A grande beleza e grandiosidade do Mosteiro dos Jerónimos...
No século XV quis o Rei D. Manuel I construir um grande mosteiro para perpetuar a memória do Infante D. Henrique pela sua grande devoção a Nossa Senhora e a crença em S. Jerónimo.
A sua construção teve inicio em 1517 e ficou concluido em 1600.
Mosteiro dos Jerónimos - Lisboa - Portugal
Foto: Portugal visto por Gonçalo Capitão - Fotografia
Um Boêmio no Céu
(O boêmio com temor à S Pedro)
Meu Pai, será um crime imperdoável Perguntar-vos por onde vaga o Monstro,
O Judas , vendedor do Pai Divino ?
Queres que eu seja franco? Nem eu mesmo Posso informar-te sobre o seu destino!
Através de seu cérebro bizarro Que pensas desse tigre, dessa hiena? !
Eu lhe voto rancor, ódio profundo, Mas lamento, Senhor , sua desgraça, E desse vil herói chego a ter pena ! Senhor , ouso dizer , humildemente Á vós que renegastes Jesus Cristo, A vós, que o grande Mestre bendiz que não existe coração perverso, mas coração feliz ou infeliz .
Vós deveis ser a Judas muito grato, Perdoar de coração esse bandido, O maior dos maiores condenados, Que ficam para sempre relembrados,
Esses homens fecais feitos de pús, Pois se foi certo que vendeu a Cristo, Também foi certo, que, ao beijar-lhe a face, Lhe deu glória universal da cruz !
Sem esse grande miserável, ...Judas, Existiria Deus, .... mas não , Jesus.
A partir desta quinta-feira, jovens de baixa renda já podem ter acesso a gratuidade ou descontos em viagens interestaduais em ônibus e trens. O novo direito, previsto pelo Estatuto da Juventude, foi regulamentado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial da União.
As empresas de transportes deverão reservar, nas linhas regulares interestaduais, duas vagas gratuitas em cada veículo ou comboio ferroviário de serviço convencional, e mais duas vagas com desconto de pelo menos 50%, após os dois primeiros bancos estarem preenchidos. Para ter direito ao benefício, os jovens de baixa renda devem portar a Identidade Jovem, expedida pelo Governo Federal.
O beneficiário deverá solicitar um único "Bilhete de Viagem do Jovem", nos pontos de venda da empresa em questão, com antecedência de, pelo menos, três horas em relação ao horário de partida do coletivo, no seu ponto inicial. Se for o caso, deve solicitar em separado o bilhete de retorno.
Esgotado esse prazo de três horas, as empresas podem colocar à venda os bilhetes até então reservados. No dia da viagem, o jovem deve comparecer ao terminal de embarque até trinta minutos antes da hora marcada para o início da viagem, sob pena de perda do benefício.
O "Bilhete de Viagem do Jovem" e o bilhete com desconto são intransferíveis, e o beneficiário deverá apresentar Identidade Jovem, dentro do prazo de validade, acompanhada de documento de identificação com foto. O jovem beneficiário não pode fazer reserva em mais de um horário para o mesmo dia e mesmo destino.
João Alfredo Marreiro ou “Bonzinho” como era chamado na intimidade era,
salvo engano, o sexto filho de uma prole de nove irmãos. Filho de João e Joana
Marreiro. Deste casal além de Bonzinho veio ao mundo: Mundoca, Dino, Toinho,
Chico de Joca, Olga, Sebástia e mais outros dois que não me recordo os nomes.
Cheguei ainda a conhecer alguns dos citados, pois morávamos na mesma rua do
Centro da importante e inteligente cidade de Assu de tantas glórias, de filhos
folclóricos e ilustres, que me perdoe se estou exagerando no meu ufanismo.
