quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013


RUA DO ASSU

Da série 'RUAS DO ASSU' trazemos uma figura ilustre que viveu em nossa terra e que, sem dúvidas,   em razão de sua notável capacidade intelectual, de sua condição de professor e de sua dedicação a tudo quanto se referia à educação, apresentou-se sempre como uma “Viva expressão da cultura entre os norte-rio-grandenses”. Por este motivo foi homenageado com uma rua no centro comercial do Assu - Rua Professor Alfredo Simonetti - também conhecida, num passado recente, como: "Rua de Doutor Sales"
Alfredo Simonetti  nasceu em Natal, na  Av. Rio Branco, 577, no dia 24 de  outubro de 1900. Há exatos, 100 anos atrás. Foram seus pais Américo Vespúcio Simonetti Filho e Amália Genésia Coelho Simonetti.
Nascido de família cujo tronco é originário da Itália, Alfredo Simonetti, descendente, segundo historiadores, de árvore nobre daquele País. Ficou órfão de pai ainda jovem. Em 27 de janeiro de 1920, foi diplomado professor primário. Formar-se professor primário na década de 20, no Rio Grande do Norte, e inserir-se no contexto do ensino público, conforme aconteceu ao mestre Simonetti, significou não só, um feito de caráter pessoal e individual, mas, um compromisso de cunho social com a educação de quantos foram seus alunos, e, de seu saber, aprendizes. E, foi esse compromisso assumido e honrado pelo professor Simonetti, até os últimos dias de sua vida, como assim expressou sua cunhada Clara Carlota de Sá Leitão, na Polianteia de 1939: “Sacrificou à escola seus últimos dias de martírio, frequentando-a, doente, abatido pela moléstia que o devia vitimar... era o primeiro a chegar às aulas e o último a sair. Fazia gosto vê-lo trabalhar...”
Alfredo Simonetti chegou à cidade de Assu moço ainda, e solteiro. Numa visita que fez ao seu aluno Adauto de Sá Leitão, que se encontrava doente, conheceu Maria Augusta, sua irmã, começando daí o namoro. Casou com Maria Augusta de Sá Leitão, em janeiro de 1924, em Assu e aí ficou morando com a sogra, no casarão da Rua Moisés Soares n. 16, onde nasceram seus primeiros filhos, Maria Amália em 1924 e José Nazareno, em 1926. O terceiro filho do casal foi a menina Maria Anita, nascida em 1927 e que faleceu ainda criança.
Ainda em Assu, na casa 17 da praça da proclamação, hoje, Getúlio Vargas, nasceram Américo (Monsenhor Américo), em 1929, Alfredo (Padre Alfredo) em 1932 e João Batista, em 1934.
Em janeiro de 1935 mudou-se com a família para Mossoró, onde em 1938 nasceu sua filha caçula Maria da Salete. De acordo com os relatos dos familiares, Alfredo Simonetti era muito caseiro. Fazia poucas visitas, embora preservasse a amizade com uma boa prosa entre os amigos. Alfredo Simonetti não era católico praticante. Entretanto, mantinha uma devoção a São Pedro e nunca impediu que sua esposa praticasse e educasse seus filhos na religião católica.
Dedicado à causa educacional de forma infatigável , o professor Simonetti,  entre diversos outros cargos e funções, desempenhou um excelente trabalho como inspetor das escolas públicas existentes em Assu, Macau, Areia Branca, Mossoró, Augusto Severo, Santana dos Matos e Flores.
Na cidade do Assu além de uma imensa soma de benefícios culturais tais como: incentivo a formação de jovens através do escotismo, criação da biblioteca infantil, criação do Grêmio e da Revista Paládio, promoveu ainda belas festas escolares quando diretor do José Correia - uma das quais em benefício da construção do Colégio Nossa Senhora das Vitórias.
Em outubro de 1925, o jornal A Cidade publicou a seguinte homenagem: “Não podemos olvidar a data feliz do seu natal, pois que o professor Simonetti tem-se revelado um decidido e esforçado amigo da terra.    Geralmente acatado e estimado dos seus discípulos, o professor Simonetti, tem sido incansável nessa benemérita cruzada em prol do ensino, ora fundando sociedade e criando um jornal para pugnar pelo interesse e desenvolvimento da instrução, ora promovendo representações teatrais da mais salutar e benéfica moralização, entre os seus educandos”.
O professor e poeta Alfredo Simonetti, faleceu em 23 de janeiro de 1939. Morreu aos 39 anos de idade. Porém, seus descendentes souberam honrar seus incansáveis passos na missão de semear entre os homens, a semente do saber.  
A musicista e poetisa Sinhazinha Wanderley, escreveu e recitou, na missa de trigésimo dia do falecimento do professor Alfredo Simonetti o seguinte poema:
Morreu, não mais o vi! Meu pobre amigo,
Repousa em paz, no teu funéreo abrigo
Buscando a vida, a luta empreendeste,
Sucumbindo na terra onde nasceste.
Os teus olhos, te cerrou a esposa amada,
Amiga e companheira devotada.
Seis penhores queridos lhe deixaste,
Pelos quais, denodado te esforçaste.
Foi tua vida um horto de sofrer,
Imolado na arena do dever.
Sacerdote no altar do sacrifício,
Nem sempre o fado te sorriu propício,
Foste esposo, exemplar, pai desvelado
Sincero amigo, mestre aureolado.
Das justas causas grande defensor,
Jamais esmoreceste em teu labor.
De fazer sempre o bem, tiveste o dom,
Foste mártir e herói, simples e bom.
Imensa gratidão meu peito encerra,
Pelo que fizeste à minha terra.
Embora ignorada e assim tão só,
Proclamo o que fizeste a Mossoró.
Tua nobre lembrança tão querida,
Jamais se apagará da minha vida.
Adeus! Frui do Senhor a companhia,
E lá no céu te encontrarei um dia.
                            Assu, 23 de fevereiro de 1939 - Sinhazinha Wanderley.

