segunda-feira, 25 de março de 2019

Juvino Barreto.
Jeanne Nesi, in Caminhos de Natal
Juvino César Paes Barreto nasceu no município pernambucano de Aliança, a 2 de fevereiro de 1847, filho do coronel Leandro César Paes Barreto, republicano e insurgente da Revolução Praieira (1848), e Umbelina de Medeiros César.
Aos 10 anos de idade, Juvino ficou órfão de pai e passou a trabalhar como caixeiro viajante, em um estabelecimento de Nazaré (PE). À noite, ele ainda trabalhava em uma pequena oficina de encadernação, instalada em sua própria residência. Em 1869, associou-se ao irmão, Júlio Barreto, estabelecendo-se em Macaíba, neste Estado.
Juvino Barreto casou-se em 28 de janeiro de 1873, com Inês Augusta Paes Barreto, filha de Amaro Barreto. Transferindo-se para o Recife, ali passou a dirigir a firma Júlio & Irmão. Voltou em seguida, passando a residir com o sogro e com um cunhado, Fabrício Maranhão, no Porto de Guarapes, em Macaíba.
Juvino sonhou um dia construir uma fábrica de tecidos em Natal. Tirol proveito das Leis Nºs 732, de 9 de agosto de 1875 e 773, de 9 de dezembro de 1876 e dispôs de 8.000 metros quadrados de terreno, no começo da então Rua da Cruz.
Comprou na Inglaterra as mais modernas máquinas existentes na época, com o compromisso de pagá-las com os lucros obtidos.
Em 24 de maio de 1886, lançou a pedra fundamental do edifício fabril, em cerimônia presidida pelo presidente da província, José Moreira Alves da Silva. A fábrica foi inaugurada em 21 de julho de 1888. Junto à fábrica, Juvino construiu vila, escola, capela e prestou assistência médica completa aos seus operários.
Segundo Câmara Cascudo, Juvino era homem "pequeno, forte, moreno, barba cerrada, sempre de casemira, com um revólver metido entre a calça e o colete, revólver que jamais disparou".
Juvino Barreto era católico fervoroso, caridoso e de grande visão social, tendo sido considerado um modelo ideal de patrão. Foi o fundador da "Libertadora Macaibense", conseguindo um grande número de alforrias de escravos. Foi condecorado com a Imperial Ordem da Rosa, pelos serviços prestados à causa abolicionista. Também foi sócio do Clube do Cupim e Oficial Superior da Guarda Nacional.
Em frente à sua fábrica, Juvino construiu um notável palacete, que hoje abriga o Colégio Salesiano São José, e ali criou seus 14 filhos. A casa foi construída em um imenso sítio que abrangia todo um quarteirão.
Ainda em vida, Juvino doou, conjuntamente com a esposa Inês, a casa com todas as benfeitorias existentes na chác
Hospital Infantil Varela Santiago na Av. Deodoro da Fonseca

MEU NOVO LIVRO – SOBREVOO – EPISÓDIOS DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL NO RIO GRANDE DO NORTE

  1 COMENTÁRIO

No próximo dia 2 de abril de 2019, em parceria com o SEBRAE, estarei lançando o livro “SOBREVOO –  EPISÓDIOS DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL NO RIO GRANDE DO NORTE”, que é parte da “Coleção a participação do Rio Grande do Norte na Segunda Guerra Mundial”.
Além desse meu trabalho, o quinto na minha carreira, eu estarei nesse lançamento ao lado dos amigos Leonardo Dantas e José Correia Torres Neto, que disponibilizarão dois interessantes trabalhos sobre o tema.
Membros do esquadrão VP-45 ao lado de um PBY Catalina, antes da vinda para o Brasi em 1944.
Entre as histórias do meu “Sobrevoo”, trago os fatos do trágico acidente aéreo de um hidroavião Catalina, da esquadrilha VP-45, que caiu em solo Riachuelense no dia 10 maio de 1944, mais precisamente nas terras da Fazenda Lagoa Nova, vitimando 10 aviadores da Marinha dos Estados Unidos.
Rostand Medeiros, José Lourençoe Aínto Freitas
Como autor Dessa obra quero deixar de público os meus mais sinceros agradecimentos ao povo riachuelense. Especialmente a prefeita Mara Cavalcanti, ao Sr. José Lourenço Filho (verdadeira memória viva dessa cidade) e ao amigo Aílton de Freitas Macedo, cuja atenção, o empenho e o gosto que possui pela história de sua terra foram para mim ferramentas preciosas e fundamentais para a concretização desse trabalho.
Trocando informações com as pessoas de uma comunidade rural que conhece bem o episódio.
Por João Celso Neto

