sexta-feira, 4 de abril de 2008

INDIO JANDUI

Sou Janduí, sou da taba,
Meu patrimônio, ele só,
Riqueza que não se acaba,
Tem a várzea e o piató

Peixe, banho de lagoa
Riqueza que se conta a mais,
Bem vastos carnaubais.
Filho da terra dileta
O bravo de Curuzu
Nosso, um destino poeta,
Grandeza que é mesmo Açu.

João Lins Caldas
17 de abril de 1967 (um dos seus últimos versos).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

  UMA VEZ Por Virgínia Victorino (1898/ 1967) Ama-se uma vez só. Mais de um amor de nada serve e nada o justifica. Um só amor absolve, santi...