Em tempo: Em Assu existe ainda a Escola Municipal Professor Alfredo Simonetti localizada na comunidade rural de Mendobim I
A PRIMEIRA FOTO DE UM SER HUMANO

O primeiro ser humano fotografado
O primeiro ser humano fotografado
Robert Cornelius era um jovem estudante de química e metalurgia. Quando concluiu seus estudos foi trabalhar com a família, por volta de 1831. Especializou-se em revestimento de prata e polimento de metal.
Por ostentar a fama de ser um grande químico, foi procurado por Saxton para fazer uma placa para seu daguerreotipo, e então surge seu interesse pela fotografia. Tanto, que largou o trabalho com seu pai para se dedicar ao aprimoramento de técnicas fotográficas.
A foto acima é considerada a primeira tirada de um ser humano, um autorretrato ao lado da loja de sua família em 1839. A imagem com os braços cruzados e os cabelos desgrenhados eram algo de pura rebeldia para a época.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Nosso pôr-do-sol, momento mágico e perigoso



Pôr-do-sol de Natal, momento mágico e perigoso
Apesar da freqüência com que costumo ir aos dois lugares públicos de Natal para ver o pôr-do-sol, já fazia algum tempo desde a última vez. E mais tempo faz que não vou ao meu preferido, a Pedra do Rosário. O motivo todo mundo sabe, falta de segurança no melhor lugar para se ver o espetáculo do nosso crepúsculo. Quantas vezes já implorei para que os órgãos públicos colocassem ali pelo menos no horário do pôr-do-sol uma viatura da PM, para que os natalenses e turistas tivessem oportunidade de apreciar esse espetáculo da natureza. Mas meu apelo até hoje foi em vão. Por esse motivo, resolvi  acompanhado do amigo Jailson Fernandes ir para o Canto do Mangue, lugar que é muito mais seguro. Valeu a pena o registro deste domingo, além do pôr-do-sol propriamente dito as cenas que vão acontecendo no lugar é inspiração que torna qualquer clique uma obra de arte.

