sexta-feira, 15 de maio de 2015
Aquele que escreve, já dizia Rilke, quer ser lido. Um dos momentos mais surpreendentes e emocionantes que tive na vida foi, durante meu curso de Direito, ouvir o professor de Língua e Comunicação (primeiro semestre, 1994) iniciar a aula recitando um poema meu.
Outra situação gratificante que me aconteceu, indiretamente, foi saber que minha caçula precisou fazer um trabalho acadêmico, no Rio de Janeiro (Faculdade de Direito da Universidade Estácio de Sá, dentro da disciplina Metodologia no Ensino do Direito, 2009) em que uma das referências bibliográficas citadas era um texto meu que fora publicado em alguns portais jurídicos sobre o Ensino Jurídico no Brasil. Como decorrência, fui convidado para ali fazer uma apresentação. Cerca de um ano depois igual convite me foi feito para falar na Universidade Católica de Brasília sobre o mesmo assunto e a partir do mesmo artigo (na origem, um trabalho acadêmico ao cursar Filosofia do Direito, no décimo semestre de minha graduação).
Na minha formação escolar, o que me serviu muito de estímulo e exemplo, tive aulas de leitura e de ditado (o que parece não existe mais no ensino fundamental).
Na verdade, eu vivi em um ambiente de poetas e literatos desde a “província” (Natal-RN) e já antes dos 10 anos de idade. Não sei se devo falar em precocidade, optando por dizer que as circunstâncias me favoreceram. Ganhei um “Tesouro da Juventude” (publicação da W. M. Jackson, infelizmente descontinuada) que li todo (24 volumes). Aos 13 anos, li “O elogio da loucura”, de Erasmo de Roterdam e devo ter entendido muito pouco. Porém aumentava meu gosto pelas letras e minha admiração pelos poetas e escritores. Aos 14, antes de me mudar para o Rio de Janeiro, acompanhei durante alguns dias todas as atividades de um grupo de escritores que estiveram em Natal, creio ter sido um intrometido que se misturava aos homens e mulheres de letras da terra.
Descobri-me escrevendo poesia aos 17 anos e escrevia principalmente poemetos, alguns mais extensos. Cometi sonetos e, no dizer de críticos, fui um dos muitos “drummondzinho” de minha geração (impossível não seguir aquele mestre). Vi-me incluído em uma antologia (“Panorama da poesia norte-rio-grandense”) em 1965 e vi minhas incultas produções da mocidade em forma de um magro opúsculo publicadas em 1966 (“Versos íntimos”). Aos poucos, o dia-a-dia me afastou da atividade cultural que procurava acompanhar de perto, comparecendo a lançamentos, debates, palestras, etc., me aproximando da intelligentsia carioca,
Em 1980, publiquei um livro com as glosas de meu falecido pai, apresentando cada glosa dele com uma escrita por mim (“Glosas de Hélio Neves de Oliveira”). Por conta desse livro, costumo brincar que “ingressei” na Academia Brasileira de Letras, ainda que apenas para a posse de Orígenes Lessa na Cadeira 10, que fora de Rui Barbosa, e que me honrara com o convite para aquela cerimônia (Orígenes fora colega de papai, anos antes, em uma agência de publicidade do Rio, a JMM, de um potiguar de primeira linha que, aliás, escrevera o prefácio de meu livro). No ano seguinte, saiu um segundo livro meu de glosas (“Glosar, glosei”) e encontrei várias outras inseridas em publicações como “50 glosas sacanas” e “Bocagiana potiguar”.
Por fim, em 1983, publiquei um terceiro livro de glosas, embora com a temática restrita à empresa em que eu trabalhava havia 15 anos e que então celebrava seus 18 anos de existência, a Embratel.
Mais uma vez, fiquei lisonjeado ao me ver verbete já na primeira edição (1990) da “Enciclopédia de Literatura Brasileira” organizada por Afrânio Coutinho.
Tivesse eu ficado morando em Natal, acredito, muita coisa na vida teria acontecido de forma bem diferente. Meu amor às letras provavelmente teria continuado e crescido, quiçá teria tido uma produção literária maior bem como, potencialmente, teria tentado ingressar em alguma academia.
Morando em Brasília desde 1982, logo que aqui cheguei concorri a uma vaga na Academia Brasiliense de Letras, curiosamente obtendo um ou dois votos, apesar de ser bem desconhecido (podem ter sido votos de protestos no concorrente do favorito, como se viu no delicioso livro de Jorge Amado “Farda fardão camisola de dormir”). Tenho entre os membros da ABL daqui alguns conhecidos, sendo um ex-colega de trabalho e um ex-professor. Certa vez, na posse de um deles, fui instado a me candidatar outra vez, ocasião em que declinei do convite, com uma glosa cujo mote é: Acordei daquele sonho / de me tonar imortal.
Na minha formação escolar, o que me serviu muito de estímulo e exemplo, tive aulas de leitura e de ditado (o que parece não existe mais no ensino fundamental).