Quanto mais sou nordestino
Mais tenho orgulho de ser

Mesmo quando era menino
Já pensava desse jeito,
Com força, bato no peito
QUANTO MAIS SOU NORDESTINO.
Será sempre meu destino
Sem mudar até morrer.
É enorme meu prazer,
Ser açuense é uma graça,
Quanto mais o tempo passa
MAIS TENHO ORGULHO DE SER
(24/3/2019)



domingo, 24 de março de 2019

“A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo” – Nelson Mandela

Nelson Mandela - educação

Símbolo da luta contra o Apartheid, regime de segregação racial que separava brancos e negros na África do Sul, Mandela foi sempre defensor de um sistema educacional mais equânime e digno. “Não está além do nosso poder a criação de um mundo no qual crianças tenham acesso a uma boa educação. Os que não acreditam nisso têm imaginação pequena”, repetiria ele ao longo da vida. Ainda em 1953, antes de passar 27 anos preso por lutar pela democracia, ele disse no Congresso Sul Africano: “Façam com que todas as casas e todos os barracos se tornem um centro de aprendizado para nossas crianças”.
Já como presidente, cargo que exerceu entre 1994 e 1999, Mandela lutou por prover uma educação mais equânime entre negros e brancos. “O presidente Mandela falou com paixão em todos os fóruns possíveis sobre seu compromisso de prover educação de qualidade para todas as crianças da África do Sul, assim como propiciar também uma vida melhor para todos. Ele estabeleceu parcerias valiosas com o setor privado, especialmente para a construção de escolas nas comunidades rurais de todo o país”, diz o Departamento de Educação Básica em seu site.
Mesmo depois de seu período na presidência e já octogenário, Mandela não deixou de lado sua ligação com educação. Em 2003, ele participou do lançamento da rede Mindset, uma organização sem fins lucrativos que provê material educativo e curricular para alunos e professores em vários temas, desde economia, matemática e física até tecnologia e orientação para a vida. Na ocasião, proferiu uma de suas aspas mais famosas e que resume parte de seus valores. “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”, disse ele. E avisou: “Vou usar o resto dos meus dias para ajudar a África do Sul a se tornar mais segura, saudável e educada”.
Sua militância na área continuou sendo frequente, mesmo depois de se retirar da vida pública em 2004. A instituição que leva seu nome e se responsabiliza por levar adiante seu legado ajudou a reformar escolas e a criar centros de excelência de estudos pela África do Sul. No exterior, suas palestras em universidades foram muitas – no site de sua fundação, a Nelson Mandela Foundation, é possível acessar a transcrição de seus discursos. “As instituições de educação superior têm a obrigação de escancarar suas portas. As que oferecem a educação mais rigorosa é que têm a maior obrigação. Vocês têm a qualidade, a habilidade, o apoio necessário para pressionar por isso”, disse Mandela em 2005 a universidade norte-americana de Amherst.
Ainda em 2005, ele criou outra fundação, a Mandela Rodhes Scholarship, destinada a financiar os estudos de jovens líderes africanos. Dois anos depois, ele criou um instituto voltado para promover a educação na área rural de seu país, o Nelson Mandela Institute for Rural Development and Education. “Ninguém pode se sentir satisfeito enquanto ainda houver crianças, milhões de crianças, que não recebem uma educação que lhes ofereça dignidade e o direito de viver suas vidas completamente”, disse ele por ocasião da fundação da organização.
Nelson Mandela, por Maria José Cabral

Além de ele em si ter sido um advogado da educação, documentos relativos à sua vida e à sua contribuição para a história também estão disponíveis e organizados, num trabalho feito pela Nelson Mandela Foundation. Todo o material está disponível na plataforma e pode ajudar educadores de todo o mundo a recontar a importância do líder sul africano para os séculos 20 e 21.
O legado de Mandela para a educação, portanto, passa pela defesa firme de uma educação de qualidade para todos, seja na cidade no campo, na escola ou na universidade. A educação, para ele, era uma forma de empoderar e libertar as pessoas, e a liberdade sempre foi sua maior bandeira. “Uma boa mente e um bom coração são sempre uma combinação formidável. Mas quando você adiciona a isso um idioma bem falado ou uma caneta, então você tem uma coisa realmente especial”, dizia ele.
“… os jovens devem tomar para si a responsabilidade de garantir que terão a melhor educação possível para poder nos representar bem no futuro, como futuros líderes.”
Fonte: JB/Patrícia Gomes


sexta-feira, 22 de março de 2019

A imagem pode conter: planta


Spa dos pés

Este é um tratamento completo, que hidrata, trata e relaxa a região dos pés. Durante o procedimento, é realizada uma sequência de massagens para relaxar as tensões do dia a dia e aliviar o cansaço dos pés e pernas, com tratamento de profunda hidratação.