POEMA POR DO SOL NO RIO POTENGI

POR AUZEH FREITAS
Cai a tarde e o sol se põe na linha do horizonte.
No recanto do Canto do Mangue as garças dormem.
O céu de um colorido lindo, sem igual, tal qual aurora boreal.
O rio Potengi passando lentamente como uma procissão .
Sem pressa nem agonia, pois as águas querem ouvir
no cais do Iate, um violino tocar Ave Maria.
Nem é festa, mas isto é Natal. É poesia.
Fonte: Canindé Soares




Permita-Se compartilhou a foto de Ricardo Injepoint.
Fotografe a vida

Clique com os olhos
congele o momento na mente
um momento especial que ficará
para sempre na lembrança
escolha o melhor anglo
deixe nitida as passagens de sua vida
que o filme seja colorido
com cores vivas
não esqueça do flash
para dar luz aos momentos escuros
onde a escuridão toma conta
Observe..fique atento....
Clique... não perca o momento
o tempo passa rapido
fotografe...escolha os melhores monentos
e guarde no albun do coração













Fotografe a vida

Clique com os olhos
congele o momento na mente
um momento especial que ficará
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escolha o melhor anglo
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onde a escuridão toma conta
Observe..fique atento....
Clique... não perca o momento
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fotografe...escolha os melhores monentos
e guarde no albun do coração

De: Permita-Se - foto de Ricardo Injepoint.





A NOSSA CASA

*FLORBELA ESPANCA*

A nossa casa, Amor, a nossa casa!
Onde está ela, Amor, que não a vejo? 
Na minha doida fantasia em brasa 
Constrói-a, num instante, o meu desejo!  

Onde está ela, Amor, a nossa casa, 
O bem que neste mundo mais invejo? 
O brando ninho aonde o nosso beijo 
Será mais puro e doce que uma asa?  

Sonho...que eu e tu, dois pobrezinhos, 
Andamos de mãos dadas, nos caminhos 
Duma terra de rosas, num jardim, 
 
Num país de ilusão que nunca vi... 
E que eu moro - tão bom! - Dentro de ti
E tu, ó meu Amor, dentro de mim...

A NOSSA CASA

Florbela Espanca

A nossa casa, Amor, a nossa casa!
Onde está ela, Amor, que não a vejo?
Na minha doida fantasia em brasa
Constrói-a, num instante, o meu desejo!

Onde está ela, Amor, a nossa casa,
O bem que neste mundo mais invejo?
O brando ninho aonde o nosso beijo
Será mais puro e doce que uma asa?

Sonho...que eu e tu, dois pobrezinhos,
Andamos de mãos dadas, nos caminhos
Duma terra de rosas, num jardim,

Num país de ilusão que nunca vi...
E que eu moro - tão bom! - Dentro de ti
E tu, ó meu Amor, dentro de mim...
De: Recordar Florbela Espanca foto de Poetas Poemas Poesias.

Prefeitura do Assú lança projeto ‘Rebuliço na Sexta’
 
Rebuliço na Sexta – arte pra todo lado, esse é o projeto que a prefeitura do Assú por meio das secretarias de Juventude, Esporte, Eventos e Turismo e a Adjunta de Cultura apresenta nesta sexta-feira, 1º de março, na praça de eventos Jota Keully.
 
O projeto trará atividades gratuitas para o público em espaços ao ar livre, reunindo diversas formas de arte no intuito de facilitar o acesso e popularizar ainda mais a cultura na cidade.
 