Na verdade, eu vivi em um ambiente de poetas e literatos desde a “província” (Natal-RN) e já antes dos 10 anos de idade. Não sei se devo falar em precocidade, optando por dizer que as circunstâncias me favoreceram. Ganhei um “Tesouro da Juventude” (publicação da W. M. Jackson, infelizmente descontinuada) que li todo (24 volumes). Aos 13 anos, li “O elogio da loucura”, de Erasmo de Roterdam e devo ter entendido muito pouco. Porém aumentava meu gosto pelas letras e minha admiração pelos poetas e escritores. Aos 14, antes de me mudar para o Rio de Janeiro, acompanhei durante alguns dias todas as atividades de um grupo de escritores que estiveram em Natal, creio ter sido um intrometido que se misturava aos homens e mulheres de letras da terra.
Descobri-me escrevendo poesia aos 17 anos e escrevia principalmente poemetos, alguns mais extensos. Cometi sonetos e, no dizer de críticos, fui um dos muitos “drummondzinho” de minha geração (impossível não seguir aquele mestre). Vi-me incluído em uma antologia (“Panorama da poesia norte-rio-grandense”) em 1965 e vi minhas incultas produções da mocidade em forma de um magro opúsculo publicadas em 1966 (“Versos íntimos”). Aos poucos, o dia-a-dia me afastou da atividade cultural que procurava acompanhar de perto, comparecendo a lançamentos, debates, palestras, etc., me aproximando da intelligentsia carioca,
Em 1980, publiquei um livro com as glosas de meu falecido pai, apresentando cada glosa dele com uma escrita por mim (“Glosas de Hélio Neves de Oliveira”). Por conta desse livro, costumo brincar que “ingressei” na Academia Brasileira de Letras, ainda que apenas para a posse de Orígenes Lessa na Cadeira 10, que fora de Rui Barbosa, e que me honrara com o convite para aquela cerimônia (Orígenes fora colega de papai, anos antes, em uma agência de publicidade do Rio, a JMM, de um potiguar de primeira linha que, aliás, escrevera o prefácio de meu livro). No ano seguinte, saiu um segundo livro meu de glosas (“Glosar, glosei”) e encontrei várias outras inseridas em publicações como “50 glosas sacanas” e “Bocagiana potiguar”.
Por fim, em 1983, publiquei um terceiro livro de glosas, embora com a temática restrita à empresa em que eu trabalhava havia 15 anos e que então celebrava seus 18 anos de existência, a Embratel.
Mais uma vez, fiquei lisonjeado ao me ver verbete já na primeira edição (1990) da “Enciclopédia de Literatura Brasileira” organizada por Afrânio Coutinho.
Tivesse eu ficado morando em Natal, acredito, muita coisa na vida teria acontecido de forma bem diferente. Meu amor às letras provavelmente teria continuado e crescido, quiçá teria tido uma produção literária maior bem como, potencialmente, teria tentado ingressar em alguma academia.
Morando em Brasília desde 1982, logo que aqui cheguei concorri a uma vaga na Academia Brasiliense de Letras, curiosamente obtendo um ou dois votos, apesar de ser bem desconhecido (podem ter sido votos de protestos no concorrente do favorito, como se viu no delicioso livro de Jorge Amado “Farda fardão camisola de dormir”). Tenho entre os membros da ABL daqui alguns conhecidos, sendo um ex-colega de trabalho e um ex-professor. Certa vez, na posse de um deles, fui instado a me candidatar outra vez, ocasião em que declinei do convite, com uma glosa cujo mote é: Acordei daquele sonho / de me tonar imortal.
*João Celso Neto é poeta assuene, funcionário aposentado (EMBRATEL) e advogado, reside em Brasília/DF.
(Texto da linha do tempo/Facebook de JCN).
(Texto da linha do tempo/Facebook de JCN).
RELEMBRANDO A POLÍTICA DO ASSU
Em tempos de eleições, os poetas populares, glosadores do Assu não perdiam as oportunidades para produzir um versinho satirizando os candidatos. Pois bem, em 1962 o Assu viveu uma eleição municipal das mais radicais, tensa e intensa da sua história. De um lado Walter Leitão (UDN) candidato a prefeito com o apoio do líder inconteste do Vale do Açu deputado estadual Edgard Montenegro e do outro lado Maria Olímpia Neves de Oliveira - Maroquinha (PSD) que também era chamada de A Onça com o apoio de Olavo Montenegro. Walter Leitão era chamado de Golinha. O poeta da rua escreveu a seguinte sextilha:
Digo aqui em confiança
Como amigo da Onça
Tenha cuidado Golinha
Que na hora de votar
Talvez até Edgard
Dê o voto a Maroquinha.
Maroquinha saiu vitoriosa com uma maioria de 380 votos.
Fernando Caldas
Digo aqui em confiança
Como amigo da Onça
Tenha cuidado Golinha
Que na hora de votar
Talvez até Edgard
Dê o voto a Maroquinha.
Maroquinha saiu vitoriosa com uma maioria de 380 votos.
