terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

 Fundação Biblioteca Nacional

Intelectuais brasileiros | Depoimentos sobre Câmara Cascudo
Um dos maiores historiadores e pesquisadores de folclore do Brasil, Câmara Cascudo (Natal, 30/12/1898 – 30/7/1986) se formou na Faculdade de Direito de Recife, mas iniciou sua vida profissional como jornalista. Inicialmente voltado para a crítica e a ficção, já com algumas obras publicadas, o contato com os modernistas o levou a aprofundar seu interesse pelo folclore brasileiro, e assim surgiu seu primeiro livro nessa área, “Vaqueiros e Cantadores”, de 1939.
Desde então, Câmara Cascudo se firmou como grande conhecedor do saber popular e depositário da memória nacional. Fundou a Sociedade Brasileira de Folclore e publicou livros essenciais para os estudos nesse campo, tais como “Literatura Oral no Brasil”, “Contos Tradicionais do Brasil” e “Dicionário do Folclore Brasileiro”, publicado em 1954 e tido como sua obra mais importante. Rejeitava, porém, o título de folclorista; pedia que o chamassem de Professor, papel que desempenhou para mais de 2.000 alunos.
A obra que apresentamos é um folheto publicado em 1947, contendo depoimentos de amigos, colegas e alunos de Câmara Cascudo. Eles contam suas lembranças do Professor desde os tempos de menino, comentam sobre suas aulas e demais atividades e discorrem sobre seu trabalho, aproximando-o de outras manifestações artísticas, tais como a música, as artes plásticas e a literatura de ficção.
O folheto está na Divisão de Obras Gerais e pode ser consultado na BN Digital através do link: http://objdigital.bn.br/.../div.../drg35482/drg35482.pdf
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Marinho Chagas, o melhor lateral esquerdo do mundo, Copa do Mundo de 1974. Agora eternizado no Estádio do ABC Futebol Clube, de Natal.


domingo, 14 de fevereiro de 2021

Fernando De Goes Filho 

Este foi o primeiro jeep a rodar em Natal, os outros eram sobra da guerra, foi comprado por Dr. Fernando de Goes no ano de 1948 na autorizada Willys, Mario Cravo em Salvador. Na época não havia autorizada em Recife! Meu pai foi buscar com Nilton Serejo, como era inverno levaram 7 dias para chegar em Macau ,por 2 noites tiveram de dormir no jeep para esperar rios baixar!
Foto de Jaeci, perto da praça Pedro Velho.

 Adriano Medeiros 

Maria Boa, a Dama da noite e Rainha do Carnaval
O jornalista e publicitário Cassiano Arruda escreve um depoimento intitulado ‘Uma reportagem difícil de fazer’. Nele, ele relata um causo do qual participou juntamente com João Machado e Roberval Pinheiro, radialistas da então Rádio Cabugi.
Na cobertura de um carnaval, a unidade móvel da Cabugi foi fazer um flash ao vivo direto do Maria Boa. João Machado, com toda sua irreverência, pergunta a Roberval, o comandante da equipe: “Robinho, quem disse que o melhor carnaval é no América ou no Aero Clube? O melhor carnaval é aqui, de onde estamos falando. Pelo menos não falta mulher, não é, Cassiano?”


terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

O tempo fala por nós.

Poetisa: Gil Vieira 


Fala da nossa fraqueza,

Fala da nossa força,

Fala dos nossos desejos,

Fala da nossa culpa,

Fala da nossa saudade,

Fala da nossa desilusão,

Fala de paixão, de amor e solidão.


Assú/RN, 08/02/2021

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

 


 


 

Tive a honra, na condição de membro da União Brasileira de Escritores do RN, de integrar esta coletânea de poemas, organizada pelo confrade José de Castro. O lançamento foi em 2015 na Academia Norte-rio-grandense de Letras. 05 poemas meus foram selecionados. Um deles, "Da tua pele, saem brasas", acabou musicado tempos depois por
Roberto Lima de Souza
e gravado no CD "Poetas em cantoria", lançado em 2017. É sempre uma satisfação pertencer a UBE-RN. Esta coletânea abaixo encontra-se disponível para venda na livraria Manimbu, Rua Açu, Tirol, por trás da Fundação José Augusto, e no Sebo Gajeiro Curió, que fica no Mercado de Petrópolis, Av. Hermes da Fonseca. Boa leitura a todos!
Pode ser uma ilustração de 1 pessoa e texto que diz "Coletânea de Poemas Edição Comemorativa UBE/RN anos 1 ORGANIZAÇÃO"

Não Perca Tempo Com Discussões Que Minam Os Seus Princípios E A Sua Essência

Talvez a maturidade chegue até nós, depois de anos de renúncia. Mas sempre há um momento em que percebemos que certo tipo de  discussão não vale a pena. Quando tal coisa acontece, é melhor ficar em silêncio. Há ocasiões em que a gente compreende o quanto é inútil tentar explicar as coisas para quem as enxerga inexplicáveis. Ou explicáveis apenas em seu ponto de vista.