Bonzinho era o filho do casal Joaninha e João que dava mais trabalho aos seus
familiares, até porque ele era portador de doença mental e gostava de tomar
‘umas e outras’. Mas, Bonzinho não era doido varrido e nem daquele de jogar
pedra, não! Ele era de temperamento dócil e espirituoso. Vivia pelos botequins
da cidade e frequentava assiduamente as casas e rodas de conversas amistosas
das pessoas e influentes da terra assuense como, por exemplo, Walter
Leitão, Fernando Tavares (Vem-Vem), Ricardo Albano, Lauro Leite, Expedito
Silveira, Epifânio Barbosa, Edmilson e Luizinho Caldas, Renato Caldas, Zé
Ramalho, Zequinha Pinheiro, Lauro Leite, Afonso e Solon Wanderley, Ximenes,
dentre outros. Mas, vamos conhecer algumas das tiradas de espírito do popular e
folclórico Bonzinho conforme adiante:
Bonzinho era tipo daquele boêmio inveterado. Bebia para embriagar-se (talvez
para esquecer as tristezas que sofria) até cair no chão ou dormir numa mesa de
bar. Pois bem, certo dia, fora visto por seu pai, daquele jeito que, ao
acordá-lo, fora convidado para ir para casa. Ao receber e aceitar o convite,
fora taxativo: “Papai, vá na frente que o mundo está cheio de gente ruim!”
Certa Vez, noite alta, Bonzinho chega a sua casa de morada batendo
forte na porta. Em voz alta, ainda do quarto, pergunta o seu genitor: “Quem é
que está aí?” "É Bonzinho, seu filho e vem ‘em água.’ - É como se diz no
Nordeste brasileiro quando uma pessoa está em alto grau etílico.
Em 1958, Costa Leitão era o prefeito do Assu. Certa vez, fora surpreendido por
Bonzinho em seu gabinete. Costa então lhe fez uma proposta: “Bonzinho, vá à
esquina da rua e veja se eu estou lá!” - E Bonzinho como se de doido não tinha
nada, saiu-se com essa frase genial: “Seu
Costa me dê o cabresto porque se o senhor estiver por lá, eu trago!”
Dix-Huit Rosado fora deputado, senador, prefeito de Mossoró, presidente
do INDA, atual INCRA, antes porém teria se formado em medicina pela famosa
Faculdade de Medicina da Bahia. Logo que se formou (década de quarenta) fora
clinicar na cidade de Assu onde fez amizades com ricos e pobres. Bonzinho era
um deles, bem como freqüentava a sua casa todos os dias para um reforçado café
da manhã. E Dix-Huit com aquele seu vozeirão indagou: “Ou João, de que você não
gosta da vida?” – Bonzinho respondeu: “De Mossoró, doutor ‘Chuite’ (era como
ele sabia chamar Dix-Huit), é porque quando o senhor vai para Mossoró eu deixo
de tomar leite, coalhada, comer carne assada e cuscuz!”
Certo caixeiro viajante, vendedor de tecidos, logo que terminou o seu
trabalho no comércio da cidade de Assu encontrou-se com Bonzinho pela rua, a
quem ofereceu um trocado se ele fosse comprar na venda mais próxima, uma caixa
de charuto. Bonzinho aceitou a oferta, recebeu o dinheiro e, no primeiro
botequim que chegou, gastou com bebida e tira gosto. Demorando muito o seu
retorno, o viajante resolver prosseguir viagem com destino a cidade de Mossoró.
Meses depois, retornando ao Assu, por coincidência, a primeira pessoa que
avistou fora Bonzinho. O viajante então lhe perguntou: “Você é aquela pessoa
que um dia desses pedi para comprar uma caixa de charuto?” Bonzinho sem se
fazer de rogado, respondeu: “Sou, quer mandar comprar outra?”
Ivan Pinheiro em seu livro intitulado Dez Contos & Cem Causos narra que “o
folclórico “Bonzinho” foi uma figura que apesar de não gozar de amplas
faculdades mentais, tinha uma vivacidade para o repente impressionante.
Antigamente quando alguém usava calça preta e camisa branca era porque estava de
luto de alguém. Certo dia, depois de muita persistência de sua mãe, dona
Joaninha, vestiu uma calça preta e uma camisa branca que estava guardada no
fundo do baú para uma eventual necessidade. Bonzinho lorde e faceiro saiu para
dar um passeio pelo centro do Assu, para mostrar a roupa nova. Quando ia
passando no ‘Beco da Prefeitura’ um gaiato perguntou: “Bonzinho, estás de luto
de quem? De imediato Bonzinho respondeu: “Da precisão!... Da pré-ci-são...