Fernando Caldas
Dilma manda equipe acelerar busca por nova fórmula para aposentadoria
Do BOL, em São Paulo
Dilma Rousseff determinou que sua equipe acelere as negociações com as centrais sindicais para tentar definir uma nova fórmula de aposentadoria que entre no lugar do atual fator previdenciário. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Com a derrota do governo na Câmara, que aprovou uma emenda provisória no pacote fiscal promovido pelo governo, a presidente decidiu antecipar o debate com sua equipe, que estava previsto para junho.
A emenda aprovada pelos deputados criou uma alternativa ao fator previdenciário: a fórmula 85/95, que une a soma da idade com o tempo de contribuição que mulheres e homens deveriam atingir para ter uma aposentadoria melhor, sem o corte das regras atuais.
O governo tentou convencer os deputados a não aprovar a emenda com o argumento de que havia acertado com as centrais a criação de um fórum para debater um substituto do atual fator previdenciário.
O temor do Executivo é que, caso a nova fórmula entre em vigor, a tendência de muitos trabalhadores seria adiar suas aposentadorias para se enquadrar na nova regra, que garantiria um valor maior ao benefício.
Além disso, a área econômica é contra porque, no médio e no longo prazo, o custo do novo modelo é alto, o que desequilibraria as contas da Previdência.
(Com informações do jornal Folha de S.Paulo)
Leia mais em: http://zip.net/bdrgvk
quinta-feira, 14 de maio de 2015
O "Cavaleiro" da Várzea do Açu
O encontro da professora aposentada da UFRN, Tereza Aranha, 79, com o conterrâneo Manoel Rodrigues de Melo (1907-1996) foi no início de 1940 quando, ainda menina-moça, foi apresentada ao livro escrito por ele ‘Várzea do Açu’, uma espécie de tratado em forma de crônicas sobre a paisagem e os costumes daquela região tida para muitos como o “paraíso perdido” do Rio Grande do Norte. Pouco tempo depois, em 1945, “Badéu” como era carinhosamente chamado pelos amigos, chega à casa dos pais de Tereza Aranha, trazendo consigo o folclorista e escritor, Luis da Câmara Cascudo, na ocasião da festa do Cinqüentenário da Capela de São João Batista, em Pendências. E o que já estava escrito no destino, tomou força na realidade daquela moça: a admiração que permanece até hoje, e sempre, e que levou Tereza Aranha a tornar-se uma incansável pesquisadora da obra de Manoel Rodrigues de Melo. Um homem de raízes camponesas, mas dono de riquezas incomensuráveis como inteligência, persistência e amor à sua terra-natal, levando-o a um dos mais altos cargos da cultura potiguar: a presidência, durante 21 anos da Academia Norte-rio-grandense de Letras.
Curioso é que inversamente proporcional à importância do valor da contribuição social, cultural e intelectual do imortal Manoel Rodrigues de Melo para o Rio Grande do Norte, é o conhecimento atual à sua obra. A reportagem pesquisou num conhecido site da internet o topônimo do autor e encontrou, literalmente, cinco linhas sobre ele. Para a pesquisadora, que chegou à chefia do Departamento de Serviço Social na UFRN, a correção dessa lacuna poderia ser feita com a adoção de livros do autor na rede básica de ensino: “Várzea do Açu (1940), Cavalo de Pau (1953) e Patriarcas e Carreiros (1985), deveriam ser leituras obrigatórias nas escolas porque fazem uma trilogia sobre o sertão potiguar e todo um estudo sobre o Ciclo do Gado”, justifica ela e continua: “Quem cria não morre. Suas duas grandes contribuições são, no campo literário, pelas obras e, materialmente pela construção da sede da ANL”. De acordo com o biógrafo Cláudio Galvão, que escreveu a Biobibliografia de Manoel Rodrigues de Melo (1926- 1995), e contou com o próprio auxiliando-o nessa tarefa, nos 100 anos que se completam em 2007 de seu nascimento, nada se perdeu em termos de valor histórico e cultural, e vai mais além, quando lembra do convívio que teve com ela e das lembranças que guarda: “Manoel Rodrigues de Melo deveria ser o modelo do intelectual no Estado, pela sua capacidade de estudo e pesquisa aprofundada nos temas que abordou, somados à enorme experiência de vida, aí incluídas pessoas, lugares e fatos. A sua grandeza não foi eclipsada pelo seu equilíbrio emocional, o que sempre o levou a atitudes simples e modestas. É, assim, exemplo difícil de ser imitado”.
De acordo com informações da biobibliografia, Manoel Rodrigues de Melo entrou na ANL para ocupar a cadeira de nº. 11, em 13 de abril de 1950 e tinha como patrono monsenhor Augusto Franklin. Antes mesmo daquele feito, Manoel Rodrigues de Melo já era membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGRN), secretário de Folclore da Unesco, dentre outras instituições. Passando por vários cargos na Secretaria da ANL, o biógrafo Cláudio Galvão diz que a indicação para seu nome à presidência foi feita sem que ele soubesse, uma vez que pela “modéstia pessoal”, certamente não o teria permitido. Em 13 de janeiro de 1955, no salão nobre do IHGRN, posto que a Academia não tinha sede própria, o então presidente Paulo de Viveiros, levanta-se, expõe seu desejo de afastar-se do cargo e indica o nome de Manoel Rodrigues de Melo. “Ele teve um susto e quase se levanta da cadeira.