A prefeitura do Assú visa através dessa ação fomentar o desenvolvimento das artes visuais, dança, música, teatro, circo, artesanato e demais manifestações culturais do município, em suas diferentes configurações e interfaces, como forma de resgatar, preservar e ampliar espaços para o seu desenvolvimento. Além disso, visa oportunizar o fortalecimento destas manifestações como meio de geração de renda para os seus produtores.
 
As secretarias envolvidas na execução do projeto desenvolveram durante a sua fase de planejamento um trabalho de cadastro buscando identificar os artistas e as suas produções, no propósito de que possa inserir em todas as etapas do projeto, prioritariamente, o artista local.  
 
O projeto Rebuliço na Sexta – arte pra todo lado, será desenvolvido durante todo o ano, sendo sua culminância uma vez por mês.
 
Serviço
Rebuliço na Sexta – Arte pra todo lado, 1º de março (sexta)
Praça de Eventos Jota Keully
 
17h00 às 22h00 – Exposições de artesanato, comidas típicas, trabalhos manuais e produtos recicláveis
 
19h30 – Abertura Oficial do Projeto
 
19h50 – Filarmônica “Cristovão Dantas”
 
20h00 – Orquestra Sanfônica
 
20h10 – Teatro de Mamulengo
 
20h30 – Grupo de Teatro Chico Daniel
 
21h00 – Show musical de Nelsinho



MOCIDADE

A mocidade esplêndida, vibrante,
Ardente, extraordinária, audaciosa,
Que vê num cardo a folha de uma rosa,
Na gota de água o brilho dum diamante;

Essa que fez de mim Judeu Errante
Do espírito, a torrente caudalosa,
Dos vendavais irmã tempestuosa,
-- Trago-a em mim vermelha, triunfante!

No meu sangue rubis correm dispersos:
-- Chamas subindo ao alto nos meus versos,
Papoilas nos meus lábios a florir!

Ama-me doida, estonteadoramente,
Ó meu Amor! que o coração da gente
É tão pequeno...e a vida, água a fugir...

Florbela Espanca

MOCIDADE

A mocidade esplêndida, vibrante,
Ardente, extraordinária, audaciosa,
Que vê num cardo a folha de uma rosa, 
Na gota de água o brilho dum diamante;

Essa que fez de mim Judeu Errante
Do espírito, a torrente caudalosa,
Dos vendavais irmã tempestuosa,
-- Trago-a em mim vermelha, triunfante!

No meu sangue rubis correm dispersos:
-- Chamas subindo ao alto nos meus versos,
Papoilas nos meus lábios a florir!

Ama-me doida, estonteadoramente,
Ó meu Amor! que o coração da gente
É tão pequeno...e a vida, água a fugir...

Florbela Espanca

Como me sinto?
Uma questão que me coloco com frequência
Sou um ser inconstante que sente
Sente e não sente
Pensa que sente e não sente
Quem sabe o que a gente sente?

Como me sinto hoje?
Não sei!
Por vezes sinto que sou tudo
Outras que sou nada!
Por vezes será amor, outras será ódio!
Amor por quem eu amo;
Amor por quem o oferece … amor

Sinto ódio?
Também o sinto por quem nos maltrata.
Sinto ódio, pelos parasitas;
pelos seres sem coração;
pelos energúmenos, pelos hipócritas …
Por esses afinal nada sinto.
Nem ódio …
nem esse sentimento me merecem,
apenas respiram o meu desprezo.

Como me sinto?
Por sinto-me vezes um louco, um sonhador …
Umas vezes rio, outras vezes choro!
Não me envergonho que as lágrimas caiam
Banhem minha face,
Lavem minha alma

Afinal sou humano
Procura apenas a simplicidade na existência!

Como me sinto hoje?
Não sei!
Afinal que sentem aqueles que não sentem o amor?
Que sente aquele cuja alma reside num corpo inócuo e que nela nada preenche?
Afinal o que sente o que nunca sentiu?
Digam-me o que sente aquele que sente?

