças são rivais:
Se é grande o teu poder, maior é o meu...
Tão alto anda esse orgulho!... Toca o céu.
Nem eu quebro, nem tu. Somos iguais.
Cremo-nos inimigos... Como tais,
Nenhum de nós ainda se rendeu...
Ontem, quando nos vimos, frente a frente,
Fingiste bem esse ar indiferente,
E eu, desdenhosa, ri sem descorar...
Mas, que lágrimas devo àquele riso,
E quanto, quanto esforço foi preciso,
Para, na tua frente, não chorar...
Virgínia Victorina
(Poetisa portuguesa)
És orgulhoso e altivo, também eu...
Nem sei bem qual de nós o será mais...
As nossas forças são rivais:
Se é grande o teu poder, maior é o meu...
Tão alto anda esse orgulho!... Toca o céu.
Nem eu quebro, nem tu. Somos iguais.
Cremo-nos inimigos... Como tais,
Nenhum de nós ainda se rendeu...
Ontem, quando nos vimos, frente a frente,
Fingiste bem esse ar indiferente,
E eu, desdenhosa, ri sem descorar...
Mas, que lágrimas devo àquele riso,
E quanto, quanto esforço foi preciso,
Para, na tua frente, não chorar...
Virgínia Victorina
(Poetisa portuguesa)
Bolsonaro toma posse prometendo o fim da inversão de valores e do politicamente correto
Do G1
Trechos dos discursos do presidente da República Jair Bolsonaro, em dois momentos.
No Congresso
“Pretendo partilhar o poder, de forma progressiva, responsável e consciente, de Brasília para o Brasil; do Poder Central para Estados e Municípios”
“Reafirmo meu compromisso de construir uma sociedade sem discriminação ou divisão”
“Com a benção de Deus, o apoio da minha família e a força do povo brasileiro, trabalharei incansavelmente para que o Brasil se encontre com o seu destino e se torne a grande nação que todos queremos”
“Estou certo de que enfrentaremos enormes desafios, mas, se tivermos a sabedoria de ouvir a voz do povo, alcançaremos êxito em nossos objetivos, e, pelo exemplo e pelo trabalho, levaremos as futuras gerações a nos seguir nesta tarefa gloriosa”
No Palácio do Planalto
“Me coloco diante de toda a nação, neste dia, como o dia em que o povo começou a se libertar do socialismo, da inversão de valores, do gigantismo estatal e do politicamente correto”
“Não podemos deixar que ideologias nefastas venham a dividir os brasileiros. Ideologias que destroem nossos valores e tradições, destroem nossas famílias, alicerce da nossa sociedade”
“O brasileiro pode e deve sonhar. Sonhar com uma vida melhor, com melhores condições para usufruir do fruto do seu trabalho pela meritocracia. E ao governo cabe ser honesto e eficiente”
“Vamos propor e implementar as reformas necessárias. Vamos ampliar infraestruturas, desburocratizar, simplificar, tirar a desconfiança e o peso do governo sobre quem trabalha e quem produz”
“Temos recursos minerais abundantes, terras férteis abençoadas por Deus e um povo maravilhoso. Temos uma grande nação para reconstruir e isso faremos juntos”
“É com humildade e honra que me dirijo a todos vocês como presidente do Brasil. E me coloco diante de toda a nação, neste dia, como o dia em que o povo começou a se libertar do socialismo, da inversão de valores, do gigantismo estatal e do politicamente correto
“Essa é a nossa bandeira, que jamais será vermelha” (com a bandeira do Brasil nas mãos, após o fim do discurso)
terça-feira, 1 de janeiro de 2019
sábado, 29 de dezembro de 2018
sexta-feira, 28 de dezembro de 2018
O Poder do Silêncio – Augusto Cury
Pensar antes de reagir é uma das ferramentas mais nobres do ser humano nas relações interpessoais.
Nos primeiros trinta segundos de tensão, cometemos os maiores erros de nossas vidas, falamos palavras e temos gestos diante das pessoas que amamos que jamais deveríamos expressar.
Nesse rápido intervalo de tempo, somos controlados pelas zonas de conflitos, impedindo o acesso de informações que nos subsidiariam a serenidade, a coerência intelectual, o raciocínio crítico.
Um médico pode ser muito paciente com as queixas de seus pacientes, mas muitíssimo impaciente com as reclamações de seus filhos.
Pensa antes de reagir diante de estranhos, mas não diante de quem ama.
Não sabe fazer a oração dos sábios, nos focos de tensão, o silêncio.
Se vivermos debaixo da ditadura da resposta, da necessidade compulsiva de reagir quando pressionados, cometeremos erros, alguns muito graves.
Só o silêncio preserva a sabedoria quando somos ameaçados, criticados, injustiçados.
Cada vez as pessoas estão perdendo o prazer de silenciar, de se interiorizar, refletir, meditar.
O dito popular de contar até dez antes de reagir é imaturo, não funciona.
O silêncio não é se aguentar para não explodir, o silêncio é o respeito pela própria inteligência.
Quem faz a oração dos sábios não é escravo do binômio do bateu-levou.
Quem bate no peito e diz que não leva desaforo pra casa, não pensa nas consequências de seus atos.
Quem se orgulha de vomitar para fora tudo que pensa, machuca quem mais deveria ser amado, não conhece a linguagem do auto controle.
Decepções fazem parte do cardápio das melhores relações.
Nesse cardápio precisamos do tempero do silêncio para preparar o molho da tolerância.
Para conviver com máquinas não precisamos de silêncio nem da tolerância, mas com seres humanos elas são fundamentais.
Ambos são frutos nobres da arte de pensar antes de reagir. Preserva a saúde psíquica, a consciência, a tranquilidade.
O silêncio e a tolerância são o vinho dos fortes, a reação impulsiva é a embriaguez dos fracos.
O silêncio e a tolerância são as armas de quem pensa, a reação instintiva é a arma de quem não pensa.
É muito melhor ser lento no pensar do que rápido em machucar, é preferível conviver com uma pessoa simples, sem cultura acadêmica, mas tolerante, do que com um ser humano de ilibada cultura saturada de radicalismo, egocentrismo, estrelismo.
Sabedoria e tolerância não se aprendem nos bancos de uma escola, mas no traçado da existência.
Ninguém é digno de maturidade se não usar suas incoerências para produzi-la.
Todo ser humano passa por turbulências na vida. Para alguns falta o pão na mesa; a outros a alegria na alma. Uns lutam para sobreviver, outros são ricos e abastados, mas mendigam o pão da tranquilidade e da felicidade.
Os milionários quiseram comprar a felicidade com seu dinheiro, os políticos quiseram conquistá-la com seu poder, as celebridades quiseram seduzi-la com sua fama, mas ela não se deixou achar.
Balbuciando aos ouvidos de todos, disse: “…Eu me escondo nas coisas simples e anônimas…”.
Todos fecham os seus olhos quando morrem, mas nem todos enxergam quando estão vivos
Augusto Cury, em “Código da Inteligência”
A paradisíaca aldeia portuguesa onde apenas vive uma pessoa
No extremo norte do país, por entre montanhas e vales, há uma aldeia onde apenas vive um resistente. Descubra Val de Poldros, a aldeia de um homem só.
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