quarta-feira, 15 de março de 2023

 




Monto aos Mártires da Revolução de 1817, inaugurado na Praça André de Albuquerque, Cidade Alta, em 12 de junho de 1917. Foto: Acervo do IHGRN


BENEDITO DANTAS SALDANHA

De. Fernando Antonio De Padua Almeida

Benedito Saldanha
BENEDITO DANTAS SALDANHA, que também se assinava como sendo Benedito da Silva Saldanha, nasceu em Brejo do Cruz-PB no ano de 1894, filho legítimo de Benedito Dantas da Silva Saldanha. Benedito Veras Saldanha, era o seu sobrinho-paterno. Era casado com sua prima Etelvina Saldanha, filha de seu tio paterno Capitão Pedro da Silva Saldanha.
Em 1920 comprou a fazenda "Setubal" em Caraúbas-RN, onde instalou seu grupo de cangaceiros, comandado por ele e seu não menos truculento irmão Joaquim da Silva SAldanha, popularmente conhecido como Quinca Saldanha. Dentre os seus cangaceiros, destacaram-se os terríveis Massilon Benevides e Júlio Porto. Desde o ano de 1920 passou a cerrar fileiras com Tilon Gurgel e Juvêncio Barreto, Francisco Gurgel de Freitas (Chico de Freitas) Manoel Elias de Lima, Martiniano de Queiroz Porto, na oposição política à facção comandada pelos Coronéis João Jázimo Pinto e Francisco Ferreira Pinto.
Em 10 de Maio de 1927 o Massilon Benevides e o Júlio Porto invadiram e assaltaram a cidade de Apodi, comandando parte do bando de Lampião, que se achava acoitado na serra do Pereiro, no Ceará, na fazenda "Bálsamo", genro do virulento Tilon Gurgel, do então povoado Pedra de Abelhas, atual cidade de Felipe Guerra.
Foi eleito Deputado Estadual em 1934, tendo renunciado por sério entrevero com o também Deputado Estadual Pedro Matos, do município de Santana do Matos.
Foi nomeado Prefeito de Apodi, tendo sido empossado em 10.01.1933, cuja posse causou sérios estragos no cenário político e da imagem do então governador/Interventor BERTINO DUTRA, que viu sua administração escandalizada, só restando demitir BENEDITO SALDANHA, que contava apenas 05 meses e 14 dias como administrador do município de Apodi. Observe-se que durante o governo ditatorialista do Getúlio Vargas, foram nomeados como Prefeitos do Apodi dois reconhecidos coiteiros e Chefes de cangaceiros - TILON GURGEL e BENEDITO SALDANHA.
Investido da condição de Prefeito nomeado, à época denominado de Interventor, protagonizou violento atentado, quando na manhã do dia 18 de Abril de 1933 mandou trazer à sua presença o Coronel Lucas Pinto, escoltado sob ameaça de três cangaceiros/capangas armados, ocasião em que empunhando um revólver, tentou obrigar o Coronel Lucas Pinto engolir duas bolas feitas com jornal, sob a alegativa de que o líder político Apodiense mandara veicular notícia no Jornal "A RAZÃO", impresso e com sede em Natal, dando conta de que ele e seu irmão Quinca Saldanha comandavam grupo de cangaceiros, acoitados em sua fazenda em Caraúbas, e com atuação em Apodi e região.
O Coronel Lucas Pinto foi salvo desse vexame graças à intervenção do valente Apodiense DECA CAVACO, que ao saber que o seu padrinho se encontrava sob ameaça do Benedito, dirigiu-se até o sobrado onde se desenrolava o sério atentado à integridade física do Cel. Lucas Pinto. Em lá chegando, dois cangaceiros tentaram impedir o acesso do Deca Cavaco, que ao descer do seu cavalo já empunhou seu punhal e deu dois sopapos nos dois cangaceiros, derrubando-os de uma só vez, ao mesmo tempo em que advertiu-os para que não insistissem em impedir o seu acesso. Ao chegar ao pavimento superior, encontrou Benedito aos gritos, obrigando o Coronel Lucas Pinto a engolir as bolas de jornal. Incontinenti, o Deca cravou o seu punhal no birô do Benedito e exclamou: Se não comeu não come mais. Encarou o Benedito e falou: Vou levar o meu padrinho, e se você se meter derrubo-lhe com um só tiro no meio da testa.
Dito isto, mandou que o Coronel Lucas Pinto seguisse na frente que ele iria atrás, protegendo-o. Ao Benedito, que já havia sofrido uma cantada do Deca Cavaco, só restou a alternativa de convidar o Deca para mais tarde beberem e jogarem baralho juntos, no que o Deca respondeu que não bebia nem jogava com bandido. Nesse dia, o Coronel Lucas Pinto era o homem marcado pra morrer. Benedito Saldanha faleceu envenenado por sua amante, na cidade de Maranguape, onde residia, por volta do ano de 1954.
Fonte: Marcos Pinto - historiador apodiense
Marcadores: Biografias
Postado por Caubí Torres às 07:00