E tu como te sentes afinal?
Questiona-te …
Que sentem hoje os homens espoliados de suas vidas?
Que sente um pai desempregado?
Que sente uma mãe que vê seu filho sem rumo?
Que sentimos todos quando o coração dos homens jazem apagados para a verdadeira essência humana?
Que sentes neste mundo selvático, cujo tempo passa apressado?
Dizei-me: afinal que sentis vós que me ledes?

João Salvador – 27/02/2013

http://joaogsalvador.blogspot.pt/2013/02/como-me-sinto.html

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013


AÇÃO PARLAMENTAR

GEORGE SOARES SOLICITA REGULARIZAÇÃO DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA NO CONJUNTO IRMÃ LINDALVA - ASSU
     Na manhã desta terça-feira, 26, o deputado George Soares (PR) protocolou requerimento solicitando ao Governo do Estado e ao Presidente da CAERN, Sr. Yuri Tasso, a regularização de forma urgente do abastecimento de água do Conjunto Irmã Lindalva, no município de Assú.

        O pedido veio dos próprios moradores do conjunto, durante a participação do parlamentar no programa Registrando, no ultimo sábado (23). Segundo os moradores a falta d’água é constante, “tem água um dia sim e outro não”, disse uma moradora à assessoria do deputado.

     “Nosso mandato busca priorizar as necessidades do povo. A regularização do abastecimento de água precisa ser prioridade, uma vez que este é um recurso indispensável. Quero agradecer aos moradores do conjunto Irmã Lindalva por estarmos construindo este mandato juntos” - comentou George Soares. 

Assessoria Parlamentar Deputado Estadual George Soares 

PESQUISA


INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO - IHGRN


  A História Colonial, especialmente a História da Capitania do Rio Grande, pode ser pesquisada pelo menos em duas ordens de documentos pertencentes ao Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGRN): os documentos publicados na Revista do IHGRN e os do acervo de manuscritos.

        A inserção exploratória nessa documentação preciosa propicia tanto um conhecimento multiforme da história do Rio Grande Norte dos tempos coloniais quanto possibilita, a posteriori, uma interação entre um antigo passado e um presente em constante mutação. É a partir da possibilidade de uma interação como essa, envolvendo uma instituição cultural ─ o IHGRN e o seu expressivo acervo de documentos escritos provenientes do contexto colonial, especialmente da Capitania do Rio Grande ─, que se visa explicitar pelo ângulo da leitura interpretativa de fontes documentais uma conjugação de manifestações políticas, religiosas, sociais, e também individuais, consoante a (e até mesmo dissonante) da vigência das tradições da cultura portuguesa.

         Na cidade de Natal, quem caminha entre a Praça Padre João Maria e a Igreja de Santo Antônio (Igreja do Galo) aprecia um conjunto arquitetônico representado pela Igreja de Nossa Senhora da Apresentação, o Memorial Câmara Cascudo, o Palácio da Cultura (antigo Palácio do Governo), o Palacete da Prefeitura Municipal, o Museu Café Filho, a Coluna Capitolina e o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGRN).

        A Casa do IHGRN, na Rua da Conceição, nº 622, foi construída em 1906, numa época em que se vivia a euforia do remodelamento e do embelezamento das cidades, um projeto das elites republicanas para modernizar a sociedade e as instituições brasileiras. O seu prédio expressa uma arquitetura neoclássica, típica da européia da segunda metade do século 2XIX, revelada por seu desenho geométrico, pelas colunas, pelo entablamento, bem como pelo modo de acesso pelas laterais (valorizado pelas escadarias) e fachada monumental.

         Na fachada, destacam-se os frontões curvos triangulares, as balaustradas arrematadas com o coroamento das paredes, as esquadrias em madeira e vidro e os vãos de vergas retas. Esse prédio foi tombado como patrimônio estadual, em 30 de novembro de 1984.