Entendeu?”
Por fim, Bonzinho tombou morto no final da década de cinquenta, logo que tomara, por engano, solução de bateria, despachado pelo proprietário do bar que se encontrava.
O líder do Democratas no Senado,Ronaldo Caiado(GO), vai ingressar nesta segunda-feira (4/4), com representação na Procuradoria-Geral da República contra a presidenteDilma Rousseffporincitação ao crime e prevaricação.
No documento, o parlamentar argumenta que a presidente da República incita e avaliza o crime ao permitir que líderes de supostos movimentos sociais usem o Palácio do Planalto para fazer ameaças de invasão de terras, além de difamar ojuiz Sérgio Moro, responsável pelo processo da operação Lava-Jato.
Nesta sexta-feira (1/4), em cerimônia na sede do Poder Executivo, com a presença de Dilma Rousseff, o secretário de Finanças e Administração da Contag, Aristides Santos, proferiu ameaças a parlamentares de invasão de propriedades incluindo imóveis particulares e seus gabinetes no Congresso Nacional.
“Está configurado o aval a uma prática criminosa. Dilma Rousseff comete crime de prevaricação: tem conhecimento do crime e permite que ele aconteça. O Brasil todo sabe que oPTendossa invasões, assassinatos e sequestros. O que não imaginávamos é que haveria uma autorização explícita a crimes dentro do Palácio do Planalto com a presença da presidente da República. Dilma está estimulando a bandidagem dentro do Planalto ao declarar guerra ao direito de propriedade e incitar a invasão criminosa. O PT não é um partido, é uma organização criminosa”, avaliou o líder do Democratas.
“Nossa ação não será apenas contra os pelegos da presidente, mas contra figura da presidente que deixa claro que não tem condições morais e éticas para governar o país”, finalizou Caiado
“Ouro branco que faz nosso povo feliz / Que tanto enriquece o país / um produto do nosso sertão”
A minha curiosidade de saber um pouco mais sobre algodão foi aguçada na minha infância, de tanto ouvir meu pai cantar a música Algodão – era uma das suas preferidas do nosso Rei do Baião. A música é uma crônica sobre o dia-a-dia do sertanejo na lida com o algodão. Meu pai fazia questão de frisar: Algodão Mocó – é o melhor algodão produzido no Brasil e é plantado aqui nas lavouras do Seridó. Tem outros tipos de algodão, dizia com orgulho de bom sertanejo que era: “Mocozinho”, “Quebradinho”, “Rim de Boi”, mas bom mesmo é o Mocó – esse sim é o Ouro Branco que o Luiz Gonzaga fala na música!.”
Planta da família das Malváceas, espécies nativas das áreas tropicais da África, Ásia e Américas. O algodão é a matéria fibrosa que envolve as sementes algodoeiro, e embora macia, suas fibras apresentam boa resistência a esforços de tração, o que permitiu sua utilização na confecção de tecidos.
A palavra algodão deriva de al-qu Tum, na língua árabe, porque foram oa árabes que, na qualidade de mercadores, difundiram a cultura do algodão pela Europa. Ela gerou os vocábulos cotton, em inglês, coton em francês e cotone, em italiano.
O algodoeiro é uma planta dotada de raiz principal cônica, profunda, e com pequeno número de raízes secundárias grossas e superficiais. O caule herbáceo ou lenhoso, tem altura variável e é dotado de ramos vegetativos e ramos frutíferos
As folhas são pecioladas, inteiras ou recortadas (3 a 9 lóbulos). As flores são hermafroditas,. Elas se abrem a cada 3-6 dias entre 9-10 horas da manhã. Os frutos (chamados “maçãs” quando verdes e “capulhos” pós abertura) são capsulas de abertura longitudinal, com 3 a 5 lojas cada uma, encerrando 6 a 10 sementes.
As sementes são revestidas de pêlos mais ou menos longos, de cor variável, (creme, branco, avermelhado, azul ou verde) que são fibras (os de maior comprimento) e linter (os de menor comprimento e não são retirados pela máquina beneficiadora. As fibras provém das células da epiderme da semente e tem, como características comerciais, comprimento, finura, maturidade, resistência, entre outras.