Foto. Acervo de Fernando Caldas

terça-feira, 14 de março de 2023

É sempre bom ser feliz

Estar de bem com a vida
Que deve ser bem vivida
Como a gente sempre quis
Mas há algo que me diz
Para fazer sempre o bem
Mesmo sem saber a quem
Com um pensar que guia
BOM É VER A ALEGRIA
NA ALEGRIA DE ALGUÉM
Fábio Gomes

Por: Ival Saldanha

 ... Geraldo Amâncio Pereira cantando num festival de repentistas, o assunto sorteado foi Michael Jackson e o poeta disse de improviso:

"Na vida de Michael Jackson
Eu digo o que aconteceu
Não tinha fama arranjou
Era pobre enriqueceu
Era preto ficou branco
Mudou de cor e morreu"...




Natal não há tal

João Gothardo Dantas Emerenciano

Rua Santo Antônio, Cidade Alta, provavelmente no início da segunda década do século passado, vendo-se à direita o bonde defronte a lateral do atual prédio do Memorial Câmara Cascudo. À esquerda, destaque para a residência episcopal em frente à Igreja Santo Antônio.




Rua Santo Antônio, Cidade Alta, provavelmente no início da segunda década do século passado, vendo-se à direita o bonde defronte a lateral do atual prédio do Memorial Câmara Cascudo. À esquerda, destaque para a residência episcopal em frente à Igreja Santo Antônio.

Enciclopédia do Desporto em Português


Garrincha


ané Garrincha

"Amor é um desejo irresistível de ser irresistivelmente desejado."




domingo, 12 de março de 2023

Natal não há tal


Avenida Rio Branco na década de 1930





Natal não há tal

João Gothardo Dantas Emerenciano

Antigo Cine Panorama, na Rua São João de Deus, Rocas. Posteriormente o prédio abrigou uma Igreja evangélica.




 
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 Natal não há tal

Praça Capitão José da Penha e Igreja do Bom Jesus das Dores, na década de 1940 ou início dos anos 50. Foto: Cartão Postal
Pode ser uma imagem de monumento e ao ar livre
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 Natal não há tal

Rua Ulisses Caldas com o atual Largo Junqueira Aires, vendo-se na esquina a Farmácia Torres, com seus arcos pontiagudos; os trilhos atravessavam as pedras irregulares da nossa primeira pavimentação. Foto: Manoel Dantas
Pode ser uma imagem em preto e branco de 1 pessoa e ao ar livre
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 Fotos de Feira de Santana- Bahia a Princesa do Sertão

FEIRA DE SANTANA ANO 1935 UMA CIDADE E SUAS FEIRAS LIVRE, ONDE O TABAJISMO SEM INDUSTRIALIZAÇÃO ROLAVA SOLTO AOS CIDADÕES E CAMPONÊSES, QUE VIAM DO CAMPO DO GADO PARA COMPRAR FUMO DE ROLO NA FEIRA LIVRE DE SANTANA.
Antes do Campo do Gado Feira de Santana, era o maior exportador de fumo de corda do Nordeste. Até porque comprava toda a produção de Arapiraca Alagoas.
A história do fumo de rolo
Fumo de rolo, ou fumo crioulo, ou ainda fumo de corda, é um tipo de fumo (tabaco) torcido e enrolado, normalmente utilizado para confeccionar cigarros de palha, mas também consumido mascando-se pequenos pedaços.
Há também várias receitas que utilizam fumo de rolo para combater pragas em hortas domésticas.
Fonte: foto Arquivo Feira de Santana e a feira livre.
Via: Mestre Guilherme Machado
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