     Os Institutos Históricos e Geográficos são instituições responsáveis pelos acervos documentais que guardam grande parte das fontes da história colonial, imperial e republicana brasileira. Sua importância em levantar, metodizar e sistematizar um conhecimento histórico foi tamanha a ponto de o historiador José Honório Rodrigues (1978) afirmar que a pesquisa histórica nasceu com a fundação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), em 1838, no Rio de Janeiro.

          Do ponto de vista dessa missão, o IHGB auxiliou o governo imperial na definição de um projeto de nação e de uma identidade nacional. O IHGB, que se espelhou em agremiações congêneres européias, especialmente o Instituto Histórico de Paris, incentivou a fundação de institutos locais em cada Província, objetivo que, à exceção do Instituto de Pernambuco (fundado em 1862) e o de São Paulo (fundado em 1894), somente foi atingido no início do século XX, a exemplo da criação do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGRN).

          O IHGRN, uma das entidades culturais mais antigas do Estado foi fundado, em Natal, sob a inspiração do IHGB, a 29 de março de 1902, durante o primeiro Governo de Alberto Frederico de Albuquerque Maranhão, num momento enfático de preocupação com a preservação do patrimônio histórico-documental, que possibilitaria a escrita da história de acordo com os parâmetros da ciência positivista, do encontro da história nacional com a memória social e do testemunho documental.


(*) Extraído Trabalho de Marta Maria de Araújo Ana Verônica Oliveira Silva da UFRNFoto: Instituto Histórico e Igreja de N. S. da Apresentação.
FONTE: Site Natal de Ontem / Blog - Jota Maria

AS BELEZAS SUBTERRÂNEAS DE JANDAÍRA – POSSIBILIDADES DE CRIAÇÃO DE UM ROTEIRO TURÍSTICO QUE UNE MAR E SERTÃO

Um Roteiro Que Une Mar e Sertão, Sertão e Mar!