Tentou articular uma reação mas a expressão fisionômica de seus colegas logo lhe fez sentir que todos já sabiam de tudo, apenas ele não. O seu nome havia sido articulado e aceito por todos anteriormente; agora só lhe restavam dois caminhos: declinar da indicação, frustrando as expectativas de todos os companheiros ou aceitar o encargo e dedicar-se ao trabalho”, diz trecho da Biobibliografia.
Manoel Rodrigues de Melo aceitou. E, a partir disso, dava-se início a uma luta cujo reconhecimento emociona profundamente Tereza Aranha que, ao invés de falar, prefere mostrar um trecho da orelha assinada por Hélio Galvão, no único livro de ficção escrito por ele, o Terras de Camundá: “Tijolo a tijolo, dia por dia, ergueu sozinho o edifício da Academia de Letras. O pedreiro pode ter assentado o tijolo e colocado o prumo na parede que ia subindo: mas as mãos que construíram foram as dele. Pedia subvenções, escrevia a deputados e senadores, convocava autoridades. Do nada fez tudo. De quantos ali estão, só ele, ele sem ninguém, levantou o prédio, deu-lhe acabamento e mobiliou as alas. Fez tudo”. A conclusão das obras da sede própria foi em 1970, mas só em 1976, que se realizou a sessão solene de inauguração. E, naquele mesmo dia, 23 de janeiro, o presidente da ANL entregava o ca
“Um homem múltiplo”
Manoel Rodrigues de Melo era contador por ofício e pesquisador e escritor por vocação.
“Um homem múltiplo”, como classifica Tereza Aranha, que valorizava profundamente suas origens. Na plaquete Cartas ao Mestre Encantado (1998), a pesquisadora explica-se: “...o conterrâneo que extrapolava, com o seu saber sobre a terra e o amor à sua gente, nossas fronteiras territoriais, promovendo a divulgação dos tipos, paisagens, costumes e acontecimentos mais representativos da região, já bastante conhecida pelas riquezas naturais que possuía”.
Suas incursões pela escrita começaram na criação do jornal O Porvir, quando ainda morava em Currais Novos. O primeiro livro, já citado, foi Várzea do Açu. E do período de 1926 a 1995, foram escritos nove livros, 97 artigos de revistas, 131 artigos de jornais e 11 prefácios, notas e apresentações de livros, além de duas Poliantéias (antologias referentes a um grande evento), duas separatas e um Memorial de Pendências. De acordo com Tereza Aranha, após a publicação da Biobibliografia, em 1995, ela já conseguiu encontrar mais coisas sobre a obra de Manoel Rodrigues de Melo, e que renderiam uma 2ª Edição deste livro.
Afora a trilogia sobre a vida na Várzea do Açu durante o ciclo do gado, Tereza Aranha também destaca outros títulos pesquisados e escritos por ele, como Dicionário da Imprensa Potiguar e Memória do Livro Potiguar - Apontamentos para uma bibliografia necessária. Este segundo, editado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em 1994, possui um apanhado de cerca de mil títulos pesquisados por ele, escritos no Rio Grande do Norte e cujo espaço de tempo é de aproximadamente um século. Inicialmente, esse material foi pesquisado para a ANL, em forma de catálogo, apresentado em 1970. “O catálogo tem uma finalidade facilmente compreensível: arrolar a bibliografia norte-rio-grandense dispersa muitas vezes perdida, torná-la conhecida de leigos e especialistas, e fixá-la para sempre num compêndio de fácil manuseio pelos interessados na matéria”, explica o próprio pesquisador no texto original.
Trechos revelam profundo conhecimento do NE
No prefácio do livro Cavalo de Pau, o próprio Manoel Rodrigues de Melo explica a série de estudos sobre a Várzea do Açu, iniciadas no livro homônimo, depois em Patriarcas e Carreiros e que culminam neste último: “O primeiro estuda o vale do Açu sob o ponto de vista sociológico, etnográfico e folclórico, compreendendo usos, costumes e tradições daquela região nordestina. O segundo, mantendo-se fiel aos temas regionais, procura caracterizar de modo objetivo a fisionomia dos patriarcas sertanejos, ligando-os ao ciclo do carro de boi, cuja influência na vida do Brasil e particularmente do Nordeste foi grande e proveitosa. Este não foge à orientação dos dois anteriores. Segue, pelo contrário, o curso natural daquelas duas primeiras tentativas de estudo da sociedade sertaneja, detendo-se na explicação de um tema pouco batido e explorado entre nós, qual seja o cavalo de pau e seu cavaleiro, o menino do nordeste”. E encerra a apresentação explicando que é um “tributo de infante cavaleiro da várzea do Açu, homenageando o cendeiro que tantas alegrias lhe dera, nos recuados tempos de meninice”.