HISTÓRIA DO ALGODÃO NO MUNDO
As primeiras referências históricas do algodão estão no Código de Manu, do século VII a.C., considerado a legislação mais antiga da Índia.Há cinco mil anos antes de Cristo escavações arqueológicas feitas no Paquistão, encontraram-se vestígios de tecidos de algodão. No Peru, na mesma época foram encontrados vestígios da cultura e utilização do algodão para suprir as necessidades humanas.
Os escritos antigos, de antes da era Cristã, apontavam que as Índias eram a principal região de cultura e que o Egito, o Sudão e toda a Ásia menor já utilizavam o algodão como produto de primeira necessidade.
Na Europa, o algodão se tornou conhecido através dos árabes. Foram eles os primeiros a fabricar tecidos e papeis com essa fibra. Em 1736 iniciou-se na Inglaterra a manufatura de fios de algodão com linho. No século XVIII, com o desenvolvimento de novas maquinas de fiação, a tecelagem passou a dominar o mercado mundial de fios e tecidos.
Nos Estados Unidos, quando Eli Whitney inventou os descaroçadores de serra deflagrou-se uma verdadeira revolução na industria de beneficiamento de algodão, tornando então os Estados Unidos o maior produtor mundial de algodão. Tempos depois, outros países, aproveitando as novas técnicas de plantio e beneficio, passaram também a ser grandes produtores em escala comercial, como Rússia, China, Índia, Paquistão, Egito e Brasil.
HISTÓRIA DO ALGODÃO NO BRASIL
No Brasil, na época do descobrimento, os indígenas já cultivavam o algodão e usavam os fios na confecção de redes e cobertores. Usavam também o caroço esmagado e cozido para fazer mingau e com o sumo das folhas curavam feridas. Os primeiros colonos chegados ao Brasil, logo passaram a cultivar e utilizar o algodão nativo. Os jesuítas do padre Anchieta introduziram e desenvolveram a cultura do algodão (confecção de suas roupas e vestir os índios).
Nessa época o algodão tinha pequena expressão no comércio mundial. A lã e o linho dominavam como tecidos. A cultura era feita em pequenas “roças” em volta das habitações, e o artesanato têxtil era trabalho de mulheres (índias e escravas). Foi só pelos meados do século XVIII com a revolução industrial, que o algodão foi transformado na principal fibra têxtil e no mais importante produto das Américas.
A cultura de algodão no Brasil começou no Norte e no Nordeste. O primeiro grande produtor foi o Maranhão que em 1760 exportou para a Europa suas primeiras sacas do produto. Ao Maranhão seguiu-se todo o Nordeste tornando-se a primeira grande região produtora do pais com as produções do Rio Grande do Norte, Piauí, Ceará, Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia que se dedicavam ao plantio do algodão arbóreo perene, de fibras mais longas.
Mais tarde, São Paulo se firma como grande centro produtor. Imigrantes norte-americanos que se localizaram na região de Campinas e Santa Bárbara D`Oeste, trouxeram com eles sementes de algodão herbáceo, de fibra mais curta que os do Nordeste, porém, muito mais produtivos e que são plantados anualmente.
De São Paulo o algodão expandiu para o Paraná, Mato Grosso e Goiás formando a zona meridional, responsável pela grande produção algodoeira do Brasil.
Hoje o centro algodoeiro brasileiro é composto, principalmente, por Mato Grosso, Goiás e algumas partes da Bahia. Essa nova fronteira algodoeira possibilitou o ressurgimento do algodão no nosso país, quase que por verdadeiro milagre, pois, de grande exportador o Brasil passou a ser importador de grandes quantidades oriundas dos Estados Unidos, Rússia e África. Atualmente voltamos a exportar, e a nossa Industria Têxtil vem tendo a opção de se abastecer tanto no mercado interno quanto no mercado externo.
HISTÓRIA DO ALGODÃO NO RIO GRANDE DO NORTE
A partir de 1905 o cultivo do algodão ocupa lugar de destaque na economia do Rio Grande do Norte. Embora prioritariamente voltado para o mercado interno, em favor das indústrias têxteis nacionais, o algodão norte-rio-grandense também encontrava colocação no mercado estrangeiro, principalmente o algodão “mocó”, de fibra longa, posto que se destinasse à confecção de tecidos finos.