Autor – Rostand Medeiros
Fotos – Ricardo Sávio Trigueiro de Morais
Recentemente, a convite do amigo Ricardo Sávio, estivemos revendo as cavernas e a grande área de afloramento de calcário localizado ao norte da área urbana de Jandaíra. Conheço esta região desde 1987 ou 1988 e vale a pena cada retorno para vivenciar esta natureza sertaneja!
Jandaíra, município localizado na Região do Mato Grande, Rio Grande do Norte, está a cerca de 117 quilômetros da capital potiguar, sendo atravessado pela BR 304, rodovia que liga Natal a regiões de grande e tradicional atratividade turística, tanto a nível regional como nacional, como é o caso da bela praia de Galinhos.
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O município de Jandaíra apresenta diversas áreas com ocorrência de cavidades naturais, sendo que sua caracterização geológica constitui-se pela Formação Jandaíra, Grupo Apodi, correspondendo a uma sequência carbonática que mergulha suavemente em direção à costa atlântica. Essa gênese carbonática, favorece a ocorrência de cavernas, dolinas e ravinas em vários pontos do município, servindo como áreas de pousio e reprodução de aves, répteis e mamíferos, típicos da Caatinga e importantes agentes polinizadores e difusores de sementes deste Bioma.
Afloramento de calcário de Jandaíra
Afloramento de calcário de Jandaíra
Contudo, Jandaíra não tem utilizado este fator como elemento de desenvolvimento, principalmente pela falta de atrações e infraestrutura que possam despertar o interesse de visitação turística, tanto para entretenimento, como também para turismo escolar, científico ou de aventura.
Mas tem muito que mostrar, como vemos nas imagens do grande afloramento de calcário aqui apresentadas pelas lentes do amigo e fotógrafo Ricardo Sávio.
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Temos neste local a interessante e crua beleza típica da caatinga, em uma área de fácil acesso, a pouco mais de um quilômetro do município de Jandaíra.
Sem dúvida este local poderá ser uma ótima opção para complementar o turismo que atualmente se destina, com extremo sucesso, para a região de Galinhos.
Para quem não conhece a geografia potiguar, pode parecer um tanto estranho à ideia de levar turistas para uma parada destinada a conhecer a caatinga, cavernas e depois levá-los para um dos melhores pontos do nosso litoral.
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Mas ao mesmo tempo, já pensaram que contraste interessante!
Não podemos esquecer que é no Rio Grande do Norte, o estado nordestino onde proporcionalmente a caatinga possui a maior cobertura em termos territoriais, que este Bioma praticamente alcança a beira mar!
Em todo o Brasil isso só acontece aqui!
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A caatinga, com todos os seus aspectos característicos, é única no mundo e só em terras potiguares poderíamos imaginar um roteiro que unisse mar e sertão, sertão e mar!
Evidentemente que um tipo de roteiro como este tem (e deve) ser minuciosamente elaborado. A caatinga tem suas belezas, mas igualmente possui características que se não forem bem analisadas, podem não ser tão confortáveis aos visitantes.
Já em relação às cavernas, estas então é que necessitam de um cuidado extremo. Pois são ambientes frágeis, algumas delas com uma fauna extremamente delicada e rara, que não suportariam uma visitação desordenada.
Detalhes que mostram que o sertão já foi mar
Detalhes que mostram que o sertão de jandaíra já foi mar
Em relação aos visitantes tem de ser realizado todo um trabalho informativo, de preparação em relação ao ambiente a ser visitado, utilizando elementos da educação ambiental, além de cuidados com o bem estar dos turistas e outros aspectos importantes.
Como comentamos anteriormente, as cavernas do município de Jandaíra têm atraído, de maneira informal e desordenada visitantes do próprio município, de municípios vizinhos e até mesmo de Natal, curiosos por conhecer a mística das cavernas, impregnados no imaginário popular.  Além disso, há ainda a utilização das cavernas como áreas de diversão, por parte de parcela da comunidade local, promovendo piqueniques e momentos de lazer em seu entorno.
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A área de afloramento de calcário de Jandaíra, aqui apresentada nas fotos de Ricardo Sávio, compreende grande parte das cavidades naturais existentes no município, estando estas ameaçadas pela mineração clandestina e desmatamento indiscriminado. 
A atividade turística pode oferecer uma alternativa a estas atividades degradadoras, implicando em impactos positivos sobre o meio ambiente, ao mesmo tempo em que oferece meios para melhorar as condições de vida da população local.
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Como no caso dos jovens Hyurann Oliveira e Jan Pierre Martins, que estiveram conosco nesta visita. Estes jovens moram em Jandaíra, amam as cavernas do seu lugar e eles amanhã poderiam, ou não, sobreviverem da atividade turística em sua própria região!
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Durante a nossa visita, o amigo e jornalista Everton Santos, ficou verdadeiramente encantado com o que viu e, junto com Ricardo, debatemos bastante sobre a utilização positiva desta área de cavernas.
Percebemos que a ausência um planejamento tecnicamente embasado, orientado para utilização turística e de uma infraestrutura capaz de receber os visitantes, tem feito com que esse patrimônio natural esteja submetido à ação de degradação, visto a quantidade de lixo presente na área, à presença de resíduos orgânicos humanos (fezes e urina) e a depredação do patrimônio espeleológico, que varia desde a pichação das paredes e a retirada criminosa de espeleotemas (cortinas, estalactites, estalagmites etc.), mostrando a necessidade de algo que regulamente e regule a interação entre aproveitamento turístico e conservação dos recursos naturais, fazendo surgir um novo arranjo produtivo local, com bases sustentáveis.
Nada impede que se possa estudar com seriedade este processo e analisar a viabilidade de sua execução.
Final do trabalho e vamos voltar...
Da esquerda para direita Hyurann, Jan, Rostand, nosso grande Joaquim, Everton e Ricardo. Final do trabalho e comn certeza vamos voltar…
Mapa da região de Jandaíra e sua proximidade a Galinhos e o mar
Mapa da região de Jandaíra e sua proximidade a Galinhos e o mar

Imagem: Filho de Jequitihonha

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

RECADOS DA POLÍCIA CIVIL - MUITO IMPORTANTE !!!(NOVIDADES DOS BANDIDOS QUE ASSALTAM CARROS)

1º AVISO DA POLÍCIA CIVIL - MUITO IMPORTANTE!