Na página 65 daquele livro, a crônica trata de um costume pitoresco nordestino, muito provavelmente reminiscência de costumes indígenas e trata-se do tema “Catar Piolho”. “Há um velho hábito entre as famílias do nordeste que vem do começo do mundo e não se acabará jamais. É o de catar piolho, puxar ou tirar lêndia, dar cafuné. Hoje, com moda do cabelo cortado, nas mulheres, esse hábito tem por certo diminuído, pelo menos nas grandes cidades, onde a moda da ondulação e da pulverização do cabelo, tem encontrado inúmeros adeptos. Mas, nas cidades pequenas e no campo, creio que aquelas práticas tradicionais estão em pleno vigor.
(...) O catar piolho era assim um dos maiores inimigos que o menino tinha. Inimigo porque ao lado deste vinham fatalmente os puxavantes de cabelo, os beliscões, os trompassos, os puxavantes de relha, os cocorotes (...) quando não terminavam em surra de chinela, palmadas e peia”. Na página seguinte de Cavalo de Pau, uma crônica que a pesquisadora guarda ainda mais carinho, tratando do “Cafuné”, cujo início ele escreveu: “O cafuné, não. Este não era entretenimento de menino, mas sim de homens e mulheres. Era uma delícia aquele joeirar de unhas e dedos na cabeça do paciente, estalando em trocadilhos compassados, horas e horas, consumindo tempo, matando coceiras de piolhos, lêndias, caspas, suor. O cafuné, como tudo na vida, tinha sua psicologia. Roger Bastide dedicou-lhe monografia exaustiva e rica de sugestões. Tinha por fim distrair o espírito, matar saudades, rememorar coisas do tempo antigo (...)”.
UM POUCO MAIS SOBRE A VIDA E A OBRA DE MANOEL RODRIGUES DE MELO
◊ Filho de Manoel de Melo Andrade Filho e Maria Rodrigues de Melo, Manoel Rodrigues de Melo nasceu na Ilha de São Francisco, no município de Macau, em 7 de julho de 1907.
◊ Atualmente a terra onde nasceu pertence ao município de Pendências.
◊ Foi comerciário em cidades como Macau, Pendências e Currais Novos.
◊ Iniciou sua vida literária com o jornal O Porvir
◊ Em 1934, concluiu o curso da Escola de Comércio de Natal, foi inspetor de alunos no Colégio Pedro II, professor de português na Escola de Comércio e de história e geografia na Escola Normal.
◊ Colaborou em jornais como A Ordem, Diário de Natal,Tribuna do Norte, além de imprensa alternativa e publicações culturais do Estado e de todo o Brasil.
◊ Ao lado de amigos e intelectuais como Raimundo Nonato, João Alves de Melo, Luiz Patriota, Hélio Galvão e Veríssimo de Melo fundou a revista Bando, mantida por dez anos (1949-1959).
◊ Como integralista, fez política e foi vereador em Natal, pelo Partido de Representação Popular.
◊ Formou-se em Direito em 1961
◊ Foi sócio atuante do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte
◊ Enquanto presidente da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras construiu a atual sede que leva seu nome.
◊ Era casado com Laurita Rodrigues de Melo, com quem teve os filhos Vital, Manoel e Lígia.
JUSTA HOMENAGEM
O reconhecimento à obra de Manoel Rodrigues de Melo já é institucionalizado em Pendências. Em 1997, Tereza Aranha e seus familiares criaram a Fundação Félix Rodrigues. E, em 1998, na época secretária municipal de Educação daquele município, a pesquisadora criou o Espaço Cultural Manoel Rodrigues de Melo, no qual estão abertos para consulta livros de sua autoria, objetos pessoais e história da cidade.
Além disso, com o intuito de incentivar os alunos a conhecerem a obra do conterrâneo, também foi criado o Concurso de Redação Manoel Rodrigues de Melo - O Cronista da Várzea do Açu, em Pendências. Afora a obra guardada no Espaço Cultural, Tereza Aranha informa também que a filha do cronista, Lígia Rodrigues, doou ao Solar João Galvão, cinco mil exemplares de obras que pertenciam ao pai.
SHEYLA AZEVEDO
O POTI – 30 de setembro de 2007
Postado por Fernando Caldas
Descubra quais os 10 destinos mais procurados para as férias de julho
Segundo estudo do TripAdvisor, 52% dos viajantes responderam que têm um orçamento maior do que em 2014. Gramado, Orlando e Bariloche encabeçam a lista das cidades cobiçadas
Publicação: 13/05/2015 11:01 Atualização: 13/05/2015 11:07
Gramado (RS) é o destino mais visado pelos brasileiros para as férias de julho. Foto: xlibber/Flickr/Reprodução |
Considerado o maior site de viagens do mundo, o TripAdvisor revelou os dez destinos mais procurados para as férias de julho, segundo seus usuários brasileiros. A pesquisa traz ainda uma estimativa de quanto seria o custo médio de uma semana ao longo das férias escolares em cada uma das cidades elencadas, levando em conta gastos com hospedagens, refeições e passagens aéreas. A pesquisa aponta Gramado (RS) como o destino favorito dos brasileiros. Os outros representantes nacionais são Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE) e Natal (RN). Orlando lidera as preferências internacionais. A lista também inclui Bariloche e Santiago, entre outros.