Primeiro, é feito um escalda pés com flores, sais de banho, óleo essencial e água morna para soltar e relaxar a musculatura dos pés, em seguida, uma massagem.
Além de melhorar a aparência e proporcionar relaxamento, o tratamento traz outros benefícios como:

-Estimulação da circulação periférica do sangue, deixando a pele suave e macia;

-Melhora do tônus muscular, devido à atuação nos tecidos dos músculos, tendões e ligamentos;

-Prevenção de distensões e problemas originados pela tensão excessiva;

-Acalma o sistema nervoso;

-Redução da ansiedade.

Ao final do tratamento, sua pele estará hidratada, macia e luminosa.

Agende sua visita!

Vila Valqueire - Contato: 3048-5329 #fisioterapia#terapiasnaturais #auriculoterapia #acupuntura#shiatsu #reiki #DraDéboraSouza

Chagas Matias é poeta e declamador. Vive entre Itajá, sua terra natal, e a cidade de Assu onde reside desde muitos anos. Chagas me manda essa glosa de autoria de Manoel de Bobagem (apelido), poeta glosador assuense dos bons. E conta Matias, que a mãe dele, Bobagem, "sempre reclamava que o mesmo todo dia voltava pra casa bêbado e tombando quase caindo no meio da rua: Tenha vergonha Manoel! Todo dia você vem pra casa bêbado tombando, em tempo de cair no meio da rua. Homem tenha brio!" E Bobagem saiu em sua defesa: 

Mamãe!

Nem todo homem tem brio
Nem toda moça se casa,
Nem todo fogo tem brasa
Nem toda lã dá pavio.
Nem todo inverno faz frio,
Nem todo filho tem pai,
Nem tudo que entra sai,
Nem toda fera é valente,
Nem todo lorde é descente,
Nem tudo que tomba cai.
Vista área da Av. Atlântica. Atual Av. Getúlio Vargas
Década de 60.
"UMA CERVEJA GELADA,
NUM DOMINGO,UM FIM DE TARDE
DEIXA A GARGANTA MOLHADA
E NOS DEIXA MAIS À VONTADE...
MELHOR SE COMPARTILHADA
COM ALGUÉM QUE SE TEM VONTADE
DE CURTIR UM FIM DE SEMANA
E A VIDA ASSIM FICAR BACANA.
A TRISTEZA AQUI NÃO MORA
POIS NÃO VAI ENCONTRAR LUGAR
ELA AQUI NÃO BOTA BANCA,
POIS VIVENDO A TODA HORA
NÃO IMPORTA ONDE CHEGAR
COM VOCÊ NÃO VOU EMBORA
QUERO TUDO APROVEITAR
POIS TUDO SE VIVE AGORA.
O QUE FICA PRA DEPOIS
É O QUE A GENTE NÃO VIVEU
SEJA SOZINHO OU A DOIS
QUERO COM GOSTO DE CERVEJA
IMAGINAR TUDO QUE SOIS
PROVAR DE UM BEIJO TEU
AQUELE QUE SE PERDEU
NUM FEIJÃO COM ARROZ.
Wilame Caldas, poeta de Ipanguaçi/RN.
DIA MUNDIAL DA ÁGUA
A SECA NO MEU SERTÃO
O homem do campo é forte
Mas preste bem atenção,
Você se conscientize
E toda população,
Nossa água pode acabar
Nas quebradas do sertão.
A âgua é da natureza
A seca é no meu torrão,
Secou o pequeno açude
E também o cacimbão,
É forte a Triste Partida
E quem canta é Gonzagão.
Na seca o matuto roga
Lamenta e chora de dor,
Acaba a água e o gado
E efeito devastador,
Velho suplica a Jesus:
Mande chuva, por favor!.
Marcos Calaça é professor, poeta matuto e cordelista.

quinta-feira, 21 de março de 2019


É preciso reformar
A forma dessa reforma...
Devedor rico é normal,
Pagar nunca foi a norma
E conforme estão fazendo
O povão não se conforma.


Manoel Cavalcante

O famoso Palácio dos esportes na Rua Trairi em Petrópolis
Nome oficial: Ginásio Djalma Maranhão

quarta-feira, 20 de março de 2019

Visita do Papa à Natal em 1991
Gostaria de pedir a vcs que entrem nesse link e votem na minha amiga, Jessica Melo para musa do campeonato Potiguar! Desde já agradeço 😊
http://fnf.org.br/musa
VIAJANDO NO TEMPO
Sou a estrada sem o fim
Sou o boi com aquele arado,
Eu sou a vaca leiteira
Medo do boi mascarado,
Sou pilão com a batida
Do sertão sou fascinado.
Eu sou a trilha sem rastro
Da oiticica faz sabão,
Sou o bonito ouro branco,
Safra linda de algodão,
Sou lembranças de menino
Viva o trem e a estação.
A piaba está faminta
Que eu peguei no velho anzol,
Sou bola dente de leite,
Na pelada do futebol,
Sou desfile de setembro
Bonito é o caracol.
Marcos Calaça é professor, poeta matuto e cordelista.

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...