Mark Halperin (capa) é um escritor e jornalista especialista em discussões de resolução de conflitos na política, cujas teorias podem ser aplicada perfeitamente ao que acontece no dia a dia. Ele explica que as discussões mais complexas e aquecidas têm componente psicológico como se fosse “ameaça”, com a previsível sensação de que alguém quer minar os nossos princípios ou a nossa essência.

Muitas vezes a discussão é uma arte que dança à nossa frente com a leveza de pés de bailarina. Outras furiosa como uma dança grega. Poucos definem uma raiz lógica quando a conversa polemiza.  O julgamento  de um tema produz discórdia. As discussões, às vezes, são como a música desafinada ou uma rádio está fora de sintonia. E nem sempre o diálogo é harmonioso. E aí a discussão é cansativa.

Existem discussões que são batalhas perdidas. Você pode permanecer em silêncio, mas há coisas que  deseja argumentar que nem necessitam de dizer.

Uma boa parte da psicologia e da filosofia nos ensinaram certas estratégias para enfrentar  com sucesso em qualquer discussão . Bons argumentos, usando a heurística ou gestão emocional adequada seria definitivamente para alguns exemplos.

É preciso inteligência emocional e maturidade emocional para se entrar numa discussão

A maturidade emocional não depende de idade.  Mas chegar a esse estágio é uma tarefa árdua para aplicar a maturidade no ponto onde é imprescindível o equilíbrio ao escolher a palavra e o tom certo de dizê-la. Respeitar o que o outro diz e racionalizar o que ouvimos. Muitas vezes é mais sensato o silêncio; virtude que vale ouro.  Daí podemos avaliar os aspectos que merecem nossa atenção ou o distanciamento definitivo.

É possível, por exemplo, que o nosso relacionamento com alguém da família seja complicado pelos anos de convivência. Portanto,  uma simples conversa é  como cair sem paraquedas para o abismo do estresse.  No entanto tudo pode mudar se aceitar as diferenças ou as idiossincrasias. Optamos pelo silêncio não é pelo receio de ser superado, mas de ser respeitado em nossa opinião, mesmo que silente.

Amadurecer é também uma forma que transmite confiança interna, adequada para compreender que certas pessoas e os seus argumentos não se constituem ameaça para nós.  Não devemos nos assustar ou nos fazer irritados quanto alguém, diante de nós, grita com gestos nervosos.

5 maneiras de discutir com inteligência emocional

Nós já sabemos que existem discussões que nos farão perder a calma ou a boa energia que guardamos para aqueles momentos em que o improviso deve fluir.  No entanto, nós também entendemos que a vida muda quase todos os dias para que possamos, pela pela cautela na discussão, coexistir em harmonia. No sentido principal de manter esse equilíbrio emocional para alcançar o que queremos em nosso trabalho.  Até mesmo para concordar com nossos próprios filhos, usando, acima de tudo, a paciência e a tolerância quanto às suas crenças e convicções. Discussões sem as razões balanceadas com o coração produzem discórdia.

Aprender a ouvir é natural, mas ouvir é fundamental.

A arte de discutir sem efeitos colaterais requer não apenas uma estratégia inteligente, mas a gerência emocional adequada onde todos devem ser capazes de avançar e recuar no momento preciso, mesmo  nos momentos e ambientes mais íntimos.

Convidamos você a considerar estas regras simples:

Uma das primeiras coisas que devemos considerar é que as discussões não devem, necessariamente, terminar tendo um vencedor. A gente perde quando pensa que venceu uma discussão.  A arte de argumentar requer muita sabedoria. Principalmente, a de permitir que ambas as partes, durante o diálogo, cheguem a um ponto em comum. 

Isso somente pode ser obtido da seguinte forma:

1 – Ouvir. Depois, ouvir e escutar.  Pois ouvir não é o mesmo que escutar. Nenhum diálogo será eficaz se não somos capazes de aplicar uma “escuta” adequada e empática.

2 – Sabedoria no uso das palavras.  Somente a sabedoria é suficiente para compreender a perspectiva da outra pessoa. Não apenas a sabedoria dos livros, mas da experiência de vida. É algo que requer um grande esforço e vontade própria. Para compreender a mensagem e a visão particular de quem nós conversamos, a sabedoria é essencial.

3 – Devemos evitar a atitude defensiva. O corpo fala. Por isso não devemos cruzar os braços, baixar os olhos e, gesticular em demasia. Principalmente quando os gestos estão desconectados das palavras. Ao contrário, poucos gestos, voz ponderada com raciocínio claro e a cabeça sempre levantada e o olhar firme na linha horizontal.

4 – Auto Controle. É essencial para uma gestão adequada das nossas emoções . Devemos controlar acima de tudo os inimigos da raiva ou da fúria e da ironia. Elas são bombas do tempo que gostam de estar presente nas discussões. E nos levam à derrota de nossos lógica.

5 – Confiança. Ela é importante para que consigamos expressar nossa ideia com clareza. No momento da réplica devemos usar termos assim:  “Eu entendo”, “Isso pode ser verdade”, “É possível…”.  A confiança dos argumentos é a porta da firmeza para a compreensão dos nossos argumentos.

E a experiência?  A experiência se consegue a proporção que os dias se passam! (Fernando Caldas).