Em paralelo, o TripAdvisor também desenvolveu uma outra pesquisa entre seus usuários do Brasil, a fim de analisar o comportamento e o perfil daqueles que vão viajar durantes as férias escolares. O levantamento concluiu que 45% planejam viajar em julho deste ano - 32% disseram que não viajarão, enquanto 23% ainda não se decidiram. Metade dos pesquisados (52%) respondeu que vai gastar mais com a viagem deste ano do que em 2014. E um terço dos entrevistados (32%) disse que reservou uma média de R$ 3 mil por pessoa.
Entre os brasileiros que planejam uma viagem daqui a dois meses, 45% pretendem viajar por um período entre sete e 10 dias. Já 17% afirmam que vão curtir entre 10 e 15 dias de férias, enquanto 8% vão passar até 20 dias longe de casa e 3% estenderão o descanso por um mês. Para reservarem suas férias na metade do ano, três quartos dos entrevistados (74%) responderam que utilizam a internet e sites de viagens. Ainda segundo a pesquisa, 56% daqueles que viajarão começam a se planejar com pelo menos dois meses de antecedência. Famílias (70%), parceiros (28%) e amigos (16%) são as principais companhias dos viajantes.
Em tmepo, os principais destinos para os viajantes do Brasil durante a próxima temporada de inverno (de 1º de junho a 31 de agosto de 2015) são baseados nos dados de pesquisa do site TripAdvisor. Todas as médias de preços de hotéis e tarifas aéreas são baseadas em viagens de ida e volta nesse período. O preço médio para visitar esses destinos representa o período de uma viagem de uma semana, incluindo hospedagem de sete noites, passagem aérea de ida e volta a partidos principais aeroportos brasileiros e três refeições por dia em um restaurante. Os preços foram coletados a partir de sites de reservas cadastrados no TripAdvisor e parceiros e convertidos para o real em 6 de maio de 2015.
Confira a lista dos dez destinos mais procurados para as férias de julho e o custo médio de uma semana em cada destino:
1. Gramado (Brasil) - R$ 4.893
2. Orlando (Estados Unidos) - R$ 6.304
3. Bariloche (Argentina) - R$ 8.649
4. Santiago (Chile) - R$ 4.549
5. Nova York (Estados Unidos) - R$ 10.599
6. Rio de Janeiro (Brasil) - R$ 4.939
7. Paris (França) - R$ 8.996
8. Fortaleza (Brasil) - R$ 3.826
9. Natal (Brasil) - R$ 3.135
10. Cancún (México) - R$ 7.354
quarta-feira, 13 de maio de 2015
Seja Um Craque
10 BENEFÍCIOS DO VINHO PARA A SAÚDE
Domingo, 06 Julho, 2014
São muitos os mitos e as verdades que surgem a respeito do vinho. Descubra 10 benefícios reais do vinho para a saúde!
Vinho ajuda a circulação sanguínea, isso é fato. Vinho não engorda... Não tão fato assim. Tem gente que supervaloriza, quase como se fosse um remédio, e até usa essa desculpa para beber cada vez mais. Na contramão, há quem abomine, quase sempre se utilizando da desculpa de o vinho ter mais álcool do que qualquer cerveja.
Que a verdade seja dita, vinho é uma bebida alcoólica, e como tal tem seus riscos. Mas também traz muitos benefícios à saúde (quando consumido da maneira e na quantidade correta). Não fique mais na dúvida. Listamos 10 bons motivos para você continuar a beber aquela taça nossa de cada dia!
1. Um escudo natural
Um escudo natural, é isso o que o vinho faz no organismo. Segundo pesquisas da Sociedade Europeia de Cardiologia, basta uma taça diária para diminuir em pelo menos 11% o risco de infecção por bactérias que causa uma série de doenças, como úlceras, gastrites, infecções e muitos tipos de câncer. Isso sem falar que o vinho é o único que não afeta o sistema imune!
Isso só para começar a listinha... Está bom ou quer mais?
2. Boa nova para os ossos e veias: adeus dorzinhas, adeus varizes
Cansado daquelas dorzinhas nas “juntas”? Cansada de desentupir as veias todos os anos? Duas taças de vinho tinto por dia, eis a solução. De acordo com estudos de universidades americanas e suecas, beber moderadamente, principalmente em idades mais maduras (a partir dos 40), fortalece os ossos, veias e artérias, prevenindo muitos problemas que podem surgir no futuro (como osteoporose e varizes).
3. Grávidas à vista
Muitos casais talvez nunca tiveram este problema, mas às vezes, engravidar não é assim tão simples. Isso se deve a uma série de características do organismo feminino que podem fazer uma gravidez demorar até um ou dois anos para chegar. Do mesmo jeito que não se sabe por que isso acontece, o Centro de Ciência Epidemiológica Dinamarquês, após um levantamento enorme, constatou que beber vinho regularmente diminuiu quase um terço do tempo de espera entre 30 mil mulheres estudadas.
