segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Na Ficha da Polícia RN

Esta é uma foto rara de meados de 1912 da famosa Ponte de Igapó, que se chama originalmente Ponte do Potengi Presidente Costa e Silva (Natal-RN). Foi nesse ano que ela começou a ser construída, e todo o material veio da Inglaterra.
Pode se dizer que existiu uma Natal antes e depois da ponte, porque ela impulsionou o desenvolvimento comercial da cidade a partir do século XX.
A finalidade dela foi ligar a Zona Norte de Natal ao restante da cidade, passando pelo Rio Potengi, que corta a cidade.
Em 2016 a ponte completou um século de vida. Ela foi desativada em 1970.

sábado, 26 de agosto de 2017

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Cartão postal com vista do cruzamento da Av Presidente Bandeira com rua Amaro Barreto, no bairro do Alecrim.
Fotógrafo: Não informado
Ano: Por volta de 1950
O pior encontro casual da noite ainda é o do homem autobiográfico. Chega, senta e começa a crônica de si mesmo.

Antônio Maria (Recife, 1921 - Rio de Janeiro, 1964)



    1. Ford Comuta (elétrico), 1967
    NOTICIAS.BOL.UOL.COM.BR

Repare,
que cuscuz com leite quente
é melhor que muita gente.
-Bráulio Bessa
Via-Láctea
XIII
“Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto…
E conversamos toda a noite, enquanto
A via-láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: “Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?”
E eu vos direi: “Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas”.
– Olavo Bilac, do poema ‘Via-Láctea – XIII (1888), no livro “Antologia: poesias”. São Paulo: Martin Claret, 2002. p. 37-55: Via-Láctea. (Coleção a obra-prima de cada autor).
Ouça o poema “Ora (direis) ouvir estrelas!” – ‘Via-Láctea – XIII (Olavo Bilac) recitado por Juca de Oliveira


quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Anos 60

A década de 60 representou, no início, a realização de projetos culturais e ideológicos alternativos lançados na década de 50.




Podemos dizer que a década de 60, seguramente, não foi uma, foram duas décadas.

A primeira, de 1960 a 1965, marcada por um sabor de inocência e até de lirismo nas manifestações sócio-culturais, e no àmbito da política é evidente o idealismo e o entusiasmo no espírito de luta do povo.

A segunda, de 1966 a 1968 (porque 1969 já apresenta o estado de espírito que definiria os anos 70), em um tom mais ácido, revela as experiências com drogas, a perda da inocência, a revolução sexual e os protestos juvenis contra a ameaça de endurecimento dos governos.

Com o sucesso do rock and roll, o maior símbolo desta década foi Elvis Presley e seu rebolado frenético, e um dos filmes mais marcantes dos anos 60 foi Bonequinha de Luxo o lançamento do pretinho básico, estrelado por Audrey Hepburn .

As moças abandonavam as saias rodadas, e atacavam de calças cigarretes, e a grande novidade na moda era a minisaia.

Os tecidos apresentavam muita variedade, com estampas e fibras variadas, houve a popularização das sintéticas, além de todas as naturais.

Numa época em que a ficção científica aparecia nos livros e filmes dos beatniks, e em que era preparada a primeira viagem a Lua, tentava-se introduzir na moda elementos de visão utópica e tecnológica. Essa moda influenciou os designer, principalmente os franceses, no desenvolvimento de peças de vestuário e acessórios com placas laminadas, e sintético prateado.

Os cortes eram retos, minisaias, botas brancas com uma visão futurista. As roupas eram psicodélicas ( inspiradas em elementos da art-noveau do oriente, do Egito antigo) ou geométrico ou romântico.

As roupas unisex  ganharam força, e as camisolas sem gola. A mulher ousou usar roupas tradicionalmente masculinas, como smoking, e a lingierie alcançou mudanças proporcionando mais conforto no uso de calcinhas e meia calça, tanto para usar com a mini saia, quanto para dançar twist.

A maquilagem foi focada ao público jovem, os olhos eram marcados e os batons bem clarinhos. As perucas estavam em moda, a preços baixos e em vários modelos e tonalidades.

Os Beatles influenciaram a moda masculina no início da década, com paletós sem colarinho e o cabelo franja. Em Londres surgiram o paletó cintado, gravatas largas e botinas.

A silhueta ajustada no corpo e a gola role tornou-se um clássico no guarda-roupa masculino.

A opção dos sapatos era grande, com variedade de saltos, mas o sapato de salto mais grosso. Nos primeiros anos da década de 60, as bolsas ainda eram em estilo carteira, recebendo motivos e padronagens decorativas em couro ou sintético.

Algumas destas foram confeccionadas em tecido como o tweed e o tartan. O bambu e o acrílico forma muito usados para a estrutura das bolsas.


A imagem pode conter: comida

terça-feira, 22 de agosto de 2017

André Madureira "Antigas imagens em Cartões Postais".
Cartão postal com vista tomada para a então rua 13 de Maio(atual Frei Miguelinho).
A imagem desse postal, circulado em agosto de 1905, tem data entre julho e agosto desse ano.
Em 29 de junho de 1905 a cidade ganha, através do gás acetileno, o novo sistema de iluminação pública. Um dos trechos escolhidos pra primeiro receber o benefício era o da rua 13 de Maio.
Nesse postal aparecem os postes do novo sistema de iluminação instalados há poucos dias na cidade.
Aqui, além do carimbo do dr. Alberto Roselli, alguém escreve:
"Enviarei selos do Congresso Pan-Americano
Existem também cartões postais. Vocês querem?
Vocês os desejam obliterados assim como os selos, ou não?"
Fotógrafo: Não informado
Ano: 1905
A BARONESA DE SERRA BRANCA
Um filme de: Paulo Sérgio Sá Leitão
Imagens: Rodolfo Allen, Roberto Meira e Bruno Andrade Fotografia: Roberto Meira
Barão: Alysson Santos
Baronesa; Josyanne Talita 
Barão criança: Fabio Filho
Baronesa criança: Pietra Fernandes
O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente...
Cala: parece esquecer...
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
P'ra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...
"Fernando Pessoa"

segunda-feira, 21 de agosto de 2017



ROSA DE TODOS OS MESES
Por João Lins Caldas.
Há de janeiro a dezembro
Lindas rosas prediletas.
Eu delas sempre me lembro
- São as rosas dos poetas.
Para alguns são Violetas
Para muitos malmequeres...
Há brancas, morenas, pretas,
- Estas rosas são mulheres.
Quem desfolha uma roseira
Um rosal desfolharia...
Dessas rosas, se eu pudesse,
Uma branca apanharia.
Uma só, que a vida inteira
Uma só me bastaria...
Se, porém, essa morresse
Meu rosal acabaria.
(Linda Flor/Assu, 1911)

(Pintura da assuense Martha Wanderley Salem. Imagem da linha do tempo/Facebook de Dóris Wcarvalho).
Nenhum texto alternativo automático disponível.
Seminário História e Memória da Fotografia Potiguar 
Casas do alto do Belo Monte, foto de Bruno Bourgard, uma das preciosidades do acervo do Instituto Tavares de Lyra trazida a público pelo historiador Anderson Tavares
Teatro de Cultura Popular Chico Daniel
19 AGO 2017

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

LUIZ CARLOS LINS WANDERLEY – 1831/1990, foi um dos primeiros poetas do Assu, primeiro médico e romancista do Rio Grande do Norte. Foi também...