À noite, se atirarem um ovo no pára-brisas de seu carro (reconhecível
pelo amarelo da gema)
* Mantenha a calma e a VELOCIDADE
* Não use o limpador de pára-brisas!
* NUNCA coloque água no pára-brisas!
* Aumente a velocidade porque os LADRÕES estão por perto.
Explicação: O ovo e a água ao se unirem, formam uma substância
viscosa, tal como o leite, e você vai precisar parar, pois bloqueará a
sua visão em cerca de 90%. Fuja dali o mais depressa possível! Este é
o ultimo método que eles inventaram.


2º AVISO DA POLÍCIA CIVIL - NOVA MODALIDADE DE ASSALTOS A VEÍCULOS

Imagine que você vai para o seu carro que deixou estacionado
bonitinho, abre a porta, entra, tranca as portas para ficar em
segurança e liga o motor.
Você não faz sempre assim?
Entretanto, olhando pelo espelho interno, você vê uma folha de papel
no vidro traseiro, que te bloqueia a visão.
Então, naturalmente, xingando quem colocou um maldito anúncio no seu
vidro traseiro, você põe o carro em ponto morto, puxa o freio de mão,
abre a porta e sai do carro para tirar o maldito papel, ou o que seja
que esteja bloqueando a sua visão.
Quando chega na parte de trás, aparece o ladrão, vindo do nada, te
rende, entra e leva o seu automóvel c/ a chave na ignição, o motor que
estava ligado (se tiver bloqueador já vai estar liberado), c/ a sua
carteira, documentos e o que mais houver lá.
Assim, se houver alguma coisa bloqueando a sua visão, não desça do carro.
Arranque o seu veículo usando os espelhos retrovisores externos,
espere e desça em outro local, mais à frente, c/ total segurança.
REPASSE!!! Esta é quente! Muito cuidado e atenção !!!
Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende.
Boa sorte, boa prevenção, e fiquem atentos.


3º AVISO DA POLÍCIA CIVIL - CUIDADO em BARES, RESTAURANTES, IGREJA e outros locais de encontros coletivos.

Bandidos estão dando de 10 x 0 em criatividade em nós e na Polícia,
portanto, vamos acabar com isso...Vejam: Você e seus amigos ou
familiares estão num bar ou restaurante, batendo papo e se divertindo.
De repente chega um indivíduo e pergunta de quem é o carro tal, com
placa tal, estacionado na rua tal, solicitando que o proprietário dê
um pulinho lá fora para manobrar o carro, que está dificultando a
saída de outro carro.
Você, bastante solícito vai, e ao chegar até o seu carro, anunciam o
assalto e levam seu carro e seus pertences, e ainda terá sorte se não
levar um tiro...
Numa mesma noite, o resgate da Polícia Militar atendeu a três pessoas
baleadas, todas envolvidas no mesmo tipo de história.
Repasse esta notícia para alertar seus amigos... O jeito, em caso
semelhante ir acompanhado!Chame alguns amigos para ir junto, e de
longe verifique se é verdade.
Isto também pode acontecer, quando se está na igreja, supermercado...
ou em outros locais de encontros coletivos.
'MENSAGEM TRANSMITIDA PELO ATENDIMENTO 190 '

REPASSEM!!!

LUIZ CARLOS LINS WANDERLEY – 1831/1990, foi um dos primeiros poetas do Assu, primeiro médico e romancista do Rio Grande do Norte. Foi também...