4. Engorda ou não engorda?
Talvez o ponto mais polêmico de todos... Afinal, vinho engorda ou não? A resposta pode parecer triste, mas engorda, sim. Mas também, tudo na vida engorda, só água e chá verde que não (e olhe lá!).
Mas fique tranquilo, há mais pontos positivos do que negativos nisso tudo. Dentre todas as bebidas alcoólicas, o vinho é que tem menos calorias, se bebido moderadamente, claro. E considerando a dosagem. Por exemplo, se comparar um copo de cerveja com a mesma quantidade de vinho, o vinho será mais calórico. Isto porque o teor alcoólico dele é mais alto. Por outro lado, se comparar a mesma dosagem de vinho e destilado, o destilado será mais calórico.
Além disso, é a bebida que menos se transforma em gorduras localizadas – aquela “barriguinha de chope” não é perigo. Um estudo dos epidemiologistas da University of Buffalo relata que os que haviam consumido vinho nos últimos 30 dias, apresentavam menor tamanho abdominal. E para fechar com chave de ouro, o teor alcoólico do vinho – nem tão baixo quanto o de uma cerveja, nem tão alto quanto dos destilados – encoraja o corpo a queimar calorias por até 90 minutos depois de beber!
O que engorda no vinho é, na verdade, o açúcar que não se transforma em álcool durante a fermentação (chamado de açúcar residual). Os vinhos de sobremesa, é claro, saem em disparada quando o assunto é esse tal açúcar, seguido pelos espumantes Moscatel. Ah, isso sem falar nos espumantes demi-sec e doux, que são mais açucarados que os brut, extra-brut e nature.
Apesar disso, alguns vinhos secos também entram na lista - White Zinfandel, Riesling, Merlot, Malbec, Cabernet Sauvignon e Carménère - isso porque produzem mais açúcar e álcool. Por outro lado, Sauvignon Blanc, Gros Manseng e Pinot Noir vêm para, literalmente, equilibrar a balança!
5. Calma, menino
Sabe quando a gente junta um monte de coisa, fica irritado e do nada explode? Não precisa de calmante nem maracujá, o vinho pode melhorar sua qualidade de vida.
Segundo a escola de medicina da Universidade de Boston, beber com moderação leva a resultados melhores em testes de habilidade, emoção, mobilidade (olha só que interessante) capacidade de entender na meia-idade... Seria isso paciência?
6. Calce os tênis de atleta
O resveratrol, a famosa substância saudável dos taninos, é a “whey protein” do coração, além de trazer um benefício a mais à pessoas com tendência a ter diabetes. Experimentos de laboratório da Universidade de Alberta, no Canadá, descobriram que duas taças de vinho por dia aumentam o colesterol bom e diminuem o ruim. Mas não basta beber e esperar suas glórias – para o efeito funcionar, é preciso se mexer, caminhar e fazer exercícios.
Mas, como o antioxidante faz tudo isso? Ele pode diminuir os níveis de açúcar no sangue e reduzir a pressão arterial. Mas a recomendação é aquela de sempre: duas taças por dia, nada mais, senão outros problemas piores podem surgir.
7. Não está enxergando?
Pois é, a idade vem chegando, e algumas coisas vão indo. A visão é uma delas. Começamos a usar óculos, apertar os olhos, ler de longe... Mas dá para fazer as marcas da idade chegarem um pouco mais tarde. De acordo com estudos do Departamento de Oftalmologia da Universidade de Udine, o vinho é a única (a única!) bebida capaz disso. Beber moderadamente por anos deixa mais lenta a degeneração da retina e ainda previne os riscos de cegueira.
8. Guarde na memória
Não se lembra da data de casamento, mas lembra direitinho o nome, safra e uva daquele vinho que adorou há anos atrás? Isso tem explicação. O vinho ajuda a preservar a memória mesmo na terceira idade. De acordo com o setor médico da Universidade do Arizona, isso acontece porque o vinho previne o sangue de coagular e reduz a inflamação dos vasos, ambos relacionados ao declínio de memória.
9. O remédio do dia seguinte
Quem gosta de vinho, gosta de comida, é fato. Quem gosta de comida, pelo menos uma vez na vida já sofreu com uma intoxicação alimentar, isso também é fato. A cura? Tomar sopinha, comer arroz com legumes, muita água... Tudo isso por muitos dias. Uma coisa que os médicos deveriam recomendar também é uma taça de vinho por dia – segundo um estudo da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Porto, ela praticamente mata a bactéria responsável pela intoxicação e deixa muito mais rápida a recuperação.
10. Aumenta o desejo e a satisfação sexual
Uma pesquisa publicada no The Journal of Sexual Medicine, realizada com 800 mulheres italianas, concluiu que quem consome duas taças de vinho por dia, apresenta aumento no nível de desejo e satisfação sexual. Isto acontece porque os compostos do vinho tinto aumentam o fluxo de sangue em áreas específicas do corpo.
