segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Parafraseando um mote conhecido na oralidade das cantorias de viola, fiz as seguintes glosas para nos homenagear:

Minha avó foi rezadeira,
Meu tio foi violeiro,
E meu bisavô vaqueiro
Na terra dos Oliveira.
Vovô vendia na feira,
Mas nunca quis se vender
Fazer verso é meu prazer
E Asa Branca é o meu hino
Se eu não fosse nordestino
Que diacho eu iria ser?

Meu sushi é pão com nata
Meu energético é maxixe
Buchada é meu sanduíche
E a minha pizza é batata.
Se eu calçar minha "pragata"
E uma sanfona gemer
Danço do suor descer
E o mocotó ficar fino
Se eu não fosse nordestino
Que diacho eu iria ser?
Manoel Cavalcante

Nenhum comentário:

Postar um comentário

  UMA VEZ Por Virgínia Victorino (1898/ 1967) Ama-se uma vez só. Mais de um amor de nada serve e nada o justifica. Um só amor absolve, santi...