Duas variedades de algodão eram plantadas no Rio Grande do Norte: o arbóreo (“mocó” ou “Seridó”) e o herbáceo. O algodão “mocó” foi a variedade que melhor se adaptou aos sertões: por suas raízes profundas, era mais resistente às secas; por seu vigor, era uma variedade mais infensa às pragas e ,por outro lado, produzia até por 8 anos. Em suma, era muito mais vantajoso que o herbáceo, que tinha um ciclo vegetativo muito curto – geralmente um ano e, além disso, mais suscetível a pragas. O cultivo do algodão arbóreo “mocó” alimentava um grande número de usinas de beneficiamento. Além da fibra de excelente qualidade, tinha como subprodutos óleo vegetal e ração animal ( torta de algodão). Por ser na época fonte segura de renda para o produtor foi chamado de “ouro branco”.
Durante muito tempo o algodão do Seridó deteve a reputação de algodão de primeira qualidade. O Dicionário Geográfico do Brasil em 1922 registrava: O produto é de ótima qualidade. Na exposição Nacional de 1908,o da zona do Seridó obteve o grande prêmio e o de toda região sertaneja alcança sempre cotações superiores nos mercados internos e externo”.
No entanto, o algodão nordestino foi perdendo paulatinamente, sua posição hegemônica como principal matéria-prima consumida pela indústria têxtil brasileira. As crises de oferta da fibra nordestina estariam ligadas, por um lado, às devastadoras secas que atingiam impiedosamente as lavouras sertanejas. Por outro lado, com a chegada do bicudo (nos anos 80), praga de difícil controle e depois com a abertura do mercado nacional às importações subsidiadas de países da Ásia nos anos 90, a cultura, que nos anos 80 chegou a ser plantada em mais de 2 milhões de hectares no Nordeste, entrou em declínio e hoje a área cultivada está em torno de 1.300 hectares.
FONTES:
Antonio Fagundes – Leituras Potyguares – Editora Sebo Vermelho-Natal/2009 ( Edição original/1933)
Algodão – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) – Brasília / 1981
Breve História do Algodão no Nordeste do Brasil – EMBRAPA Algodão – Brasília / 2003
"...o blues é um estado de espírito e a música que dá voz a ele. O blues é o lamento dos oprimidos, o grito de independência, a paixão dos lascivos, a raiva dos frustrados e a gargalhada do fatalista. É a agonia da indecisão, o desespero dos desempregados, a angústia dos destituídos e o humor seco do cínico. O blues é a emoção pessoal do indivíduo que encontra na música um veículo para se expressar. Mas é também uma música social: o blues pode ser diversão, pode ser música para dançar e para beber a música de uma classe dentro de um grupo segregado. O blues pode ser a criação de artistas dentro de uma pequena comunidade étnica, seja no mais profundo Sul rural, seja nos guetos congestionados das cidades industriais. O blues é a canção casual do guitarrista na varanda do quintal, a música do pianista no bar, o sucesso do rhythm and blues tocado na jukebox. É o duelo obsceno de violeiros na feira ambulante, o show no palco de um inferninho nos arredores da cidade, o espetáculo de uma trupe itinerante, o último número de uma estrela dos discos. O blues é todas estas coisas e todas estas pessoas, a criação de artistas famosos com muitas gravações e a inspiração de um homem conhecido apenas por sua comunidade, talvez conhecido apenas por si mesmo".
Se estivesse encarnado, Chico Xavier estaria completando hoje, 2 de abril de 2016, 106 anos. Nascido na cidade de Pedro Leopoldo, em Minas Gerais, Francisco Cândido Xavier foi um brasileiro que viveu com simplicidade, dedicando-se à divulgação da Doutrina Espírita. Ele desencarnou no dia 30 de Junho de 2002, aos 92 anos, após anos de abençoada atividade mediúnica e prática da caridade.
Nossa gratidão a Deus que nos envia missionários que se transformam em "Cartas-vivas" do Evangelho - nas inspiradas palavras do Apóstolo dos Gentios - e que como grandes almas, transcendem rótulos e sectarismos tolos e distanciados da pureza evangélica da mensagem de Jesus.