Um ponto ruim...
Nem tudo é tão bom assim. Homens, sinto lhes dizer, mas ao mesmo tempo em que as substâncias do vinho dilatam e fortalecem os vasos sanguíneos, o que faz muito bem para a nossa circulação, quem sofre são os vasos, digamos, mais íntimos. Acontece que o sangue não precisa fazer uma pressão tão grande quanto normalmente, e isso resulta em menos ereção e performance sexual...
É, pessoal, mais um bom motivo para não “chapar o coco” e sair fazendo o que não devia para depois culpar a bebida – na hora H, pode ser que não funcione.
Mas a maior parte é boa, não é?
Agora que você já sabe o que é fato e o que é balela, não precisa mais ter medo de vinho nenhum. Mas lembre-se: tudo o que é exagerado é ruim, então beba com moderação!
Por Rafa dos Santos
http://sonoma.com.br/
ABOLIÇÃO DOS ESCRAVOS NO ASSU
Hoje, 13 de Maio, é o dia da Abolição dos Escravos. O livro intitulado de A História da Escravatura no Assu, editado em 1885 e reeditado (edição fac-similar) pela editora Sebo Vermelho Edições, de Natal, conta "a história da abolição no Assu", Rio Grande do Norte, bem como determina as datas e a ordem dos acontecimentos históricos, relativos a escravos africanos e da "Áurea Lei que aboliu a escravidão".
(Fernando Caldas na sua plaquete sobre o título Assu, Grande, 1995, depõe que a Campanha Abolicionista na terra assuens fora feita com muita euforia. Criaram a Libertadora Assuense, a 13 de Maio de 1883 que, em 24 de Junho de 1885 obteve vitória, libertando os escravos existentes naquele município).
Nas páginas do livro A História da Abolição no Assu está registrado que o Assu fora um dos primeiros municípios brasileiros depois de Mossoró/RN, cidade a oeste de Assu distante 72Km, a abolir os escravos existentes naquele município potiguar, em 24 de junho de 1885. Senão vejamos nas imagens postadas abaixo:
Fernando Caldas
segunda-feira, 11 de maio de 2015
Quase 13 mil pessoas visitaram o Parque da Cidade no mês de abril
Caminhando ou por meio de bicicleta e carro, quase 13 mil pessoas visitaram o Parque da Cidade Dom Nivaldo somente no mês de abril, seja para a prática de exercícios, para o lazer ou para estudar. O número exato é 12.715 e 7.131 deles entraram na Unidade de Conservação do município de Natal pela portaria do bairro de Cidade Nova por onde passam diariamente 237,7 pessoas. Pela portaria da Av. prefeito Omar O´Grady, no bairro de Candelária, entraram outras 5.584 pessoas no último mês, sendo 186,13 diariamente. Juntas, as duas portarias receberam 423,83 visitantes, por dia, em abril.
Somados todos os números, o Parque da Cidade recebeu, de janeiro a abril deste ano, 59.603 pessoas, uma média de 496,69 visitantes diários. A previsão anual de visitas se coloca em 178.809 pessoas até o fim do ano de 2015. “São vários os fatores, além da beleza arquitetônica, que atraem as pessoas ao Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte”, justifica Carlos da Hora, gestor da Unidade. E complementa: “Temos uma brisa e pôr-do-sol maravilhosos; nossa equipe é treinada para bem receber quem sai de sua casa para passear aqui; Temos um zelo muito grande pela conservação e limpeza do lugar, o que chama a atenção das pessoas; Temos a única biblioteca do estado que abre todos os dias ininterruptamente, sem contar os atrativos que montamos para que todos saiam satisfeitos daqui”, argumenta o gestor.
O Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte tem recebido um grande número de eventos de empresas privadas e da Prefeitura de Natal, além dos agendamentos feitos pelas escolas públicas e particulares e diversas instituições do estado. A biblioteca, por funcionar diariamente, das 8h às 18h, e pela tranquilidade do local, é utilizada também por estudantes “concurseiros” e de escolas e faculdades. Estudantes como Ícaro Carvalho, Mário Sérgio e João Victor, que cursam engenharia Civil na UnP, utilizam a biblioteca e seus livros para pesquisar sobre o Parque da Cidade e a sua arquitetura. “O professor pediu um trabalho sobre uma obra arquitetônica da cidade e nós escolhemos o Parque da Cidade. Eu sou de Pau dos Ferros e sempre que passo por aqui, sinto vontade de entrar e essa foi a oportunidade”, revela Ícaro Carvalho.
Fonte: Assecom
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domingo, 10 de maio de 2015
Vinho Carlota Joaquina Tinto
Caracteristicas: Carlota Joaquina foi infanta da Espanha, princesa do Brasil e rainha de Portugal por seu casamento com Dom João VI. Ficou conhecida como a Megera de Queluz, mas acabou por ser a portuguesa que mais antecipou a moralidade sem preconceitos. Elaborado com Castelão, Aragonês e Trincadeira esse vinho possui agradáveis notas de frutas vermelhas, paladar harmonioso e textura sedosa.
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